Presidente do Conselho de Administração do Bradesco

Opinião|Make in Brazil: programa indiano focado na indústria pode servir de inspiração para o Brasil


Desempenho econômico da Índia na última década não deixa dúvidas de que o conjunto de iniciativas coordenadas foi um acerto

Por Luiz Carlos Trabuco Cappi

O título em inglês desta coluna foi inspirado no programa Make in India, lançado pelo governo daquele país há dez anos, em setembro de 2014. O objetivo era aumentar a participação industrial para 25% do PIB e, ao mesmo tempo, criar 100 milhões de empregos, atraindo investimento direto estrangeiro, realizando reformas e desburocratizando o empreendedorismo.

As medidas complementares foram uma política criteriosa de incentivos fiscais, PPPs – parcerias público-privadas para o desenvolvimento de infraestrutura – e um intensivo projeto de treinamento para a força de trabalho.

O programa foi alinhado a outros subjacentes, como “Índia digital” e “Índia startup”. O desempenho econômico do país na última década não deixa dúvidas de que o conjunto de iniciativas coordenadas foi um acerto. A Índia é uma das economias que mais cresceram nos últimos dez anos. Algo semelhante poderia ser feito aqui. O Brasil tem as condições ideais para que programas semelhantes adaptados à nossa realidade funcionem bem.

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Indústria de transformação perdeu espaço no PIB nacional brasileiro  Foto: GABRIELA BILO / ESTADAO

A indústria de transformação perdeu espaço no PIB nacional. O investimento estrangeiro direto desempenha um papel importante na economia brasileira. Os Estados Unidos, a Inglaterra, a Holanda, a Espanha, a Alemanha, o Japão e a China, entre outros países, têm participações relevantes na indústria do Brasil. Mas é possível ambicionar mais.

O momento é bom. Os três grandes entraves da nossa economia no passado, a inflação, os desequilíbrios externos e o descontrole fiscal, estão bem encaminhados e não se apresentam mais como problemas. Tudo indica que o País está entrando num ciclo de crescimento sustentado. Todavia, a taxas baixas, quando comparadas com as da Índia.

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O Brasil tem vantagens sobre outros países: recursos naturais, clima, tamanho do mercado interno, posição geográfica, capacidade empresarial, capital humano e estabilidade política. Além dos setores tradicionais, o desenvolvimento de energias sustentáveis e alta tecnologia se apresentam atraentes.

Há restrições por parte de alguns setores em relação ao estabelecimento de políticas industriais pelo receio de privilégios e financiamento subsidiado estatal. É preciso, porém, acreditar que os tempos mudaram. As boas práticas de governança e a vigilância das instituições por transparência são blindagens para evitar erros do passado.

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Hoje, o balanço de riscos, custos e benefícios pende claramente para o lado da construção de uma agenda positiva a favor de um desejável Make in Brazil.

O título em inglês desta coluna foi inspirado no programa Make in India, lançado pelo governo daquele país há dez anos, em setembro de 2014. O objetivo era aumentar a participação industrial para 25% do PIB e, ao mesmo tempo, criar 100 milhões de empregos, atraindo investimento direto estrangeiro, realizando reformas e desburocratizando o empreendedorismo.

As medidas complementares foram uma política criteriosa de incentivos fiscais, PPPs – parcerias público-privadas para o desenvolvimento de infraestrutura – e um intensivo projeto de treinamento para a força de trabalho.

O programa foi alinhado a outros subjacentes, como “Índia digital” e “Índia startup”. O desempenho econômico do país na última década não deixa dúvidas de que o conjunto de iniciativas coordenadas foi um acerto. A Índia é uma das economias que mais cresceram nos últimos dez anos. Algo semelhante poderia ser feito aqui. O Brasil tem as condições ideais para que programas semelhantes adaptados à nossa realidade funcionem bem.

Indústria de transformação perdeu espaço no PIB nacional brasileiro  Foto: GABRIELA BILO / ESTADAO

A indústria de transformação perdeu espaço no PIB nacional. O investimento estrangeiro direto desempenha um papel importante na economia brasileira. Os Estados Unidos, a Inglaterra, a Holanda, a Espanha, a Alemanha, o Japão e a China, entre outros países, têm participações relevantes na indústria do Brasil. Mas é possível ambicionar mais.

O momento é bom. Os três grandes entraves da nossa economia no passado, a inflação, os desequilíbrios externos e o descontrole fiscal, estão bem encaminhados e não se apresentam mais como problemas. Tudo indica que o País está entrando num ciclo de crescimento sustentado. Todavia, a taxas baixas, quando comparadas com as da Índia.

O Brasil tem vantagens sobre outros países: recursos naturais, clima, tamanho do mercado interno, posição geográfica, capacidade empresarial, capital humano e estabilidade política. Além dos setores tradicionais, o desenvolvimento de energias sustentáveis e alta tecnologia se apresentam atraentes.

Há restrições por parte de alguns setores em relação ao estabelecimento de políticas industriais pelo receio de privilégios e financiamento subsidiado estatal. É preciso, porém, acreditar que os tempos mudaram. As boas práticas de governança e a vigilância das instituições por transparência são blindagens para evitar erros do passado.

Hoje, o balanço de riscos, custos e benefícios pende claramente para o lado da construção de uma agenda positiva a favor de um desejável Make in Brazil.

O título em inglês desta coluna foi inspirado no programa Make in India, lançado pelo governo daquele país há dez anos, em setembro de 2014. O objetivo era aumentar a participação industrial para 25% do PIB e, ao mesmo tempo, criar 100 milhões de empregos, atraindo investimento direto estrangeiro, realizando reformas e desburocratizando o empreendedorismo.

As medidas complementares foram uma política criteriosa de incentivos fiscais, PPPs – parcerias público-privadas para o desenvolvimento de infraestrutura – e um intensivo projeto de treinamento para a força de trabalho.

O programa foi alinhado a outros subjacentes, como “Índia digital” e “Índia startup”. O desempenho econômico do país na última década não deixa dúvidas de que o conjunto de iniciativas coordenadas foi um acerto. A Índia é uma das economias que mais cresceram nos últimos dez anos. Algo semelhante poderia ser feito aqui. O Brasil tem as condições ideais para que programas semelhantes adaptados à nossa realidade funcionem bem.

Indústria de transformação perdeu espaço no PIB nacional brasileiro  Foto: GABRIELA BILO / ESTADAO

A indústria de transformação perdeu espaço no PIB nacional. O investimento estrangeiro direto desempenha um papel importante na economia brasileira. Os Estados Unidos, a Inglaterra, a Holanda, a Espanha, a Alemanha, o Japão e a China, entre outros países, têm participações relevantes na indústria do Brasil. Mas é possível ambicionar mais.

O momento é bom. Os três grandes entraves da nossa economia no passado, a inflação, os desequilíbrios externos e o descontrole fiscal, estão bem encaminhados e não se apresentam mais como problemas. Tudo indica que o País está entrando num ciclo de crescimento sustentado. Todavia, a taxas baixas, quando comparadas com as da Índia.

O Brasil tem vantagens sobre outros países: recursos naturais, clima, tamanho do mercado interno, posição geográfica, capacidade empresarial, capital humano e estabilidade política. Além dos setores tradicionais, o desenvolvimento de energias sustentáveis e alta tecnologia se apresentam atraentes.

Há restrições por parte de alguns setores em relação ao estabelecimento de políticas industriais pelo receio de privilégios e financiamento subsidiado estatal. É preciso, porém, acreditar que os tempos mudaram. As boas práticas de governança e a vigilância das instituições por transparência são blindagens para evitar erros do passado.

Hoje, o balanço de riscos, custos e benefícios pende claramente para o lado da construção de uma agenda positiva a favor de um desejável Make in Brazil.

O título em inglês desta coluna foi inspirado no programa Make in India, lançado pelo governo daquele país há dez anos, em setembro de 2014. O objetivo era aumentar a participação industrial para 25% do PIB e, ao mesmo tempo, criar 100 milhões de empregos, atraindo investimento direto estrangeiro, realizando reformas e desburocratizando o empreendedorismo.

As medidas complementares foram uma política criteriosa de incentivos fiscais, PPPs – parcerias público-privadas para o desenvolvimento de infraestrutura – e um intensivo projeto de treinamento para a força de trabalho.

O programa foi alinhado a outros subjacentes, como “Índia digital” e “Índia startup”. O desempenho econômico do país na última década não deixa dúvidas de que o conjunto de iniciativas coordenadas foi um acerto. A Índia é uma das economias que mais cresceram nos últimos dez anos. Algo semelhante poderia ser feito aqui. O Brasil tem as condições ideais para que programas semelhantes adaptados à nossa realidade funcionem bem.

Indústria de transformação perdeu espaço no PIB nacional brasileiro  Foto: GABRIELA BILO / ESTADAO

A indústria de transformação perdeu espaço no PIB nacional. O investimento estrangeiro direto desempenha um papel importante na economia brasileira. Os Estados Unidos, a Inglaterra, a Holanda, a Espanha, a Alemanha, o Japão e a China, entre outros países, têm participações relevantes na indústria do Brasil. Mas é possível ambicionar mais.

O momento é bom. Os três grandes entraves da nossa economia no passado, a inflação, os desequilíbrios externos e o descontrole fiscal, estão bem encaminhados e não se apresentam mais como problemas. Tudo indica que o País está entrando num ciclo de crescimento sustentado. Todavia, a taxas baixas, quando comparadas com as da Índia.

O Brasil tem vantagens sobre outros países: recursos naturais, clima, tamanho do mercado interno, posição geográfica, capacidade empresarial, capital humano e estabilidade política. Além dos setores tradicionais, o desenvolvimento de energias sustentáveis e alta tecnologia se apresentam atraentes.

Há restrições por parte de alguns setores em relação ao estabelecimento de políticas industriais pelo receio de privilégios e financiamento subsidiado estatal. É preciso, porém, acreditar que os tempos mudaram. As boas práticas de governança e a vigilância das instituições por transparência são blindagens para evitar erros do passado.

Hoje, o balanço de riscos, custos e benefícios pende claramente para o lado da construção de uma agenda positiva a favor de um desejável Make in Brazil.

Opinião por Luiz Carlos Trabuco Cappi

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