Lula, sobre ajuste fiscal: ‘Não sei se Congresso e empresários aceitam diminuir emendas e subsídios’


O presidente afirmou, em entrevista à RedeTV!, que o pacote de corte de gastos ainda não está concluído e criticou ‘a gana especulativa do mercado’

Por Caio Spechoto
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista à RedeTV!, divulgada nesta noite de quarta-feira, 6, pelo portal UOL, que ajustes fiscais não podem ser feitos só sobre a população mais necessitada. Também afirmou ver hipocrisia do mercado, propagada por meio da imprensa, sobre o assunto.

“Se eu fizer um corte de gastos para diminuir a capacidade de investimento do Orçamento, o Congresso vai aceitar reduzir as emendas de deputados e senadores para contribuir com o ajuste fiscal que vou fazer? Porque não é só tirar do orçamento do governo. Os empresários que vivem de subsídio do governo vão aceitar abrir mão um pouco de subsídio para a gente poder equilibrar a economia brasileira? Vão aceitar? Eu não sei se vão aceitar”, disse o presidente da República.

Recentemente, o Fundo Monetário Internacional (FMI) traçou um cenário mais sombrio para as contas públicas no Brasil em meio a temores quanto aos riscos de uma crise fiscal. O organismo projeta que o peso da dívida pública no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro salte mais de 10 pontos porcentuais durante o governo Lula 3. E permanece cético quanto às chances de o governo entregar a casa em ordem, ou seja, com superávit primário (o resultado positivo de todas as receitas e despesas do governo, excetuando gastos com pagamento de juros), o que deve ocorrer somente a partir de 2027.

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'Não podemos mais, toda vez que precisar cortar alguma coisa, (ser) em cima do ombro das pessoas mais necessitadas', disse Lula (na foto, durante gravação ao canal francês TF1, no Palácio do Planalto) Foto: Ricardo Stuckert/PR

A entrevista foi conduzida pelos senadores Jorge Kajuru (PSB-GO) e Leila Barros (PDT-DF). Eles perguntaram se o presidente poderia dar algum detalhe sobre o pacote de ajuste discutido no governo. Ele disse que não porque o conjunto de medidas ainda não está fechado.

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“Estou em um processo de discussão muito sério com o governo porque eu conheço bem o discurso do mercado, a gana especulativa do mercado. E eu, às vezes, acho que o mercado age com uma certa hipocrisia, com uma contribuição muito grande da imprensa brasileira, para tentar criar confusão na cabeça da sociedade. Acontece que nós não podemos mais, toda vez que precisar cortar alguma coisa, (ser) em cima do ombro das pessoas mais necessitadas”, disse Lula.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista à RedeTV!, divulgada nesta noite de quarta-feira, 6, pelo portal UOL, que ajustes fiscais não podem ser feitos só sobre a população mais necessitada. Também afirmou ver hipocrisia do mercado, propagada por meio da imprensa, sobre o assunto.

“Se eu fizer um corte de gastos para diminuir a capacidade de investimento do Orçamento, o Congresso vai aceitar reduzir as emendas de deputados e senadores para contribuir com o ajuste fiscal que vou fazer? Porque não é só tirar do orçamento do governo. Os empresários que vivem de subsídio do governo vão aceitar abrir mão um pouco de subsídio para a gente poder equilibrar a economia brasileira? Vão aceitar? Eu não sei se vão aceitar”, disse o presidente da República.

Recentemente, o Fundo Monetário Internacional (FMI) traçou um cenário mais sombrio para as contas públicas no Brasil em meio a temores quanto aos riscos de uma crise fiscal. O organismo projeta que o peso da dívida pública no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro salte mais de 10 pontos porcentuais durante o governo Lula 3. E permanece cético quanto às chances de o governo entregar a casa em ordem, ou seja, com superávit primário (o resultado positivo de todas as receitas e despesas do governo, excetuando gastos com pagamento de juros), o que deve ocorrer somente a partir de 2027.

'Não podemos mais, toda vez que precisar cortar alguma coisa, (ser) em cima do ombro das pessoas mais necessitadas', disse Lula (na foto, durante gravação ao canal francês TF1, no Palácio do Planalto) Foto: Ricardo Stuckert/PR

A entrevista foi conduzida pelos senadores Jorge Kajuru (PSB-GO) e Leila Barros (PDT-DF). Eles perguntaram se o presidente poderia dar algum detalhe sobre o pacote de ajuste discutido no governo. Ele disse que não porque o conjunto de medidas ainda não está fechado.

“Estou em um processo de discussão muito sério com o governo porque eu conheço bem o discurso do mercado, a gana especulativa do mercado. E eu, às vezes, acho que o mercado age com uma certa hipocrisia, com uma contribuição muito grande da imprensa brasileira, para tentar criar confusão na cabeça da sociedade. Acontece que nós não podemos mais, toda vez que precisar cortar alguma coisa, (ser) em cima do ombro das pessoas mais necessitadas”, disse Lula.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista à RedeTV!, divulgada nesta noite de quarta-feira, 6, pelo portal UOL, que ajustes fiscais não podem ser feitos só sobre a população mais necessitada. Também afirmou ver hipocrisia do mercado, propagada por meio da imprensa, sobre o assunto.

“Se eu fizer um corte de gastos para diminuir a capacidade de investimento do Orçamento, o Congresso vai aceitar reduzir as emendas de deputados e senadores para contribuir com o ajuste fiscal que vou fazer? Porque não é só tirar do orçamento do governo. Os empresários que vivem de subsídio do governo vão aceitar abrir mão um pouco de subsídio para a gente poder equilibrar a economia brasileira? Vão aceitar? Eu não sei se vão aceitar”, disse o presidente da República.

Recentemente, o Fundo Monetário Internacional (FMI) traçou um cenário mais sombrio para as contas públicas no Brasil em meio a temores quanto aos riscos de uma crise fiscal. O organismo projeta que o peso da dívida pública no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro salte mais de 10 pontos porcentuais durante o governo Lula 3. E permanece cético quanto às chances de o governo entregar a casa em ordem, ou seja, com superávit primário (o resultado positivo de todas as receitas e despesas do governo, excetuando gastos com pagamento de juros), o que deve ocorrer somente a partir de 2027.

'Não podemos mais, toda vez que precisar cortar alguma coisa, (ser) em cima do ombro das pessoas mais necessitadas', disse Lula (na foto, durante gravação ao canal francês TF1, no Palácio do Planalto) Foto: Ricardo Stuckert/PR

A entrevista foi conduzida pelos senadores Jorge Kajuru (PSB-GO) e Leila Barros (PDT-DF). Eles perguntaram se o presidente poderia dar algum detalhe sobre o pacote de ajuste discutido no governo. Ele disse que não porque o conjunto de medidas ainda não está fechado.

“Estou em um processo de discussão muito sério com o governo porque eu conheço bem o discurso do mercado, a gana especulativa do mercado. E eu, às vezes, acho que o mercado age com uma certa hipocrisia, com uma contribuição muito grande da imprensa brasileira, para tentar criar confusão na cabeça da sociedade. Acontece que nós não podemos mais, toda vez que precisar cortar alguma coisa, (ser) em cima do ombro das pessoas mais necessitadas”, disse Lula.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista à RedeTV!, divulgada nesta noite de quarta-feira, 6, pelo portal UOL, que ajustes fiscais não podem ser feitos só sobre a população mais necessitada. Também afirmou ver hipocrisia do mercado, propagada por meio da imprensa, sobre o assunto.

“Se eu fizer um corte de gastos para diminuir a capacidade de investimento do Orçamento, o Congresso vai aceitar reduzir as emendas de deputados e senadores para contribuir com o ajuste fiscal que vou fazer? Porque não é só tirar do orçamento do governo. Os empresários que vivem de subsídio do governo vão aceitar abrir mão um pouco de subsídio para a gente poder equilibrar a economia brasileira? Vão aceitar? Eu não sei se vão aceitar”, disse o presidente da República.

Recentemente, o Fundo Monetário Internacional (FMI) traçou um cenário mais sombrio para as contas públicas no Brasil em meio a temores quanto aos riscos de uma crise fiscal. O organismo projeta que o peso da dívida pública no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro salte mais de 10 pontos porcentuais durante o governo Lula 3. E permanece cético quanto às chances de o governo entregar a casa em ordem, ou seja, com superávit primário (o resultado positivo de todas as receitas e despesas do governo, excetuando gastos com pagamento de juros), o que deve ocorrer somente a partir de 2027.

'Não podemos mais, toda vez que precisar cortar alguma coisa, (ser) em cima do ombro das pessoas mais necessitadas', disse Lula (na foto, durante gravação ao canal francês TF1, no Palácio do Planalto) Foto: Ricardo Stuckert/PR

A entrevista foi conduzida pelos senadores Jorge Kajuru (PSB-GO) e Leila Barros (PDT-DF). Eles perguntaram se o presidente poderia dar algum detalhe sobre o pacote de ajuste discutido no governo. Ele disse que não porque o conjunto de medidas ainda não está fechado.

“Estou em um processo de discussão muito sério com o governo porque eu conheço bem o discurso do mercado, a gana especulativa do mercado. E eu, às vezes, acho que o mercado age com uma certa hipocrisia, com uma contribuição muito grande da imprensa brasileira, para tentar criar confusão na cabeça da sociedade. Acontece que nós não podemos mais, toda vez que precisar cortar alguma coisa, (ser) em cima do ombro das pessoas mais necessitadas”, disse Lula.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista à RedeTV!, divulgada nesta noite de quarta-feira, 6, pelo portal UOL, que ajustes fiscais não podem ser feitos só sobre a população mais necessitada. Também afirmou ver hipocrisia do mercado, propagada por meio da imprensa, sobre o assunto.

“Se eu fizer um corte de gastos para diminuir a capacidade de investimento do Orçamento, o Congresso vai aceitar reduzir as emendas de deputados e senadores para contribuir com o ajuste fiscal que vou fazer? Porque não é só tirar do orçamento do governo. Os empresários que vivem de subsídio do governo vão aceitar abrir mão um pouco de subsídio para a gente poder equilibrar a economia brasileira? Vão aceitar? Eu não sei se vão aceitar”, disse o presidente da República.

Recentemente, o Fundo Monetário Internacional (FMI) traçou um cenário mais sombrio para as contas públicas no Brasil em meio a temores quanto aos riscos de uma crise fiscal. O organismo projeta que o peso da dívida pública no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro salte mais de 10 pontos porcentuais durante o governo Lula 3. E permanece cético quanto às chances de o governo entregar a casa em ordem, ou seja, com superávit primário (o resultado positivo de todas as receitas e despesas do governo, excetuando gastos com pagamento de juros), o que deve ocorrer somente a partir de 2027.

'Não podemos mais, toda vez que precisar cortar alguma coisa, (ser) em cima do ombro das pessoas mais necessitadas', disse Lula (na foto, durante gravação ao canal francês TF1, no Palácio do Planalto) Foto: Ricardo Stuckert/PR

A entrevista foi conduzida pelos senadores Jorge Kajuru (PSB-GO) e Leila Barros (PDT-DF). Eles perguntaram se o presidente poderia dar algum detalhe sobre o pacote de ajuste discutido no governo. Ele disse que não porque o conjunto de medidas ainda não está fechado.

“Estou em um processo de discussão muito sério com o governo porque eu conheço bem o discurso do mercado, a gana especulativa do mercado. E eu, às vezes, acho que o mercado age com uma certa hipocrisia, com uma contribuição muito grande da imprensa brasileira, para tentar criar confusão na cabeça da sociedade. Acontece que nós não podemos mais, toda vez que precisar cortar alguma coisa, (ser) em cima do ombro das pessoas mais necessitadas”, disse Lula.

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