Presidente do Conselho de Administração do Bradesco

Opinião|Balança comercial é uma das fortalezas do Brasil para tempos duros e maduros


Há estimativas de que o superávit do ano poderá chegar a US$ 90 bilhões, o maior da série histórica, iniciada em 1989

Por Luiz Carlos Trabuco Cappi
Atualização:

A balança comercial, que é a conta do que um país importa e exporta, tem sido positiva para o Brasil há muitos anos. É uma de nossas fortalezas para tempos duros ou maduros. Os superávits têm sido contínuos, os recordes, batidos. Mais do que isso, o bom desempenho das exportações brasileiras tem impacto específico no crescimento do Produto Interno Bruto, na criação de emprego e renda, nas reservas internacionais e em tantos outros aspectos da economia.

Bons resultados da balança se devem em grande parte ao crescimento do agronegócio Foto: Tiago Queiroz / ESTADÃO CONTEÚDO

Num mundo em que a globalização se impôs e se mantém como necessidade, o Brasil precisa estender e ampliar as conexões com seus atuais e futuros parceiros de negócios. Ao procurar um novo mercado ou um novo cliente, o exportador adquire conhecimento, inova, melhorando seu produto e seus métodos. Além disso, transmite essas inovações para toda a cadeia produtiva à qual se liga. Ou seja, a produtividade se espraia para toda a sociedade, o que também funciona como um impulso para a criação de oportunidades individuais.

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O dinamismo do comércio exterior reafirmou-se agora, mais uma vez. De janeiro a agosto, o superávit comercial foi de US$ 62,4 bilhões, o que representou uma alta de 43% em relação a 2022. Há estimativas de que o superávit do ano poderá chegar a US$ 90 bilhões, o maior da série histórica, iniciada em 1989.

A expectativa é de números robustos. Os bons resultados se devem em grande parte ao crescimento do agronegócio, que se firmou como um dos mais poderosos e competitivos do mundo. As exportações do setor cresceram dos US$ 5,3 bilhões em 2002 para US$ 74,3 bilhões no ano passado. Os números não deixam de impressionar: nos últimos 20 anos, as exportações do agronegócio aumentaram 13 vezes.

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A força das commodities é outro pilar desse vigor do comércio exterior brasileiro.

Mas há desafios, entre os quais conquistar uma presença maior dos produtos manufaturados em nossa pauta de exportações. O potencial é significativo, dada a qualidade e a competitividade da indústria brasileira.

Os resultados do comércio exterior se inserem no quadro de melhoria das expectativas para a economia brasileira em 2023. Já é praticamente consenso que o PIB deve crescer 3%, bem acima do que se esperava. E a inflação dá sinais de que se manterá estável e os juros apontam para uma taxa de um dígito no ano que vem.

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Embora discreta e sem euforia, a balança comercial é um componente a mais nesse cenário de aumento das possibilidades de que 2024 seja um ano bem melhor que o projetado. Podemos crescer mais, principalmente como resultado do avanço das medidas fiscais e a redução da taxa de juros.

A balança comercial, que é a conta do que um país importa e exporta, tem sido positiva para o Brasil há muitos anos. É uma de nossas fortalezas para tempos duros ou maduros. Os superávits têm sido contínuos, os recordes, batidos. Mais do que isso, o bom desempenho das exportações brasileiras tem impacto específico no crescimento do Produto Interno Bruto, na criação de emprego e renda, nas reservas internacionais e em tantos outros aspectos da economia.

Bons resultados da balança se devem em grande parte ao crescimento do agronegócio Foto: Tiago Queiroz / ESTADÃO CONTEÚDO

Num mundo em que a globalização se impôs e se mantém como necessidade, o Brasil precisa estender e ampliar as conexões com seus atuais e futuros parceiros de negócios. Ao procurar um novo mercado ou um novo cliente, o exportador adquire conhecimento, inova, melhorando seu produto e seus métodos. Além disso, transmite essas inovações para toda a cadeia produtiva à qual se liga. Ou seja, a produtividade se espraia para toda a sociedade, o que também funciona como um impulso para a criação de oportunidades individuais.

O dinamismo do comércio exterior reafirmou-se agora, mais uma vez. De janeiro a agosto, o superávit comercial foi de US$ 62,4 bilhões, o que representou uma alta de 43% em relação a 2022. Há estimativas de que o superávit do ano poderá chegar a US$ 90 bilhões, o maior da série histórica, iniciada em 1989.

A expectativa é de números robustos. Os bons resultados se devem em grande parte ao crescimento do agronegócio, que se firmou como um dos mais poderosos e competitivos do mundo. As exportações do setor cresceram dos US$ 5,3 bilhões em 2002 para US$ 74,3 bilhões no ano passado. Os números não deixam de impressionar: nos últimos 20 anos, as exportações do agronegócio aumentaram 13 vezes.

A força das commodities é outro pilar desse vigor do comércio exterior brasileiro.

Mas há desafios, entre os quais conquistar uma presença maior dos produtos manufaturados em nossa pauta de exportações. O potencial é significativo, dada a qualidade e a competitividade da indústria brasileira.

Os resultados do comércio exterior se inserem no quadro de melhoria das expectativas para a economia brasileira em 2023. Já é praticamente consenso que o PIB deve crescer 3%, bem acima do que se esperava. E a inflação dá sinais de que se manterá estável e os juros apontam para uma taxa de um dígito no ano que vem.

Embora discreta e sem euforia, a balança comercial é um componente a mais nesse cenário de aumento das possibilidades de que 2024 seja um ano bem melhor que o projetado. Podemos crescer mais, principalmente como resultado do avanço das medidas fiscais e a redução da taxa de juros.

A balança comercial, que é a conta do que um país importa e exporta, tem sido positiva para o Brasil há muitos anos. É uma de nossas fortalezas para tempos duros ou maduros. Os superávits têm sido contínuos, os recordes, batidos. Mais do que isso, o bom desempenho das exportações brasileiras tem impacto específico no crescimento do Produto Interno Bruto, na criação de emprego e renda, nas reservas internacionais e em tantos outros aspectos da economia.

Bons resultados da balança se devem em grande parte ao crescimento do agronegócio Foto: Tiago Queiroz / ESTADÃO CONTEÚDO

Num mundo em que a globalização se impôs e se mantém como necessidade, o Brasil precisa estender e ampliar as conexões com seus atuais e futuros parceiros de negócios. Ao procurar um novo mercado ou um novo cliente, o exportador adquire conhecimento, inova, melhorando seu produto e seus métodos. Além disso, transmite essas inovações para toda a cadeia produtiva à qual se liga. Ou seja, a produtividade se espraia para toda a sociedade, o que também funciona como um impulso para a criação de oportunidades individuais.

O dinamismo do comércio exterior reafirmou-se agora, mais uma vez. De janeiro a agosto, o superávit comercial foi de US$ 62,4 bilhões, o que representou uma alta de 43% em relação a 2022. Há estimativas de que o superávit do ano poderá chegar a US$ 90 bilhões, o maior da série histórica, iniciada em 1989.

A expectativa é de números robustos. Os bons resultados se devem em grande parte ao crescimento do agronegócio, que se firmou como um dos mais poderosos e competitivos do mundo. As exportações do setor cresceram dos US$ 5,3 bilhões em 2002 para US$ 74,3 bilhões no ano passado. Os números não deixam de impressionar: nos últimos 20 anos, as exportações do agronegócio aumentaram 13 vezes.

A força das commodities é outro pilar desse vigor do comércio exterior brasileiro.

Mas há desafios, entre os quais conquistar uma presença maior dos produtos manufaturados em nossa pauta de exportações. O potencial é significativo, dada a qualidade e a competitividade da indústria brasileira.

Os resultados do comércio exterior se inserem no quadro de melhoria das expectativas para a economia brasileira em 2023. Já é praticamente consenso que o PIB deve crescer 3%, bem acima do que se esperava. E a inflação dá sinais de que se manterá estável e os juros apontam para uma taxa de um dígito no ano que vem.

Embora discreta e sem euforia, a balança comercial é um componente a mais nesse cenário de aumento das possibilidades de que 2024 seja um ano bem melhor que o projetado. Podemos crescer mais, principalmente como resultado do avanço das medidas fiscais e a redução da taxa de juros.

A balança comercial, que é a conta do que um país importa e exporta, tem sido positiva para o Brasil há muitos anos. É uma de nossas fortalezas para tempos duros ou maduros. Os superávits têm sido contínuos, os recordes, batidos. Mais do que isso, o bom desempenho das exportações brasileiras tem impacto específico no crescimento do Produto Interno Bruto, na criação de emprego e renda, nas reservas internacionais e em tantos outros aspectos da economia.

Bons resultados da balança se devem em grande parte ao crescimento do agronegócio Foto: Tiago Queiroz / ESTADÃO CONTEÚDO

Num mundo em que a globalização se impôs e se mantém como necessidade, o Brasil precisa estender e ampliar as conexões com seus atuais e futuros parceiros de negócios. Ao procurar um novo mercado ou um novo cliente, o exportador adquire conhecimento, inova, melhorando seu produto e seus métodos. Além disso, transmite essas inovações para toda a cadeia produtiva à qual se liga. Ou seja, a produtividade se espraia para toda a sociedade, o que também funciona como um impulso para a criação de oportunidades individuais.

O dinamismo do comércio exterior reafirmou-se agora, mais uma vez. De janeiro a agosto, o superávit comercial foi de US$ 62,4 bilhões, o que representou uma alta de 43% em relação a 2022. Há estimativas de que o superávit do ano poderá chegar a US$ 90 bilhões, o maior da série histórica, iniciada em 1989.

A expectativa é de números robustos. Os bons resultados se devem em grande parte ao crescimento do agronegócio, que se firmou como um dos mais poderosos e competitivos do mundo. As exportações do setor cresceram dos US$ 5,3 bilhões em 2002 para US$ 74,3 bilhões no ano passado. Os números não deixam de impressionar: nos últimos 20 anos, as exportações do agronegócio aumentaram 13 vezes.

A força das commodities é outro pilar desse vigor do comércio exterior brasileiro.

Mas há desafios, entre os quais conquistar uma presença maior dos produtos manufaturados em nossa pauta de exportações. O potencial é significativo, dada a qualidade e a competitividade da indústria brasileira.

Os resultados do comércio exterior se inserem no quadro de melhoria das expectativas para a economia brasileira em 2023. Já é praticamente consenso que o PIB deve crescer 3%, bem acima do que se esperava. E a inflação dá sinais de que se manterá estável e os juros apontam para uma taxa de um dígito no ano que vem.

Embora discreta e sem euforia, a balança comercial é um componente a mais nesse cenário de aumento das possibilidades de que 2024 seja um ano bem melhor que o projetado. Podemos crescer mais, principalmente como resultado do avanço das medidas fiscais e a redução da taxa de juros.

Opinião por Luiz Carlos Trabuco Cappi

Presidente do Conselho de Administração do Bradesco

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