Lula diz que Galípolo terá autonomia no BC: ‘Se um dia falar que tem que aumentar juros, ótimo’


Presidente voltou a criticar Campos Neto e afirmou que chefe da autoridade monetária não tem que defender interesses do sistema financeiro e do mercado, mas ‘pensar na soberania nacional’

Por Gabriel Hirabahasi e Sofia Aguiar
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, 30, que entenderá se Gabriel Galípolo, seu indicado à presidência do Banco Central, defender o aumento da taxa de juros em algum momento, desde que apresente a fundamentação para isso.

Lula fez diversos elogios a Galípolo, a quem chamou de “extremamente competente” e de “um brasileiro que gosta do Brasil”.

“Ele (Galípolo) tem o perfil de uma pessoa competentíssima e um brasileiro que gosta do Brasil. É um jovem extremamente competente. Ele vai trabalhar com a autonomia que eu dei ao Meirelles, até porque agora ele tem mandato de quatro anos, o mesmo de um presidente da República. Dá o direito de fazer as coisas corretas. Se tiver que baixar juros, baixa. Se tiver que aumentar, aumenta. Vai ter que ter explicação, porque o BC tem que ter meta de crescimento também, senão não vamos a lugar algum”, disse.

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Lula disse que presidente do BC não tem que defender os interesses do sistema financeiro e do mercado, mas 'pensar na soberania nacional' Foto: Wilton Junior/Estadão

O presidente disse que o chefe da entidade monetária não tem que defender os interesses do sistema financeiro e do mercado, mas sim “gostar do País” e “pensar na soberania nacional”.

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“O problema é que, no imaginário do mercado, o presidente do BC tem que ser um representante do sistema financeiro, e eu não acho que tenha que ser. Tem que ser uma pessoa que gosta do País, pense na soberania nacional e tome as atitudes corretas. Se um dia o Galípolo chegar e falar que precisa aumentar os juros, ótimo”, declarou.

Lula repetiu algumas das críticas que já fez ao atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que, segundo ele, “fica mais em Miami que no Brasil”. Também disse que Campos Neto “age como um político, não como um economista”.

“O atual presidente do BC age como um político, não como um economista. Ele se oferece em muitas reuniões políticas, coisa que não devia acontecer. A taxa de juros hoje não tem explicação”, declarou.

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Lula também se posicionou contra a autonomia do Banco Central e ao mandato conferido ao presidente da entidade. “Se eu tivesse voto, eu era contra, mas está aí, vai ficar. Acho que o presidente tem o direito de indicar o presidente do BC e tirar se não gostar. Eu coloco o Galípolo com mandato. E se ele fizer uma coisa errada? Não sei quem criou a ideia de que ele é intocável”, disse.

Para Lula, “o presidente do BC tem que pensar na indústria, no comércio, não só nos interesses do mercado”. O presidente disse, ainda, que vai fazer novas indicações ao Banco Central neste ano. “Vamos indicar mais gente neste ano, porque até o ano que vem muda todo mundo no BC, e vai ter uma nova equipe. Como sou um cara de sorte, quero que o BC ajude o País a se desenvolver, crescer, gerar empregos e distribuir riqueza”, completou.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, 30, que entenderá se Gabriel Galípolo, seu indicado à presidência do Banco Central, defender o aumento da taxa de juros em algum momento, desde que apresente a fundamentação para isso.

Lula fez diversos elogios a Galípolo, a quem chamou de “extremamente competente” e de “um brasileiro que gosta do Brasil”.

“Ele (Galípolo) tem o perfil de uma pessoa competentíssima e um brasileiro que gosta do Brasil. É um jovem extremamente competente. Ele vai trabalhar com a autonomia que eu dei ao Meirelles, até porque agora ele tem mandato de quatro anos, o mesmo de um presidente da República. Dá o direito de fazer as coisas corretas. Se tiver que baixar juros, baixa. Se tiver que aumentar, aumenta. Vai ter que ter explicação, porque o BC tem que ter meta de crescimento também, senão não vamos a lugar algum”, disse.

Lula disse que presidente do BC não tem que defender os interesses do sistema financeiro e do mercado, mas 'pensar na soberania nacional' Foto: Wilton Junior/Estadão

O presidente disse que o chefe da entidade monetária não tem que defender os interesses do sistema financeiro e do mercado, mas sim “gostar do País” e “pensar na soberania nacional”.

“O problema é que, no imaginário do mercado, o presidente do BC tem que ser um representante do sistema financeiro, e eu não acho que tenha que ser. Tem que ser uma pessoa que gosta do País, pense na soberania nacional e tome as atitudes corretas. Se um dia o Galípolo chegar e falar que precisa aumentar os juros, ótimo”, declarou.

Lula repetiu algumas das críticas que já fez ao atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que, segundo ele, “fica mais em Miami que no Brasil”. Também disse que Campos Neto “age como um político, não como um economista”.

“O atual presidente do BC age como um político, não como um economista. Ele se oferece em muitas reuniões políticas, coisa que não devia acontecer. A taxa de juros hoje não tem explicação”, declarou.

Lula também se posicionou contra a autonomia do Banco Central e ao mandato conferido ao presidente da entidade. “Se eu tivesse voto, eu era contra, mas está aí, vai ficar. Acho que o presidente tem o direito de indicar o presidente do BC e tirar se não gostar. Eu coloco o Galípolo com mandato. E se ele fizer uma coisa errada? Não sei quem criou a ideia de que ele é intocável”, disse.

Para Lula, “o presidente do BC tem que pensar na indústria, no comércio, não só nos interesses do mercado”. O presidente disse, ainda, que vai fazer novas indicações ao Banco Central neste ano. “Vamos indicar mais gente neste ano, porque até o ano que vem muda todo mundo no BC, e vai ter uma nova equipe. Como sou um cara de sorte, quero que o BC ajude o País a se desenvolver, crescer, gerar empregos e distribuir riqueza”, completou.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, 30, que entenderá se Gabriel Galípolo, seu indicado à presidência do Banco Central, defender o aumento da taxa de juros em algum momento, desde que apresente a fundamentação para isso.

Lula fez diversos elogios a Galípolo, a quem chamou de “extremamente competente” e de “um brasileiro que gosta do Brasil”.

“Ele (Galípolo) tem o perfil de uma pessoa competentíssima e um brasileiro que gosta do Brasil. É um jovem extremamente competente. Ele vai trabalhar com a autonomia que eu dei ao Meirelles, até porque agora ele tem mandato de quatro anos, o mesmo de um presidente da República. Dá o direito de fazer as coisas corretas. Se tiver que baixar juros, baixa. Se tiver que aumentar, aumenta. Vai ter que ter explicação, porque o BC tem que ter meta de crescimento também, senão não vamos a lugar algum”, disse.

Lula disse que presidente do BC não tem que defender os interesses do sistema financeiro e do mercado, mas 'pensar na soberania nacional' Foto: Wilton Junior/Estadão

O presidente disse que o chefe da entidade monetária não tem que defender os interesses do sistema financeiro e do mercado, mas sim “gostar do País” e “pensar na soberania nacional”.

“O problema é que, no imaginário do mercado, o presidente do BC tem que ser um representante do sistema financeiro, e eu não acho que tenha que ser. Tem que ser uma pessoa que gosta do País, pense na soberania nacional e tome as atitudes corretas. Se um dia o Galípolo chegar e falar que precisa aumentar os juros, ótimo”, declarou.

Lula repetiu algumas das críticas que já fez ao atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que, segundo ele, “fica mais em Miami que no Brasil”. Também disse que Campos Neto “age como um político, não como um economista”.

“O atual presidente do BC age como um político, não como um economista. Ele se oferece em muitas reuniões políticas, coisa que não devia acontecer. A taxa de juros hoje não tem explicação”, declarou.

Lula também se posicionou contra a autonomia do Banco Central e ao mandato conferido ao presidente da entidade. “Se eu tivesse voto, eu era contra, mas está aí, vai ficar. Acho que o presidente tem o direito de indicar o presidente do BC e tirar se não gostar. Eu coloco o Galípolo com mandato. E se ele fizer uma coisa errada? Não sei quem criou a ideia de que ele é intocável”, disse.

Para Lula, “o presidente do BC tem que pensar na indústria, no comércio, não só nos interesses do mercado”. O presidente disse, ainda, que vai fazer novas indicações ao Banco Central neste ano. “Vamos indicar mais gente neste ano, porque até o ano que vem muda todo mundo no BC, e vai ter uma nova equipe. Como sou um cara de sorte, quero que o BC ajude o País a se desenvolver, crescer, gerar empregos e distribuir riqueza”, completou.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, 30, que entenderá se Gabriel Galípolo, seu indicado à presidência do Banco Central, defender o aumento da taxa de juros em algum momento, desde que apresente a fundamentação para isso.

Lula fez diversos elogios a Galípolo, a quem chamou de “extremamente competente” e de “um brasileiro que gosta do Brasil”.

“Ele (Galípolo) tem o perfil de uma pessoa competentíssima e um brasileiro que gosta do Brasil. É um jovem extremamente competente. Ele vai trabalhar com a autonomia que eu dei ao Meirelles, até porque agora ele tem mandato de quatro anos, o mesmo de um presidente da República. Dá o direito de fazer as coisas corretas. Se tiver que baixar juros, baixa. Se tiver que aumentar, aumenta. Vai ter que ter explicação, porque o BC tem que ter meta de crescimento também, senão não vamos a lugar algum”, disse.

Lula disse que presidente do BC não tem que defender os interesses do sistema financeiro e do mercado, mas 'pensar na soberania nacional' Foto: Wilton Junior/Estadão

O presidente disse que o chefe da entidade monetária não tem que defender os interesses do sistema financeiro e do mercado, mas sim “gostar do País” e “pensar na soberania nacional”.

“O problema é que, no imaginário do mercado, o presidente do BC tem que ser um representante do sistema financeiro, e eu não acho que tenha que ser. Tem que ser uma pessoa que gosta do País, pense na soberania nacional e tome as atitudes corretas. Se um dia o Galípolo chegar e falar que precisa aumentar os juros, ótimo”, declarou.

Lula repetiu algumas das críticas que já fez ao atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que, segundo ele, “fica mais em Miami que no Brasil”. Também disse que Campos Neto “age como um político, não como um economista”.

“O atual presidente do BC age como um político, não como um economista. Ele se oferece em muitas reuniões políticas, coisa que não devia acontecer. A taxa de juros hoje não tem explicação”, declarou.

Lula também se posicionou contra a autonomia do Banco Central e ao mandato conferido ao presidente da entidade. “Se eu tivesse voto, eu era contra, mas está aí, vai ficar. Acho que o presidente tem o direito de indicar o presidente do BC e tirar se não gostar. Eu coloco o Galípolo com mandato. E se ele fizer uma coisa errada? Não sei quem criou a ideia de que ele é intocável”, disse.

Para Lula, “o presidente do BC tem que pensar na indústria, no comércio, não só nos interesses do mercado”. O presidente disse, ainda, que vai fazer novas indicações ao Banco Central neste ano. “Vamos indicar mais gente neste ano, porque até o ano que vem muda todo mundo no BC, e vai ter uma nova equipe. Como sou um cara de sorte, quero que o BC ajude o País a se desenvolver, crescer, gerar empregos e distribuir riqueza”, completou.

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