Presidente do Conselho de Administração do Bradesco

Opinião|Brasil está no limiar de voltar a ser aquele país que tem no futuro o seu principal ativo


A economia apresenta sinais de recuperação, e o rating do País está sendo elevado em reconhecimento a isso

Por Luiz Carlos Trabuco Cappi
Atualização:

O início do segundo semestre oferece um novo ponto de vista com respeito ao País e abre janelas de oportunidade para o futuro. O conjunto de medidas encaminhadas, em preparação ou em fase de estudos, indica a possibilidade de que a economia é capaz de dar um salto consistente de eficiência e qualidade.

Não será fácil, mas o avanço dessa agenda poderá premiar o País com um ritmo de desenvolvimento mais adequado a suas potencialidades, em bases modernas.

Entre os desafios à frente, o ponto fundamental é a questão da Selic. É conclusão quase unânime de que há espaço técnico para a queda dos juros. Nesta semana, a Selic de 13,75% completa um ano de vigência, após um longo ciclo de altas que começou em 2021. Vivenciamos o ápice do aperto monetário.

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O cenário geral é virtuoso. Mesmo o El Niño e a guerra na Ucrânia e seus efeitos na economia podem ser relativizados caso o andamento das reformas tenha êxito. Os sinais são positivos. Temos um Congresso maduro e consciente de que é preciso modernizar o País, quando as lideranças separam o que é permanente (matérias que atravessam os mandatos) do que é transitório na definição das agendas de votação.

Camadas desse novo projeto de país que está sendo costurado pelo Congresso e o Executivo são densas Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Em que pesem as fricções naturais do jogo político, o Congresso não se furta a conversar e negociar com um Executivo que, por sua vez, revela-se hábil e disponível. As mudanças ministeriais, nesse contexto, são resultado de uma visão pragmática sobre a governabilidade.

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As camadas desse novo projeto de país que está sendo costurado pelo Congresso e o Executivo são densas. O arcabouço fiscal, que permite um controle mais rigoroso das despesas, e a reforma tributária, que simplificou e reduziu o número de impostos, são os pilares mestres. A reforma da tributação sobre a renda, lucros e dividendos está a caminho.

Há outras medidas relevantes. O novo marco de garantias, que dará mais segurança às operações de crédito, está prestes a ser aprovado no retorno do recesso parlamentar. Conforme anunciado, um grupo de 17 propostas de modernização nos setores de seguros, mercado de capitais, crédito e previdência está em preparação. A transição para a economia verde coloca o Brasil na vanguarda do mundo.

A economia apresenta sinais de recuperação. E o rating do Brasil está sendo elevado em reconhecimento a isso. Há uma perspectiva melhor para o crescimento do PIB em 2023 — a projeção supera os 2%. Podemos e devemos ambicionar resultados mais robustos, adotando as reformas em pauta. Numa referência a citações do passado, o Brasil está no limiar de voltar a ser aquele país que tem no futuro o seu principal ativo.

O início do segundo semestre oferece um novo ponto de vista com respeito ao País e abre janelas de oportunidade para o futuro. O conjunto de medidas encaminhadas, em preparação ou em fase de estudos, indica a possibilidade de que a economia é capaz de dar um salto consistente de eficiência e qualidade.

Não será fácil, mas o avanço dessa agenda poderá premiar o País com um ritmo de desenvolvimento mais adequado a suas potencialidades, em bases modernas.

Entre os desafios à frente, o ponto fundamental é a questão da Selic. É conclusão quase unânime de que há espaço técnico para a queda dos juros. Nesta semana, a Selic de 13,75% completa um ano de vigência, após um longo ciclo de altas que começou em 2021. Vivenciamos o ápice do aperto monetário.

O cenário geral é virtuoso. Mesmo o El Niño e a guerra na Ucrânia e seus efeitos na economia podem ser relativizados caso o andamento das reformas tenha êxito. Os sinais são positivos. Temos um Congresso maduro e consciente de que é preciso modernizar o País, quando as lideranças separam o que é permanente (matérias que atravessam os mandatos) do que é transitório na definição das agendas de votação.

Camadas desse novo projeto de país que está sendo costurado pelo Congresso e o Executivo são densas Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Em que pesem as fricções naturais do jogo político, o Congresso não se furta a conversar e negociar com um Executivo que, por sua vez, revela-se hábil e disponível. As mudanças ministeriais, nesse contexto, são resultado de uma visão pragmática sobre a governabilidade.

As camadas desse novo projeto de país que está sendo costurado pelo Congresso e o Executivo são densas. O arcabouço fiscal, que permite um controle mais rigoroso das despesas, e a reforma tributária, que simplificou e reduziu o número de impostos, são os pilares mestres. A reforma da tributação sobre a renda, lucros e dividendos está a caminho.

Há outras medidas relevantes. O novo marco de garantias, que dará mais segurança às operações de crédito, está prestes a ser aprovado no retorno do recesso parlamentar. Conforme anunciado, um grupo de 17 propostas de modernização nos setores de seguros, mercado de capitais, crédito e previdência está em preparação. A transição para a economia verde coloca o Brasil na vanguarda do mundo.

A economia apresenta sinais de recuperação. E o rating do Brasil está sendo elevado em reconhecimento a isso. Há uma perspectiva melhor para o crescimento do PIB em 2023 — a projeção supera os 2%. Podemos e devemos ambicionar resultados mais robustos, adotando as reformas em pauta. Numa referência a citações do passado, o Brasil está no limiar de voltar a ser aquele país que tem no futuro o seu principal ativo.

O início do segundo semestre oferece um novo ponto de vista com respeito ao País e abre janelas de oportunidade para o futuro. O conjunto de medidas encaminhadas, em preparação ou em fase de estudos, indica a possibilidade de que a economia é capaz de dar um salto consistente de eficiência e qualidade.

Não será fácil, mas o avanço dessa agenda poderá premiar o País com um ritmo de desenvolvimento mais adequado a suas potencialidades, em bases modernas.

Entre os desafios à frente, o ponto fundamental é a questão da Selic. É conclusão quase unânime de que há espaço técnico para a queda dos juros. Nesta semana, a Selic de 13,75% completa um ano de vigência, após um longo ciclo de altas que começou em 2021. Vivenciamos o ápice do aperto monetário.

O cenário geral é virtuoso. Mesmo o El Niño e a guerra na Ucrânia e seus efeitos na economia podem ser relativizados caso o andamento das reformas tenha êxito. Os sinais são positivos. Temos um Congresso maduro e consciente de que é preciso modernizar o País, quando as lideranças separam o que é permanente (matérias que atravessam os mandatos) do que é transitório na definição das agendas de votação.

Camadas desse novo projeto de país que está sendo costurado pelo Congresso e o Executivo são densas Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Em que pesem as fricções naturais do jogo político, o Congresso não se furta a conversar e negociar com um Executivo que, por sua vez, revela-se hábil e disponível. As mudanças ministeriais, nesse contexto, são resultado de uma visão pragmática sobre a governabilidade.

As camadas desse novo projeto de país que está sendo costurado pelo Congresso e o Executivo são densas. O arcabouço fiscal, que permite um controle mais rigoroso das despesas, e a reforma tributária, que simplificou e reduziu o número de impostos, são os pilares mestres. A reforma da tributação sobre a renda, lucros e dividendos está a caminho.

Há outras medidas relevantes. O novo marco de garantias, que dará mais segurança às operações de crédito, está prestes a ser aprovado no retorno do recesso parlamentar. Conforme anunciado, um grupo de 17 propostas de modernização nos setores de seguros, mercado de capitais, crédito e previdência está em preparação. A transição para a economia verde coloca o Brasil na vanguarda do mundo.

A economia apresenta sinais de recuperação. E o rating do Brasil está sendo elevado em reconhecimento a isso. Há uma perspectiva melhor para o crescimento do PIB em 2023 — a projeção supera os 2%. Podemos e devemos ambicionar resultados mais robustos, adotando as reformas em pauta. Numa referência a citações do passado, o Brasil está no limiar de voltar a ser aquele país que tem no futuro o seu principal ativo.

Opinião por Luiz Carlos Trabuco Cappi

Presidente do Conselho de Administração do Bradesco

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