Lula: ‘Não tem acordo com União Europeia se tivermos de abdicar das compras governamentais’


Presidente tem defendido que governo mantenha o direito de preferir produtos nacionais nas compras governamentais para fomentar políticas públicas

Por Eduardo Laguna e Bruno Luiz

SÃO BERNARDO DO CAMPO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, 2, que o Brasil não vai aceitar o acordo do Mercosul com a União Europeia se os negociadores europeus continuarem insistindo na abertura das compras governamentais a produtos do bloco comum.

“O Brasil não quer assinar sem ajuste. Os europeus querem que o Brasil abra as portas para as compras governamentais. A gente não vai fazer isso”, afirmou o presidente em discurso na fábrica de ônibus elétricos Eletra, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

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“Se não aceitarem, não tem acordo. Não podemos abdicar das compras governamentais, que são a oportunidade para as pequenas e médias empresas sobreviverem neste País”, completou.

Nas negociações do acordo, o Brasil quer que o governo mantenha o direito de preferir produtos nacionais nas compras governamentais, pois considera que deve haver espaço para fomentar políticas públicas por meio das compras pelo governo em áreas como saúde pública, agricultura familiar e pequenas e médias empresas.

Lula esteve em São Bernardo do Campo nesta sexta Foto: NELSON ALMEIDA / AFP
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Lula defendeu que o Brasil participe mais do comércio mundial e estabeleça trocas de produtos e serviços com todos os países. Porém, ponderou que prefere fazer negócios com empresas brasileiras para fortalecer a indústria nacional.

Em meio à promessa do governo de desonerar os automóveis para reanimar o setor automotivo, o presidente lembrou que a indústria, que chegou a representar 30% do Produto Interno Bruto (PIB), está sumindo do cenário econômico, com a participação atualmente reduzida a algo entre 10% e 11%.

Lula criticou o que chamou de “campanhas imensas para destruir a indústria nacional”, como as narrativas a favor da substituição de produtos brasileiros por importados. Segundo ele, cabe ao Estado garantir a sobrevivência da indústria brasileira para que ela possa ser, um dia, competitiva no exterior.

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Resultado do PIB

Antes de Lula discursar, o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, aproveitou para destacar o resultado acima das expectativas do PIB no primeiro trimestre.

“Ontem (quinta-feira, 1º), nós vimos uma boa notícia. O PIB brasileiro está no top 5″, declarou o vice-presidente ao observar que o crescimento da atividade no primeiro trimestre está entre os cinco maiores no mundo.

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Alckmin também apontou os números recorde da balança comercial, cujo saldo no mês passado foi de US$ 11,4 bilhões. Ele aproveitou a passagem pela fábrica de ônibus elétricos, onde foi inaugurada uma nova linha de produção, para apontá-la como um exemplo da neoindustrialização defendida em artigo recente publicado com Lula no Estadão.

SÃO BERNARDO DO CAMPO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, 2, que o Brasil não vai aceitar o acordo do Mercosul com a União Europeia se os negociadores europeus continuarem insistindo na abertura das compras governamentais a produtos do bloco comum.

“O Brasil não quer assinar sem ajuste. Os europeus querem que o Brasil abra as portas para as compras governamentais. A gente não vai fazer isso”, afirmou o presidente em discurso na fábrica de ônibus elétricos Eletra, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

“Se não aceitarem, não tem acordo. Não podemos abdicar das compras governamentais, que são a oportunidade para as pequenas e médias empresas sobreviverem neste País”, completou.

Nas negociações do acordo, o Brasil quer que o governo mantenha o direito de preferir produtos nacionais nas compras governamentais, pois considera que deve haver espaço para fomentar políticas públicas por meio das compras pelo governo em áreas como saúde pública, agricultura familiar e pequenas e médias empresas.

Lula esteve em São Bernardo do Campo nesta sexta Foto: NELSON ALMEIDA / AFP

Lula defendeu que o Brasil participe mais do comércio mundial e estabeleça trocas de produtos e serviços com todos os países. Porém, ponderou que prefere fazer negócios com empresas brasileiras para fortalecer a indústria nacional.

Em meio à promessa do governo de desonerar os automóveis para reanimar o setor automotivo, o presidente lembrou que a indústria, que chegou a representar 30% do Produto Interno Bruto (PIB), está sumindo do cenário econômico, com a participação atualmente reduzida a algo entre 10% e 11%.

Lula criticou o que chamou de “campanhas imensas para destruir a indústria nacional”, como as narrativas a favor da substituição de produtos brasileiros por importados. Segundo ele, cabe ao Estado garantir a sobrevivência da indústria brasileira para que ela possa ser, um dia, competitiva no exterior.

Resultado do PIB

Antes de Lula discursar, o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, aproveitou para destacar o resultado acima das expectativas do PIB no primeiro trimestre.

“Ontem (quinta-feira, 1º), nós vimos uma boa notícia. O PIB brasileiro está no top 5″, declarou o vice-presidente ao observar que o crescimento da atividade no primeiro trimestre está entre os cinco maiores no mundo.

Alckmin também apontou os números recorde da balança comercial, cujo saldo no mês passado foi de US$ 11,4 bilhões. Ele aproveitou a passagem pela fábrica de ônibus elétricos, onde foi inaugurada uma nova linha de produção, para apontá-la como um exemplo da neoindustrialização defendida em artigo recente publicado com Lula no Estadão.

SÃO BERNARDO DO CAMPO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, 2, que o Brasil não vai aceitar o acordo do Mercosul com a União Europeia se os negociadores europeus continuarem insistindo na abertura das compras governamentais a produtos do bloco comum.

“O Brasil não quer assinar sem ajuste. Os europeus querem que o Brasil abra as portas para as compras governamentais. A gente não vai fazer isso”, afirmou o presidente em discurso na fábrica de ônibus elétricos Eletra, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

“Se não aceitarem, não tem acordo. Não podemos abdicar das compras governamentais, que são a oportunidade para as pequenas e médias empresas sobreviverem neste País”, completou.

Nas negociações do acordo, o Brasil quer que o governo mantenha o direito de preferir produtos nacionais nas compras governamentais, pois considera que deve haver espaço para fomentar políticas públicas por meio das compras pelo governo em áreas como saúde pública, agricultura familiar e pequenas e médias empresas.

Lula esteve em São Bernardo do Campo nesta sexta Foto: NELSON ALMEIDA / AFP

Lula defendeu que o Brasil participe mais do comércio mundial e estabeleça trocas de produtos e serviços com todos os países. Porém, ponderou que prefere fazer negócios com empresas brasileiras para fortalecer a indústria nacional.

Em meio à promessa do governo de desonerar os automóveis para reanimar o setor automotivo, o presidente lembrou que a indústria, que chegou a representar 30% do Produto Interno Bruto (PIB), está sumindo do cenário econômico, com a participação atualmente reduzida a algo entre 10% e 11%.

Lula criticou o que chamou de “campanhas imensas para destruir a indústria nacional”, como as narrativas a favor da substituição de produtos brasileiros por importados. Segundo ele, cabe ao Estado garantir a sobrevivência da indústria brasileira para que ela possa ser, um dia, competitiva no exterior.

Resultado do PIB

Antes de Lula discursar, o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, aproveitou para destacar o resultado acima das expectativas do PIB no primeiro trimestre.

“Ontem (quinta-feira, 1º), nós vimos uma boa notícia. O PIB brasileiro está no top 5″, declarou o vice-presidente ao observar que o crescimento da atividade no primeiro trimestre está entre os cinco maiores no mundo.

Alckmin também apontou os números recorde da balança comercial, cujo saldo no mês passado foi de US$ 11,4 bilhões. Ele aproveitou a passagem pela fábrica de ônibus elétricos, onde foi inaugurada uma nova linha de produção, para apontá-la como um exemplo da neoindustrialização defendida em artigo recente publicado com Lula no Estadão.

SÃO BERNARDO DO CAMPO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, 2, que o Brasil não vai aceitar o acordo do Mercosul com a União Europeia se os negociadores europeus continuarem insistindo na abertura das compras governamentais a produtos do bloco comum.

“O Brasil não quer assinar sem ajuste. Os europeus querem que o Brasil abra as portas para as compras governamentais. A gente não vai fazer isso”, afirmou o presidente em discurso na fábrica de ônibus elétricos Eletra, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

“Se não aceitarem, não tem acordo. Não podemos abdicar das compras governamentais, que são a oportunidade para as pequenas e médias empresas sobreviverem neste País”, completou.

Nas negociações do acordo, o Brasil quer que o governo mantenha o direito de preferir produtos nacionais nas compras governamentais, pois considera que deve haver espaço para fomentar políticas públicas por meio das compras pelo governo em áreas como saúde pública, agricultura familiar e pequenas e médias empresas.

Lula esteve em São Bernardo do Campo nesta sexta Foto: NELSON ALMEIDA / AFP

Lula defendeu que o Brasil participe mais do comércio mundial e estabeleça trocas de produtos e serviços com todos os países. Porém, ponderou que prefere fazer negócios com empresas brasileiras para fortalecer a indústria nacional.

Em meio à promessa do governo de desonerar os automóveis para reanimar o setor automotivo, o presidente lembrou que a indústria, que chegou a representar 30% do Produto Interno Bruto (PIB), está sumindo do cenário econômico, com a participação atualmente reduzida a algo entre 10% e 11%.

Lula criticou o que chamou de “campanhas imensas para destruir a indústria nacional”, como as narrativas a favor da substituição de produtos brasileiros por importados. Segundo ele, cabe ao Estado garantir a sobrevivência da indústria brasileira para que ela possa ser, um dia, competitiva no exterior.

Resultado do PIB

Antes de Lula discursar, o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, aproveitou para destacar o resultado acima das expectativas do PIB no primeiro trimestre.

“Ontem (quinta-feira, 1º), nós vimos uma boa notícia. O PIB brasileiro está no top 5″, declarou o vice-presidente ao observar que o crescimento da atividade no primeiro trimestre está entre os cinco maiores no mundo.

Alckmin também apontou os números recorde da balança comercial, cujo saldo no mês passado foi de US$ 11,4 bilhões. Ele aproveitou a passagem pela fábrica de ônibus elétricos, onde foi inaugurada uma nova linha de produção, para apontá-la como um exemplo da neoindustrialização defendida em artigo recente publicado com Lula no Estadão.

SÃO BERNARDO DO CAMPO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, 2, que o Brasil não vai aceitar o acordo do Mercosul com a União Europeia se os negociadores europeus continuarem insistindo na abertura das compras governamentais a produtos do bloco comum.

“O Brasil não quer assinar sem ajuste. Os europeus querem que o Brasil abra as portas para as compras governamentais. A gente não vai fazer isso”, afirmou o presidente em discurso na fábrica de ônibus elétricos Eletra, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

“Se não aceitarem, não tem acordo. Não podemos abdicar das compras governamentais, que são a oportunidade para as pequenas e médias empresas sobreviverem neste País”, completou.

Nas negociações do acordo, o Brasil quer que o governo mantenha o direito de preferir produtos nacionais nas compras governamentais, pois considera que deve haver espaço para fomentar políticas públicas por meio das compras pelo governo em áreas como saúde pública, agricultura familiar e pequenas e médias empresas.

Lula esteve em São Bernardo do Campo nesta sexta Foto: NELSON ALMEIDA / AFP

Lula defendeu que o Brasil participe mais do comércio mundial e estabeleça trocas de produtos e serviços com todos os países. Porém, ponderou que prefere fazer negócios com empresas brasileiras para fortalecer a indústria nacional.

Em meio à promessa do governo de desonerar os automóveis para reanimar o setor automotivo, o presidente lembrou que a indústria, que chegou a representar 30% do Produto Interno Bruto (PIB), está sumindo do cenário econômico, com a participação atualmente reduzida a algo entre 10% e 11%.

Lula criticou o que chamou de “campanhas imensas para destruir a indústria nacional”, como as narrativas a favor da substituição de produtos brasileiros por importados. Segundo ele, cabe ao Estado garantir a sobrevivência da indústria brasileira para que ela possa ser, um dia, competitiva no exterior.

Resultado do PIB

Antes de Lula discursar, o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, aproveitou para destacar o resultado acima das expectativas do PIB no primeiro trimestre.

“Ontem (quinta-feira, 1º), nós vimos uma boa notícia. O PIB brasileiro está no top 5″, declarou o vice-presidente ao observar que o crescimento da atividade no primeiro trimestre está entre os cinco maiores no mundo.

Alckmin também apontou os números recorde da balança comercial, cujo saldo no mês passado foi de US$ 11,4 bilhões. Ele aproveitou a passagem pela fábrica de ônibus elétricos, onde foi inaugurada uma nova linha de produção, para apontá-la como um exemplo da neoindustrialização defendida em artigo recente publicado com Lula no Estadão.

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