Levar inflação na zona do euro de volta aos 2% é prioridade do BCE, diz Lagarde


Para conter a alta dos preços, que chegou a 9,1% em agosto, Banco Central Europeu elevou as taxas de juros básicas em 0,75 ponto

Por André Marinho

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, reforçou, nesta sexta-feira, 9, o compromisso da autoridade monetária em conter a inflação na zona do euro e definiu a estabilidade de preços como principal prioridade. “Esse é o nosso mandato primário, nossa tarefa, e não vamos fugir dela”, assegurou, em coletiva de imprensa após reunião do Eurogrupo, que reúne ministros das finanças da União Europeia (UE).

Lagarde ressaltou que a escalada inflacionária é uma “grande preocupação”, mas que o BCE está “determinado” a reduzir a taxa de inflação de volta à meta de 2%. Para isso, o banco elevou ontem suas taxas básicas de juros em 0,75 ponto: a taxa de refinanciamento foi de 0,50% para 1,25%, a de depósitos, de 0% para 0,75%, e a de empréstimos subiu de 0,75% a 1,50%.

Em agosto, a taxa anual de inflação ao consumidor da zona do euro atingiu o nível recorde de 9,1%, ainda impulsionada pelos efeitos da guerra da Rússia na Ucrânia. Os cortes no fornecimento de gás natural russo à Europa complicaram o cenário e levantaram temores de uma recessão na região.

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Segundo Lagarde, a instituição pretende combater os efeitos do choque atual de energia com a mesma “determinação” com que lidou com a pandemia.

“Podemos e vamos agir decisivamente para garantir que os altos preços que vemos hoje não se enraízem, que as expectativas de inflação não fiquem desancoradas e vamos sair da configuração de política monetária que ainda está em vigor”, disse.

Bandeiras da União Europeia no Banco Central Europeu, na Alemanha; Lagarde reforçou o compromisso da autoridade monetária em conter a inflação na zona do euro.  Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters
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A executiva defendeu ainda que as medidas de governo em apoio ao setor de energia devem ser direcionadas. Segundo ela, o BCE está preparado para fornecer liquidez aos bancos, mas não a empresas do setor de energia.

O presidente do Eurogrupo, Paschal Donohoe, reiterou a necessidade de agir para reduzir a inflação. “Sabemos que há desafios, mas temos fundamentos econômicos fortes”, destacou, acrescentando que os ministros das Finanças coordenarão a resposta a escalada dos preços com o BCE.

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, reforçou, nesta sexta-feira, 9, o compromisso da autoridade monetária em conter a inflação na zona do euro e definiu a estabilidade de preços como principal prioridade. “Esse é o nosso mandato primário, nossa tarefa, e não vamos fugir dela”, assegurou, em coletiva de imprensa após reunião do Eurogrupo, que reúne ministros das finanças da União Europeia (UE).

Lagarde ressaltou que a escalada inflacionária é uma “grande preocupação”, mas que o BCE está “determinado” a reduzir a taxa de inflação de volta à meta de 2%. Para isso, o banco elevou ontem suas taxas básicas de juros em 0,75 ponto: a taxa de refinanciamento foi de 0,50% para 1,25%, a de depósitos, de 0% para 0,75%, e a de empréstimos subiu de 0,75% a 1,50%.

Em agosto, a taxa anual de inflação ao consumidor da zona do euro atingiu o nível recorde de 9,1%, ainda impulsionada pelos efeitos da guerra da Rússia na Ucrânia. Os cortes no fornecimento de gás natural russo à Europa complicaram o cenário e levantaram temores de uma recessão na região.

Segundo Lagarde, a instituição pretende combater os efeitos do choque atual de energia com a mesma “determinação” com que lidou com a pandemia.

“Podemos e vamos agir decisivamente para garantir que os altos preços que vemos hoje não se enraízem, que as expectativas de inflação não fiquem desancoradas e vamos sair da configuração de política monetária que ainda está em vigor”, disse.

Bandeiras da União Europeia no Banco Central Europeu, na Alemanha; Lagarde reforçou o compromisso da autoridade monetária em conter a inflação na zona do euro.  Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters

A executiva defendeu ainda que as medidas de governo em apoio ao setor de energia devem ser direcionadas. Segundo ela, o BCE está preparado para fornecer liquidez aos bancos, mas não a empresas do setor de energia.

O presidente do Eurogrupo, Paschal Donohoe, reiterou a necessidade de agir para reduzir a inflação. “Sabemos que há desafios, mas temos fundamentos econômicos fortes”, destacou, acrescentando que os ministros das Finanças coordenarão a resposta a escalada dos preços com o BCE.

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, reforçou, nesta sexta-feira, 9, o compromisso da autoridade monetária em conter a inflação na zona do euro e definiu a estabilidade de preços como principal prioridade. “Esse é o nosso mandato primário, nossa tarefa, e não vamos fugir dela”, assegurou, em coletiva de imprensa após reunião do Eurogrupo, que reúne ministros das finanças da União Europeia (UE).

Lagarde ressaltou que a escalada inflacionária é uma “grande preocupação”, mas que o BCE está “determinado” a reduzir a taxa de inflação de volta à meta de 2%. Para isso, o banco elevou ontem suas taxas básicas de juros em 0,75 ponto: a taxa de refinanciamento foi de 0,50% para 1,25%, a de depósitos, de 0% para 0,75%, e a de empréstimos subiu de 0,75% a 1,50%.

Em agosto, a taxa anual de inflação ao consumidor da zona do euro atingiu o nível recorde de 9,1%, ainda impulsionada pelos efeitos da guerra da Rússia na Ucrânia. Os cortes no fornecimento de gás natural russo à Europa complicaram o cenário e levantaram temores de uma recessão na região.

Segundo Lagarde, a instituição pretende combater os efeitos do choque atual de energia com a mesma “determinação” com que lidou com a pandemia.

“Podemos e vamos agir decisivamente para garantir que os altos preços que vemos hoje não se enraízem, que as expectativas de inflação não fiquem desancoradas e vamos sair da configuração de política monetária que ainda está em vigor”, disse.

Bandeiras da União Europeia no Banco Central Europeu, na Alemanha; Lagarde reforçou o compromisso da autoridade monetária em conter a inflação na zona do euro.  Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters

A executiva defendeu ainda que as medidas de governo em apoio ao setor de energia devem ser direcionadas. Segundo ela, o BCE está preparado para fornecer liquidez aos bancos, mas não a empresas do setor de energia.

O presidente do Eurogrupo, Paschal Donohoe, reiterou a necessidade de agir para reduzir a inflação. “Sabemos que há desafios, mas temos fundamentos econômicos fortes”, destacou, acrescentando que os ministros das Finanças coordenarão a resposta a escalada dos preços com o BCE.

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