Lula critica meta de inflação ‘rígida’ em dia de reunião decisiva do CMN


Presidente da República voltou a criticar o cenário atual nesta quinta-feira, 29, destacando que temos que ter uma ‘meta que a gente alcance’

Por Eduardo Gayer

BRASÍLIA - Apesar de dizer que não seria “prudente” comentar a atuação do Conselho Monetário Nacional (CMN) em dia de reunião decisiva do colegiado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quinta-feira, 29, a meta de inflação brasileira, chamada por ele de “rígida”.

“Não sei qual a decisão do Conselho Monetário Nacional. Como cidadão brasileiro, acho que o Brasil não precisa de meta de inflação tão rígida sem alcançar. Temos que ter uma meta que a gente alcance. Alcançou, a gente pode reduzir”, afirmou o presidente em entrevista à Rádio Gaúcha. “A política monetária tem que ser móvel.Não pode ser fixa e eterna”, acrescentou.

A reunião do CMN de hoje vai debater a meta de inflação de 2026 e a possibilidade de trocar o sistema atual de metas de ano-calendário (janeiro a dezembro) para meta contínua (acumulado em 12 meses). O colegiado é formado pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento), e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

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Presidente da República voltou a criticar o cenário atual nesta quinta-feira, 29, destacando que temos que ter uma ‘meta que a gente alcance’ Foto: Wilton Junior/ Estadão

“Não quero influenciar na decisão do Conselho Monetário Nacional. Eles sabem o que fazer, sabem o que têm que decidir”, seguiu o presidente. Lula lembrou que, em 2005, houve um movimento para reduzir a meta de inflação a 3% -- meta do ano que vem e 2025 -- e ele discordou. “Espero que Haddad e Simone tenham toda a maturidade para tomar a decisão que acharem que devem”.

Na entrevista, o petista ainda voltou a criticar a atual taxa de juros e Campos Neto. “O Senado, quando aprovou a autonomia do BC, estabeleceu critérios para ser autônomo. Um dos critérios é cuidar da inflação, outro é cuidar do emprego e do crescimento. Ele [Campos Neto] até agora tem cuidado pouco porque estabeleceu meta que, pelo fato de não atingir, aumentou juro de forma exagerada”, disparou. “É preciso reduzir a taxa de juros para que ela fique compatível com a inflação”.

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Lula também argumentou que o para o dinheiro circular, o juro tem que ser baixo. “Mais importante que política monetária são os 213 milhões de brasileiros”, disse o presidente. “O dinheiro tem que circular na mão dos brasileiros para a economia crescer.”

BRASÍLIA - Apesar de dizer que não seria “prudente” comentar a atuação do Conselho Monetário Nacional (CMN) em dia de reunião decisiva do colegiado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quinta-feira, 29, a meta de inflação brasileira, chamada por ele de “rígida”.

“Não sei qual a decisão do Conselho Monetário Nacional. Como cidadão brasileiro, acho que o Brasil não precisa de meta de inflação tão rígida sem alcançar. Temos que ter uma meta que a gente alcance. Alcançou, a gente pode reduzir”, afirmou o presidente em entrevista à Rádio Gaúcha. “A política monetária tem que ser móvel.Não pode ser fixa e eterna”, acrescentou.

A reunião do CMN de hoje vai debater a meta de inflação de 2026 e a possibilidade de trocar o sistema atual de metas de ano-calendário (janeiro a dezembro) para meta contínua (acumulado em 12 meses). O colegiado é formado pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento), e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Presidente da República voltou a criticar o cenário atual nesta quinta-feira, 29, destacando que temos que ter uma ‘meta que a gente alcance’ Foto: Wilton Junior/ Estadão

“Não quero influenciar na decisão do Conselho Monetário Nacional. Eles sabem o que fazer, sabem o que têm que decidir”, seguiu o presidente. Lula lembrou que, em 2005, houve um movimento para reduzir a meta de inflação a 3% -- meta do ano que vem e 2025 -- e ele discordou. “Espero que Haddad e Simone tenham toda a maturidade para tomar a decisão que acharem que devem”.

Na entrevista, o petista ainda voltou a criticar a atual taxa de juros e Campos Neto. “O Senado, quando aprovou a autonomia do BC, estabeleceu critérios para ser autônomo. Um dos critérios é cuidar da inflação, outro é cuidar do emprego e do crescimento. Ele [Campos Neto] até agora tem cuidado pouco porque estabeleceu meta que, pelo fato de não atingir, aumentou juro de forma exagerada”, disparou. “É preciso reduzir a taxa de juros para que ela fique compatível com a inflação”.

Lula também argumentou que o para o dinheiro circular, o juro tem que ser baixo. “Mais importante que política monetária são os 213 milhões de brasileiros”, disse o presidente. “O dinheiro tem que circular na mão dos brasileiros para a economia crescer.”

BRASÍLIA - Apesar de dizer que não seria “prudente” comentar a atuação do Conselho Monetário Nacional (CMN) em dia de reunião decisiva do colegiado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quinta-feira, 29, a meta de inflação brasileira, chamada por ele de “rígida”.

“Não sei qual a decisão do Conselho Monetário Nacional. Como cidadão brasileiro, acho que o Brasil não precisa de meta de inflação tão rígida sem alcançar. Temos que ter uma meta que a gente alcance. Alcançou, a gente pode reduzir”, afirmou o presidente em entrevista à Rádio Gaúcha. “A política monetária tem que ser móvel.Não pode ser fixa e eterna”, acrescentou.

A reunião do CMN de hoje vai debater a meta de inflação de 2026 e a possibilidade de trocar o sistema atual de metas de ano-calendário (janeiro a dezembro) para meta contínua (acumulado em 12 meses). O colegiado é formado pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento), e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Presidente da República voltou a criticar o cenário atual nesta quinta-feira, 29, destacando que temos que ter uma ‘meta que a gente alcance’ Foto: Wilton Junior/ Estadão

“Não quero influenciar na decisão do Conselho Monetário Nacional. Eles sabem o que fazer, sabem o que têm que decidir”, seguiu o presidente. Lula lembrou que, em 2005, houve um movimento para reduzir a meta de inflação a 3% -- meta do ano que vem e 2025 -- e ele discordou. “Espero que Haddad e Simone tenham toda a maturidade para tomar a decisão que acharem que devem”.

Na entrevista, o petista ainda voltou a criticar a atual taxa de juros e Campos Neto. “O Senado, quando aprovou a autonomia do BC, estabeleceu critérios para ser autônomo. Um dos critérios é cuidar da inflação, outro é cuidar do emprego e do crescimento. Ele [Campos Neto] até agora tem cuidado pouco porque estabeleceu meta que, pelo fato de não atingir, aumentou juro de forma exagerada”, disparou. “É preciso reduzir a taxa de juros para que ela fique compatível com a inflação”.

Lula também argumentou que o para o dinheiro circular, o juro tem que ser baixo. “Mais importante que política monetária são os 213 milhões de brasileiros”, disse o presidente. “O dinheiro tem que circular na mão dos brasileiros para a economia crescer.”

BRASÍLIA - Apesar de dizer que não seria “prudente” comentar a atuação do Conselho Monetário Nacional (CMN) em dia de reunião decisiva do colegiado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quinta-feira, 29, a meta de inflação brasileira, chamada por ele de “rígida”.

“Não sei qual a decisão do Conselho Monetário Nacional. Como cidadão brasileiro, acho que o Brasil não precisa de meta de inflação tão rígida sem alcançar. Temos que ter uma meta que a gente alcance. Alcançou, a gente pode reduzir”, afirmou o presidente em entrevista à Rádio Gaúcha. “A política monetária tem que ser móvel.Não pode ser fixa e eterna”, acrescentou.

A reunião do CMN de hoje vai debater a meta de inflação de 2026 e a possibilidade de trocar o sistema atual de metas de ano-calendário (janeiro a dezembro) para meta contínua (acumulado em 12 meses). O colegiado é formado pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento), e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Presidente da República voltou a criticar o cenário atual nesta quinta-feira, 29, destacando que temos que ter uma ‘meta que a gente alcance’ Foto: Wilton Junior/ Estadão

“Não quero influenciar na decisão do Conselho Monetário Nacional. Eles sabem o que fazer, sabem o que têm que decidir”, seguiu o presidente. Lula lembrou que, em 2005, houve um movimento para reduzir a meta de inflação a 3% -- meta do ano que vem e 2025 -- e ele discordou. “Espero que Haddad e Simone tenham toda a maturidade para tomar a decisão que acharem que devem”.

Na entrevista, o petista ainda voltou a criticar a atual taxa de juros e Campos Neto. “O Senado, quando aprovou a autonomia do BC, estabeleceu critérios para ser autônomo. Um dos critérios é cuidar da inflação, outro é cuidar do emprego e do crescimento. Ele [Campos Neto] até agora tem cuidado pouco porque estabeleceu meta que, pelo fato de não atingir, aumentou juro de forma exagerada”, disparou. “É preciso reduzir a taxa de juros para que ela fique compatível com a inflação”.

Lula também argumentou que o para o dinheiro circular, o juro tem que ser baixo. “Mais importante que política monetária são os 213 milhões de brasileiros”, disse o presidente. “O dinheiro tem que circular na mão dos brasileiros para a economia crescer.”

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