Lucro do Itaú sobe 13,9% e fecha em R$ 8,72 bi no 2º trimestre; Bradesco e Santander tiveram queda


Números do Itaú cresceram diante de uma inadimplência mais controlada que nos dois principais concorrentes privados; lucro do Bradesco caiu 35,8% em um ano, e o do Santander, 43,5%

Por Matheus Piovesana
Atualização:

O Itaú Unibanco registrou lucro líquido gerencial de R$ 8,742 bilhões no segundo trimestre de 2023, de acordo com balanço divulgado nesta segunda-feira, 7. O resultado é 13,9% superior ao observado no mesmo intervalo de 2022, e em relação ao primeiro trimestre deste ano, representa um crescimento de 3,6%. No primeiro semestre deste ano, o banco teve resultado gerencial de R$ 17,177 bilhões, alta de 14,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

No último ano, os números do Itaú cresceram diante de uma inadimplência mais controlada que nos concorrentes privados Bradesco e Santander Brasil. No segundo trimestre deste ano, o lucro do Bradesco caiu 35,8% em um ano, e o do Santander, 43,5%.

Maior banco da América Latina, o Itaú tem clientes com renda média mais elevada, o que reduziu o impacto da alta dos juros sobre a qualidade dos ativos. Este efeito voltou a aparecer no balanço divulgado nesta segunda-feira.

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Carteira de crédito do Itaú cresceu 6,2% no segundo trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Diante deste efeito, o banco tem originado crédito em ritmo mais acelerado que os pares. No segundo trimestre, a carteira de crédito do banco cresceu 6,2% em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 1,151 trilhão, puxada por pelas operações para pessoas físicas. A inadimplência acima de 90 dias subiu 0,3 ponto porcentual no mesmo período, para 3,0%.

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O presidente do banco, Milton Maluhy, diz que o resultado reflete a consistência e a transformação do banco, e afirmou que o Itaú está otimista com o segundo semestre. “Iniciamos a segunda metade do ano otimistas com as perspectivas para o futuro, decorrentes da consolidação da agenda monetária e fiscal que deverá promover uma retomada mais robusta da atividade econômica no País”, afirma ele, em nota.

“O aumento sequencial e gradativo da nossa rentabilidade, a estabilização dos índices de atraso e a melhoria contínua do nosso índice de eficiência foram os destaques do nosso segundo trimestre, consolidando a entrega de resultados bastante sólidos e consistentes para o Itaú Unibanco nesta primeira metade do ano”, disse o diretor financeiro, Alexsandro Broedel.

A margem do banco com clientes, que contabiliza os ganhos gerados pelas operações de crédito, subiu 13,4% em um ano, para R$ 24,927 bilhões, número 5,3% superior ao do primeiro trimestre. Na tesouraria, ou margem com mercado, o resultado foi de R$ 1,070 bilhão, alta de 64,6% em um ano, e de 65,9% em um trimestre.

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O Itaú encerrou o segundo trimestre do ano com R$ 2,585 trilhões em ativos totais, ainda de acordo com o balanço, alta de 12,7% em um ano, e de 1,5% em um trimestre. O banco é o maior da América Latina em ativos.

O patrimônio líquido da instituição era de R$ 169,199 bilhões em junho, número 12,3% maior que um ano antes, e 2,6% superior ao observado em dezembro de 2022. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do Itaú foi de 20,9%, alta 0,1 ponto porcentual em um ano, e de 0,2 ponto em um trimestre.

O Itaú Unibanco registrou lucro líquido gerencial de R$ 8,742 bilhões no segundo trimestre de 2023, de acordo com balanço divulgado nesta segunda-feira, 7. O resultado é 13,9% superior ao observado no mesmo intervalo de 2022, e em relação ao primeiro trimestre deste ano, representa um crescimento de 3,6%. No primeiro semestre deste ano, o banco teve resultado gerencial de R$ 17,177 bilhões, alta de 14,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

No último ano, os números do Itaú cresceram diante de uma inadimplência mais controlada que nos concorrentes privados Bradesco e Santander Brasil. No segundo trimestre deste ano, o lucro do Bradesco caiu 35,8% em um ano, e o do Santander, 43,5%.

Maior banco da América Latina, o Itaú tem clientes com renda média mais elevada, o que reduziu o impacto da alta dos juros sobre a qualidade dos ativos. Este efeito voltou a aparecer no balanço divulgado nesta segunda-feira.

Carteira de crédito do Itaú cresceu 6,2% no segundo trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Diante deste efeito, o banco tem originado crédito em ritmo mais acelerado que os pares. No segundo trimestre, a carteira de crédito do banco cresceu 6,2% em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 1,151 trilhão, puxada por pelas operações para pessoas físicas. A inadimplência acima de 90 dias subiu 0,3 ponto porcentual no mesmo período, para 3,0%.

O presidente do banco, Milton Maluhy, diz que o resultado reflete a consistência e a transformação do banco, e afirmou que o Itaú está otimista com o segundo semestre. “Iniciamos a segunda metade do ano otimistas com as perspectivas para o futuro, decorrentes da consolidação da agenda monetária e fiscal que deverá promover uma retomada mais robusta da atividade econômica no País”, afirma ele, em nota.

“O aumento sequencial e gradativo da nossa rentabilidade, a estabilização dos índices de atraso e a melhoria contínua do nosso índice de eficiência foram os destaques do nosso segundo trimestre, consolidando a entrega de resultados bastante sólidos e consistentes para o Itaú Unibanco nesta primeira metade do ano”, disse o diretor financeiro, Alexsandro Broedel.

A margem do banco com clientes, que contabiliza os ganhos gerados pelas operações de crédito, subiu 13,4% em um ano, para R$ 24,927 bilhões, número 5,3% superior ao do primeiro trimestre. Na tesouraria, ou margem com mercado, o resultado foi de R$ 1,070 bilhão, alta de 64,6% em um ano, e de 65,9% em um trimestre.

O Itaú encerrou o segundo trimestre do ano com R$ 2,585 trilhões em ativos totais, ainda de acordo com o balanço, alta de 12,7% em um ano, e de 1,5% em um trimestre. O banco é o maior da América Latina em ativos.

O patrimônio líquido da instituição era de R$ 169,199 bilhões em junho, número 12,3% maior que um ano antes, e 2,6% superior ao observado em dezembro de 2022. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do Itaú foi de 20,9%, alta 0,1 ponto porcentual em um ano, e de 0,2 ponto em um trimestre.

O Itaú Unibanco registrou lucro líquido gerencial de R$ 8,742 bilhões no segundo trimestre de 2023, de acordo com balanço divulgado nesta segunda-feira, 7. O resultado é 13,9% superior ao observado no mesmo intervalo de 2022, e em relação ao primeiro trimestre deste ano, representa um crescimento de 3,6%. No primeiro semestre deste ano, o banco teve resultado gerencial de R$ 17,177 bilhões, alta de 14,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

No último ano, os números do Itaú cresceram diante de uma inadimplência mais controlada que nos concorrentes privados Bradesco e Santander Brasil. No segundo trimestre deste ano, o lucro do Bradesco caiu 35,8% em um ano, e o do Santander, 43,5%.

Maior banco da América Latina, o Itaú tem clientes com renda média mais elevada, o que reduziu o impacto da alta dos juros sobre a qualidade dos ativos. Este efeito voltou a aparecer no balanço divulgado nesta segunda-feira.

Carteira de crédito do Itaú cresceu 6,2% no segundo trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Diante deste efeito, o banco tem originado crédito em ritmo mais acelerado que os pares. No segundo trimestre, a carteira de crédito do banco cresceu 6,2% em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 1,151 trilhão, puxada por pelas operações para pessoas físicas. A inadimplência acima de 90 dias subiu 0,3 ponto porcentual no mesmo período, para 3,0%.

O presidente do banco, Milton Maluhy, diz que o resultado reflete a consistência e a transformação do banco, e afirmou que o Itaú está otimista com o segundo semestre. “Iniciamos a segunda metade do ano otimistas com as perspectivas para o futuro, decorrentes da consolidação da agenda monetária e fiscal que deverá promover uma retomada mais robusta da atividade econômica no País”, afirma ele, em nota.

“O aumento sequencial e gradativo da nossa rentabilidade, a estabilização dos índices de atraso e a melhoria contínua do nosso índice de eficiência foram os destaques do nosso segundo trimestre, consolidando a entrega de resultados bastante sólidos e consistentes para o Itaú Unibanco nesta primeira metade do ano”, disse o diretor financeiro, Alexsandro Broedel.

A margem do banco com clientes, que contabiliza os ganhos gerados pelas operações de crédito, subiu 13,4% em um ano, para R$ 24,927 bilhões, número 5,3% superior ao do primeiro trimestre. Na tesouraria, ou margem com mercado, o resultado foi de R$ 1,070 bilhão, alta de 64,6% em um ano, e de 65,9% em um trimestre.

O Itaú encerrou o segundo trimestre do ano com R$ 2,585 trilhões em ativos totais, ainda de acordo com o balanço, alta de 12,7% em um ano, e de 1,5% em um trimestre. O banco é o maior da América Latina em ativos.

O patrimônio líquido da instituição era de R$ 169,199 bilhões em junho, número 12,3% maior que um ano antes, e 2,6% superior ao observado em dezembro de 2022. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do Itaú foi de 20,9%, alta 0,1 ponto porcentual em um ano, e de 0,2 ponto em um trimestre.

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