Lula: discussão sobre déficit fiscal zero é ‘inócua’


Presidente disse se sentir irritado com debates sobre questão fiscal e repetiu que é necessário diferenciar gastos de investimentos

Por Victor Ohana e Sofia Aguiar

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se queixou das discussões em torno da meta fiscal de déficit zero para as contas públicas, estabelecida pelo próprio governo, e afirmou se sentir “irritado”. As declarações ocorreram durante entrevista no programa Bom Dia, Presidente, da EBC, junto com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Paulo Pimenta (Secom), nesta terça-feira, 7.

“Às vezes eu fico um pouco irritado com esse negócio de déficit fiscal, se vai ser zero, se não vai ser zero. Isso é uma discussão que em nenhum país do mundo se faz”, declarou. Lula falou que o déficit fiscal “não é o problema” e que é necessário diferenciar gastos de investimentos. O presidente disse que, nos seus governos anteriores, deu “lições de responsabilidade”.

“Ninguém me fale em responsabilidade fiscal. Eu não vou gastar nunca mais do que preciso gastar”, afirmou. “Ora, se o governo tiver de gastar dinheiro para fazer um ativo novo, alguma coisa nova, que aumenta o patrimônio do país, qual é o problema? Nenhum.”

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Lula disse ainda considerar a discussão sobre déficit fiscal como “inócua”. “Não posso ficar olhando só déficit fiscal e não olhar déficit social”, disse.

Para Lula, não há problema em gastar dinheiro para o País ter um ativo novo Foto: Evaristo Sá/AFP

Papel de Dilma Rousseff

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No programa, Lula cobrou de instituições financeiras mundiais a transformação de parte da dívida dos países endividados em investimentos. Para o presidente, organizações como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, criadas para incentivar o financiamento de países após a 2ª Guerra Mundial, “não contribuem mais”.

“Elas não ajudam, elas sufocam. O continente africano está devendo US$ 860 bilhões. A taxa de juros que eles pagam é muito alta. Não sobra nem para pagar, nem para investir. Minha tese é que essas instituições transformem parte dessa dívida desses países que estão endividados em investimentos em infraestrutura”, disse.

Lula também disse que a ex-presidente Dilma Rousseff é uma “aliada forte” nessa discussão por estar no comando do NDB, o Banco dos Brics. O chefe do Executivo afirmou, ainda, ser favorável à criação de um “novo mecanismo de financiamento” no mundo.

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“Essa vai ser a prova de fogo da Dilma, ou seja, a Dilminha que foi para um banco mundial virou financista ou ainda continua pensando em cuidar dos interesses do povo brasileiro?”, disse Lula, em tom de brincadeira. “Eu acho que a Dilma vai ajudar nesse debate (sobre o papel do FMI).”

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se queixou das discussões em torno da meta fiscal de déficit zero para as contas públicas, estabelecida pelo próprio governo, e afirmou se sentir “irritado”. As declarações ocorreram durante entrevista no programa Bom Dia, Presidente, da EBC, junto com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Paulo Pimenta (Secom), nesta terça-feira, 7.

“Às vezes eu fico um pouco irritado com esse negócio de déficit fiscal, se vai ser zero, se não vai ser zero. Isso é uma discussão que em nenhum país do mundo se faz”, declarou. Lula falou que o déficit fiscal “não é o problema” e que é necessário diferenciar gastos de investimentos. O presidente disse que, nos seus governos anteriores, deu “lições de responsabilidade”.

“Ninguém me fale em responsabilidade fiscal. Eu não vou gastar nunca mais do que preciso gastar”, afirmou. “Ora, se o governo tiver de gastar dinheiro para fazer um ativo novo, alguma coisa nova, que aumenta o patrimônio do país, qual é o problema? Nenhum.”

Lula disse ainda considerar a discussão sobre déficit fiscal como “inócua”. “Não posso ficar olhando só déficit fiscal e não olhar déficit social”, disse.

Para Lula, não há problema em gastar dinheiro para o País ter um ativo novo Foto: Evaristo Sá/AFP

Papel de Dilma Rousseff

No programa, Lula cobrou de instituições financeiras mundiais a transformação de parte da dívida dos países endividados em investimentos. Para o presidente, organizações como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, criadas para incentivar o financiamento de países após a 2ª Guerra Mundial, “não contribuem mais”.

“Elas não ajudam, elas sufocam. O continente africano está devendo US$ 860 bilhões. A taxa de juros que eles pagam é muito alta. Não sobra nem para pagar, nem para investir. Minha tese é que essas instituições transformem parte dessa dívida desses países que estão endividados em investimentos em infraestrutura”, disse.

Lula também disse que a ex-presidente Dilma Rousseff é uma “aliada forte” nessa discussão por estar no comando do NDB, o Banco dos Brics. O chefe do Executivo afirmou, ainda, ser favorável à criação de um “novo mecanismo de financiamento” no mundo.

“Essa vai ser a prova de fogo da Dilma, ou seja, a Dilminha que foi para um banco mundial virou financista ou ainda continua pensando em cuidar dos interesses do povo brasileiro?”, disse Lula, em tom de brincadeira. “Eu acho que a Dilma vai ajudar nesse debate (sobre o papel do FMI).”

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se queixou das discussões em torno da meta fiscal de déficit zero para as contas públicas, estabelecida pelo próprio governo, e afirmou se sentir “irritado”. As declarações ocorreram durante entrevista no programa Bom Dia, Presidente, da EBC, junto com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Paulo Pimenta (Secom), nesta terça-feira, 7.

“Às vezes eu fico um pouco irritado com esse negócio de déficit fiscal, se vai ser zero, se não vai ser zero. Isso é uma discussão que em nenhum país do mundo se faz”, declarou. Lula falou que o déficit fiscal “não é o problema” e que é necessário diferenciar gastos de investimentos. O presidente disse que, nos seus governos anteriores, deu “lições de responsabilidade”.

“Ninguém me fale em responsabilidade fiscal. Eu não vou gastar nunca mais do que preciso gastar”, afirmou. “Ora, se o governo tiver de gastar dinheiro para fazer um ativo novo, alguma coisa nova, que aumenta o patrimônio do país, qual é o problema? Nenhum.”

Lula disse ainda considerar a discussão sobre déficit fiscal como “inócua”. “Não posso ficar olhando só déficit fiscal e não olhar déficit social”, disse.

Para Lula, não há problema em gastar dinheiro para o País ter um ativo novo Foto: Evaristo Sá/AFP

Papel de Dilma Rousseff

No programa, Lula cobrou de instituições financeiras mundiais a transformação de parte da dívida dos países endividados em investimentos. Para o presidente, organizações como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, criadas para incentivar o financiamento de países após a 2ª Guerra Mundial, “não contribuem mais”.

“Elas não ajudam, elas sufocam. O continente africano está devendo US$ 860 bilhões. A taxa de juros que eles pagam é muito alta. Não sobra nem para pagar, nem para investir. Minha tese é que essas instituições transformem parte dessa dívida desses países que estão endividados em investimentos em infraestrutura”, disse.

Lula também disse que a ex-presidente Dilma Rousseff é uma “aliada forte” nessa discussão por estar no comando do NDB, o Banco dos Brics. O chefe do Executivo afirmou, ainda, ser favorável à criação de um “novo mecanismo de financiamento” no mundo.

“Essa vai ser a prova de fogo da Dilma, ou seja, a Dilminha que foi para um banco mundial virou financista ou ainda continua pensando em cuidar dos interesses do povo brasileiro?”, disse Lula, em tom de brincadeira. “Eu acho que a Dilma vai ajudar nesse debate (sobre o papel do FMI).”

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se queixou das discussões em torno da meta fiscal de déficit zero para as contas públicas, estabelecida pelo próprio governo, e afirmou se sentir “irritado”. As declarações ocorreram durante entrevista no programa Bom Dia, Presidente, da EBC, junto com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Paulo Pimenta (Secom), nesta terça-feira, 7.

“Às vezes eu fico um pouco irritado com esse negócio de déficit fiscal, se vai ser zero, se não vai ser zero. Isso é uma discussão que em nenhum país do mundo se faz”, declarou. Lula falou que o déficit fiscal “não é o problema” e que é necessário diferenciar gastos de investimentos. O presidente disse que, nos seus governos anteriores, deu “lições de responsabilidade”.

“Ninguém me fale em responsabilidade fiscal. Eu não vou gastar nunca mais do que preciso gastar”, afirmou. “Ora, se o governo tiver de gastar dinheiro para fazer um ativo novo, alguma coisa nova, que aumenta o patrimônio do país, qual é o problema? Nenhum.”

Lula disse ainda considerar a discussão sobre déficit fiscal como “inócua”. “Não posso ficar olhando só déficit fiscal e não olhar déficit social”, disse.

Para Lula, não há problema em gastar dinheiro para o País ter um ativo novo Foto: Evaristo Sá/AFP

Papel de Dilma Rousseff

No programa, Lula cobrou de instituições financeiras mundiais a transformação de parte da dívida dos países endividados em investimentos. Para o presidente, organizações como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, criadas para incentivar o financiamento de países após a 2ª Guerra Mundial, “não contribuem mais”.

“Elas não ajudam, elas sufocam. O continente africano está devendo US$ 860 bilhões. A taxa de juros que eles pagam é muito alta. Não sobra nem para pagar, nem para investir. Minha tese é que essas instituições transformem parte dessa dívida desses países que estão endividados em investimentos em infraestrutura”, disse.

Lula também disse que a ex-presidente Dilma Rousseff é uma “aliada forte” nessa discussão por estar no comando do NDB, o Banco dos Brics. O chefe do Executivo afirmou, ainda, ser favorável à criação de um “novo mecanismo de financiamento” no mundo.

“Essa vai ser a prova de fogo da Dilma, ou seja, a Dilminha que foi para um banco mundial virou financista ou ainda continua pensando em cuidar dos interesses do povo brasileiro?”, disse Lula, em tom de brincadeira. “Eu acho que a Dilma vai ajudar nesse debate (sobre o papel do FMI).”

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se queixou das discussões em torno da meta fiscal de déficit zero para as contas públicas, estabelecida pelo próprio governo, e afirmou se sentir “irritado”. As declarações ocorreram durante entrevista no programa Bom Dia, Presidente, da EBC, junto com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Paulo Pimenta (Secom), nesta terça-feira, 7.

“Às vezes eu fico um pouco irritado com esse negócio de déficit fiscal, se vai ser zero, se não vai ser zero. Isso é uma discussão que em nenhum país do mundo se faz”, declarou. Lula falou que o déficit fiscal “não é o problema” e que é necessário diferenciar gastos de investimentos. O presidente disse que, nos seus governos anteriores, deu “lições de responsabilidade”.

“Ninguém me fale em responsabilidade fiscal. Eu não vou gastar nunca mais do que preciso gastar”, afirmou. “Ora, se o governo tiver de gastar dinheiro para fazer um ativo novo, alguma coisa nova, que aumenta o patrimônio do país, qual é o problema? Nenhum.”

Lula disse ainda considerar a discussão sobre déficit fiscal como “inócua”. “Não posso ficar olhando só déficit fiscal e não olhar déficit social”, disse.

Para Lula, não há problema em gastar dinheiro para o País ter um ativo novo Foto: Evaristo Sá/AFP

Papel de Dilma Rousseff

No programa, Lula cobrou de instituições financeiras mundiais a transformação de parte da dívida dos países endividados em investimentos. Para o presidente, organizações como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, criadas para incentivar o financiamento de países após a 2ª Guerra Mundial, “não contribuem mais”.

“Elas não ajudam, elas sufocam. O continente africano está devendo US$ 860 bilhões. A taxa de juros que eles pagam é muito alta. Não sobra nem para pagar, nem para investir. Minha tese é que essas instituições transformem parte dessa dívida desses países que estão endividados em investimentos em infraestrutura”, disse.

Lula também disse que a ex-presidente Dilma Rousseff é uma “aliada forte” nessa discussão por estar no comando do NDB, o Banco dos Brics. O chefe do Executivo afirmou, ainda, ser favorável à criação de um “novo mecanismo de financiamento” no mundo.

“Essa vai ser a prova de fogo da Dilma, ou seja, a Dilminha que foi para um banco mundial virou financista ou ainda continua pensando em cuidar dos interesses do povo brasileiro?”, disse Lula, em tom de brincadeira. “Eu acho que a Dilma vai ajudar nesse debate (sobre o papel do FMI).”

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