Se precisar aumentar o juro, presidente do BC terá de aumentar, diz Lula


Presidente afirmou que irá conversar com o Senado antes de indicar o novo presidente do Banco Central, já que escolhido precisa ser aprovado pela Casa

Por Caio Spechoto e Sofia Aguiar
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, 16, que o Banco Central “deve ao povo brasileiro”, e que o próximo dirigente da autoridade monetária deve ter coragem para baixar ou aumentar os juros quando necessário. O petista também indicou que, no momento, julga ser preciso baixar a Selic, atualmente em 10,5% ao ano. Lula deu as declarações em entrevista à Rádio Gaúcha.

O petista já fez diversas críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, indicado ao cargo no governo de Jair Bolsonaro. Ele tem mandato à frente da autoridade monetária até o fim do ano. O governo vê uma espécie de brecha para indicar o próximo presidente já nas próximas duas semanas, apesar de a nova gestão começar só em 2025. O mais cotado é Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária do BC.

“A pessoa que vou indicar tem de ter muito caráter, muita seriedade e muita responsabilidade. A pessoa que eu indicar não deve favor ao presidente da República. A pessoa que eu vou indicar é uma pessoa que vai ter compromisso com o povo brasileiro. Na hora que precisar reduzir a taxa de juros, ele vai ter de ter coragem de dizer que vai reduzir. Na hora que vai aumentar, ele vai ter de ter a mesma coragem de dizer que vai aumentar”, afirmou Lula.

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Lula disse que quer conversar com o Senado antes de indicar o novo presidente do Banco Central Foto: Wilton Junior/Estadão

O petista, porém, disse não haver explicação para a Selic estar em seu nível atual. “Nós, obviamente, levamos em conta a necessidade de autonomia do Banco Central, mas é importante lembrar que o Banco Central deve ao povo brasileiro”, enfatizou. Ele afirmou que tem a expectativa de que a Selic comece a cair, e mencionou a possibilidade de uma redução nos juros dos Estados Unidos.

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O presidente da República disse que quer conversar com o Senado antes de indicar o novo presidente do Banco Central. O escolhido precisa ser aprovado em votação pela Casa Alta antes de assumir o cargo. O chefe do governo repetiu não saber se será Gabriel Galípolo o indicado.

“Antes de indicar eu quero conversar com o presidente do Senado, quero conversar com o presidente da comissão, para que as pessoas, ao serem indicadas, sejam votadas logo. Para que as pessoas não fiquem sofrendo desgaste, especulação política durante meses”, declarou Lula.

O petista também negou que tenha algum problema pessoal com o atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. “O problema não é pessoal, ele não me desagradou. Ele desagradou ao País, desagradou ao setor produtivo”, declarou Lula.

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O presidente também disse que sempre que alguém tenta “inventar” na economia o resultado é ruim. “Todo momento em que alguém tentou inventar na economia, ou todo momento em que o presidente da República se meteu a ser economista, não deu certo esse País”, declarou ele.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, 16, que o Banco Central “deve ao povo brasileiro”, e que o próximo dirigente da autoridade monetária deve ter coragem para baixar ou aumentar os juros quando necessário. O petista também indicou que, no momento, julga ser preciso baixar a Selic, atualmente em 10,5% ao ano. Lula deu as declarações em entrevista à Rádio Gaúcha.

O petista já fez diversas críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, indicado ao cargo no governo de Jair Bolsonaro. Ele tem mandato à frente da autoridade monetária até o fim do ano. O governo vê uma espécie de brecha para indicar o próximo presidente já nas próximas duas semanas, apesar de a nova gestão começar só em 2025. O mais cotado é Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária do BC.

“A pessoa que vou indicar tem de ter muito caráter, muita seriedade e muita responsabilidade. A pessoa que eu indicar não deve favor ao presidente da República. A pessoa que eu vou indicar é uma pessoa que vai ter compromisso com o povo brasileiro. Na hora que precisar reduzir a taxa de juros, ele vai ter de ter coragem de dizer que vai reduzir. Na hora que vai aumentar, ele vai ter de ter a mesma coragem de dizer que vai aumentar”, afirmou Lula.

Lula disse que quer conversar com o Senado antes de indicar o novo presidente do Banco Central Foto: Wilton Junior/Estadão

O petista, porém, disse não haver explicação para a Selic estar em seu nível atual. “Nós, obviamente, levamos em conta a necessidade de autonomia do Banco Central, mas é importante lembrar que o Banco Central deve ao povo brasileiro”, enfatizou. Ele afirmou que tem a expectativa de que a Selic comece a cair, e mencionou a possibilidade de uma redução nos juros dos Estados Unidos.

O presidente da República disse que quer conversar com o Senado antes de indicar o novo presidente do Banco Central. O escolhido precisa ser aprovado em votação pela Casa Alta antes de assumir o cargo. O chefe do governo repetiu não saber se será Gabriel Galípolo o indicado.

“Antes de indicar eu quero conversar com o presidente do Senado, quero conversar com o presidente da comissão, para que as pessoas, ao serem indicadas, sejam votadas logo. Para que as pessoas não fiquem sofrendo desgaste, especulação política durante meses”, declarou Lula.

O petista também negou que tenha algum problema pessoal com o atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. “O problema não é pessoal, ele não me desagradou. Ele desagradou ao País, desagradou ao setor produtivo”, declarou Lula.

O presidente também disse que sempre que alguém tenta “inventar” na economia o resultado é ruim. “Todo momento em que alguém tentou inventar na economia, ou todo momento em que o presidente da República se meteu a ser economista, não deu certo esse País”, declarou ele.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, 16, que o Banco Central “deve ao povo brasileiro”, e que o próximo dirigente da autoridade monetária deve ter coragem para baixar ou aumentar os juros quando necessário. O petista também indicou que, no momento, julga ser preciso baixar a Selic, atualmente em 10,5% ao ano. Lula deu as declarações em entrevista à Rádio Gaúcha.

O petista já fez diversas críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, indicado ao cargo no governo de Jair Bolsonaro. Ele tem mandato à frente da autoridade monetária até o fim do ano. O governo vê uma espécie de brecha para indicar o próximo presidente já nas próximas duas semanas, apesar de a nova gestão começar só em 2025. O mais cotado é Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária do BC.

“A pessoa que vou indicar tem de ter muito caráter, muita seriedade e muita responsabilidade. A pessoa que eu indicar não deve favor ao presidente da República. A pessoa que eu vou indicar é uma pessoa que vai ter compromisso com o povo brasileiro. Na hora que precisar reduzir a taxa de juros, ele vai ter de ter coragem de dizer que vai reduzir. Na hora que vai aumentar, ele vai ter de ter a mesma coragem de dizer que vai aumentar”, afirmou Lula.

Lula disse que quer conversar com o Senado antes de indicar o novo presidente do Banco Central Foto: Wilton Junior/Estadão

O petista, porém, disse não haver explicação para a Selic estar em seu nível atual. “Nós, obviamente, levamos em conta a necessidade de autonomia do Banco Central, mas é importante lembrar que o Banco Central deve ao povo brasileiro”, enfatizou. Ele afirmou que tem a expectativa de que a Selic comece a cair, e mencionou a possibilidade de uma redução nos juros dos Estados Unidos.

O presidente da República disse que quer conversar com o Senado antes de indicar o novo presidente do Banco Central. O escolhido precisa ser aprovado em votação pela Casa Alta antes de assumir o cargo. O chefe do governo repetiu não saber se será Gabriel Galípolo o indicado.

“Antes de indicar eu quero conversar com o presidente do Senado, quero conversar com o presidente da comissão, para que as pessoas, ao serem indicadas, sejam votadas logo. Para que as pessoas não fiquem sofrendo desgaste, especulação política durante meses”, declarou Lula.

O petista também negou que tenha algum problema pessoal com o atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. “O problema não é pessoal, ele não me desagradou. Ele desagradou ao País, desagradou ao setor produtivo”, declarou Lula.

O presidente também disse que sempre que alguém tenta “inventar” na economia o resultado é ruim. “Todo momento em que alguém tentou inventar na economia, ou todo momento em que o presidente da República se meteu a ser economista, não deu certo esse País”, declarou ele.

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