Lula compara Campos Neto a Moro e diz que chefe do BC trabalha para prejudicar o Brasil


Segundo presidente, País precisa de juros mais baixos para incentivar empresas a investir

Por Redação
Atualização:

No dia em que se inicia uma das mais importantes reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva retomou sua artilharia contra o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Em entrevista à Rádio CBN, Lula disse que o chefe da autoridade monetária não demonstra capacidade de autonomia, tem lado político e trabalha para prejudicar o País.

O presidente afirmou que hoje o Brasil vive uma situação que precisa de juros mais baixos para convencer os empresários a investir no País - a taxa de investimentos no primeiro trimestre de 2024 foi de 16,9%, considerada baixa. A expectativa da maioria dos economistas do mercado financeiro é que o Copom fará na reunião que começa nesta terça-feira, 18, e termina quarta-feira, 19, a interrupção dos cortes da Selic, que terminaria o ano em 10,5%.

“Acho muito triste porque o Brasil não precisa disso, há um grau de confiança grande no País. Temos uma situação que não necessita dessa taxa de juros, é proibitiva para investimentos no setor produtivo. É preciso uma taxa de juros compatível com a inflação, que está totalmente controlada”, disse Lula. Ele afirmou que os defensores da taxa Selic (alta) ficam “inventando discursos de inflação no futuro”, enquanto é preciso trabalhar em cima do real: “Temos um bom momento, com inflação controlada, País e emprego crescendo, queremos atrair mais investimento e que o BC se comporte para ajudar este País e não para atrapalhar.”

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Durante a entrevista, o presidente comparou Campos Neto com Moro e disse que o chefe do BC tem mesmo papel, “com rabo preso a compromissos políticos”. Lula reclamou ainda que o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas tem mais influência sobre Campos Neto do que ele. “É preciso saber a quem Campos Neto é submetido.”

Lula critica Campos Neto e diz que País precisa de juros mais baixos Foto: Wilton Junior/Estadão

Sobre a ida do chefe do BC à festa organizada pelo governo paulista, ele emendou: “quase assumiu candidatura a cargo ao governo de SP.” “A festa foi do Tarcisio para ele. Homenagem do governo de São Paulo para ele, certamente porque governador de SP acha maravilhoso taxa de juros de 10,5%.”

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Lula também falou sobre o perfil do executivo que ele quer para substituir Campos Neto. “Presidente do BC será uma pessoa madura, responsável, com respeito pelo cargo que exerce e que não se submeta à pressão do mercado.” Além disso, emendou o presidente, o executivo também dever ter na cabeça a meta de crescimento do País. “Vou escolher um chefe que seja uma pessoa com compromisso com o desenvolvimento do País e também com o controle de inflação.”

No dia em que se inicia uma das mais importantes reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva retomou sua artilharia contra o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Em entrevista à Rádio CBN, Lula disse que o chefe da autoridade monetária não demonstra capacidade de autonomia, tem lado político e trabalha para prejudicar o País.

O presidente afirmou que hoje o Brasil vive uma situação que precisa de juros mais baixos para convencer os empresários a investir no País - a taxa de investimentos no primeiro trimestre de 2024 foi de 16,9%, considerada baixa. A expectativa da maioria dos economistas do mercado financeiro é que o Copom fará na reunião que começa nesta terça-feira, 18, e termina quarta-feira, 19, a interrupção dos cortes da Selic, que terminaria o ano em 10,5%.

“Acho muito triste porque o Brasil não precisa disso, há um grau de confiança grande no País. Temos uma situação que não necessita dessa taxa de juros, é proibitiva para investimentos no setor produtivo. É preciso uma taxa de juros compatível com a inflação, que está totalmente controlada”, disse Lula. Ele afirmou que os defensores da taxa Selic (alta) ficam “inventando discursos de inflação no futuro”, enquanto é preciso trabalhar em cima do real: “Temos um bom momento, com inflação controlada, País e emprego crescendo, queremos atrair mais investimento e que o BC se comporte para ajudar este País e não para atrapalhar.”

Durante a entrevista, o presidente comparou Campos Neto com Moro e disse que o chefe do BC tem mesmo papel, “com rabo preso a compromissos políticos”. Lula reclamou ainda que o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas tem mais influência sobre Campos Neto do que ele. “É preciso saber a quem Campos Neto é submetido.”

Lula critica Campos Neto e diz que País precisa de juros mais baixos Foto: Wilton Junior/Estadão

Sobre a ida do chefe do BC à festa organizada pelo governo paulista, ele emendou: “quase assumiu candidatura a cargo ao governo de SP.” “A festa foi do Tarcisio para ele. Homenagem do governo de São Paulo para ele, certamente porque governador de SP acha maravilhoso taxa de juros de 10,5%.”

Lula também falou sobre o perfil do executivo que ele quer para substituir Campos Neto. “Presidente do BC será uma pessoa madura, responsável, com respeito pelo cargo que exerce e que não se submeta à pressão do mercado.” Além disso, emendou o presidente, o executivo também dever ter na cabeça a meta de crescimento do País. “Vou escolher um chefe que seja uma pessoa com compromisso com o desenvolvimento do País e também com o controle de inflação.”

No dia em que se inicia uma das mais importantes reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva retomou sua artilharia contra o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Em entrevista à Rádio CBN, Lula disse que o chefe da autoridade monetária não demonstra capacidade de autonomia, tem lado político e trabalha para prejudicar o País.

O presidente afirmou que hoje o Brasil vive uma situação que precisa de juros mais baixos para convencer os empresários a investir no País - a taxa de investimentos no primeiro trimestre de 2024 foi de 16,9%, considerada baixa. A expectativa da maioria dos economistas do mercado financeiro é que o Copom fará na reunião que começa nesta terça-feira, 18, e termina quarta-feira, 19, a interrupção dos cortes da Selic, que terminaria o ano em 10,5%.

“Acho muito triste porque o Brasil não precisa disso, há um grau de confiança grande no País. Temos uma situação que não necessita dessa taxa de juros, é proibitiva para investimentos no setor produtivo. É preciso uma taxa de juros compatível com a inflação, que está totalmente controlada”, disse Lula. Ele afirmou que os defensores da taxa Selic (alta) ficam “inventando discursos de inflação no futuro”, enquanto é preciso trabalhar em cima do real: “Temos um bom momento, com inflação controlada, País e emprego crescendo, queremos atrair mais investimento e que o BC se comporte para ajudar este País e não para atrapalhar.”

Durante a entrevista, o presidente comparou Campos Neto com Moro e disse que o chefe do BC tem mesmo papel, “com rabo preso a compromissos políticos”. Lula reclamou ainda que o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas tem mais influência sobre Campos Neto do que ele. “É preciso saber a quem Campos Neto é submetido.”

Lula critica Campos Neto e diz que País precisa de juros mais baixos Foto: Wilton Junior/Estadão

Sobre a ida do chefe do BC à festa organizada pelo governo paulista, ele emendou: “quase assumiu candidatura a cargo ao governo de SP.” “A festa foi do Tarcisio para ele. Homenagem do governo de São Paulo para ele, certamente porque governador de SP acha maravilhoso taxa de juros de 10,5%.”

Lula também falou sobre o perfil do executivo que ele quer para substituir Campos Neto. “Presidente do BC será uma pessoa madura, responsável, com respeito pelo cargo que exerce e que não se submeta à pressão do mercado.” Além disso, emendou o presidente, o executivo também dever ter na cabeça a meta de crescimento do País. “Vou escolher um chefe que seja uma pessoa com compromisso com o desenvolvimento do País e também com o controle de inflação.”

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