Lula diz que baixar taxa de juros no Brasil é uma ‘briga eterna’


Segundo presidente, não adianta índice cair se população não tiver condições de consumir; ele afirmou que ‘não abre mão do Estado indutor’ da economia

Por Sofia Aguiar
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira, 14, que a insistência pela redução da taxa de juros é uma “briga eterna” no Brasil. O chefe do Executivo ponderou que não adianta o índice cair se a população não tiver condições de consumir.

“Baixar os juros é uma briga eterna neste país. Mas, mesmo se o juro for zero, se o cara não tiver dinheiro para consumir, ele não vai consumir”, disse o petista, durante sessão de abertura do fórum “Um Projeto de Brasil”, do novo ciclo da série Diálogos Capitais, promovido pela revista Carta Capital nesta quarta, em Brasília.

Na avaliação do presidente, um dos principais problemas do Brasil é a falta de circulação de dinheiro. Ao citar a aquisição de carros, Lula disse que é preciso que o Brasil adapte a indústria automobilística às condições de pagamento das pessoas.

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Lula afirmou que os países do Mercosul estão dispostos a assinar o acordo com a União Europeia Foto: Wilton Junior/Estadão

O presidente fez uma fala direcionada aos empresários. Segundo ele, seu terceiro mandato na Presidência irá terminar numa “situação privilegiada, como foi em 2010″. “Meu lema é que, mesmo que dê errado, vai dar certo”, comentou. “Nem a briga entre Estados Unidos e China vai desviar o Brasil da rota”, brincou.

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Lula comentou que, muitas vezes, é retomada a discussão sobre o papel do Estado. “O Estado não tem de ser máximo nem mínimo, tem de ser o Estado. Eu não quero o Estado empresarial, mas não abro mão do Estado indutor”, disse. “Quem vai levar a indústria para o Nordeste do País? Nós temos de dizer: vamos desenvolver outras regiões.”

Mercosul

Lula afirmou ainda que os países do Mercosul estão dispostos a assinar o acordo com a União Europeia. O chefe do Executivo disse que a assinatura, agora, depende do bloco europeu, e comentou que o grupo “que se vire” com a França e a resistência que o país tem com os produtos do Mercosul.

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“Nós estamos prontos para firmar o acordo Mercosul e União Europeia. Agora, depende da União Europeia, porque nós aqui já decidimos o que queremos, e já nos comunicamos eles”, disse Lula.

“A União Europeia que se vire com a França, que tem dificuldade com os produtos agrícolas brasileiros. Certamente teria que disputar com nosso queijo de Minas, nosso vinho do Rio Grande do Sul”, completou o presidente. A França é relutante a produtos do Mercosul, uma vez que é a principal favorecida pelo mercado agrícola fechado da União Europeia.

Lula disse já ter comunicado sobre a posição do Mercosul à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. “Agora só depende deles, não depende de nós”, disse.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira, 14, que a insistência pela redução da taxa de juros é uma “briga eterna” no Brasil. O chefe do Executivo ponderou que não adianta o índice cair se a população não tiver condições de consumir.

“Baixar os juros é uma briga eterna neste país. Mas, mesmo se o juro for zero, se o cara não tiver dinheiro para consumir, ele não vai consumir”, disse o petista, durante sessão de abertura do fórum “Um Projeto de Brasil”, do novo ciclo da série Diálogos Capitais, promovido pela revista Carta Capital nesta quarta, em Brasília.

Na avaliação do presidente, um dos principais problemas do Brasil é a falta de circulação de dinheiro. Ao citar a aquisição de carros, Lula disse que é preciso que o Brasil adapte a indústria automobilística às condições de pagamento das pessoas.

Lula afirmou que os países do Mercosul estão dispostos a assinar o acordo com a União Europeia Foto: Wilton Junior/Estadão

O presidente fez uma fala direcionada aos empresários. Segundo ele, seu terceiro mandato na Presidência irá terminar numa “situação privilegiada, como foi em 2010″. “Meu lema é que, mesmo que dê errado, vai dar certo”, comentou. “Nem a briga entre Estados Unidos e China vai desviar o Brasil da rota”, brincou.

Lula comentou que, muitas vezes, é retomada a discussão sobre o papel do Estado. “O Estado não tem de ser máximo nem mínimo, tem de ser o Estado. Eu não quero o Estado empresarial, mas não abro mão do Estado indutor”, disse. “Quem vai levar a indústria para o Nordeste do País? Nós temos de dizer: vamos desenvolver outras regiões.”

Mercosul

Lula afirmou ainda que os países do Mercosul estão dispostos a assinar o acordo com a União Europeia. O chefe do Executivo disse que a assinatura, agora, depende do bloco europeu, e comentou que o grupo “que se vire” com a França e a resistência que o país tem com os produtos do Mercosul.

“Nós estamos prontos para firmar o acordo Mercosul e União Europeia. Agora, depende da União Europeia, porque nós aqui já decidimos o que queremos, e já nos comunicamos eles”, disse Lula.

“A União Europeia que se vire com a França, que tem dificuldade com os produtos agrícolas brasileiros. Certamente teria que disputar com nosso queijo de Minas, nosso vinho do Rio Grande do Sul”, completou o presidente. A França é relutante a produtos do Mercosul, uma vez que é a principal favorecida pelo mercado agrícola fechado da União Europeia.

Lula disse já ter comunicado sobre a posição do Mercosul à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. “Agora só depende deles, não depende de nós”, disse.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira, 14, que a insistência pela redução da taxa de juros é uma “briga eterna” no Brasil. O chefe do Executivo ponderou que não adianta o índice cair se a população não tiver condições de consumir.

“Baixar os juros é uma briga eterna neste país. Mas, mesmo se o juro for zero, se o cara não tiver dinheiro para consumir, ele não vai consumir”, disse o petista, durante sessão de abertura do fórum “Um Projeto de Brasil”, do novo ciclo da série Diálogos Capitais, promovido pela revista Carta Capital nesta quarta, em Brasília.

Na avaliação do presidente, um dos principais problemas do Brasil é a falta de circulação de dinheiro. Ao citar a aquisição de carros, Lula disse que é preciso que o Brasil adapte a indústria automobilística às condições de pagamento das pessoas.

Lula afirmou que os países do Mercosul estão dispostos a assinar o acordo com a União Europeia Foto: Wilton Junior/Estadão

O presidente fez uma fala direcionada aos empresários. Segundo ele, seu terceiro mandato na Presidência irá terminar numa “situação privilegiada, como foi em 2010″. “Meu lema é que, mesmo que dê errado, vai dar certo”, comentou. “Nem a briga entre Estados Unidos e China vai desviar o Brasil da rota”, brincou.

Lula comentou que, muitas vezes, é retomada a discussão sobre o papel do Estado. “O Estado não tem de ser máximo nem mínimo, tem de ser o Estado. Eu não quero o Estado empresarial, mas não abro mão do Estado indutor”, disse. “Quem vai levar a indústria para o Nordeste do País? Nós temos de dizer: vamos desenvolver outras regiões.”

Mercosul

Lula afirmou ainda que os países do Mercosul estão dispostos a assinar o acordo com a União Europeia. O chefe do Executivo disse que a assinatura, agora, depende do bloco europeu, e comentou que o grupo “que se vire” com a França e a resistência que o país tem com os produtos do Mercosul.

“Nós estamos prontos para firmar o acordo Mercosul e União Europeia. Agora, depende da União Europeia, porque nós aqui já decidimos o que queremos, e já nos comunicamos eles”, disse Lula.

“A União Europeia que se vire com a França, que tem dificuldade com os produtos agrícolas brasileiros. Certamente teria que disputar com nosso queijo de Minas, nosso vinho do Rio Grande do Sul”, completou o presidente. A França é relutante a produtos do Mercosul, uma vez que é a principal favorecida pelo mercado agrícola fechado da União Europeia.

Lula disse já ter comunicado sobre a posição do Mercosul à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. “Agora só depende deles, não depende de nós”, disse.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira, 14, que a insistência pela redução da taxa de juros é uma “briga eterna” no Brasil. O chefe do Executivo ponderou que não adianta o índice cair se a população não tiver condições de consumir.

“Baixar os juros é uma briga eterna neste país. Mas, mesmo se o juro for zero, se o cara não tiver dinheiro para consumir, ele não vai consumir”, disse o petista, durante sessão de abertura do fórum “Um Projeto de Brasil”, do novo ciclo da série Diálogos Capitais, promovido pela revista Carta Capital nesta quarta, em Brasília.

Na avaliação do presidente, um dos principais problemas do Brasil é a falta de circulação de dinheiro. Ao citar a aquisição de carros, Lula disse que é preciso que o Brasil adapte a indústria automobilística às condições de pagamento das pessoas.

Lula afirmou que os países do Mercosul estão dispostos a assinar o acordo com a União Europeia Foto: Wilton Junior/Estadão

O presidente fez uma fala direcionada aos empresários. Segundo ele, seu terceiro mandato na Presidência irá terminar numa “situação privilegiada, como foi em 2010″. “Meu lema é que, mesmo que dê errado, vai dar certo”, comentou. “Nem a briga entre Estados Unidos e China vai desviar o Brasil da rota”, brincou.

Lula comentou que, muitas vezes, é retomada a discussão sobre o papel do Estado. “O Estado não tem de ser máximo nem mínimo, tem de ser o Estado. Eu não quero o Estado empresarial, mas não abro mão do Estado indutor”, disse. “Quem vai levar a indústria para o Nordeste do País? Nós temos de dizer: vamos desenvolver outras regiões.”

Mercosul

Lula afirmou ainda que os países do Mercosul estão dispostos a assinar o acordo com a União Europeia. O chefe do Executivo disse que a assinatura, agora, depende do bloco europeu, e comentou que o grupo “que se vire” com a França e a resistência que o país tem com os produtos do Mercosul.

“Nós estamos prontos para firmar o acordo Mercosul e União Europeia. Agora, depende da União Europeia, porque nós aqui já decidimos o que queremos, e já nos comunicamos eles”, disse Lula.

“A União Europeia que se vire com a França, que tem dificuldade com os produtos agrícolas brasileiros. Certamente teria que disputar com nosso queijo de Minas, nosso vinho do Rio Grande do Sul”, completou o presidente. A França é relutante a produtos do Mercosul, uma vez que é a principal favorecida pelo mercado agrícola fechado da União Europeia.

Lula disse já ter comunicado sobre a posição do Mercosul à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. “Agora só depende deles, não depende de nós”, disse.

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