Lula diz que pode acabar com apostas eletrônicas se regulamentação das bets for insuficiente


Presidente contou história de quando ganhou na loteria esportiva em 1974 e achou que tivesse ficado rico: ‘Descobri que fiquei pobre outra vez’

Por Gabriel Hirabahasi e Sofia Aguiar

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira, 17, que pode “acabar” com as apostas eletrônicas caso a regulamentação do setor se mostre insuficiente para controlar a quantidade de recursos investidos e o vício da população.

“Tínhamos duas opções: ou acabava definitivamente ou a gente regulava. A gente optou pela regulação. Nesta semana, mais de 2 mil bets saíram do ar. Vamos ver se a regulação dá conta. Se der conta, está resolvido o problema. Se não der conta, eu acabo, para ficar bem claro”, declarou. “Não tem controle do povo mais humilde, criança com celular na mão fazendo aposta. Não queremos isso.”

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Lula falou de preocupação com o avanço das apostas Foto: Wilton Junior/Estadão

A declaração foi dada em entrevista à Rádio Metrópole, da Bahia. Lula participa, nesta quinta à noite, de um comício do candidato do PT à prefeitura de Camaçari (BA), Luiz Caetano, que disputa o segundo turno contra Flávio Matos (União Brasil).

Antes de ser questionado sobre as bets diretamente, Lula fez um relato de um episódio que viveu em 1974 envolvendo apostas. Mesmo sem se referir às apostas esportivas e ao impasse atual envolvendo as casas de apostas, o presidente disse que esse episódio fez com que ele não apostasse mais.

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“Eu, uma vez, ganhei na loteria esportiva. Estava com a mãe da Lurian (filha dele) sentado e, quando começou a zebrinha a falar, fiquei olhando minha cartela e fiz os 13 pontos. Pus a cartela no bolso, não falei para a minha namorada, para a mãe dela. Cheguei em casa e não contei para minha mãe, para ninguém. Descobri que eu tinha um lado avarento, que não era correto. Achei que estava rico e não queria contar para ninguém”, disse. “No outro dia, saí para trabalhar, cheguei no jornal e vi que mais de 50 mil pessoas ganharam. Puta merda, descobri que fiquei pobre outra vez (risos). Aí nunca mais eu joguei. Estou falando de 1974. Nunca mais eu joguei porque descobri que tinha um lado avarento. O demônio foi solto.”

Gastos com educação e saúde

Na entrevista à rádio, Lula repetiu uma reclamação sobre críticas que recebe em relação a gastos e investimentos do governo federal. Disse ficar “muito irritado” quando é cobrado por aplicar recursos em saúde, educação e, principalmente, em benefícios para a população mais pobre.

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Segundo ele, quando empresários realizam aportes em seus negócios, como melhorias em infraestrutura, classificam isso como “investimento”, e não como um “gasto”.

“Tem gente que fala que o Lula está gastando dinheiro à toa, está gastando com pobre. É outra coisa que fico muito irritado. Tudo que o governo faz é gasto. Se um banqueiro disser que está fazendo um banheiro, é investimento. Se disser que está arrumando a calçada, é investimento. O empresário que vai pagar o salário dos funcionários é investimento, mas quando é o governo é gasto. Quero dizer em alto e bom som, para mim, educação não é gasto, saúde não é gasto”, afirmou.

Lula disse que esse assunto é uma “bobagem” e ainda relatou uma conversa que teve com jornalistas. “É preciso parar com essa bobagem. Esses dias perguntei para um grupo de jornalistas: ‘Vocês acham que quando o patrão dá aumento para vocês é gasto ou investimento?’. (Responderam:) ‘É investimento’. Ora, então também é investimento o que eu ponho na educação. Gasto vai ser o dia em que eu estiver gastando o dinheiro para fazer cadeia porque os jovens não estudaram”, declarou.

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Reunião com banqueiros

O presidente também falou na entrevista da reunião da quarta-feira, 16, com representantes dos principais bancos do País. Segundo Lula, eles elogiaram o crescimento econômico do País.

“A economia está bem e surpreendendo o mercado. Ontem fiz reunião com os (representantes dos) principais bancos brasileiros e todos estão elogiando o crescimento. (Eles disseram) ‘Presidente, vocês estão crescendo acima do mercado, as coisas estão boas, o emprego está crescendo, a massa salarial está crescendo, a inflação está mais ou menos controlada’. Está tudo mais ou menos do jeito que eu quero que esteja”, afirmou.

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Lula disse, ainda, que os próximos anos serão de “colher” o que o governo plantou nos primeiros meses de gestão. “Agora está na hora de a gente colher. Nós preparamos a terra, semeamos, limpamos, carpimos, jogamos água. Estou com 1 ano e 10 meses de governo. Agora temos 2 anos e 2 meses para colher tudo o que plantamos, seja do ponto de vista de inclusão social, estrada”, declarou.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira, 17, que pode “acabar” com as apostas eletrônicas caso a regulamentação do setor se mostre insuficiente para controlar a quantidade de recursos investidos e o vício da população.

“Tínhamos duas opções: ou acabava definitivamente ou a gente regulava. A gente optou pela regulação. Nesta semana, mais de 2 mil bets saíram do ar. Vamos ver se a regulação dá conta. Se der conta, está resolvido o problema. Se não der conta, eu acabo, para ficar bem claro”, declarou. “Não tem controle do povo mais humilde, criança com celular na mão fazendo aposta. Não queremos isso.”

Lula falou de preocupação com o avanço das apostas Foto: Wilton Junior/Estadão

A declaração foi dada em entrevista à Rádio Metrópole, da Bahia. Lula participa, nesta quinta à noite, de um comício do candidato do PT à prefeitura de Camaçari (BA), Luiz Caetano, que disputa o segundo turno contra Flávio Matos (União Brasil).

Antes de ser questionado sobre as bets diretamente, Lula fez um relato de um episódio que viveu em 1974 envolvendo apostas. Mesmo sem se referir às apostas esportivas e ao impasse atual envolvendo as casas de apostas, o presidente disse que esse episódio fez com que ele não apostasse mais.

“Eu, uma vez, ganhei na loteria esportiva. Estava com a mãe da Lurian (filha dele) sentado e, quando começou a zebrinha a falar, fiquei olhando minha cartela e fiz os 13 pontos. Pus a cartela no bolso, não falei para a minha namorada, para a mãe dela. Cheguei em casa e não contei para minha mãe, para ninguém. Descobri que eu tinha um lado avarento, que não era correto. Achei que estava rico e não queria contar para ninguém”, disse. “No outro dia, saí para trabalhar, cheguei no jornal e vi que mais de 50 mil pessoas ganharam. Puta merda, descobri que fiquei pobre outra vez (risos). Aí nunca mais eu joguei. Estou falando de 1974. Nunca mais eu joguei porque descobri que tinha um lado avarento. O demônio foi solto.”

Gastos com educação e saúde

Na entrevista à rádio, Lula repetiu uma reclamação sobre críticas que recebe em relação a gastos e investimentos do governo federal. Disse ficar “muito irritado” quando é cobrado por aplicar recursos em saúde, educação e, principalmente, em benefícios para a população mais pobre.

Segundo ele, quando empresários realizam aportes em seus negócios, como melhorias em infraestrutura, classificam isso como “investimento”, e não como um “gasto”.

“Tem gente que fala que o Lula está gastando dinheiro à toa, está gastando com pobre. É outra coisa que fico muito irritado. Tudo que o governo faz é gasto. Se um banqueiro disser que está fazendo um banheiro, é investimento. Se disser que está arrumando a calçada, é investimento. O empresário que vai pagar o salário dos funcionários é investimento, mas quando é o governo é gasto. Quero dizer em alto e bom som, para mim, educação não é gasto, saúde não é gasto”, afirmou.

Lula disse que esse assunto é uma “bobagem” e ainda relatou uma conversa que teve com jornalistas. “É preciso parar com essa bobagem. Esses dias perguntei para um grupo de jornalistas: ‘Vocês acham que quando o patrão dá aumento para vocês é gasto ou investimento?’. (Responderam:) ‘É investimento’. Ora, então também é investimento o que eu ponho na educação. Gasto vai ser o dia em que eu estiver gastando o dinheiro para fazer cadeia porque os jovens não estudaram”, declarou.

Reunião com banqueiros

O presidente também falou na entrevista da reunião da quarta-feira, 16, com representantes dos principais bancos do País. Segundo Lula, eles elogiaram o crescimento econômico do País.

“A economia está bem e surpreendendo o mercado. Ontem fiz reunião com os (representantes dos) principais bancos brasileiros e todos estão elogiando o crescimento. (Eles disseram) ‘Presidente, vocês estão crescendo acima do mercado, as coisas estão boas, o emprego está crescendo, a massa salarial está crescendo, a inflação está mais ou menos controlada’. Está tudo mais ou menos do jeito que eu quero que esteja”, afirmou.

Lula disse, ainda, que os próximos anos serão de “colher” o que o governo plantou nos primeiros meses de gestão. “Agora está na hora de a gente colher. Nós preparamos a terra, semeamos, limpamos, carpimos, jogamos água. Estou com 1 ano e 10 meses de governo. Agora temos 2 anos e 2 meses para colher tudo o que plantamos, seja do ponto de vista de inclusão social, estrada”, declarou.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira, 17, que pode “acabar” com as apostas eletrônicas caso a regulamentação do setor se mostre insuficiente para controlar a quantidade de recursos investidos e o vício da população.

“Tínhamos duas opções: ou acabava definitivamente ou a gente regulava. A gente optou pela regulação. Nesta semana, mais de 2 mil bets saíram do ar. Vamos ver se a regulação dá conta. Se der conta, está resolvido o problema. Se não der conta, eu acabo, para ficar bem claro”, declarou. “Não tem controle do povo mais humilde, criança com celular na mão fazendo aposta. Não queremos isso.”

Lula falou de preocupação com o avanço das apostas Foto: Wilton Junior/Estadão

A declaração foi dada em entrevista à Rádio Metrópole, da Bahia. Lula participa, nesta quinta à noite, de um comício do candidato do PT à prefeitura de Camaçari (BA), Luiz Caetano, que disputa o segundo turno contra Flávio Matos (União Brasil).

Antes de ser questionado sobre as bets diretamente, Lula fez um relato de um episódio que viveu em 1974 envolvendo apostas. Mesmo sem se referir às apostas esportivas e ao impasse atual envolvendo as casas de apostas, o presidente disse que esse episódio fez com que ele não apostasse mais.

“Eu, uma vez, ganhei na loteria esportiva. Estava com a mãe da Lurian (filha dele) sentado e, quando começou a zebrinha a falar, fiquei olhando minha cartela e fiz os 13 pontos. Pus a cartela no bolso, não falei para a minha namorada, para a mãe dela. Cheguei em casa e não contei para minha mãe, para ninguém. Descobri que eu tinha um lado avarento, que não era correto. Achei que estava rico e não queria contar para ninguém”, disse. “No outro dia, saí para trabalhar, cheguei no jornal e vi que mais de 50 mil pessoas ganharam. Puta merda, descobri que fiquei pobre outra vez (risos). Aí nunca mais eu joguei. Estou falando de 1974. Nunca mais eu joguei porque descobri que tinha um lado avarento. O demônio foi solto.”

Gastos com educação e saúde

Na entrevista à rádio, Lula repetiu uma reclamação sobre críticas que recebe em relação a gastos e investimentos do governo federal. Disse ficar “muito irritado” quando é cobrado por aplicar recursos em saúde, educação e, principalmente, em benefícios para a população mais pobre.

Segundo ele, quando empresários realizam aportes em seus negócios, como melhorias em infraestrutura, classificam isso como “investimento”, e não como um “gasto”.

“Tem gente que fala que o Lula está gastando dinheiro à toa, está gastando com pobre. É outra coisa que fico muito irritado. Tudo que o governo faz é gasto. Se um banqueiro disser que está fazendo um banheiro, é investimento. Se disser que está arrumando a calçada, é investimento. O empresário que vai pagar o salário dos funcionários é investimento, mas quando é o governo é gasto. Quero dizer em alto e bom som, para mim, educação não é gasto, saúde não é gasto”, afirmou.

Lula disse que esse assunto é uma “bobagem” e ainda relatou uma conversa que teve com jornalistas. “É preciso parar com essa bobagem. Esses dias perguntei para um grupo de jornalistas: ‘Vocês acham que quando o patrão dá aumento para vocês é gasto ou investimento?’. (Responderam:) ‘É investimento’. Ora, então também é investimento o que eu ponho na educação. Gasto vai ser o dia em que eu estiver gastando o dinheiro para fazer cadeia porque os jovens não estudaram”, declarou.

Reunião com banqueiros

O presidente também falou na entrevista da reunião da quarta-feira, 16, com representantes dos principais bancos do País. Segundo Lula, eles elogiaram o crescimento econômico do País.

“A economia está bem e surpreendendo o mercado. Ontem fiz reunião com os (representantes dos) principais bancos brasileiros e todos estão elogiando o crescimento. (Eles disseram) ‘Presidente, vocês estão crescendo acima do mercado, as coisas estão boas, o emprego está crescendo, a massa salarial está crescendo, a inflação está mais ou menos controlada’. Está tudo mais ou menos do jeito que eu quero que esteja”, afirmou.

Lula disse, ainda, que os próximos anos serão de “colher” o que o governo plantou nos primeiros meses de gestão. “Agora está na hora de a gente colher. Nós preparamos a terra, semeamos, limpamos, carpimos, jogamos água. Estou com 1 ano e 10 meses de governo. Agora temos 2 anos e 2 meses para colher tudo o que plantamos, seja do ponto de vista de inclusão social, estrada”, declarou.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira, 17, que pode “acabar” com as apostas eletrônicas caso a regulamentação do setor se mostre insuficiente para controlar a quantidade de recursos investidos e o vício da população.

“Tínhamos duas opções: ou acabava definitivamente ou a gente regulava. A gente optou pela regulação. Nesta semana, mais de 2 mil bets saíram do ar. Vamos ver se a regulação dá conta. Se der conta, está resolvido o problema. Se não der conta, eu acabo, para ficar bem claro”, declarou. “Não tem controle do povo mais humilde, criança com celular na mão fazendo aposta. Não queremos isso.”

Lula falou de preocupação com o avanço das apostas Foto: Wilton Junior/Estadão

A declaração foi dada em entrevista à Rádio Metrópole, da Bahia. Lula participa, nesta quinta à noite, de um comício do candidato do PT à prefeitura de Camaçari (BA), Luiz Caetano, que disputa o segundo turno contra Flávio Matos (União Brasil).

Antes de ser questionado sobre as bets diretamente, Lula fez um relato de um episódio que viveu em 1974 envolvendo apostas. Mesmo sem se referir às apostas esportivas e ao impasse atual envolvendo as casas de apostas, o presidente disse que esse episódio fez com que ele não apostasse mais.

“Eu, uma vez, ganhei na loteria esportiva. Estava com a mãe da Lurian (filha dele) sentado e, quando começou a zebrinha a falar, fiquei olhando minha cartela e fiz os 13 pontos. Pus a cartela no bolso, não falei para a minha namorada, para a mãe dela. Cheguei em casa e não contei para minha mãe, para ninguém. Descobri que eu tinha um lado avarento, que não era correto. Achei que estava rico e não queria contar para ninguém”, disse. “No outro dia, saí para trabalhar, cheguei no jornal e vi que mais de 50 mil pessoas ganharam. Puta merda, descobri que fiquei pobre outra vez (risos). Aí nunca mais eu joguei. Estou falando de 1974. Nunca mais eu joguei porque descobri que tinha um lado avarento. O demônio foi solto.”

Gastos com educação e saúde

Na entrevista à rádio, Lula repetiu uma reclamação sobre críticas que recebe em relação a gastos e investimentos do governo federal. Disse ficar “muito irritado” quando é cobrado por aplicar recursos em saúde, educação e, principalmente, em benefícios para a população mais pobre.

Segundo ele, quando empresários realizam aportes em seus negócios, como melhorias em infraestrutura, classificam isso como “investimento”, e não como um “gasto”.

“Tem gente que fala que o Lula está gastando dinheiro à toa, está gastando com pobre. É outra coisa que fico muito irritado. Tudo que o governo faz é gasto. Se um banqueiro disser que está fazendo um banheiro, é investimento. Se disser que está arrumando a calçada, é investimento. O empresário que vai pagar o salário dos funcionários é investimento, mas quando é o governo é gasto. Quero dizer em alto e bom som, para mim, educação não é gasto, saúde não é gasto”, afirmou.

Lula disse que esse assunto é uma “bobagem” e ainda relatou uma conversa que teve com jornalistas. “É preciso parar com essa bobagem. Esses dias perguntei para um grupo de jornalistas: ‘Vocês acham que quando o patrão dá aumento para vocês é gasto ou investimento?’. (Responderam:) ‘É investimento’. Ora, então também é investimento o que eu ponho na educação. Gasto vai ser o dia em que eu estiver gastando o dinheiro para fazer cadeia porque os jovens não estudaram”, declarou.

Reunião com banqueiros

O presidente também falou na entrevista da reunião da quarta-feira, 16, com representantes dos principais bancos do País. Segundo Lula, eles elogiaram o crescimento econômico do País.

“A economia está bem e surpreendendo o mercado. Ontem fiz reunião com os (representantes dos) principais bancos brasileiros e todos estão elogiando o crescimento. (Eles disseram) ‘Presidente, vocês estão crescendo acima do mercado, as coisas estão boas, o emprego está crescendo, a massa salarial está crescendo, a inflação está mais ou menos controlada’. Está tudo mais ou menos do jeito que eu quero que esteja”, afirmou.

Lula disse, ainda, que os próximos anos serão de “colher” o que o governo plantou nos primeiros meses de gestão. “Agora está na hora de a gente colher. Nós preparamos a terra, semeamos, limpamos, carpimos, jogamos água. Estou com 1 ano e 10 meses de governo. Agora temos 2 anos e 2 meses para colher tudo o que plantamos, seja do ponto de vista de inclusão social, estrada”, declarou.

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