Quem apostar no fortalecimento do dólar ante o real vai perder dinheiro e quebrar a cara, diz Lula


Presidente chamou de ‘cretinos’ quem atribuiu alta da moeda americana nesta quarta à sua fala colocando em xeque o corte de gastos no governo

Por Victor Ohana, Sofia Aguiar e Luiz Araújo
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira, 27, que quem que apostar no fortalecimento do dólar ante o real “vai perder dinheiro” e “quebrar a cara”.

“Pode ter certeza, (Fernando) Haddad (ministro da Fazenda): quem estiver apostando em derivativo vai perder dinheiro neste País. As pessoas não podem ficar apostando no fortalecimento do dólar e no enfraquecimento do real. Eu já vi isso em 2008″, disse o presidente durante o “Conselhão”, evento do governo com representantes de diversos setores da sociedade civil, em Brasília.

Lula disse que Haddad 'sofre injustiça', porque, segundo ele, 'as pessoas que vêm, só vêm para pedir, não vêm para oferecer' Foto: Wilton Junior/Estadão
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Lula prosseguiu: “As pessoas achavam que era importante ganhar dinheiro apostando no fortalecimento do dólar e quebraram a cara. E vão quebrar outra vez. Vão quebrar porque não voltei para ser presidente para dar errado. Eu só voltei porque tenho consciência de que vai dar certo esse País”.

‘Cretinos’

No discurso, Lula disse que “é preciso distensionar a ganância por acúmulo de riqueza de alguns e repartir um pouco” e criticou as notícias sobre a alta do dólar na quarta-feira, 26 - que fechou em R$ 5,51, maior patamar desde janeiro de 2022.

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O presidente chamou de “cretinos” aqueles que teriam atribuído a alta da moeda americana à entrevista que ele concedeu nesta quarta ao portal UOL, na qual colocou em xeque a agenda de corte de gastos do governo, que vem sendo cobrada pelo mercado e pelo sertor produtivo.

“Quando eu terminei a entrevista, a manchete de alguns comentaristas era de que o dólar subiu pela entrevista do Lula. E os cretinos não perceberam que o dólar tinha subido 15 minutos antes de eu dar entrevista”, afirmou o presidente. “Ou seja, esse mundo perverso das pessoas colocarem para fora aquilo que querem sem medir a responsabilidade do que vai acontecer é muito ruim”.

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O presidente também afirmou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “sofre injustiça”, porque, segundo ele, “as pessoas que vêm, só vêm para pedir, não vêm para oferecer”.

Para Lula, o otimismo é amparado não apenas pelos indicadores macroeconômicos, mas que confia no avanço da microeconomia, que para ele “ainda está muito aquém do que acho que tem que funcionar”.

“Muitas vezes, a macroeconomia não representa tudo o que está acontecendo no País”, disse ao se referir aos indicadores como inflação e taxa de juros. Contudo, afirmou que o governo deseja que inflação seja baixa.

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Ao defender políticas de incentivo à indústria nacional, observando as demandas específicas do setor automobilístico, disse que é preciso que se pense numa tributação de aço que seja “justa para quem está no Brasil e para quem importa”. “Se a construção civil, automobilística e naval não crescerem, vai faltar aço”, afirmou.

Durante o evento, Haddad defendeu a política econômica do governo e projetou uma inflação média abaixo dos 4% até o fim do mandato. “É absolutamente possível”, declarou o ministro. Ele também disse considerar um crescimento médio “beirando os 3%”. Entre as medidas necessárias, segundo ele, estão a aceleração de reformas econômicas no Congresso e a “busca pelo equilíbrio fiscal”.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira, 27, que quem que apostar no fortalecimento do dólar ante o real “vai perder dinheiro” e “quebrar a cara”.

“Pode ter certeza, (Fernando) Haddad (ministro da Fazenda): quem estiver apostando em derivativo vai perder dinheiro neste País. As pessoas não podem ficar apostando no fortalecimento do dólar e no enfraquecimento do real. Eu já vi isso em 2008″, disse o presidente durante o “Conselhão”, evento do governo com representantes de diversos setores da sociedade civil, em Brasília.

Lula disse que Haddad 'sofre injustiça', porque, segundo ele, 'as pessoas que vêm, só vêm para pedir, não vêm para oferecer' Foto: Wilton Junior/Estadão

Lula prosseguiu: “As pessoas achavam que era importante ganhar dinheiro apostando no fortalecimento do dólar e quebraram a cara. E vão quebrar outra vez. Vão quebrar porque não voltei para ser presidente para dar errado. Eu só voltei porque tenho consciência de que vai dar certo esse País”.

‘Cretinos’

No discurso, Lula disse que “é preciso distensionar a ganância por acúmulo de riqueza de alguns e repartir um pouco” e criticou as notícias sobre a alta do dólar na quarta-feira, 26 - que fechou em R$ 5,51, maior patamar desde janeiro de 2022.

O presidente chamou de “cretinos” aqueles que teriam atribuído a alta da moeda americana à entrevista que ele concedeu nesta quarta ao portal UOL, na qual colocou em xeque a agenda de corte de gastos do governo, que vem sendo cobrada pelo mercado e pelo sertor produtivo.

“Quando eu terminei a entrevista, a manchete de alguns comentaristas era de que o dólar subiu pela entrevista do Lula. E os cretinos não perceberam que o dólar tinha subido 15 minutos antes de eu dar entrevista”, afirmou o presidente. “Ou seja, esse mundo perverso das pessoas colocarem para fora aquilo que querem sem medir a responsabilidade do que vai acontecer é muito ruim”.

O presidente também afirmou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “sofre injustiça”, porque, segundo ele, “as pessoas que vêm, só vêm para pedir, não vêm para oferecer”.

Para Lula, o otimismo é amparado não apenas pelos indicadores macroeconômicos, mas que confia no avanço da microeconomia, que para ele “ainda está muito aquém do que acho que tem que funcionar”.

“Muitas vezes, a macroeconomia não representa tudo o que está acontecendo no País”, disse ao se referir aos indicadores como inflação e taxa de juros. Contudo, afirmou que o governo deseja que inflação seja baixa.

Ao defender políticas de incentivo à indústria nacional, observando as demandas específicas do setor automobilístico, disse que é preciso que se pense numa tributação de aço que seja “justa para quem está no Brasil e para quem importa”. “Se a construção civil, automobilística e naval não crescerem, vai faltar aço”, afirmou.

Durante o evento, Haddad defendeu a política econômica do governo e projetou uma inflação média abaixo dos 4% até o fim do mandato. “É absolutamente possível”, declarou o ministro. Ele também disse considerar um crescimento médio “beirando os 3%”. Entre as medidas necessárias, segundo ele, estão a aceleração de reformas econômicas no Congresso e a “busca pelo equilíbrio fiscal”.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira, 27, que quem que apostar no fortalecimento do dólar ante o real “vai perder dinheiro” e “quebrar a cara”.

“Pode ter certeza, (Fernando) Haddad (ministro da Fazenda): quem estiver apostando em derivativo vai perder dinheiro neste País. As pessoas não podem ficar apostando no fortalecimento do dólar e no enfraquecimento do real. Eu já vi isso em 2008″, disse o presidente durante o “Conselhão”, evento do governo com representantes de diversos setores da sociedade civil, em Brasília.

Lula disse que Haddad 'sofre injustiça', porque, segundo ele, 'as pessoas que vêm, só vêm para pedir, não vêm para oferecer' Foto: Wilton Junior/Estadão

Lula prosseguiu: “As pessoas achavam que era importante ganhar dinheiro apostando no fortalecimento do dólar e quebraram a cara. E vão quebrar outra vez. Vão quebrar porque não voltei para ser presidente para dar errado. Eu só voltei porque tenho consciência de que vai dar certo esse País”.

‘Cretinos’

No discurso, Lula disse que “é preciso distensionar a ganância por acúmulo de riqueza de alguns e repartir um pouco” e criticou as notícias sobre a alta do dólar na quarta-feira, 26 - que fechou em R$ 5,51, maior patamar desde janeiro de 2022.

O presidente chamou de “cretinos” aqueles que teriam atribuído a alta da moeda americana à entrevista que ele concedeu nesta quarta ao portal UOL, na qual colocou em xeque a agenda de corte de gastos do governo, que vem sendo cobrada pelo mercado e pelo sertor produtivo.

“Quando eu terminei a entrevista, a manchete de alguns comentaristas era de que o dólar subiu pela entrevista do Lula. E os cretinos não perceberam que o dólar tinha subido 15 minutos antes de eu dar entrevista”, afirmou o presidente. “Ou seja, esse mundo perverso das pessoas colocarem para fora aquilo que querem sem medir a responsabilidade do que vai acontecer é muito ruim”.

O presidente também afirmou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “sofre injustiça”, porque, segundo ele, “as pessoas que vêm, só vêm para pedir, não vêm para oferecer”.

Para Lula, o otimismo é amparado não apenas pelos indicadores macroeconômicos, mas que confia no avanço da microeconomia, que para ele “ainda está muito aquém do que acho que tem que funcionar”.

“Muitas vezes, a macroeconomia não representa tudo o que está acontecendo no País”, disse ao se referir aos indicadores como inflação e taxa de juros. Contudo, afirmou que o governo deseja que inflação seja baixa.

Ao defender políticas de incentivo à indústria nacional, observando as demandas específicas do setor automobilístico, disse que é preciso que se pense numa tributação de aço que seja “justa para quem está no Brasil e para quem importa”. “Se a construção civil, automobilística e naval não crescerem, vai faltar aço”, afirmou.

Durante o evento, Haddad defendeu a política econômica do governo e projetou uma inflação média abaixo dos 4% até o fim do mandato. “É absolutamente possível”, declarou o ministro. Ele também disse considerar um crescimento médio “beirando os 3%”. Entre as medidas necessárias, segundo ele, estão a aceleração de reformas econômicas no Congresso e a “busca pelo equilíbrio fiscal”.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira, 27, que quem que apostar no fortalecimento do dólar ante o real “vai perder dinheiro” e “quebrar a cara”.

“Pode ter certeza, (Fernando) Haddad (ministro da Fazenda): quem estiver apostando em derivativo vai perder dinheiro neste País. As pessoas não podem ficar apostando no fortalecimento do dólar e no enfraquecimento do real. Eu já vi isso em 2008″, disse o presidente durante o “Conselhão”, evento do governo com representantes de diversos setores da sociedade civil, em Brasília.

Lula disse que Haddad 'sofre injustiça', porque, segundo ele, 'as pessoas que vêm, só vêm para pedir, não vêm para oferecer' Foto: Wilton Junior/Estadão

Lula prosseguiu: “As pessoas achavam que era importante ganhar dinheiro apostando no fortalecimento do dólar e quebraram a cara. E vão quebrar outra vez. Vão quebrar porque não voltei para ser presidente para dar errado. Eu só voltei porque tenho consciência de que vai dar certo esse País”.

‘Cretinos’

No discurso, Lula disse que “é preciso distensionar a ganância por acúmulo de riqueza de alguns e repartir um pouco” e criticou as notícias sobre a alta do dólar na quarta-feira, 26 - que fechou em R$ 5,51, maior patamar desde janeiro de 2022.

O presidente chamou de “cretinos” aqueles que teriam atribuído a alta da moeda americana à entrevista que ele concedeu nesta quarta ao portal UOL, na qual colocou em xeque a agenda de corte de gastos do governo, que vem sendo cobrada pelo mercado e pelo sertor produtivo.

“Quando eu terminei a entrevista, a manchete de alguns comentaristas era de que o dólar subiu pela entrevista do Lula. E os cretinos não perceberam que o dólar tinha subido 15 minutos antes de eu dar entrevista”, afirmou o presidente. “Ou seja, esse mundo perverso das pessoas colocarem para fora aquilo que querem sem medir a responsabilidade do que vai acontecer é muito ruim”.

O presidente também afirmou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “sofre injustiça”, porque, segundo ele, “as pessoas que vêm, só vêm para pedir, não vêm para oferecer”.

Para Lula, o otimismo é amparado não apenas pelos indicadores macroeconômicos, mas que confia no avanço da microeconomia, que para ele “ainda está muito aquém do que acho que tem que funcionar”.

“Muitas vezes, a macroeconomia não representa tudo o que está acontecendo no País”, disse ao se referir aos indicadores como inflação e taxa de juros. Contudo, afirmou que o governo deseja que inflação seja baixa.

Ao defender políticas de incentivo à indústria nacional, observando as demandas específicas do setor automobilístico, disse que é preciso que se pense numa tributação de aço que seja “justa para quem está no Brasil e para quem importa”. “Se a construção civil, automobilística e naval não crescerem, vai faltar aço”, afirmou.

Durante o evento, Haddad defendeu a política econômica do governo e projetou uma inflação média abaixo dos 4% até o fim do mandato. “É absolutamente possível”, declarou o ministro. Ele também disse considerar um crescimento médio “beirando os 3%”. Entre as medidas necessárias, segundo ele, estão a aceleração de reformas econômicas no Congresso e a “busca pelo equilíbrio fiscal”.

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