Presidente do Conselho de Administração do Bradesco

Opinião|Na COP-26, união entre países mostra que é possível reduzir aquecimento global


O comprometimento com o meio ambiente mostrou ser uma diretriz de estratégia empresarial

Por Luiz Carlos Trabuco Cappi
Atualização:

A Cúpula do Clima em Glasgow, na Escócia, encerrada no dia 14, trouxe avanços para a principal preocupação no século 21: o aquecimento global e suas consequências para a sobrevivência da humanidade. São exemplos o acordo firmado por 100 países para interromper a destruição das matas até 2030; o compromisso, também de uma centena de países, para o corte em 30% do gás metano nos próximos nove anos; e o início da regulamentação do mercado mundial de créditos de carbono, que trará mais recursos financeiros para adaptar as economias a matrizes energéticas limpas e renováveis.

Cúpula do Clima (COP-26), realizada em Glasgow, discutiu futuro do Planeta. Foto: Ben Stansall/AFP

O compromisso de EUA e China na busca de soluções para a questão climática foi uma surpresa. Sem as duas maiores economias do planeta, ficaria mais desafiador empreender esforços pelo meio ambiente.

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Foi destaque a enorme mobilização de ativistas, observadores, cientistas, ONGs e políticos nos debates. Trouxe-nos a esperança de que o tema ambiental é central e, sobretudo, que os governos serão cobrados com intensidade muito maior com relação às suas decisões e ações.

A sociedade, em escala mundial, assumiu e tornou sua a causa da proteção ambiental.

O Dia do Agro, durante a COP 26, teve expressiva participação do Brasil, com produtores rurais, representantes do Senado, Câmara, bem como os governos federal e estaduais. Foram exibidos casos de sucesso na redução dos gases de efeito estufa por meio do aproveitamento de resíduos líquidos e sólidos na produção de energia limpa no Centro-Oeste.

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Ficou a mensagem de que novas tecnologias permitem uma atividade rural sustentável, da qual façam parte o uso renovável da água, geração alternativa de energia e preservação das matas. 

Foi notável também a ativa participação dos empresários em Glasgow. Estiveram lá inúmeros representantes de grandes empresas e organizações dedicadas ao tema da sustentabilidade ambiental, como o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura.

O comprometimento com o meio ambiente ultrapassou os padrões do marketing e mostrou ser uma diretriz de estratégia empresarial. E são elas, as corporações, as que têm capital para impulsionar as transformações nos modos de produção e comportamento da sociedade.

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Milhares de empresas em todo o mundo se alinharam à pauta ESG, que coloca o bem coletivo como valor corporativo, propósito e finalidade. Poderemos esperar muito mais da próxima cúpula, que ocorrerá no Egito, em 2022.

A Cúpula do Clima em Glasgow, na Escócia, encerrada no dia 14, trouxe avanços para a principal preocupação no século 21: o aquecimento global e suas consequências para a sobrevivência da humanidade. São exemplos o acordo firmado por 100 países para interromper a destruição das matas até 2030; o compromisso, também de uma centena de países, para o corte em 30% do gás metano nos próximos nove anos; e o início da regulamentação do mercado mundial de créditos de carbono, que trará mais recursos financeiros para adaptar as economias a matrizes energéticas limpas e renováveis.

Cúpula do Clima (COP-26), realizada em Glasgow, discutiu futuro do Planeta. Foto: Ben Stansall/AFP

O compromisso de EUA e China na busca de soluções para a questão climática foi uma surpresa. Sem as duas maiores economias do planeta, ficaria mais desafiador empreender esforços pelo meio ambiente.

Foi destaque a enorme mobilização de ativistas, observadores, cientistas, ONGs e políticos nos debates. Trouxe-nos a esperança de que o tema ambiental é central e, sobretudo, que os governos serão cobrados com intensidade muito maior com relação às suas decisões e ações.

A sociedade, em escala mundial, assumiu e tornou sua a causa da proteção ambiental.

O Dia do Agro, durante a COP 26, teve expressiva participação do Brasil, com produtores rurais, representantes do Senado, Câmara, bem como os governos federal e estaduais. Foram exibidos casos de sucesso na redução dos gases de efeito estufa por meio do aproveitamento de resíduos líquidos e sólidos na produção de energia limpa no Centro-Oeste.

Ficou a mensagem de que novas tecnologias permitem uma atividade rural sustentável, da qual façam parte o uso renovável da água, geração alternativa de energia e preservação das matas. 

Foi notável também a ativa participação dos empresários em Glasgow. Estiveram lá inúmeros representantes de grandes empresas e organizações dedicadas ao tema da sustentabilidade ambiental, como o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura.

O comprometimento com o meio ambiente ultrapassou os padrões do marketing e mostrou ser uma diretriz de estratégia empresarial. E são elas, as corporações, as que têm capital para impulsionar as transformações nos modos de produção e comportamento da sociedade.

Milhares de empresas em todo o mundo se alinharam à pauta ESG, que coloca o bem coletivo como valor corporativo, propósito e finalidade. Poderemos esperar muito mais da próxima cúpula, que ocorrerá no Egito, em 2022.

A Cúpula do Clima em Glasgow, na Escócia, encerrada no dia 14, trouxe avanços para a principal preocupação no século 21: o aquecimento global e suas consequências para a sobrevivência da humanidade. São exemplos o acordo firmado por 100 países para interromper a destruição das matas até 2030; o compromisso, também de uma centena de países, para o corte em 30% do gás metano nos próximos nove anos; e o início da regulamentação do mercado mundial de créditos de carbono, que trará mais recursos financeiros para adaptar as economias a matrizes energéticas limpas e renováveis.

Cúpula do Clima (COP-26), realizada em Glasgow, discutiu futuro do Planeta. Foto: Ben Stansall/AFP

O compromisso de EUA e China na busca de soluções para a questão climática foi uma surpresa. Sem as duas maiores economias do planeta, ficaria mais desafiador empreender esforços pelo meio ambiente.

Foi destaque a enorme mobilização de ativistas, observadores, cientistas, ONGs e políticos nos debates. Trouxe-nos a esperança de que o tema ambiental é central e, sobretudo, que os governos serão cobrados com intensidade muito maior com relação às suas decisões e ações.

A sociedade, em escala mundial, assumiu e tornou sua a causa da proteção ambiental.

O Dia do Agro, durante a COP 26, teve expressiva participação do Brasil, com produtores rurais, representantes do Senado, Câmara, bem como os governos federal e estaduais. Foram exibidos casos de sucesso na redução dos gases de efeito estufa por meio do aproveitamento de resíduos líquidos e sólidos na produção de energia limpa no Centro-Oeste.

Ficou a mensagem de que novas tecnologias permitem uma atividade rural sustentável, da qual façam parte o uso renovável da água, geração alternativa de energia e preservação das matas. 

Foi notável também a ativa participação dos empresários em Glasgow. Estiveram lá inúmeros representantes de grandes empresas e organizações dedicadas ao tema da sustentabilidade ambiental, como o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura.

O comprometimento com o meio ambiente ultrapassou os padrões do marketing e mostrou ser uma diretriz de estratégia empresarial. E são elas, as corporações, as que têm capital para impulsionar as transformações nos modos de produção e comportamento da sociedade.

Milhares de empresas em todo o mundo se alinharam à pauta ESG, que coloca o bem coletivo como valor corporativo, propósito e finalidade. Poderemos esperar muito mais da próxima cúpula, que ocorrerá no Egito, em 2022.

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