Lula elogia Haddad e diz que mercado vê que País ‘deixou de brincar’, após críticas ao déficit zero


Em transmissão nas redes sociais, Haddad disse que 7 milhões de brasileiros já quitaram suas dívidas no programa Desenrola

Por Amanda Pupo e Sofia Aguiar

BRASÍLIA - Após ter desacreditado a meta fiscal zero, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em sua avaliação, com o desempenho do ministro à frente da pasta, o mercado está entendendo que o governo “deixou de brincar”.

“A seriedade que o companheiro Haddad deu no Ministério da Fazenda faz com que a gente vá conquistando credibilidade interna, externa e o mercado vai percebendo que esse país deixou de brincar”, disse, em transmissão semanal ao vivo nas redes sociais, denominada de “Conversa com o Presidente”, nesta terça-feira, 21, com a presença de Haddad.

A fala acontece dias após o presidente ter dito não acreditar na meta fiscal zero, defendida por Haddad. Após desavenças no governo em relação ao tema, na semana passada, a gestão Lula 3 descartou a possibilidade de alterar neste momento a meta de zerar o déficit das contas públicas em 2024, como prevê o arcabouço fiscal.

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O presidente afirmou que as políticas que foram implementadas neste ano, após a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, “vão florescer muito forte no começo de 2024″. “Estou muito tranquilo, feliz, animado, acho que o Brasil, do ponto de vista da política interna voltou, do ponto de vista da economia, está voltando.” Lula voltou a falar que fará uma reunião no final do ano de avaliação do governo.

Na visão do presidente, se o programa Desenrola Brasil, de refinanciamento de dívidas de pessoas físicas, der certo, “resolvemos um problema crucial da sociedade”. “Vamos indicar a equipe ao prêmio Nobel da Economia”, brincou.

Em transmissão nas redes sociais, Haddad disse que 7 milhões de brasileiros já quitaram suas dívidas no programa Desenrola  Foto: Wilton Junior/Estadão
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Em relação ao Desenrola, Fernando Haddad afirmou na transmissão que o governo federal estava preocupado com o “ineditismo” do programa. Segundo o ministro, até o momento, foram 7 milhões de brasileiros que conseguiram quitar as dívidas a partir do programa.

“Todos nós estamos muito preocupados com o ineditismo, nunca tinha sido tentado nada parecido”, declarou o ministro, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Foi uma ousadia do presidente Lula ter colocado no programa de governo e não se tinha tecnologia, ela foi desenvolvida ao longo do primeiro semestre.”

Haddad reforçou que o desconto médio no Desenrola é de 83% e pode chegar a 99% em alguns casos. Segundo ele, do total de dívidas de R$ 100, foram R$ 10 milhões canceladas. “Tudo somado, 7 milhões de brasileiros”, calculou. “O potencial do programa, teoricamente, podemos chegar a R$ 30 bilhões.”

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“A grande vantagem é que quando aceita pagar dívida, o nome fica limpo”, comentou o ministro. Em relação à nova fase do programa, Haddad afirmou que, pela dívida ser maior e desconto grande, o valor descontado em reais será muito maior.

Lula afirmou que o governo quer que os bancos permitam que os brasileiros tenham nas agências “um amigo para desenrolar a vida dele”. Segundo o chefe do Executivo, além da preocupação com as pessoas, o Desenrola também pensa no desenvolvimento da economia. “Quando todos começam a comprar, as coisas começam a melhorar.”

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Apoio do Congresso

Na transmissão, Haddad afirmou que o governo conta com o apoio do Congresso Nacional na aprovação das pautas econômicas. O ministro reconheceu, contudo, que o apoio do Legislativo acontece “no seu tempo”.

“Estamos com apoio do Congresso, Congresso tem apoiado as medidas econômicas no seu tempo, porque não é fácil digerir o que estamos fazendo”, declarou o ministro. “Tem de entender, saber, quem não está pagando, tem de começar a pagar, o rico que não pagava imposto tem de começar a pagar.”

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Na avaliação do ministro, com o apoio do Judiciário e Legislativo, o presidente Lula tem conseguido passar “mensagem de confiança e confiabilidade”. “(Lula) termina este ano em alta”, comentou, acrescentando: “Vemos bolsa batendo recorde, juros caindo, taxa de desemprego sendo a menor desde 2016″. “O mundo está olhando para o Brasil com confiança.”

BRASÍLIA - Após ter desacreditado a meta fiscal zero, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em sua avaliação, com o desempenho do ministro à frente da pasta, o mercado está entendendo que o governo “deixou de brincar”.

“A seriedade que o companheiro Haddad deu no Ministério da Fazenda faz com que a gente vá conquistando credibilidade interna, externa e o mercado vai percebendo que esse país deixou de brincar”, disse, em transmissão semanal ao vivo nas redes sociais, denominada de “Conversa com o Presidente”, nesta terça-feira, 21, com a presença de Haddad.

A fala acontece dias após o presidente ter dito não acreditar na meta fiscal zero, defendida por Haddad. Após desavenças no governo em relação ao tema, na semana passada, a gestão Lula 3 descartou a possibilidade de alterar neste momento a meta de zerar o déficit das contas públicas em 2024, como prevê o arcabouço fiscal.

O presidente afirmou que as políticas que foram implementadas neste ano, após a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, “vão florescer muito forte no começo de 2024″. “Estou muito tranquilo, feliz, animado, acho que o Brasil, do ponto de vista da política interna voltou, do ponto de vista da economia, está voltando.” Lula voltou a falar que fará uma reunião no final do ano de avaliação do governo.

Na visão do presidente, se o programa Desenrola Brasil, de refinanciamento de dívidas de pessoas físicas, der certo, “resolvemos um problema crucial da sociedade”. “Vamos indicar a equipe ao prêmio Nobel da Economia”, brincou.

Em transmissão nas redes sociais, Haddad disse que 7 milhões de brasileiros já quitaram suas dívidas no programa Desenrola  Foto: Wilton Junior/Estadão

Em relação ao Desenrola, Fernando Haddad afirmou na transmissão que o governo federal estava preocupado com o “ineditismo” do programa. Segundo o ministro, até o momento, foram 7 milhões de brasileiros que conseguiram quitar as dívidas a partir do programa.

“Todos nós estamos muito preocupados com o ineditismo, nunca tinha sido tentado nada parecido”, declarou o ministro, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Foi uma ousadia do presidente Lula ter colocado no programa de governo e não se tinha tecnologia, ela foi desenvolvida ao longo do primeiro semestre.”

Haddad reforçou que o desconto médio no Desenrola é de 83% e pode chegar a 99% em alguns casos. Segundo ele, do total de dívidas de R$ 100, foram R$ 10 milhões canceladas. “Tudo somado, 7 milhões de brasileiros”, calculou. “O potencial do programa, teoricamente, podemos chegar a R$ 30 bilhões.”

“A grande vantagem é que quando aceita pagar dívida, o nome fica limpo”, comentou o ministro. Em relação à nova fase do programa, Haddad afirmou que, pela dívida ser maior e desconto grande, o valor descontado em reais será muito maior.

Lula afirmou que o governo quer que os bancos permitam que os brasileiros tenham nas agências “um amigo para desenrolar a vida dele”. Segundo o chefe do Executivo, além da preocupação com as pessoas, o Desenrola também pensa no desenvolvimento da economia. “Quando todos começam a comprar, as coisas começam a melhorar.”

Apoio do Congresso

Na transmissão, Haddad afirmou que o governo conta com o apoio do Congresso Nacional na aprovação das pautas econômicas. O ministro reconheceu, contudo, que o apoio do Legislativo acontece “no seu tempo”.

“Estamos com apoio do Congresso, Congresso tem apoiado as medidas econômicas no seu tempo, porque não é fácil digerir o que estamos fazendo”, declarou o ministro. “Tem de entender, saber, quem não está pagando, tem de começar a pagar, o rico que não pagava imposto tem de começar a pagar.”

Na avaliação do ministro, com o apoio do Judiciário e Legislativo, o presidente Lula tem conseguido passar “mensagem de confiança e confiabilidade”. “(Lula) termina este ano em alta”, comentou, acrescentando: “Vemos bolsa batendo recorde, juros caindo, taxa de desemprego sendo a menor desde 2016″. “O mundo está olhando para o Brasil com confiança.”

BRASÍLIA - Após ter desacreditado a meta fiscal zero, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em sua avaliação, com o desempenho do ministro à frente da pasta, o mercado está entendendo que o governo “deixou de brincar”.

“A seriedade que o companheiro Haddad deu no Ministério da Fazenda faz com que a gente vá conquistando credibilidade interna, externa e o mercado vai percebendo que esse país deixou de brincar”, disse, em transmissão semanal ao vivo nas redes sociais, denominada de “Conversa com o Presidente”, nesta terça-feira, 21, com a presença de Haddad.

A fala acontece dias após o presidente ter dito não acreditar na meta fiscal zero, defendida por Haddad. Após desavenças no governo em relação ao tema, na semana passada, a gestão Lula 3 descartou a possibilidade de alterar neste momento a meta de zerar o déficit das contas públicas em 2024, como prevê o arcabouço fiscal.

O presidente afirmou que as políticas que foram implementadas neste ano, após a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, “vão florescer muito forte no começo de 2024″. “Estou muito tranquilo, feliz, animado, acho que o Brasil, do ponto de vista da política interna voltou, do ponto de vista da economia, está voltando.” Lula voltou a falar que fará uma reunião no final do ano de avaliação do governo.

Na visão do presidente, se o programa Desenrola Brasil, de refinanciamento de dívidas de pessoas físicas, der certo, “resolvemos um problema crucial da sociedade”. “Vamos indicar a equipe ao prêmio Nobel da Economia”, brincou.

Em transmissão nas redes sociais, Haddad disse que 7 milhões de brasileiros já quitaram suas dívidas no programa Desenrola  Foto: Wilton Junior/Estadão

Em relação ao Desenrola, Fernando Haddad afirmou na transmissão que o governo federal estava preocupado com o “ineditismo” do programa. Segundo o ministro, até o momento, foram 7 milhões de brasileiros que conseguiram quitar as dívidas a partir do programa.

“Todos nós estamos muito preocupados com o ineditismo, nunca tinha sido tentado nada parecido”, declarou o ministro, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Foi uma ousadia do presidente Lula ter colocado no programa de governo e não se tinha tecnologia, ela foi desenvolvida ao longo do primeiro semestre.”

Haddad reforçou que o desconto médio no Desenrola é de 83% e pode chegar a 99% em alguns casos. Segundo ele, do total de dívidas de R$ 100, foram R$ 10 milhões canceladas. “Tudo somado, 7 milhões de brasileiros”, calculou. “O potencial do programa, teoricamente, podemos chegar a R$ 30 bilhões.”

“A grande vantagem é que quando aceita pagar dívida, o nome fica limpo”, comentou o ministro. Em relação à nova fase do programa, Haddad afirmou que, pela dívida ser maior e desconto grande, o valor descontado em reais será muito maior.

Lula afirmou que o governo quer que os bancos permitam que os brasileiros tenham nas agências “um amigo para desenrolar a vida dele”. Segundo o chefe do Executivo, além da preocupação com as pessoas, o Desenrola também pensa no desenvolvimento da economia. “Quando todos começam a comprar, as coisas começam a melhorar.”

Apoio do Congresso

Na transmissão, Haddad afirmou que o governo conta com o apoio do Congresso Nacional na aprovação das pautas econômicas. O ministro reconheceu, contudo, que o apoio do Legislativo acontece “no seu tempo”.

“Estamos com apoio do Congresso, Congresso tem apoiado as medidas econômicas no seu tempo, porque não é fácil digerir o que estamos fazendo”, declarou o ministro. “Tem de entender, saber, quem não está pagando, tem de começar a pagar, o rico que não pagava imposto tem de começar a pagar.”

Na avaliação do ministro, com o apoio do Judiciário e Legislativo, o presidente Lula tem conseguido passar “mensagem de confiança e confiabilidade”. “(Lula) termina este ano em alta”, comentou, acrescentando: “Vemos bolsa batendo recorde, juros caindo, taxa de desemprego sendo a menor desde 2016″. “O mundo está olhando para o Brasil com confiança.”

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