Lula reafirma compromisso com responsabilidade fiscal e diz que Brasil ‘não vai quebrar’


‘Não adianta tentar criar caso comigo’, diz presidente, ao fim de uma semana em que suas falas geraram apreensão no mercado em relação às contas do governo e instabilidade no câmbio

Por Sofia Aguiar
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou nesta sexta-feira, 5, o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal. Segundo ele, a economia do Brasil “não vai quebrar” porque a gestão tem compromisso com o cumprimento das metas estabelecidas e em cuidar do povo. As declarações, em resposta ao temor do mercado com suas falas anteriores que contribuíram para o dólar disparar no início da semana, ocorreram nesta sexta-feira, 5, na inauguração do Edifício Acadêmico e Administrativo da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios (EPPEN - Unifesp), em Osasco (SP).

“Não adianta tentar criar caso comigo. Não adianta falar de responsabilidade fiscal. Se tem uma coisa que eu aprendi com a Dona Lindu, foi responsabilidade fiscal. Cuidar do meu pagamento, salário e família. E hoje, minha família é o Brasil”, disse o chefe do Executivo.

No discurso, Lula rebateu as críticas que recebeu nos últimos dias na imprensa por 'falar demais' Foto: Wilton Junior/Estadao
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“São 213 milhões de filhos que nós temos que cuidar, e só vai dar certo se a economia estiver arrumada”, comentou. “Se a gente fizer como aquela pessoa que joga dinheiro fora pelo cartão de crédito, a economia vai quebrar. No meu governo, não vai quebrar porque temos responsabilidade de cuidar desse país.”

No discurso, Lula rebateu as críticas que recebeu nos últimos dias na imprensa por “falar demais” e causar uma disparada do dólar.

“Que bom que eu falo demais, porque houve um tempo que eu não falava”, rebateu o petista, lembrando que a criação do PT era para dar “vez e voz” aos trabalhadores.

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Diante das críticas recebidas, Lula disse que não adianta tentar “atrapalhar” sua vida ou prejudicar os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Educação, Camilo Santana. “Tenho consciência de que eu não sou eu, eu sou vocês. Então isso que dá força para gente consertar esse país”, afirmou.

Na esteira de rebater as acusações de irresponsabilidade da gestão, Lula voltou a garantir que não vê recursos voltados à educação como “gasto”. “Podem não gostar, mas vamos investir na formação das pessoas”, disse.

Cobrança de aluna

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Em uma tenda improvisada, Lula participou da inauguração do novo campus da Unifesp, em Osasco. A obra, no entanto, que já consumiu investimentos de R$ 102 milhões, não está concluída, e o presidente foi cobrado por uma aluna do terceiro ano de direito, Jamile Fernandes, pela conclusão da obra.

De acordo com a aluna, “a obra não está concluída. O que está sendo inaugurado hoje é apenas metade da obra. Faltam moradias estudantis, restaurante e auditórios. A universidade não é verdadeiramente nossa, do corpo dissente apenas 8% são de alunos negros. Temos que trabalhar com a realidade”.

Em sua breve fala durante o evento, o ex-ministro da Educação e atual titular da Fazenda, Fernando Haddad, rebateu a cobrança da aluna da Unifesp, afirmando que a construção de universidades não tem fim.

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“A USP (Universidade de São Paulo) até hoje está sendo construída, prédios estão sendo construídos, e professores sendo contratados”, disse Haddad se dirigindo à aluna.

Haddad lembrou que, desde que o governo Lula iniciou em 2007 “o maior plano de universidades públicas do Brasil”, 126 prédios de universidades foram entregues. Na ocasião, continuou o ministro, as pessoas perguntavam o porquê de o governo implantar universidades federais em São Paulo, Estado que já era bem servido por universidades e faculdades.

“O presidente Lula me disse que era importante a presença de universidades federais em São Paulo porque São Paulo não tinha o sentimento de pertencimento”, disse Haddad.

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Foi a partir de então que, segundo Haddad, o governo federal resolveu criar o anel universitário em São Paulo, onde só se falava em Rodoanel. “Aqui só se falava em Rodoanel, que até hoje não está concluído apesar dos recursos enviados pelo governo federal”, disse Haddad.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou nesta sexta-feira, 5, o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal. Segundo ele, a economia do Brasil “não vai quebrar” porque a gestão tem compromisso com o cumprimento das metas estabelecidas e em cuidar do povo. As declarações, em resposta ao temor do mercado com suas falas anteriores que contribuíram para o dólar disparar no início da semana, ocorreram nesta sexta-feira, 5, na inauguração do Edifício Acadêmico e Administrativo da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios (EPPEN - Unifesp), em Osasco (SP).

“Não adianta tentar criar caso comigo. Não adianta falar de responsabilidade fiscal. Se tem uma coisa que eu aprendi com a Dona Lindu, foi responsabilidade fiscal. Cuidar do meu pagamento, salário e família. E hoje, minha família é o Brasil”, disse o chefe do Executivo.

No discurso, Lula rebateu as críticas que recebeu nos últimos dias na imprensa por 'falar demais' Foto: Wilton Junior/Estadao

“São 213 milhões de filhos que nós temos que cuidar, e só vai dar certo se a economia estiver arrumada”, comentou. “Se a gente fizer como aquela pessoa que joga dinheiro fora pelo cartão de crédito, a economia vai quebrar. No meu governo, não vai quebrar porque temos responsabilidade de cuidar desse país.”

No discurso, Lula rebateu as críticas que recebeu nos últimos dias na imprensa por “falar demais” e causar uma disparada do dólar.

“Que bom que eu falo demais, porque houve um tempo que eu não falava”, rebateu o petista, lembrando que a criação do PT era para dar “vez e voz” aos trabalhadores.

Diante das críticas recebidas, Lula disse que não adianta tentar “atrapalhar” sua vida ou prejudicar os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Educação, Camilo Santana. “Tenho consciência de que eu não sou eu, eu sou vocês. Então isso que dá força para gente consertar esse país”, afirmou.

Na esteira de rebater as acusações de irresponsabilidade da gestão, Lula voltou a garantir que não vê recursos voltados à educação como “gasto”. “Podem não gostar, mas vamos investir na formação das pessoas”, disse.

Cobrança de aluna

Em uma tenda improvisada, Lula participou da inauguração do novo campus da Unifesp, em Osasco. A obra, no entanto, que já consumiu investimentos de R$ 102 milhões, não está concluída, e o presidente foi cobrado por uma aluna do terceiro ano de direito, Jamile Fernandes, pela conclusão da obra.

De acordo com a aluna, “a obra não está concluída. O que está sendo inaugurado hoje é apenas metade da obra. Faltam moradias estudantis, restaurante e auditórios. A universidade não é verdadeiramente nossa, do corpo dissente apenas 8% são de alunos negros. Temos que trabalhar com a realidade”.

Em sua breve fala durante o evento, o ex-ministro da Educação e atual titular da Fazenda, Fernando Haddad, rebateu a cobrança da aluna da Unifesp, afirmando que a construção de universidades não tem fim.

“A USP (Universidade de São Paulo) até hoje está sendo construída, prédios estão sendo construídos, e professores sendo contratados”, disse Haddad se dirigindo à aluna.

Haddad lembrou que, desde que o governo Lula iniciou em 2007 “o maior plano de universidades públicas do Brasil”, 126 prédios de universidades foram entregues. Na ocasião, continuou o ministro, as pessoas perguntavam o porquê de o governo implantar universidades federais em São Paulo, Estado que já era bem servido por universidades e faculdades.

“O presidente Lula me disse que era importante a presença de universidades federais em São Paulo porque São Paulo não tinha o sentimento de pertencimento”, disse Haddad.

Foi a partir de então que, segundo Haddad, o governo federal resolveu criar o anel universitário em São Paulo, onde só se falava em Rodoanel. “Aqui só se falava em Rodoanel, que até hoje não está concluído apesar dos recursos enviados pelo governo federal”, disse Haddad.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou nesta sexta-feira, 5, o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal. Segundo ele, a economia do Brasil “não vai quebrar” porque a gestão tem compromisso com o cumprimento das metas estabelecidas e em cuidar do povo. As declarações, em resposta ao temor do mercado com suas falas anteriores que contribuíram para o dólar disparar no início da semana, ocorreram nesta sexta-feira, 5, na inauguração do Edifício Acadêmico e Administrativo da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios (EPPEN - Unifesp), em Osasco (SP).

“Não adianta tentar criar caso comigo. Não adianta falar de responsabilidade fiscal. Se tem uma coisa que eu aprendi com a Dona Lindu, foi responsabilidade fiscal. Cuidar do meu pagamento, salário e família. E hoje, minha família é o Brasil”, disse o chefe do Executivo.

No discurso, Lula rebateu as críticas que recebeu nos últimos dias na imprensa por 'falar demais' Foto: Wilton Junior/Estadao

“São 213 milhões de filhos que nós temos que cuidar, e só vai dar certo se a economia estiver arrumada”, comentou. “Se a gente fizer como aquela pessoa que joga dinheiro fora pelo cartão de crédito, a economia vai quebrar. No meu governo, não vai quebrar porque temos responsabilidade de cuidar desse país.”

No discurso, Lula rebateu as críticas que recebeu nos últimos dias na imprensa por “falar demais” e causar uma disparada do dólar.

“Que bom que eu falo demais, porque houve um tempo que eu não falava”, rebateu o petista, lembrando que a criação do PT era para dar “vez e voz” aos trabalhadores.

Diante das críticas recebidas, Lula disse que não adianta tentar “atrapalhar” sua vida ou prejudicar os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Educação, Camilo Santana. “Tenho consciência de que eu não sou eu, eu sou vocês. Então isso que dá força para gente consertar esse país”, afirmou.

Na esteira de rebater as acusações de irresponsabilidade da gestão, Lula voltou a garantir que não vê recursos voltados à educação como “gasto”. “Podem não gostar, mas vamos investir na formação das pessoas”, disse.

Cobrança de aluna

Em uma tenda improvisada, Lula participou da inauguração do novo campus da Unifesp, em Osasco. A obra, no entanto, que já consumiu investimentos de R$ 102 milhões, não está concluída, e o presidente foi cobrado por uma aluna do terceiro ano de direito, Jamile Fernandes, pela conclusão da obra.

De acordo com a aluna, “a obra não está concluída. O que está sendo inaugurado hoje é apenas metade da obra. Faltam moradias estudantis, restaurante e auditórios. A universidade não é verdadeiramente nossa, do corpo dissente apenas 8% são de alunos negros. Temos que trabalhar com a realidade”.

Em sua breve fala durante o evento, o ex-ministro da Educação e atual titular da Fazenda, Fernando Haddad, rebateu a cobrança da aluna da Unifesp, afirmando que a construção de universidades não tem fim.

“A USP (Universidade de São Paulo) até hoje está sendo construída, prédios estão sendo construídos, e professores sendo contratados”, disse Haddad se dirigindo à aluna.

Haddad lembrou que, desde que o governo Lula iniciou em 2007 “o maior plano de universidades públicas do Brasil”, 126 prédios de universidades foram entregues. Na ocasião, continuou o ministro, as pessoas perguntavam o porquê de o governo implantar universidades federais em São Paulo, Estado que já era bem servido por universidades e faculdades.

“O presidente Lula me disse que era importante a presença de universidades federais em São Paulo porque São Paulo não tinha o sentimento de pertencimento”, disse Haddad.

Foi a partir de então que, segundo Haddad, o governo federal resolveu criar o anel universitário em São Paulo, onde só se falava em Rodoanel. “Aqui só se falava em Rodoanel, que até hoje não está concluído apesar dos recursos enviados pelo governo federal”, disse Haddad.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou nesta sexta-feira, 5, o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal. Segundo ele, a economia do Brasil “não vai quebrar” porque a gestão tem compromisso com o cumprimento das metas estabelecidas e em cuidar do povo. As declarações, em resposta ao temor do mercado com suas falas anteriores que contribuíram para o dólar disparar no início da semana, ocorreram nesta sexta-feira, 5, na inauguração do Edifício Acadêmico e Administrativo da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios (EPPEN - Unifesp), em Osasco (SP).

“Não adianta tentar criar caso comigo. Não adianta falar de responsabilidade fiscal. Se tem uma coisa que eu aprendi com a Dona Lindu, foi responsabilidade fiscal. Cuidar do meu pagamento, salário e família. E hoje, minha família é o Brasil”, disse o chefe do Executivo.

No discurso, Lula rebateu as críticas que recebeu nos últimos dias na imprensa por 'falar demais' Foto: Wilton Junior/Estadao

“São 213 milhões de filhos que nós temos que cuidar, e só vai dar certo se a economia estiver arrumada”, comentou. “Se a gente fizer como aquela pessoa que joga dinheiro fora pelo cartão de crédito, a economia vai quebrar. No meu governo, não vai quebrar porque temos responsabilidade de cuidar desse país.”

No discurso, Lula rebateu as críticas que recebeu nos últimos dias na imprensa por “falar demais” e causar uma disparada do dólar.

“Que bom que eu falo demais, porque houve um tempo que eu não falava”, rebateu o petista, lembrando que a criação do PT era para dar “vez e voz” aos trabalhadores.

Diante das críticas recebidas, Lula disse que não adianta tentar “atrapalhar” sua vida ou prejudicar os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Educação, Camilo Santana. “Tenho consciência de que eu não sou eu, eu sou vocês. Então isso que dá força para gente consertar esse país”, afirmou.

Na esteira de rebater as acusações de irresponsabilidade da gestão, Lula voltou a garantir que não vê recursos voltados à educação como “gasto”. “Podem não gostar, mas vamos investir na formação das pessoas”, disse.

Cobrança de aluna

Em uma tenda improvisada, Lula participou da inauguração do novo campus da Unifesp, em Osasco. A obra, no entanto, que já consumiu investimentos de R$ 102 milhões, não está concluída, e o presidente foi cobrado por uma aluna do terceiro ano de direito, Jamile Fernandes, pela conclusão da obra.

De acordo com a aluna, “a obra não está concluída. O que está sendo inaugurado hoje é apenas metade da obra. Faltam moradias estudantis, restaurante e auditórios. A universidade não é verdadeiramente nossa, do corpo dissente apenas 8% são de alunos negros. Temos que trabalhar com a realidade”.

Em sua breve fala durante o evento, o ex-ministro da Educação e atual titular da Fazenda, Fernando Haddad, rebateu a cobrança da aluna da Unifesp, afirmando que a construção de universidades não tem fim.

“A USP (Universidade de São Paulo) até hoje está sendo construída, prédios estão sendo construídos, e professores sendo contratados”, disse Haddad se dirigindo à aluna.

Haddad lembrou que, desde que o governo Lula iniciou em 2007 “o maior plano de universidades públicas do Brasil”, 126 prédios de universidades foram entregues. Na ocasião, continuou o ministro, as pessoas perguntavam o porquê de o governo implantar universidades federais em São Paulo, Estado que já era bem servido por universidades e faculdades.

“O presidente Lula me disse que era importante a presença de universidades federais em São Paulo porque São Paulo não tinha o sentimento de pertencimento”, disse Haddad.

Foi a partir de então que, segundo Haddad, o governo federal resolveu criar o anel universitário em São Paulo, onde só se falava em Rodoanel. “Aqui só se falava em Rodoanel, que até hoje não está concluído apesar dos recursos enviados pelo governo federal”, disse Haddad.

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