Opinião|Alguém tem de explicar para Lula quem define a taxa de juros: ele mesmo


Dólar e desempenho da Bolsa são termômetros da gestão federal e das falas presidenciais; o presidente do Banco Central é minoria no colegiado que define a meta de inflação

Por Ricardo R. Hingel

Talvez alguém próximo pudesse explicar para o presidente Lula que quem define a taxa de juros, na realidade, é ele mesmo.

Para controlar a inflação, desde 1999 existe o Sistema de Metas de Inflação, fundamental para a estabilidade monetária obtida a partir do Plano Real e que utiliza instrumentos de política monetária – em que a taxa oficial de juros, a Selic, é o instrumento principal.

Na construção da taxa Selic, cabe ao Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelos ministros da Fazenda, do Planejamento e pelo presidente do Banco Central, propor uma meta para a inflação que deverá ser perseguida, a qual é encaminhada para sanção presidencial, determinada ao Banco Central.

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No fim de junho, o CMN fixou a meta de inflação para 2025 em 3%, aceita de imediato por Lula. Veja-se, então, que quem definiu a meta foi o presidente e os ministros Fernando Haddad e Simone Tebet, sendo o presidente do Banco Central minoria no colegiado. Nesse sentido, o Banco Central se submete ao CMN.

No fim de junho, o CMN fixou a meta de inflação para 2025 em 3%, aceita de imediato por Lula Foto: Ricardo Stuckert/PR

A meta de inflação é o fim a ser buscado. A partir disso, o Banco Central, por meio do Copom, deve buscar a convergência da inflação para a meta. Quanto menor a meta, mais rígida será a política monetária para compensar os desajustes da economia, sendo o principal deles o desequilíbrio fiscal consolidado.

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O CMN poderia propor uma meta superior para a inflação, o que permitiria uma Selic menor, mas isso poderia ter vida curta por aumentar os riscos inflacionários e poder resultar em uma nova recessão, pois os juros teriam que subir novamente, vide Dilma Rousseff.

O afrouxamento da meta de 3% iria deteriorar o já preocupante quadro econômico atual, mas é bom lembrar ao presidente que, de direito, diretamente ou por meio de seus ministros, poderia ter determinado meta distinta da fixada. Concluindo, indiretamente, Roberto Campos Neto acaba cumprindo ordens do presidente.

O dólar a R$ 5,65 e o desempenho da bolsa brasileira são consequências e termômetros da gestão federal e das falas presidenciais.

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A compulsão presidencial para o gasto, entendendo que a explosão da despesa pública, o desequilíbrio fiscal sem limites e uma dívida cada vez mais impagável não tem problema, direciona uma gestão econômica enviesada, pelo desprezo à prudência fiscal, apostando que o moto-contínuo tracionado pelo gasto estatal vai mover a economia indefinidamente, o que acaba efetivamente jogando os juros para cima.

Talvez alguém próximo pudesse explicar para o presidente Lula que quem define a taxa de juros, na realidade, é ele mesmo.

Para controlar a inflação, desde 1999 existe o Sistema de Metas de Inflação, fundamental para a estabilidade monetária obtida a partir do Plano Real e que utiliza instrumentos de política monetária – em que a taxa oficial de juros, a Selic, é o instrumento principal.

Na construção da taxa Selic, cabe ao Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelos ministros da Fazenda, do Planejamento e pelo presidente do Banco Central, propor uma meta para a inflação que deverá ser perseguida, a qual é encaminhada para sanção presidencial, determinada ao Banco Central.

No fim de junho, o CMN fixou a meta de inflação para 2025 em 3%, aceita de imediato por Lula. Veja-se, então, que quem definiu a meta foi o presidente e os ministros Fernando Haddad e Simone Tebet, sendo o presidente do Banco Central minoria no colegiado. Nesse sentido, o Banco Central se submete ao CMN.

No fim de junho, o CMN fixou a meta de inflação para 2025 em 3%, aceita de imediato por Lula Foto: Ricardo Stuckert/PR

A meta de inflação é o fim a ser buscado. A partir disso, o Banco Central, por meio do Copom, deve buscar a convergência da inflação para a meta. Quanto menor a meta, mais rígida será a política monetária para compensar os desajustes da economia, sendo o principal deles o desequilíbrio fiscal consolidado.

O CMN poderia propor uma meta superior para a inflação, o que permitiria uma Selic menor, mas isso poderia ter vida curta por aumentar os riscos inflacionários e poder resultar em uma nova recessão, pois os juros teriam que subir novamente, vide Dilma Rousseff.

O afrouxamento da meta de 3% iria deteriorar o já preocupante quadro econômico atual, mas é bom lembrar ao presidente que, de direito, diretamente ou por meio de seus ministros, poderia ter determinado meta distinta da fixada. Concluindo, indiretamente, Roberto Campos Neto acaba cumprindo ordens do presidente.

O dólar a R$ 5,65 e o desempenho da bolsa brasileira são consequências e termômetros da gestão federal e das falas presidenciais.

A compulsão presidencial para o gasto, entendendo que a explosão da despesa pública, o desequilíbrio fiscal sem limites e uma dívida cada vez mais impagável não tem problema, direciona uma gestão econômica enviesada, pelo desprezo à prudência fiscal, apostando que o moto-contínuo tracionado pelo gasto estatal vai mover a economia indefinidamente, o que acaba efetivamente jogando os juros para cima.

Talvez alguém próximo pudesse explicar para o presidente Lula que quem define a taxa de juros, na realidade, é ele mesmo.

Para controlar a inflação, desde 1999 existe o Sistema de Metas de Inflação, fundamental para a estabilidade monetária obtida a partir do Plano Real e que utiliza instrumentos de política monetária – em que a taxa oficial de juros, a Selic, é o instrumento principal.

Na construção da taxa Selic, cabe ao Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelos ministros da Fazenda, do Planejamento e pelo presidente do Banco Central, propor uma meta para a inflação que deverá ser perseguida, a qual é encaminhada para sanção presidencial, determinada ao Banco Central.

No fim de junho, o CMN fixou a meta de inflação para 2025 em 3%, aceita de imediato por Lula. Veja-se, então, que quem definiu a meta foi o presidente e os ministros Fernando Haddad e Simone Tebet, sendo o presidente do Banco Central minoria no colegiado. Nesse sentido, o Banco Central se submete ao CMN.

No fim de junho, o CMN fixou a meta de inflação para 2025 em 3%, aceita de imediato por Lula Foto: Ricardo Stuckert/PR

A meta de inflação é o fim a ser buscado. A partir disso, o Banco Central, por meio do Copom, deve buscar a convergência da inflação para a meta. Quanto menor a meta, mais rígida será a política monetária para compensar os desajustes da economia, sendo o principal deles o desequilíbrio fiscal consolidado.

O CMN poderia propor uma meta superior para a inflação, o que permitiria uma Selic menor, mas isso poderia ter vida curta por aumentar os riscos inflacionários e poder resultar em uma nova recessão, pois os juros teriam que subir novamente, vide Dilma Rousseff.

O afrouxamento da meta de 3% iria deteriorar o já preocupante quadro econômico atual, mas é bom lembrar ao presidente que, de direito, diretamente ou por meio de seus ministros, poderia ter determinado meta distinta da fixada. Concluindo, indiretamente, Roberto Campos Neto acaba cumprindo ordens do presidente.

O dólar a R$ 5,65 e o desempenho da bolsa brasileira são consequências e termômetros da gestão federal e das falas presidenciais.

A compulsão presidencial para o gasto, entendendo que a explosão da despesa pública, o desequilíbrio fiscal sem limites e uma dívida cada vez mais impagável não tem problema, direciona uma gestão econômica enviesada, pelo desprezo à prudência fiscal, apostando que o moto-contínuo tracionado pelo gasto estatal vai mover a economia indefinidamente, o que acaba efetivamente jogando os juros para cima.

Talvez alguém próximo pudesse explicar para o presidente Lula que quem define a taxa de juros, na realidade, é ele mesmo.

Para controlar a inflação, desde 1999 existe o Sistema de Metas de Inflação, fundamental para a estabilidade monetária obtida a partir do Plano Real e que utiliza instrumentos de política monetária – em que a taxa oficial de juros, a Selic, é o instrumento principal.

Na construção da taxa Selic, cabe ao Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelos ministros da Fazenda, do Planejamento e pelo presidente do Banco Central, propor uma meta para a inflação que deverá ser perseguida, a qual é encaminhada para sanção presidencial, determinada ao Banco Central.

No fim de junho, o CMN fixou a meta de inflação para 2025 em 3%, aceita de imediato por Lula. Veja-se, então, que quem definiu a meta foi o presidente e os ministros Fernando Haddad e Simone Tebet, sendo o presidente do Banco Central minoria no colegiado. Nesse sentido, o Banco Central se submete ao CMN.

No fim de junho, o CMN fixou a meta de inflação para 2025 em 3%, aceita de imediato por Lula Foto: Ricardo Stuckert/PR

A meta de inflação é o fim a ser buscado. A partir disso, o Banco Central, por meio do Copom, deve buscar a convergência da inflação para a meta. Quanto menor a meta, mais rígida será a política monetária para compensar os desajustes da economia, sendo o principal deles o desequilíbrio fiscal consolidado.

O CMN poderia propor uma meta superior para a inflação, o que permitiria uma Selic menor, mas isso poderia ter vida curta por aumentar os riscos inflacionários e poder resultar em uma nova recessão, pois os juros teriam que subir novamente, vide Dilma Rousseff.

O afrouxamento da meta de 3% iria deteriorar o já preocupante quadro econômico atual, mas é bom lembrar ao presidente que, de direito, diretamente ou por meio de seus ministros, poderia ter determinado meta distinta da fixada. Concluindo, indiretamente, Roberto Campos Neto acaba cumprindo ordens do presidente.

O dólar a R$ 5,65 e o desempenho da bolsa brasileira são consequências e termômetros da gestão federal e das falas presidenciais.

A compulsão presidencial para o gasto, entendendo que a explosão da despesa pública, o desequilíbrio fiscal sem limites e uma dívida cada vez mais impagável não tem problema, direciona uma gestão econômica enviesada, pelo desprezo à prudência fiscal, apostando que o moto-contínuo tracionado pelo gasto estatal vai mover a economia indefinidamente, o que acaba efetivamente jogando os juros para cima.

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