Lula diz que Brasil precisa dar ‘salto de qualidade’ no agronegócio para fazer jus a investimentos


Presidente cobrou ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a visitar países e fechar novos acordos comerciais para o Brasil

Por Sofia Aguiar, Audryn Karolyne* e Leandro Silveira
Atualização:

BRASÍLIA, SERRA DO SALITRE E SÃO PAULO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira, 13, que o Brasil precisa dar um “salto de qualidade” no agronegócio para fazer jus ao alto grau de investimento feito em ciência e tecnologia. O presidente participou de um evento de inauguração do Complexo Mineroindustrial de Serra do Salitre, em Minas Gerais.

Ao falar sobre o tema, ele citou, como exemplo, a produção de café no País. Para o presidente, é preciso ainda mais divulgação, qualidade e preparo em relação ao produto, para que o Brasil não fique atrás de países europeus, que “ganham mais dinheiro” por terem máquinas mais modernas.

Ele cobrou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a visitar países e fechar novos acordos comerciais para o Brasil. Na avaliação do chefe do Executivo, o País não pode se acomodar e é preciso vender e discutir novas políticas comerciais.

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Lula durante inauguração do Complexo Mineroindustrial de Serra do Salitre, em Minas Gerais Foto: Foto: Ricardo Stuckert / PR

“Não podemos ficar achando que somos os bonitões do planeta e todo mundo vem aqui comprar. Não, a gente tem que ir lá vender, discutir. E temos também que dizer que temos que comprar alguma coisa deles, senão as pessoas não querem comprar só da gente”, acrescentou. Segundo o presidente, “política comercial é boa quando todo mundo pensa que ganha”.

Lula participou da inauguração do complexo da EuroChem, no Triângulo Mineiro. Com investimento de US$ 1 bilhão, a unidade de mineração é a primeira da empresa fora da Europa. Em seu discurso, Lula deu carta-branca para a empresa investir ainda mais no País, já que o Brasil quer deixar de ser importador de fertilizantes.

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“Se o Brasil é um país agrícola com potencial extraordinário, quase que imbatível hoje pelo alto grau de investimento em ciência, tecnologia e genética, por que a gente não é pelo menos autossuficiente na produção dos fertilizantes que nós precisamos? Por que tantas vezes se negou a este País ter as coisas que ele tem direito de ter e que um país soberano não pode abrir mão de ter?”, questionou.

Segundo ele, foi preciso acontecer uma guerra entre Rússia e Ucrânia para que “despertasse outra vez em muita gente neste país a certeza de que o Brasil precisa ter fertilizante”. Em sua visão, “não existe arma de guerra mais importante” no mundo que o alimento.

O ministro Carlos Fávaro destacou a importância dos fertilizantes e seu potencial de contribuir para a segurança alimentar, assim como para o programa do governo de conversão de pastagens degradadas em sistemas de produção agropecuários.

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“A produção de fertilizantes será essencial para conversão de mais de 40 milhões de hectares de pastagem”, disse. Ele ressaltou que a planta inaugurada representará 15% da produção no Brasil. “Isso é soberania nacional, pois fertilizante significa mais alimento”, acrescentou.

Fertilizantes

O grupo russo EuroChem, que controla a Fertilizantes Tocantins e a Fertilizantes Heringer, investiu US$ 1 bilhão no complexo de produção de fertilizantes fosfatados da Serra do Salitre, seu maior projeto fora da Europa. Também é o único fora do continente europeu que integra atividades de mineração, beneficiamento, produção e distribuição de fertilizantes.

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A expectativa de produção ainda em 2024 é de 500 mil toneladas de insumos acabados. No segundo semestre de 2025, quando a unidade estiver com capacidade plena, esse volume passará a 1 milhão de fertilizantes fosfatados, o equivalente a 15% da produção do insumo.

O projeto é o único desse porte previsto no Plano Nacional de Fertilizantes (PNF), no que diz respeito aos fosfatados e para os próximos anos, em virtude da complexidade da extração do mineral e da produção do insumo, disseram executivos da empresa a jornalistas, antes do evento de inauguração.

Como produto final, Salitre fabricará, dentre outros, três fertilizantes essenciais à agricultura: SSP (Super Simples), TSP (Triplo Simples) e MAP (Fosfato Monoamônico) que abastecerão as lavouras de soja, milho e cana-de-açúcar, principalmente.

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Globalmente, a EuroChem comercializa 27 milhões de toneladas de fertilizantes por ano, das quais produz 20 milhões de toneladas. A companhia é uma das cinco maiores distribuidoras de insumos do mundo.

*A repórter viajou a convite da EuroChem

BRASÍLIA, SERRA DO SALITRE E SÃO PAULO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira, 13, que o Brasil precisa dar um “salto de qualidade” no agronegócio para fazer jus ao alto grau de investimento feito em ciência e tecnologia. O presidente participou de um evento de inauguração do Complexo Mineroindustrial de Serra do Salitre, em Minas Gerais.

Ao falar sobre o tema, ele citou, como exemplo, a produção de café no País. Para o presidente, é preciso ainda mais divulgação, qualidade e preparo em relação ao produto, para que o Brasil não fique atrás de países europeus, que “ganham mais dinheiro” por terem máquinas mais modernas.

Ele cobrou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a visitar países e fechar novos acordos comerciais para o Brasil. Na avaliação do chefe do Executivo, o País não pode se acomodar e é preciso vender e discutir novas políticas comerciais.

Lula durante inauguração do Complexo Mineroindustrial de Serra do Salitre, em Minas Gerais Foto: Foto: Ricardo Stuckert / PR

“Não podemos ficar achando que somos os bonitões do planeta e todo mundo vem aqui comprar. Não, a gente tem que ir lá vender, discutir. E temos também que dizer que temos que comprar alguma coisa deles, senão as pessoas não querem comprar só da gente”, acrescentou. Segundo o presidente, “política comercial é boa quando todo mundo pensa que ganha”.

Lula participou da inauguração do complexo da EuroChem, no Triângulo Mineiro. Com investimento de US$ 1 bilhão, a unidade de mineração é a primeira da empresa fora da Europa. Em seu discurso, Lula deu carta-branca para a empresa investir ainda mais no País, já que o Brasil quer deixar de ser importador de fertilizantes.

“Se o Brasil é um país agrícola com potencial extraordinário, quase que imbatível hoje pelo alto grau de investimento em ciência, tecnologia e genética, por que a gente não é pelo menos autossuficiente na produção dos fertilizantes que nós precisamos? Por que tantas vezes se negou a este País ter as coisas que ele tem direito de ter e que um país soberano não pode abrir mão de ter?”, questionou.

Segundo ele, foi preciso acontecer uma guerra entre Rússia e Ucrânia para que “despertasse outra vez em muita gente neste país a certeza de que o Brasil precisa ter fertilizante”. Em sua visão, “não existe arma de guerra mais importante” no mundo que o alimento.

O ministro Carlos Fávaro destacou a importância dos fertilizantes e seu potencial de contribuir para a segurança alimentar, assim como para o programa do governo de conversão de pastagens degradadas em sistemas de produção agropecuários.

“A produção de fertilizantes será essencial para conversão de mais de 40 milhões de hectares de pastagem”, disse. Ele ressaltou que a planta inaugurada representará 15% da produção no Brasil. “Isso é soberania nacional, pois fertilizante significa mais alimento”, acrescentou.

Fertilizantes

O grupo russo EuroChem, que controla a Fertilizantes Tocantins e a Fertilizantes Heringer, investiu US$ 1 bilhão no complexo de produção de fertilizantes fosfatados da Serra do Salitre, seu maior projeto fora da Europa. Também é o único fora do continente europeu que integra atividades de mineração, beneficiamento, produção e distribuição de fertilizantes.

A expectativa de produção ainda em 2024 é de 500 mil toneladas de insumos acabados. No segundo semestre de 2025, quando a unidade estiver com capacidade plena, esse volume passará a 1 milhão de fertilizantes fosfatados, o equivalente a 15% da produção do insumo.

O projeto é o único desse porte previsto no Plano Nacional de Fertilizantes (PNF), no que diz respeito aos fosfatados e para os próximos anos, em virtude da complexidade da extração do mineral e da produção do insumo, disseram executivos da empresa a jornalistas, antes do evento de inauguração.

Como produto final, Salitre fabricará, dentre outros, três fertilizantes essenciais à agricultura: SSP (Super Simples), TSP (Triplo Simples) e MAP (Fosfato Monoamônico) que abastecerão as lavouras de soja, milho e cana-de-açúcar, principalmente.

Globalmente, a EuroChem comercializa 27 milhões de toneladas de fertilizantes por ano, das quais produz 20 milhões de toneladas. A companhia é uma das cinco maiores distribuidoras de insumos do mundo.

*A repórter viajou a convite da EuroChem

BRASÍLIA, SERRA DO SALITRE E SÃO PAULO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira, 13, que o Brasil precisa dar um “salto de qualidade” no agronegócio para fazer jus ao alto grau de investimento feito em ciência e tecnologia. O presidente participou de um evento de inauguração do Complexo Mineroindustrial de Serra do Salitre, em Minas Gerais.

Ao falar sobre o tema, ele citou, como exemplo, a produção de café no País. Para o presidente, é preciso ainda mais divulgação, qualidade e preparo em relação ao produto, para que o Brasil não fique atrás de países europeus, que “ganham mais dinheiro” por terem máquinas mais modernas.

Ele cobrou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a visitar países e fechar novos acordos comerciais para o Brasil. Na avaliação do chefe do Executivo, o País não pode se acomodar e é preciso vender e discutir novas políticas comerciais.

Lula durante inauguração do Complexo Mineroindustrial de Serra do Salitre, em Minas Gerais Foto: Foto: Ricardo Stuckert / PR

“Não podemos ficar achando que somos os bonitões do planeta e todo mundo vem aqui comprar. Não, a gente tem que ir lá vender, discutir. E temos também que dizer que temos que comprar alguma coisa deles, senão as pessoas não querem comprar só da gente”, acrescentou. Segundo o presidente, “política comercial é boa quando todo mundo pensa que ganha”.

Lula participou da inauguração do complexo da EuroChem, no Triângulo Mineiro. Com investimento de US$ 1 bilhão, a unidade de mineração é a primeira da empresa fora da Europa. Em seu discurso, Lula deu carta-branca para a empresa investir ainda mais no País, já que o Brasil quer deixar de ser importador de fertilizantes.

“Se o Brasil é um país agrícola com potencial extraordinário, quase que imbatível hoje pelo alto grau de investimento em ciência, tecnologia e genética, por que a gente não é pelo menos autossuficiente na produção dos fertilizantes que nós precisamos? Por que tantas vezes se negou a este País ter as coisas que ele tem direito de ter e que um país soberano não pode abrir mão de ter?”, questionou.

Segundo ele, foi preciso acontecer uma guerra entre Rússia e Ucrânia para que “despertasse outra vez em muita gente neste país a certeza de que o Brasil precisa ter fertilizante”. Em sua visão, “não existe arma de guerra mais importante” no mundo que o alimento.

O ministro Carlos Fávaro destacou a importância dos fertilizantes e seu potencial de contribuir para a segurança alimentar, assim como para o programa do governo de conversão de pastagens degradadas em sistemas de produção agropecuários.

“A produção de fertilizantes será essencial para conversão de mais de 40 milhões de hectares de pastagem”, disse. Ele ressaltou que a planta inaugurada representará 15% da produção no Brasil. “Isso é soberania nacional, pois fertilizante significa mais alimento”, acrescentou.

Fertilizantes

O grupo russo EuroChem, que controla a Fertilizantes Tocantins e a Fertilizantes Heringer, investiu US$ 1 bilhão no complexo de produção de fertilizantes fosfatados da Serra do Salitre, seu maior projeto fora da Europa. Também é o único fora do continente europeu que integra atividades de mineração, beneficiamento, produção e distribuição de fertilizantes.

A expectativa de produção ainda em 2024 é de 500 mil toneladas de insumos acabados. No segundo semestre de 2025, quando a unidade estiver com capacidade plena, esse volume passará a 1 milhão de fertilizantes fosfatados, o equivalente a 15% da produção do insumo.

O projeto é o único desse porte previsto no Plano Nacional de Fertilizantes (PNF), no que diz respeito aos fosfatados e para os próximos anos, em virtude da complexidade da extração do mineral e da produção do insumo, disseram executivos da empresa a jornalistas, antes do evento de inauguração.

Como produto final, Salitre fabricará, dentre outros, três fertilizantes essenciais à agricultura: SSP (Super Simples), TSP (Triplo Simples) e MAP (Fosfato Monoamônico) que abastecerão as lavouras de soja, milho e cana-de-açúcar, principalmente.

Globalmente, a EuroChem comercializa 27 milhões de toneladas de fertilizantes por ano, das quais produz 20 milhões de toneladas. A companhia é uma das cinco maiores distribuidoras de insumos do mundo.

*A repórter viajou a convite da EuroChem

BRASÍLIA, SERRA DO SALITRE E SÃO PAULO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira, 13, que o Brasil precisa dar um “salto de qualidade” no agronegócio para fazer jus ao alto grau de investimento feito em ciência e tecnologia. O presidente participou de um evento de inauguração do Complexo Mineroindustrial de Serra do Salitre, em Minas Gerais.

Ao falar sobre o tema, ele citou, como exemplo, a produção de café no País. Para o presidente, é preciso ainda mais divulgação, qualidade e preparo em relação ao produto, para que o Brasil não fique atrás de países europeus, que “ganham mais dinheiro” por terem máquinas mais modernas.

Ele cobrou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a visitar países e fechar novos acordos comerciais para o Brasil. Na avaliação do chefe do Executivo, o País não pode se acomodar e é preciso vender e discutir novas políticas comerciais.

Lula durante inauguração do Complexo Mineroindustrial de Serra do Salitre, em Minas Gerais Foto: Foto: Ricardo Stuckert / PR

“Não podemos ficar achando que somos os bonitões do planeta e todo mundo vem aqui comprar. Não, a gente tem que ir lá vender, discutir. E temos também que dizer que temos que comprar alguma coisa deles, senão as pessoas não querem comprar só da gente”, acrescentou. Segundo o presidente, “política comercial é boa quando todo mundo pensa que ganha”.

Lula participou da inauguração do complexo da EuroChem, no Triângulo Mineiro. Com investimento de US$ 1 bilhão, a unidade de mineração é a primeira da empresa fora da Europa. Em seu discurso, Lula deu carta-branca para a empresa investir ainda mais no País, já que o Brasil quer deixar de ser importador de fertilizantes.

“Se o Brasil é um país agrícola com potencial extraordinário, quase que imbatível hoje pelo alto grau de investimento em ciência, tecnologia e genética, por que a gente não é pelo menos autossuficiente na produção dos fertilizantes que nós precisamos? Por que tantas vezes se negou a este País ter as coisas que ele tem direito de ter e que um país soberano não pode abrir mão de ter?”, questionou.

Segundo ele, foi preciso acontecer uma guerra entre Rússia e Ucrânia para que “despertasse outra vez em muita gente neste país a certeza de que o Brasil precisa ter fertilizante”. Em sua visão, “não existe arma de guerra mais importante” no mundo que o alimento.

O ministro Carlos Fávaro destacou a importância dos fertilizantes e seu potencial de contribuir para a segurança alimentar, assim como para o programa do governo de conversão de pastagens degradadas em sistemas de produção agropecuários.

“A produção de fertilizantes será essencial para conversão de mais de 40 milhões de hectares de pastagem”, disse. Ele ressaltou que a planta inaugurada representará 15% da produção no Brasil. “Isso é soberania nacional, pois fertilizante significa mais alimento”, acrescentou.

Fertilizantes

O grupo russo EuroChem, que controla a Fertilizantes Tocantins e a Fertilizantes Heringer, investiu US$ 1 bilhão no complexo de produção de fertilizantes fosfatados da Serra do Salitre, seu maior projeto fora da Europa. Também é o único fora do continente europeu que integra atividades de mineração, beneficiamento, produção e distribuição de fertilizantes.

A expectativa de produção ainda em 2024 é de 500 mil toneladas de insumos acabados. No segundo semestre de 2025, quando a unidade estiver com capacidade plena, esse volume passará a 1 milhão de fertilizantes fosfatados, o equivalente a 15% da produção do insumo.

O projeto é o único desse porte previsto no Plano Nacional de Fertilizantes (PNF), no que diz respeito aos fosfatados e para os próximos anos, em virtude da complexidade da extração do mineral e da produção do insumo, disseram executivos da empresa a jornalistas, antes do evento de inauguração.

Como produto final, Salitre fabricará, dentre outros, três fertilizantes essenciais à agricultura: SSP (Super Simples), TSP (Triplo Simples) e MAP (Fosfato Monoamônico) que abastecerão as lavouras de soja, milho e cana-de-açúcar, principalmente.

Globalmente, a EuroChem comercializa 27 milhões de toneladas de fertilizantes por ano, das quais produz 20 milhões de toneladas. A companhia é uma das cinco maiores distribuidoras de insumos do mundo.

*A repórter viajou a convite da EuroChem

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