Presidente do Conselho de Administração do Bradesco

Opinião|Integração das comunidades pode dinamizar atividades produtivas e gerar emprego e renda


Comunidades têm potencial econômico que não pode mais ser ignorado nem pelos formuladores de políticas públicas nem pela iniciativa privada

Por Luiz Carlos Trabuco Cappi

Os números do Censo de 2022 forneceram dados importantes sobre as novas características geográficas, econômicas e sociais das cidades brasileiras. Eis um deles: Sol Nascente, no Distrito Federal, passou a ser a maior comunidade do Brasil, com 32.081 domicílios. Por situar-se em terreno plano, sua expansão foi rápida. Superou a Rocinha, no Rio de Janeiro, localizada em terreno de encosta, que ocupa o segundo lugar, com 30.955 domicílios.

Comunidades como essas têm potencial econômico que não pode mais ser ignorado nem pelos formuladores de políticas públicas nem pela iniciativa privada. A sua integração à economia formal pode dinamizar atividades produtivas e gerar emprego e renda. Além de amenizar questões relevantes como a da violência.

Sol Nascente, no Distrito Federal, passou a ser a maior comunidade do Brasil, com 32.081 domicílios Foto: GABRIELA BILO / ESTADAO
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O potencial econômico, criativo e de consumo das comunidades ficou evidente na Expo Favela Innovation, feira de empreendedorismo organizada, no mês passado, no Rio de Janeiro. Estima-se que 17 milhões de pessoas vivam hoje em comunidades no País. Em apresentação durante o evento – que percorre vários Estados até encerrar o ciclo em dezembro, em São Paulo –, o Instituto DataFavela informou que as comunidades movimentaram uma renda de R$ 202 bilhões no ano passado.

O geógrafo Milton Santos, um dos intelectuais brasileiros de referência mundial, nos deixou contribuições relevantes sobre o tema da inclusão. Sua obra inova ao abordar a questão pelo prisma do espaço ocupado pelas pessoas nas grandes cidades. Ele sustentou que, com as novas tecnologias, os conceitos tradicionais de centro e periferia seriam superados. A distância física, de fato, desaparece nas plataformas e redes sociais.

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No clássico O Espaço Dividido, Santos ressalta a necessidade de compartilhamento de experiências, conhecimentos e valores entre os setores mais modernos da economia, que utilizam alta tecnologia e capital intensivo, e os setores informais e desorganizados.

Na minha visão, trata-se de incluir cada vez mais as pessoas de todas as rendas e regiões das grandes metrópoles nos segmentos mais avançados e formalizados da economia. Esse é um desafio que o Brasil pode e deve enfrentar. E as ferramentas da revolução digital são uma ponte poderosa para a criação dessa convergência entre os setores formais e informais.

A busca pela redução da desigualdade se dá pela reformulação dos conceitos que dividem o Brasil em grupos que não se interagem geograficamente. As políticas públicas e as estratégias empresariais precisam superar esse isolamento geográfico.

Os números do Censo de 2022 forneceram dados importantes sobre as novas características geográficas, econômicas e sociais das cidades brasileiras. Eis um deles: Sol Nascente, no Distrito Federal, passou a ser a maior comunidade do Brasil, com 32.081 domicílios. Por situar-se em terreno plano, sua expansão foi rápida. Superou a Rocinha, no Rio de Janeiro, localizada em terreno de encosta, que ocupa o segundo lugar, com 30.955 domicílios.

Comunidades como essas têm potencial econômico que não pode mais ser ignorado nem pelos formuladores de políticas públicas nem pela iniciativa privada. A sua integração à economia formal pode dinamizar atividades produtivas e gerar emprego e renda. Além de amenizar questões relevantes como a da violência.

Sol Nascente, no Distrito Federal, passou a ser a maior comunidade do Brasil, com 32.081 domicílios Foto: GABRIELA BILO / ESTADAO

O potencial econômico, criativo e de consumo das comunidades ficou evidente na Expo Favela Innovation, feira de empreendedorismo organizada, no mês passado, no Rio de Janeiro. Estima-se que 17 milhões de pessoas vivam hoje em comunidades no País. Em apresentação durante o evento – que percorre vários Estados até encerrar o ciclo em dezembro, em São Paulo –, o Instituto DataFavela informou que as comunidades movimentaram uma renda de R$ 202 bilhões no ano passado.

O geógrafo Milton Santos, um dos intelectuais brasileiros de referência mundial, nos deixou contribuições relevantes sobre o tema da inclusão. Sua obra inova ao abordar a questão pelo prisma do espaço ocupado pelas pessoas nas grandes cidades. Ele sustentou que, com as novas tecnologias, os conceitos tradicionais de centro e periferia seriam superados. A distância física, de fato, desaparece nas plataformas e redes sociais.

No clássico O Espaço Dividido, Santos ressalta a necessidade de compartilhamento de experiências, conhecimentos e valores entre os setores mais modernos da economia, que utilizam alta tecnologia e capital intensivo, e os setores informais e desorganizados.

Na minha visão, trata-se de incluir cada vez mais as pessoas de todas as rendas e regiões das grandes metrópoles nos segmentos mais avançados e formalizados da economia. Esse é um desafio que o Brasil pode e deve enfrentar. E as ferramentas da revolução digital são uma ponte poderosa para a criação dessa convergência entre os setores formais e informais.

A busca pela redução da desigualdade se dá pela reformulação dos conceitos que dividem o Brasil em grupos que não se interagem geograficamente. As políticas públicas e as estratégias empresariais precisam superar esse isolamento geográfico.

Os números do Censo de 2022 forneceram dados importantes sobre as novas características geográficas, econômicas e sociais das cidades brasileiras. Eis um deles: Sol Nascente, no Distrito Federal, passou a ser a maior comunidade do Brasil, com 32.081 domicílios. Por situar-se em terreno plano, sua expansão foi rápida. Superou a Rocinha, no Rio de Janeiro, localizada em terreno de encosta, que ocupa o segundo lugar, com 30.955 domicílios.

Comunidades como essas têm potencial econômico que não pode mais ser ignorado nem pelos formuladores de políticas públicas nem pela iniciativa privada. A sua integração à economia formal pode dinamizar atividades produtivas e gerar emprego e renda. Além de amenizar questões relevantes como a da violência.

Sol Nascente, no Distrito Federal, passou a ser a maior comunidade do Brasil, com 32.081 domicílios Foto: GABRIELA BILO / ESTADAO

O potencial econômico, criativo e de consumo das comunidades ficou evidente na Expo Favela Innovation, feira de empreendedorismo organizada, no mês passado, no Rio de Janeiro. Estima-se que 17 milhões de pessoas vivam hoje em comunidades no País. Em apresentação durante o evento – que percorre vários Estados até encerrar o ciclo em dezembro, em São Paulo –, o Instituto DataFavela informou que as comunidades movimentaram uma renda de R$ 202 bilhões no ano passado.

O geógrafo Milton Santos, um dos intelectuais brasileiros de referência mundial, nos deixou contribuições relevantes sobre o tema da inclusão. Sua obra inova ao abordar a questão pelo prisma do espaço ocupado pelas pessoas nas grandes cidades. Ele sustentou que, com as novas tecnologias, os conceitos tradicionais de centro e periferia seriam superados. A distância física, de fato, desaparece nas plataformas e redes sociais.

No clássico O Espaço Dividido, Santos ressalta a necessidade de compartilhamento de experiências, conhecimentos e valores entre os setores mais modernos da economia, que utilizam alta tecnologia e capital intensivo, e os setores informais e desorganizados.

Na minha visão, trata-se de incluir cada vez mais as pessoas de todas as rendas e regiões das grandes metrópoles nos segmentos mais avançados e formalizados da economia. Esse é um desafio que o Brasil pode e deve enfrentar. E as ferramentas da revolução digital são uma ponte poderosa para a criação dessa convergência entre os setores formais e informais.

A busca pela redução da desigualdade se dá pela reformulação dos conceitos que dividem o Brasil em grupos que não se interagem geograficamente. As políticas públicas e as estratégias empresariais precisam superar esse isolamento geográfico.

Os números do Censo de 2022 forneceram dados importantes sobre as novas características geográficas, econômicas e sociais das cidades brasileiras. Eis um deles: Sol Nascente, no Distrito Federal, passou a ser a maior comunidade do Brasil, com 32.081 domicílios. Por situar-se em terreno plano, sua expansão foi rápida. Superou a Rocinha, no Rio de Janeiro, localizada em terreno de encosta, que ocupa o segundo lugar, com 30.955 domicílios.

Comunidades como essas têm potencial econômico que não pode mais ser ignorado nem pelos formuladores de políticas públicas nem pela iniciativa privada. A sua integração à economia formal pode dinamizar atividades produtivas e gerar emprego e renda. Além de amenizar questões relevantes como a da violência.

Sol Nascente, no Distrito Federal, passou a ser a maior comunidade do Brasil, com 32.081 domicílios Foto: GABRIELA BILO / ESTADAO

O potencial econômico, criativo e de consumo das comunidades ficou evidente na Expo Favela Innovation, feira de empreendedorismo organizada, no mês passado, no Rio de Janeiro. Estima-se que 17 milhões de pessoas vivam hoje em comunidades no País. Em apresentação durante o evento – que percorre vários Estados até encerrar o ciclo em dezembro, em São Paulo –, o Instituto DataFavela informou que as comunidades movimentaram uma renda de R$ 202 bilhões no ano passado.

O geógrafo Milton Santos, um dos intelectuais brasileiros de referência mundial, nos deixou contribuições relevantes sobre o tema da inclusão. Sua obra inova ao abordar a questão pelo prisma do espaço ocupado pelas pessoas nas grandes cidades. Ele sustentou que, com as novas tecnologias, os conceitos tradicionais de centro e periferia seriam superados. A distância física, de fato, desaparece nas plataformas e redes sociais.

No clássico O Espaço Dividido, Santos ressalta a necessidade de compartilhamento de experiências, conhecimentos e valores entre os setores mais modernos da economia, que utilizam alta tecnologia e capital intensivo, e os setores informais e desorganizados.

Na minha visão, trata-se de incluir cada vez mais as pessoas de todas as rendas e regiões das grandes metrópoles nos segmentos mais avançados e formalizados da economia. Esse é um desafio que o Brasil pode e deve enfrentar. E as ferramentas da revolução digital são uma ponte poderosa para a criação dessa convergência entre os setores formais e informais.

A busca pela redução da desigualdade se dá pela reformulação dos conceitos que dividem o Brasil em grupos que não se interagem geograficamente. As políticas públicas e as estratégias empresariais precisam superar esse isolamento geográfico.

Opinião por Luiz Carlos Trabuco Cappi

Presidente do Conselho de Administração do Bradesco

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