Lula fala em acordo Mercosul-China após reunião com presidente do Uruguai


Presidente brasileiro disse estar ‘totalmente de acordo’ com proposta uruguaia de renovação do Mercosul, que envolve ainda Argentina e Paraguai

Por Eduardo Gayer e Sofia Aguiar
Atualização:

MONTEVIDÉU E BRASÍLIA - Após se reunir em Montevidéu com o presidente do Uruguai, Lacalle Pou, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acenou nesta quarta-feira, 25, para negociações de um acordo comercial do Mercosul com a China. Ele também prometeu destravar o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, chamado por ele de urgente, e se comprometeu a discutir uma renovação do Mercosul, uma demanda do país vizinho.

As negociações comerciais unilaterais entre Uruguai e China são justamente o nó górdio desta viagem de Lula, que tenta impedir esse movimento para evitar a fragilização do Mercosul.

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“Disse a Lacalle e digo a meus ministros, vamos intensificar as discussões com a União Europeia e vamos firmar esse acordo para que a gente possa discutir apenas um possível acordo entre China e Mercosul. E eu acho que é possível”, declarou Lula em Montevidéu após a reunião.

O presidente Lula encontra o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, durante visita ao país vizinho. Foto: Gastón Britos/Efe  Foto: Gastón Britos/EFE - 25/1/23

Depois de lembrar as boas relações que o Brasil teve com o Uruguai ao longo dos mandatos petistas - e chamar o ex-presidente Michel Temer de “golpista”, apesar da legalidade da destituição da ex-presidente Dilma Rousseff -, Lula afirmou que agora recebeu um país semidestruído e disse ser preciso “trabalhar junto” para o crescimento da região. Ele também reconheceu a necessidade de abrir mais o comércio bilateral.

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“Quero dizer para o presidente que as ideias de discutir a chamada inovação ou renovação do Mercosul estávamos completamente de acordo. O que precisamos fazer para modernizar o Mercosul? Primeiramente, queremos sentar a mesa com nossos técnicos, depois com nossos ministros e finalmente com os presidentes para que a gente possa renovar aquilo que for necessário renovar”, prometeu Lula. O Mercosul ainda envolve Argentina e Paraguai.

Uruguai e China

Antes de Lula, Lacalle Pou reiterou sua disposição de flexibilizar o Mercosul e de manter as negociações por um acordo comercial com a China.

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“O Uruguai vai avançar nas suas negociações com a China. O Brasil pode paralelamente fazer seu caminho e após isso vamos compartilhar tudo o que foi negociado. E o Uruguai pode se ajustar com aquilo que o Brasil propuser. O Brasil pode dizer o que conseguiu negociar com a China”, afirmou o presidente uruguaio. “Para resumir, o Mercosul que queremos precisa ser moderno, flexível e aberto ao mundo”, acrescentou.

De acordo com Lacalle Pou, a reunião com Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi intensa e extensa, mas desprovida de ideologias e sem brigas. “Nós poderíamos ter brigado, mas não fizemos isso. Simplesmente marcamos algumas diferenças dos pontos que nós queremos para poder avançar, principalmente o relacionamento entre o Uruguai e Brasil como membros do Mercosul”, destacou o líder de centro-direita. “Dissemos quais são os interesses de nossos povos, de nossos países. Sempre tentamos que interesses de nossas nações coincidam”.

A possibilidade tornar o aeroporto de Rivera um aeroporto internacional também foi citada na reunião, disse Lacalle Pou, assim como a necessidade de melhorar a balança comercial.

MONTEVIDÉU E BRASÍLIA - Após se reunir em Montevidéu com o presidente do Uruguai, Lacalle Pou, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acenou nesta quarta-feira, 25, para negociações de um acordo comercial do Mercosul com a China. Ele também prometeu destravar o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, chamado por ele de urgente, e se comprometeu a discutir uma renovação do Mercosul, uma demanda do país vizinho.

As negociações comerciais unilaterais entre Uruguai e China são justamente o nó górdio desta viagem de Lula, que tenta impedir esse movimento para evitar a fragilização do Mercosul.

“Disse a Lacalle e digo a meus ministros, vamos intensificar as discussões com a União Europeia e vamos firmar esse acordo para que a gente possa discutir apenas um possível acordo entre China e Mercosul. E eu acho que é possível”, declarou Lula em Montevidéu após a reunião.

O presidente Lula encontra o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, durante visita ao país vizinho. Foto: Gastón Britos/Efe  Foto: Gastón Britos/EFE - 25/1/23

Depois de lembrar as boas relações que o Brasil teve com o Uruguai ao longo dos mandatos petistas - e chamar o ex-presidente Michel Temer de “golpista”, apesar da legalidade da destituição da ex-presidente Dilma Rousseff -, Lula afirmou que agora recebeu um país semidestruído e disse ser preciso “trabalhar junto” para o crescimento da região. Ele também reconheceu a necessidade de abrir mais o comércio bilateral.

“Quero dizer para o presidente que as ideias de discutir a chamada inovação ou renovação do Mercosul estávamos completamente de acordo. O que precisamos fazer para modernizar o Mercosul? Primeiramente, queremos sentar a mesa com nossos técnicos, depois com nossos ministros e finalmente com os presidentes para que a gente possa renovar aquilo que for necessário renovar”, prometeu Lula. O Mercosul ainda envolve Argentina e Paraguai.

Uruguai e China

Antes de Lula, Lacalle Pou reiterou sua disposição de flexibilizar o Mercosul e de manter as negociações por um acordo comercial com a China.

“O Uruguai vai avançar nas suas negociações com a China. O Brasil pode paralelamente fazer seu caminho e após isso vamos compartilhar tudo o que foi negociado. E o Uruguai pode se ajustar com aquilo que o Brasil propuser. O Brasil pode dizer o que conseguiu negociar com a China”, afirmou o presidente uruguaio. “Para resumir, o Mercosul que queremos precisa ser moderno, flexível e aberto ao mundo”, acrescentou.

De acordo com Lacalle Pou, a reunião com Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi intensa e extensa, mas desprovida de ideologias e sem brigas. “Nós poderíamos ter brigado, mas não fizemos isso. Simplesmente marcamos algumas diferenças dos pontos que nós queremos para poder avançar, principalmente o relacionamento entre o Uruguai e Brasil como membros do Mercosul”, destacou o líder de centro-direita. “Dissemos quais são os interesses de nossos povos, de nossos países. Sempre tentamos que interesses de nossas nações coincidam”.

A possibilidade tornar o aeroporto de Rivera um aeroporto internacional também foi citada na reunião, disse Lacalle Pou, assim como a necessidade de melhorar a balança comercial.

MONTEVIDÉU E BRASÍLIA - Após se reunir em Montevidéu com o presidente do Uruguai, Lacalle Pou, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acenou nesta quarta-feira, 25, para negociações de um acordo comercial do Mercosul com a China. Ele também prometeu destravar o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, chamado por ele de urgente, e se comprometeu a discutir uma renovação do Mercosul, uma demanda do país vizinho.

As negociações comerciais unilaterais entre Uruguai e China são justamente o nó górdio desta viagem de Lula, que tenta impedir esse movimento para evitar a fragilização do Mercosul.

“Disse a Lacalle e digo a meus ministros, vamos intensificar as discussões com a União Europeia e vamos firmar esse acordo para que a gente possa discutir apenas um possível acordo entre China e Mercosul. E eu acho que é possível”, declarou Lula em Montevidéu após a reunião.

O presidente Lula encontra o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, durante visita ao país vizinho. Foto: Gastón Britos/Efe  Foto: Gastón Britos/EFE - 25/1/23

Depois de lembrar as boas relações que o Brasil teve com o Uruguai ao longo dos mandatos petistas - e chamar o ex-presidente Michel Temer de “golpista”, apesar da legalidade da destituição da ex-presidente Dilma Rousseff -, Lula afirmou que agora recebeu um país semidestruído e disse ser preciso “trabalhar junto” para o crescimento da região. Ele também reconheceu a necessidade de abrir mais o comércio bilateral.

“Quero dizer para o presidente que as ideias de discutir a chamada inovação ou renovação do Mercosul estávamos completamente de acordo. O que precisamos fazer para modernizar o Mercosul? Primeiramente, queremos sentar a mesa com nossos técnicos, depois com nossos ministros e finalmente com os presidentes para que a gente possa renovar aquilo que for necessário renovar”, prometeu Lula. O Mercosul ainda envolve Argentina e Paraguai.

Uruguai e China

Antes de Lula, Lacalle Pou reiterou sua disposição de flexibilizar o Mercosul e de manter as negociações por um acordo comercial com a China.

“O Uruguai vai avançar nas suas negociações com a China. O Brasil pode paralelamente fazer seu caminho e após isso vamos compartilhar tudo o que foi negociado. E o Uruguai pode se ajustar com aquilo que o Brasil propuser. O Brasil pode dizer o que conseguiu negociar com a China”, afirmou o presidente uruguaio. “Para resumir, o Mercosul que queremos precisa ser moderno, flexível e aberto ao mundo”, acrescentou.

De acordo com Lacalle Pou, a reunião com Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi intensa e extensa, mas desprovida de ideologias e sem brigas. “Nós poderíamos ter brigado, mas não fizemos isso. Simplesmente marcamos algumas diferenças dos pontos que nós queremos para poder avançar, principalmente o relacionamento entre o Uruguai e Brasil como membros do Mercosul”, destacou o líder de centro-direita. “Dissemos quais são os interesses de nossos povos, de nossos países. Sempre tentamos que interesses de nossas nações coincidam”.

A possibilidade tornar o aeroporto de Rivera um aeroporto internacional também foi citada na reunião, disse Lacalle Pou, assim como a necessidade de melhorar a balança comercial.

MONTEVIDÉU E BRASÍLIA - Após se reunir em Montevidéu com o presidente do Uruguai, Lacalle Pou, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acenou nesta quarta-feira, 25, para negociações de um acordo comercial do Mercosul com a China. Ele também prometeu destravar o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, chamado por ele de urgente, e se comprometeu a discutir uma renovação do Mercosul, uma demanda do país vizinho.

As negociações comerciais unilaterais entre Uruguai e China são justamente o nó górdio desta viagem de Lula, que tenta impedir esse movimento para evitar a fragilização do Mercosul.

“Disse a Lacalle e digo a meus ministros, vamos intensificar as discussões com a União Europeia e vamos firmar esse acordo para que a gente possa discutir apenas um possível acordo entre China e Mercosul. E eu acho que é possível”, declarou Lula em Montevidéu após a reunião.

O presidente Lula encontra o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, durante visita ao país vizinho. Foto: Gastón Britos/Efe  Foto: Gastón Britos/EFE - 25/1/23

Depois de lembrar as boas relações que o Brasil teve com o Uruguai ao longo dos mandatos petistas - e chamar o ex-presidente Michel Temer de “golpista”, apesar da legalidade da destituição da ex-presidente Dilma Rousseff -, Lula afirmou que agora recebeu um país semidestruído e disse ser preciso “trabalhar junto” para o crescimento da região. Ele também reconheceu a necessidade de abrir mais o comércio bilateral.

“Quero dizer para o presidente que as ideias de discutir a chamada inovação ou renovação do Mercosul estávamos completamente de acordo. O que precisamos fazer para modernizar o Mercosul? Primeiramente, queremos sentar a mesa com nossos técnicos, depois com nossos ministros e finalmente com os presidentes para que a gente possa renovar aquilo que for necessário renovar”, prometeu Lula. O Mercosul ainda envolve Argentina e Paraguai.

Uruguai e China

Antes de Lula, Lacalle Pou reiterou sua disposição de flexibilizar o Mercosul e de manter as negociações por um acordo comercial com a China.

“O Uruguai vai avançar nas suas negociações com a China. O Brasil pode paralelamente fazer seu caminho e após isso vamos compartilhar tudo o que foi negociado. E o Uruguai pode se ajustar com aquilo que o Brasil propuser. O Brasil pode dizer o que conseguiu negociar com a China”, afirmou o presidente uruguaio. “Para resumir, o Mercosul que queremos precisa ser moderno, flexível e aberto ao mundo”, acrescentou.

De acordo com Lacalle Pou, a reunião com Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi intensa e extensa, mas desprovida de ideologias e sem brigas. “Nós poderíamos ter brigado, mas não fizemos isso. Simplesmente marcamos algumas diferenças dos pontos que nós queremos para poder avançar, principalmente o relacionamento entre o Uruguai e Brasil como membros do Mercosul”, destacou o líder de centro-direita. “Dissemos quais são os interesses de nossos povos, de nossos países. Sempre tentamos que interesses de nossas nações coincidam”.

A possibilidade tornar o aeroporto de Rivera um aeroporto internacional também foi citada na reunião, disse Lacalle Pou, assim como a necessidade de melhorar a balança comercial.

MONTEVIDÉU E BRASÍLIA - Após se reunir em Montevidéu com o presidente do Uruguai, Lacalle Pou, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acenou nesta quarta-feira, 25, para negociações de um acordo comercial do Mercosul com a China. Ele também prometeu destravar o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, chamado por ele de urgente, e se comprometeu a discutir uma renovação do Mercosul, uma demanda do país vizinho.

As negociações comerciais unilaterais entre Uruguai e China são justamente o nó górdio desta viagem de Lula, que tenta impedir esse movimento para evitar a fragilização do Mercosul.

“Disse a Lacalle e digo a meus ministros, vamos intensificar as discussões com a União Europeia e vamos firmar esse acordo para que a gente possa discutir apenas um possível acordo entre China e Mercosul. E eu acho que é possível”, declarou Lula em Montevidéu após a reunião.

O presidente Lula encontra o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, durante visita ao país vizinho. Foto: Gastón Britos/Efe  Foto: Gastón Britos/EFE - 25/1/23

Depois de lembrar as boas relações que o Brasil teve com o Uruguai ao longo dos mandatos petistas - e chamar o ex-presidente Michel Temer de “golpista”, apesar da legalidade da destituição da ex-presidente Dilma Rousseff -, Lula afirmou que agora recebeu um país semidestruído e disse ser preciso “trabalhar junto” para o crescimento da região. Ele também reconheceu a necessidade de abrir mais o comércio bilateral.

“Quero dizer para o presidente que as ideias de discutir a chamada inovação ou renovação do Mercosul estávamos completamente de acordo. O que precisamos fazer para modernizar o Mercosul? Primeiramente, queremos sentar a mesa com nossos técnicos, depois com nossos ministros e finalmente com os presidentes para que a gente possa renovar aquilo que for necessário renovar”, prometeu Lula. O Mercosul ainda envolve Argentina e Paraguai.

Uruguai e China

Antes de Lula, Lacalle Pou reiterou sua disposição de flexibilizar o Mercosul e de manter as negociações por um acordo comercial com a China.

“O Uruguai vai avançar nas suas negociações com a China. O Brasil pode paralelamente fazer seu caminho e após isso vamos compartilhar tudo o que foi negociado. E o Uruguai pode se ajustar com aquilo que o Brasil propuser. O Brasil pode dizer o que conseguiu negociar com a China”, afirmou o presidente uruguaio. “Para resumir, o Mercosul que queremos precisa ser moderno, flexível e aberto ao mundo”, acrescentou.

De acordo com Lacalle Pou, a reunião com Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi intensa e extensa, mas desprovida de ideologias e sem brigas. “Nós poderíamos ter brigado, mas não fizemos isso. Simplesmente marcamos algumas diferenças dos pontos que nós queremos para poder avançar, principalmente o relacionamento entre o Uruguai e Brasil como membros do Mercosul”, destacou o líder de centro-direita. “Dissemos quais são os interesses de nossos povos, de nossos países. Sempre tentamos que interesses de nossas nações coincidam”.

A possibilidade tornar o aeroporto de Rivera um aeroporto internacional também foi citada na reunião, disse Lacalle Pou, assim como a necessidade de melhorar a balança comercial.

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