Acredito que Lula já tem nome do futuro presidente do Banco Central em mente, diz Haddad


Ministro disse que o presidente já pediu a indicação dos outros nomes para diretores

Por Fernanda Trisotto e Giordanna Neves

BRASÍLIA – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse acreditar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já tem em mente o nome do futuro presidente do Banco Central, que será indicado este ano, e que já pediu sugestões de nomes para as diretorias de Regulação e Relacionamento, já que o mandato de seus titulares, Otavio Damaso e Carolina de Assis Barros, se encerra neste ano.

“É atribuição do presidente Lula indicar. Eu acredito que ele já tem o nome do presidente do BC em mente”, disse Haddad a jornalistas ao deixar a sede da Fazenda nesta tarde.

Ministro disse que o presidente já pediu a indicação dos outros nomes para diretores. Foto: Wilton Junior/Estadão
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Haddad disse que Lula já pediu a indicação dos outros nomes e que “pode ser” que as indicações sejam feitas, caso o presidente tenha tempo de conhecer os candidatos. “O presidente certamente vai querer conhecer, porque é ele quem vai indicar”, disse.

Ao ser questionado se seriam dois ou três diretores a serem indicados – já que, além do fim de mandato de Damaso e Barros, a confirmação da indicação de Gabriel Galípolo, o nome mais forte na bolsa de apostas, à presidência abriria mais uma vaga na diretoria da autoridade monetária –, Haddad brincou sobre fazer contas com os jornalistas, mas se esquivou e não respondeu.

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O ministro ainda disse que Planalto e Senado estão conversando sobre a possibilidade de fazer as sabatinas do indicado ao comando do BC neste período que ele classificou como “recesso branco”, uma vez que, em razão das eleições municipais, o Congresso está funcionando num esquema de esforço concentrado.

“Conto com a simpatia do Senado em relação a esse tema”, disse, sem indicar uma data para o anúncio sobre o novo presidente do BC.

Fundos de pensão

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Haddad afirmou que a reunião que ocorreu na quarta-feira, 21, no Palácio do Planalto com Lula e presidentes de fundos de pensão não discutiu a canalização de recursos para investimentos, mas sim temas regulatórios.

“Não se discutiu canalizar recursos para esse ou aquele investimento, muito pelo contrário. É um debate de natureza muito técnica e nós explicamos, inclusive, para o presidente Lula e para os presidentes dos fundos o caminho para nós equacionarmos essa questão. Foi um tema regulatório que não tem a ver com o que foi noticiado hoje”, disse, frisando que participou de toda a reunião.

O ministro chamou os jornalistas na sede da Fazenda para explicar sobre este tema e o orçamento de 2025 porque, segundo Haddad, foram veiculadas informações inverídicas sobre os assuntos e o presidente Lula pediu a ele que esclarecesse o que ocorreu.

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Segundo Haddad, os temas regulatórios que envolvem os fundos de pensão estão relacionados a atribuições do Ministério da Fazenda, o que justificou sua participação no encontro. “Nós discutimos temas regulatórios que vão facilitar para os fundos performarem melhor e garantir os cálculos atuariais, que garantem a sustentabilidade dos fundos ao longo do tempo. São investimentos de muito longo prazo”, disse.

Na Fazenda, essas discussões estão sendo capitaneadas pelo secretário-executivo, Dario Durigan, e o secretário de reformas econômicas, Marcos Pinto. Haddad disse que, a depender do entendimento, pode ser necessária a publicação de alguma resolução no âmbito do Conselho Monetário Nacional (CMN). Ele reforçou que o debate gira em torno de facilitar o cumprimento das obrigações atuariais dos fundos.

BRASÍLIA – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse acreditar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já tem em mente o nome do futuro presidente do Banco Central, que será indicado este ano, e que já pediu sugestões de nomes para as diretorias de Regulação e Relacionamento, já que o mandato de seus titulares, Otavio Damaso e Carolina de Assis Barros, se encerra neste ano.

“É atribuição do presidente Lula indicar. Eu acredito que ele já tem o nome do presidente do BC em mente”, disse Haddad a jornalistas ao deixar a sede da Fazenda nesta tarde.

Ministro disse que o presidente já pediu a indicação dos outros nomes para diretores. Foto: Wilton Junior/Estadão

Haddad disse que Lula já pediu a indicação dos outros nomes e que “pode ser” que as indicações sejam feitas, caso o presidente tenha tempo de conhecer os candidatos. “O presidente certamente vai querer conhecer, porque é ele quem vai indicar”, disse.

Ao ser questionado se seriam dois ou três diretores a serem indicados – já que, além do fim de mandato de Damaso e Barros, a confirmação da indicação de Gabriel Galípolo, o nome mais forte na bolsa de apostas, à presidência abriria mais uma vaga na diretoria da autoridade monetária –, Haddad brincou sobre fazer contas com os jornalistas, mas se esquivou e não respondeu.

O ministro ainda disse que Planalto e Senado estão conversando sobre a possibilidade de fazer as sabatinas do indicado ao comando do BC neste período que ele classificou como “recesso branco”, uma vez que, em razão das eleições municipais, o Congresso está funcionando num esquema de esforço concentrado.

“Conto com a simpatia do Senado em relação a esse tema”, disse, sem indicar uma data para o anúncio sobre o novo presidente do BC.

Fundos de pensão

Haddad afirmou que a reunião que ocorreu na quarta-feira, 21, no Palácio do Planalto com Lula e presidentes de fundos de pensão não discutiu a canalização de recursos para investimentos, mas sim temas regulatórios.

“Não se discutiu canalizar recursos para esse ou aquele investimento, muito pelo contrário. É um debate de natureza muito técnica e nós explicamos, inclusive, para o presidente Lula e para os presidentes dos fundos o caminho para nós equacionarmos essa questão. Foi um tema regulatório que não tem a ver com o que foi noticiado hoje”, disse, frisando que participou de toda a reunião.

O ministro chamou os jornalistas na sede da Fazenda para explicar sobre este tema e o orçamento de 2025 porque, segundo Haddad, foram veiculadas informações inverídicas sobre os assuntos e o presidente Lula pediu a ele que esclarecesse o que ocorreu.

Segundo Haddad, os temas regulatórios que envolvem os fundos de pensão estão relacionados a atribuições do Ministério da Fazenda, o que justificou sua participação no encontro. “Nós discutimos temas regulatórios que vão facilitar para os fundos performarem melhor e garantir os cálculos atuariais, que garantem a sustentabilidade dos fundos ao longo do tempo. São investimentos de muito longo prazo”, disse.

Na Fazenda, essas discussões estão sendo capitaneadas pelo secretário-executivo, Dario Durigan, e o secretário de reformas econômicas, Marcos Pinto. Haddad disse que, a depender do entendimento, pode ser necessária a publicação de alguma resolução no âmbito do Conselho Monetário Nacional (CMN). Ele reforçou que o debate gira em torno de facilitar o cumprimento das obrigações atuariais dos fundos.

BRASÍLIA – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse acreditar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já tem em mente o nome do futuro presidente do Banco Central, que será indicado este ano, e que já pediu sugestões de nomes para as diretorias de Regulação e Relacionamento, já que o mandato de seus titulares, Otavio Damaso e Carolina de Assis Barros, se encerra neste ano.

“É atribuição do presidente Lula indicar. Eu acredito que ele já tem o nome do presidente do BC em mente”, disse Haddad a jornalistas ao deixar a sede da Fazenda nesta tarde.

Ministro disse que o presidente já pediu a indicação dos outros nomes para diretores. Foto: Wilton Junior/Estadão

Haddad disse que Lula já pediu a indicação dos outros nomes e que “pode ser” que as indicações sejam feitas, caso o presidente tenha tempo de conhecer os candidatos. “O presidente certamente vai querer conhecer, porque é ele quem vai indicar”, disse.

Ao ser questionado se seriam dois ou três diretores a serem indicados – já que, além do fim de mandato de Damaso e Barros, a confirmação da indicação de Gabriel Galípolo, o nome mais forte na bolsa de apostas, à presidência abriria mais uma vaga na diretoria da autoridade monetária –, Haddad brincou sobre fazer contas com os jornalistas, mas se esquivou e não respondeu.

O ministro ainda disse que Planalto e Senado estão conversando sobre a possibilidade de fazer as sabatinas do indicado ao comando do BC neste período que ele classificou como “recesso branco”, uma vez que, em razão das eleições municipais, o Congresso está funcionando num esquema de esforço concentrado.

“Conto com a simpatia do Senado em relação a esse tema”, disse, sem indicar uma data para o anúncio sobre o novo presidente do BC.

Fundos de pensão

Haddad afirmou que a reunião que ocorreu na quarta-feira, 21, no Palácio do Planalto com Lula e presidentes de fundos de pensão não discutiu a canalização de recursos para investimentos, mas sim temas regulatórios.

“Não se discutiu canalizar recursos para esse ou aquele investimento, muito pelo contrário. É um debate de natureza muito técnica e nós explicamos, inclusive, para o presidente Lula e para os presidentes dos fundos o caminho para nós equacionarmos essa questão. Foi um tema regulatório que não tem a ver com o que foi noticiado hoje”, disse, frisando que participou de toda a reunião.

O ministro chamou os jornalistas na sede da Fazenda para explicar sobre este tema e o orçamento de 2025 porque, segundo Haddad, foram veiculadas informações inverídicas sobre os assuntos e o presidente Lula pediu a ele que esclarecesse o que ocorreu.

Segundo Haddad, os temas regulatórios que envolvem os fundos de pensão estão relacionados a atribuições do Ministério da Fazenda, o que justificou sua participação no encontro. “Nós discutimos temas regulatórios que vão facilitar para os fundos performarem melhor e garantir os cálculos atuariais, que garantem a sustentabilidade dos fundos ao longo do tempo. São investimentos de muito longo prazo”, disse.

Na Fazenda, essas discussões estão sendo capitaneadas pelo secretário-executivo, Dario Durigan, e o secretário de reformas econômicas, Marcos Pinto. Haddad disse que, a depender do entendimento, pode ser necessária a publicação de alguma resolução no âmbito do Conselho Monetário Nacional (CMN). Ele reforçou que o debate gira em torno de facilitar o cumprimento das obrigações atuariais dos fundos.

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