Relembre três vezes em que Lula questionou o lucro da Petrobras e defendeu reduzir dividendos


Decisão anunciada na sexta-feira de reter dividendos extraordinários reavivou temores de ingerência política e fez ação da empresa desabar

Por Caio Spechoto

BRASÍLIA - Na sexta-feira, 8, uma decisão tomada pelo conselho de administração da Petrobras de reter os dividendos extraordinários de R$ 43,9 bilhões aos acionistas, esperados pelo mercado, provocou um gigantesco baque nas ações da companhia. O movimento foi decidido basicamente pelos conselheiros indicados pelo governo, o acionista majoritário da companhia.

Apesar de o presidente da estatal, Jean Paul Prates, ter deixado claro que esses recursos não poderão ser usados para outra coisa que não o pagamento de dividendos - ou seja, em algum momento esse dinheiro acabaria indo mesmo para o bolso dos acionistas, o movimento voltou a preocupar investidores, por conta da interferência política na companhia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva critica os lucros da Petrobras e defende a redução dos dividendos em nome de maiores investimentos da estatal desde antes de voltar ao Palácio do Planalto.

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Uma das declarações do petista nesse sentido foi feita em janeiro de 2022, quando ainda era pré-candidato à presidência da República. “Por que ao invés de pagar dividendos para os acionistas a gente não faz um investimento nas nossas refinarias, para que a gente adquira mais capacidade de refino tanto do óleo diesel quanto da gasolina?”, disse o petista em entrevista à Rádio Liberal, do Pará. O lucro da estatal seria recorde naquele ano.

Em 2 de março de 2023, já como presidente, no discurso de lançamento do novo Bolsa Família, Lula voltou a tocar no assunto. “Nós não podemos aceitar a ideia da notícia de hoje. A Petrobras entregou de dividendos mais de R$ 215 bilhões, quando ela deveria ter investido metade no crescimento econômico desse país, na indústria brasileira, na indústria naval, na indústria de óleo e gás”, disse o petista na ocasião.

Lula defende mais investimentos da Petrobras, em detrimento dos dividendos aos acionistas Foto: Pedro Kirilos/Estadão
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“E quanto foi o investimento da Petrobras? Quase nada. A Petrobras, que no nosso tempo era uma empresa de desenvolvimento desse País, agora é uma empresa exportadora de óleo cru. Não foi para isso que nós descobrimos o pré-sal”, declarou o petista.

Em 10 de agosto do ano passado, o presidente voltou a defender a redução dos dividendos. “A Petrobras vai parar de mandar todos os dividendos para acionistas e vai mandar parte dos dividendos para se transformar em investimento para produzir mais gás, óleo, gasoduto e conhecimento científico e tecnológico”, declarou o petista, em cerimônia depois de visitar o Porto Maravilha e as obras do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), no Rio.

Uso das estatais

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Lula tem dado mostras ininterruptas de que pretende usar as empresas estatais diretamente dentro do seu plano de governo - mesmo sendo, no caso da Petrobras, uma empresa aberta, com ações em bolsa e sócios minoritários. “O que nós queremos é o seguinte: as empresas brasileiras precisam estar de acordo com aquilo que é o pensamento de desenvolvimento do governo brasileiro. É só isso que nós queremos”, disse o presidente recentemente, em entrevista à RedeTV.

Uma das frentes desses investimentos, no caso da Petrobras, é a volta dos recursos para refinarias. O governo já anunciou, por exemplo, a retomada das obras de Abreu e Lima, em Pernambuco, refinaria que se tornou um dos principais símbolos da corrupção nos governos petistas anteriores.

Com um custo inicial estimado em R$ 7,5 bilhões, as obras do empreendimento - tocadas pelas empreiteiras Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão - consumiram quase R$ 60 bilhões, sem terem sido concluídas. De acordo com a delação premiada do ex-executivo da Odebrecht Márcio Faria da Silva, as obras na refinaria teriam rendido R$ 90 milhões em propinas a ex-executivos da estatal ligados ao PP, ao PT e ao PSB.

BRASÍLIA - Na sexta-feira, 8, uma decisão tomada pelo conselho de administração da Petrobras de reter os dividendos extraordinários de R$ 43,9 bilhões aos acionistas, esperados pelo mercado, provocou um gigantesco baque nas ações da companhia. O movimento foi decidido basicamente pelos conselheiros indicados pelo governo, o acionista majoritário da companhia.

Apesar de o presidente da estatal, Jean Paul Prates, ter deixado claro que esses recursos não poderão ser usados para outra coisa que não o pagamento de dividendos - ou seja, em algum momento esse dinheiro acabaria indo mesmo para o bolso dos acionistas, o movimento voltou a preocupar investidores, por conta da interferência política na companhia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva critica os lucros da Petrobras e defende a redução dos dividendos em nome de maiores investimentos da estatal desde antes de voltar ao Palácio do Planalto.

Uma das declarações do petista nesse sentido foi feita em janeiro de 2022, quando ainda era pré-candidato à presidência da República. “Por que ao invés de pagar dividendos para os acionistas a gente não faz um investimento nas nossas refinarias, para que a gente adquira mais capacidade de refino tanto do óleo diesel quanto da gasolina?”, disse o petista em entrevista à Rádio Liberal, do Pará. O lucro da estatal seria recorde naquele ano.

Em 2 de março de 2023, já como presidente, no discurso de lançamento do novo Bolsa Família, Lula voltou a tocar no assunto. “Nós não podemos aceitar a ideia da notícia de hoje. A Petrobras entregou de dividendos mais de R$ 215 bilhões, quando ela deveria ter investido metade no crescimento econômico desse país, na indústria brasileira, na indústria naval, na indústria de óleo e gás”, disse o petista na ocasião.

Lula defende mais investimentos da Petrobras, em detrimento dos dividendos aos acionistas Foto: Pedro Kirilos/Estadão

“E quanto foi o investimento da Petrobras? Quase nada. A Petrobras, que no nosso tempo era uma empresa de desenvolvimento desse País, agora é uma empresa exportadora de óleo cru. Não foi para isso que nós descobrimos o pré-sal”, declarou o petista.

Em 10 de agosto do ano passado, o presidente voltou a defender a redução dos dividendos. “A Petrobras vai parar de mandar todos os dividendos para acionistas e vai mandar parte dos dividendos para se transformar em investimento para produzir mais gás, óleo, gasoduto e conhecimento científico e tecnológico”, declarou o petista, em cerimônia depois de visitar o Porto Maravilha e as obras do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), no Rio.

Uso das estatais

Lula tem dado mostras ininterruptas de que pretende usar as empresas estatais diretamente dentro do seu plano de governo - mesmo sendo, no caso da Petrobras, uma empresa aberta, com ações em bolsa e sócios minoritários. “O que nós queremos é o seguinte: as empresas brasileiras precisam estar de acordo com aquilo que é o pensamento de desenvolvimento do governo brasileiro. É só isso que nós queremos”, disse o presidente recentemente, em entrevista à RedeTV.

Uma das frentes desses investimentos, no caso da Petrobras, é a volta dos recursos para refinarias. O governo já anunciou, por exemplo, a retomada das obras de Abreu e Lima, em Pernambuco, refinaria que se tornou um dos principais símbolos da corrupção nos governos petistas anteriores.

Com um custo inicial estimado em R$ 7,5 bilhões, as obras do empreendimento - tocadas pelas empreiteiras Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão - consumiram quase R$ 60 bilhões, sem terem sido concluídas. De acordo com a delação premiada do ex-executivo da Odebrecht Márcio Faria da Silva, as obras na refinaria teriam rendido R$ 90 milhões em propinas a ex-executivos da estatal ligados ao PP, ao PT e ao PSB.

BRASÍLIA - Na sexta-feira, 8, uma decisão tomada pelo conselho de administração da Petrobras de reter os dividendos extraordinários de R$ 43,9 bilhões aos acionistas, esperados pelo mercado, provocou um gigantesco baque nas ações da companhia. O movimento foi decidido basicamente pelos conselheiros indicados pelo governo, o acionista majoritário da companhia.

Apesar de o presidente da estatal, Jean Paul Prates, ter deixado claro que esses recursos não poderão ser usados para outra coisa que não o pagamento de dividendos - ou seja, em algum momento esse dinheiro acabaria indo mesmo para o bolso dos acionistas, o movimento voltou a preocupar investidores, por conta da interferência política na companhia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva critica os lucros da Petrobras e defende a redução dos dividendos em nome de maiores investimentos da estatal desde antes de voltar ao Palácio do Planalto.

Uma das declarações do petista nesse sentido foi feita em janeiro de 2022, quando ainda era pré-candidato à presidência da República. “Por que ao invés de pagar dividendos para os acionistas a gente não faz um investimento nas nossas refinarias, para que a gente adquira mais capacidade de refino tanto do óleo diesel quanto da gasolina?”, disse o petista em entrevista à Rádio Liberal, do Pará. O lucro da estatal seria recorde naquele ano.

Em 2 de março de 2023, já como presidente, no discurso de lançamento do novo Bolsa Família, Lula voltou a tocar no assunto. “Nós não podemos aceitar a ideia da notícia de hoje. A Petrobras entregou de dividendos mais de R$ 215 bilhões, quando ela deveria ter investido metade no crescimento econômico desse país, na indústria brasileira, na indústria naval, na indústria de óleo e gás”, disse o petista na ocasião.

Lula defende mais investimentos da Petrobras, em detrimento dos dividendos aos acionistas Foto: Pedro Kirilos/Estadão

“E quanto foi o investimento da Petrobras? Quase nada. A Petrobras, que no nosso tempo era uma empresa de desenvolvimento desse País, agora é uma empresa exportadora de óleo cru. Não foi para isso que nós descobrimos o pré-sal”, declarou o petista.

Em 10 de agosto do ano passado, o presidente voltou a defender a redução dos dividendos. “A Petrobras vai parar de mandar todos os dividendos para acionistas e vai mandar parte dos dividendos para se transformar em investimento para produzir mais gás, óleo, gasoduto e conhecimento científico e tecnológico”, declarou o petista, em cerimônia depois de visitar o Porto Maravilha e as obras do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), no Rio.

Uso das estatais

Lula tem dado mostras ininterruptas de que pretende usar as empresas estatais diretamente dentro do seu plano de governo - mesmo sendo, no caso da Petrobras, uma empresa aberta, com ações em bolsa e sócios minoritários. “O que nós queremos é o seguinte: as empresas brasileiras precisam estar de acordo com aquilo que é o pensamento de desenvolvimento do governo brasileiro. É só isso que nós queremos”, disse o presidente recentemente, em entrevista à RedeTV.

Uma das frentes desses investimentos, no caso da Petrobras, é a volta dos recursos para refinarias. O governo já anunciou, por exemplo, a retomada das obras de Abreu e Lima, em Pernambuco, refinaria que se tornou um dos principais símbolos da corrupção nos governos petistas anteriores.

Com um custo inicial estimado em R$ 7,5 bilhões, as obras do empreendimento - tocadas pelas empreiteiras Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão - consumiram quase R$ 60 bilhões, sem terem sido concluídas. De acordo com a delação premiada do ex-executivo da Odebrecht Márcio Faria da Silva, as obras na refinaria teriam rendido R$ 90 milhões em propinas a ex-executivos da estatal ligados ao PP, ao PT e ao PSB.

BRASÍLIA - Na sexta-feira, 8, uma decisão tomada pelo conselho de administração da Petrobras de reter os dividendos extraordinários de R$ 43,9 bilhões aos acionistas, esperados pelo mercado, provocou um gigantesco baque nas ações da companhia. O movimento foi decidido basicamente pelos conselheiros indicados pelo governo, o acionista majoritário da companhia.

Apesar de o presidente da estatal, Jean Paul Prates, ter deixado claro que esses recursos não poderão ser usados para outra coisa que não o pagamento de dividendos - ou seja, em algum momento esse dinheiro acabaria indo mesmo para o bolso dos acionistas, o movimento voltou a preocupar investidores, por conta da interferência política na companhia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva critica os lucros da Petrobras e defende a redução dos dividendos em nome de maiores investimentos da estatal desde antes de voltar ao Palácio do Planalto.

Uma das declarações do petista nesse sentido foi feita em janeiro de 2022, quando ainda era pré-candidato à presidência da República. “Por que ao invés de pagar dividendos para os acionistas a gente não faz um investimento nas nossas refinarias, para que a gente adquira mais capacidade de refino tanto do óleo diesel quanto da gasolina?”, disse o petista em entrevista à Rádio Liberal, do Pará. O lucro da estatal seria recorde naquele ano.

Em 2 de março de 2023, já como presidente, no discurso de lançamento do novo Bolsa Família, Lula voltou a tocar no assunto. “Nós não podemos aceitar a ideia da notícia de hoje. A Petrobras entregou de dividendos mais de R$ 215 bilhões, quando ela deveria ter investido metade no crescimento econômico desse país, na indústria brasileira, na indústria naval, na indústria de óleo e gás”, disse o petista na ocasião.

Lula defende mais investimentos da Petrobras, em detrimento dos dividendos aos acionistas Foto: Pedro Kirilos/Estadão

“E quanto foi o investimento da Petrobras? Quase nada. A Petrobras, que no nosso tempo era uma empresa de desenvolvimento desse País, agora é uma empresa exportadora de óleo cru. Não foi para isso que nós descobrimos o pré-sal”, declarou o petista.

Em 10 de agosto do ano passado, o presidente voltou a defender a redução dos dividendos. “A Petrobras vai parar de mandar todos os dividendos para acionistas e vai mandar parte dos dividendos para se transformar em investimento para produzir mais gás, óleo, gasoduto e conhecimento científico e tecnológico”, declarou o petista, em cerimônia depois de visitar o Porto Maravilha e as obras do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), no Rio.

Uso das estatais

Lula tem dado mostras ininterruptas de que pretende usar as empresas estatais diretamente dentro do seu plano de governo - mesmo sendo, no caso da Petrobras, uma empresa aberta, com ações em bolsa e sócios minoritários. “O que nós queremos é o seguinte: as empresas brasileiras precisam estar de acordo com aquilo que é o pensamento de desenvolvimento do governo brasileiro. É só isso que nós queremos”, disse o presidente recentemente, em entrevista à RedeTV.

Uma das frentes desses investimentos, no caso da Petrobras, é a volta dos recursos para refinarias. O governo já anunciou, por exemplo, a retomada das obras de Abreu e Lima, em Pernambuco, refinaria que se tornou um dos principais símbolos da corrupção nos governos petistas anteriores.

Com um custo inicial estimado em R$ 7,5 bilhões, as obras do empreendimento - tocadas pelas empreiteiras Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão - consumiram quase R$ 60 bilhões, sem terem sido concluídas. De acordo com a delação premiada do ex-executivo da Odebrecht Márcio Faria da Silva, as obras na refinaria teriam rendido R$ 90 milhões em propinas a ex-executivos da estatal ligados ao PP, ao PT e ao PSB.

BRASÍLIA - Na sexta-feira, 8, uma decisão tomada pelo conselho de administração da Petrobras de reter os dividendos extraordinários de R$ 43,9 bilhões aos acionistas, esperados pelo mercado, provocou um gigantesco baque nas ações da companhia. O movimento foi decidido basicamente pelos conselheiros indicados pelo governo, o acionista majoritário da companhia.

Apesar de o presidente da estatal, Jean Paul Prates, ter deixado claro que esses recursos não poderão ser usados para outra coisa que não o pagamento de dividendos - ou seja, em algum momento esse dinheiro acabaria indo mesmo para o bolso dos acionistas, o movimento voltou a preocupar investidores, por conta da interferência política na companhia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva critica os lucros da Petrobras e defende a redução dos dividendos em nome de maiores investimentos da estatal desde antes de voltar ao Palácio do Planalto.

Uma das declarações do petista nesse sentido foi feita em janeiro de 2022, quando ainda era pré-candidato à presidência da República. “Por que ao invés de pagar dividendos para os acionistas a gente não faz um investimento nas nossas refinarias, para que a gente adquira mais capacidade de refino tanto do óleo diesel quanto da gasolina?”, disse o petista em entrevista à Rádio Liberal, do Pará. O lucro da estatal seria recorde naquele ano.

Em 2 de março de 2023, já como presidente, no discurso de lançamento do novo Bolsa Família, Lula voltou a tocar no assunto. “Nós não podemos aceitar a ideia da notícia de hoje. A Petrobras entregou de dividendos mais de R$ 215 bilhões, quando ela deveria ter investido metade no crescimento econômico desse país, na indústria brasileira, na indústria naval, na indústria de óleo e gás”, disse o petista na ocasião.

Lula defende mais investimentos da Petrobras, em detrimento dos dividendos aos acionistas Foto: Pedro Kirilos/Estadão

“E quanto foi o investimento da Petrobras? Quase nada. A Petrobras, que no nosso tempo era uma empresa de desenvolvimento desse País, agora é uma empresa exportadora de óleo cru. Não foi para isso que nós descobrimos o pré-sal”, declarou o petista.

Em 10 de agosto do ano passado, o presidente voltou a defender a redução dos dividendos. “A Petrobras vai parar de mandar todos os dividendos para acionistas e vai mandar parte dos dividendos para se transformar em investimento para produzir mais gás, óleo, gasoduto e conhecimento científico e tecnológico”, declarou o petista, em cerimônia depois de visitar o Porto Maravilha e as obras do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), no Rio.

Uso das estatais

Lula tem dado mostras ininterruptas de que pretende usar as empresas estatais diretamente dentro do seu plano de governo - mesmo sendo, no caso da Petrobras, uma empresa aberta, com ações em bolsa e sócios minoritários. “O que nós queremos é o seguinte: as empresas brasileiras precisam estar de acordo com aquilo que é o pensamento de desenvolvimento do governo brasileiro. É só isso que nós queremos”, disse o presidente recentemente, em entrevista à RedeTV.

Uma das frentes desses investimentos, no caso da Petrobras, é a volta dos recursos para refinarias. O governo já anunciou, por exemplo, a retomada das obras de Abreu e Lima, em Pernambuco, refinaria que se tornou um dos principais símbolos da corrupção nos governos petistas anteriores.

Com um custo inicial estimado em R$ 7,5 bilhões, as obras do empreendimento - tocadas pelas empreiteiras Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão - consumiram quase R$ 60 bilhões, sem terem sido concluídas. De acordo com a delação premiada do ex-executivo da Odebrecht Márcio Faria da Silva, as obras na refinaria teriam rendido R$ 90 milhões em propinas a ex-executivos da estatal ligados ao PP, ao PT e ao PSB.

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