Blairo vê 'fantasias' e 'idiotice' na operação Carne Fraca


Ministro da Agricultura diz que a partir de agora as investigações vão tomar outro rumo com a participação técnica da sua pasta

Por Lorenna Rodrigues, Tania Monteiro e Ligia Formenti
Blairo Maggi concedeu entrevista coletiva após reunião com Temer e embaixadores Foto: Beto Barata/Presidência da República

BRASÍLIA - O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, criticou neste domingo a narrativa da Operação Carne Fraca, desencadeada pela Polícia Federal na última sexta-feira, que revelou um grande esquema de corrupção envolvendo empresas de alimentos e fiscais do Ministério da Agricultura. Segundo ele, as investigações irão tomar agora um outro rumo na medida em que a pasta irá ajudar a PF com informações técnicas do setor de carnes.

O ministro fez as declarações em entrevista coletiva no Palácio do Planalto após a série de reuniões ocorridas neste domingo. O diretor-geral da PF, Leandro Daiello, participou do encontro com representantes do setor de carnes do País.

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Segundo Blairo, ficou acertado no encontro que o Ministério da Agricultura e a PF passarão a atuar juntos nas investigações. “O ministério estará com seus técnicos explicando tecnicamente para os agentes da Polícia Federal o que é certo e o que é errado, na visão dos nossos regulamentos.” 

Idiotice. Ele criticou a “narrativa” conduzida pela Polícia Federal na operação, disse que houve “fantasias” e que é uma “idiotice” achar que os produtores colocariam, por exemplo, papelão em embutidos, como foi apontado pelas investigações. 

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Blairo reclamou ainda que o Ministério da Agricultura não foi consultado pelos policiais e declarou que os técnicos poderiam ter esclarecido pontos que foram considerados irregulares, mas que são práticas permitidas do setor. “Em função da narrativa é que se criou grande parte dos problemas que temos hoje”, afirmou. Após a entrevista, Blairo disse que não ficaria “batendo boca” com a PF via imprensa.

O ministro citou um áudio sobre papelão, em que os investigadores entenderam que o material seria misturado à carne. Para Blairo, fica claro que os funcionários grampeados estavam falando de embalagens. “É uma idiotice. As empresas gastaram milhões de dólares para conquistar mercados, e vão misturar papelão?”, questionou. 

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Blairo também citou outro áudio que mostra um dono de frigorífico adquirindo carne de cabeça de porco para usar em linguiça, o que, segundo o ministro, é permitido em determinados produtos e porcentuais: “Por que não estávamos presentes para dizer que cabeça de porco pode ser utilizada ou que ácido ascórbico é vitamina C?” 

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De acordo com o ministro, a Polícia Federal explicou que a Agricultura era parte da investigação, por isso não foi consultada. A Polícia Federal disse que não iria comentar as declarações do ministro.

O presidente Michel Temer rebateu críticas de integrantes da bancada ruralista no Congresso e de empresários de que a PF cometeu excessos na operação.

Blairo Maggi concedeu entrevista coletiva após reunião com Temer e embaixadores Foto: Beto Barata/Presidência da República

BRASÍLIA - O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, criticou neste domingo a narrativa da Operação Carne Fraca, desencadeada pela Polícia Federal na última sexta-feira, que revelou um grande esquema de corrupção envolvendo empresas de alimentos e fiscais do Ministério da Agricultura. Segundo ele, as investigações irão tomar agora um outro rumo na medida em que a pasta irá ajudar a PF com informações técnicas do setor de carnes.

O ministro fez as declarações em entrevista coletiva no Palácio do Planalto após a série de reuniões ocorridas neste domingo. O diretor-geral da PF, Leandro Daiello, participou do encontro com representantes do setor de carnes do País.

Segundo Blairo, ficou acertado no encontro que o Ministério da Agricultura e a PF passarão a atuar juntos nas investigações. “O ministério estará com seus técnicos explicando tecnicamente para os agentes da Polícia Federal o que é certo e o que é errado, na visão dos nossos regulamentos.” 

Idiotice. Ele criticou a “narrativa” conduzida pela Polícia Federal na operação, disse que houve “fantasias” e que é uma “idiotice” achar que os produtores colocariam, por exemplo, papelão em embutidos, como foi apontado pelas investigações. 

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Blairo reclamou ainda que o Ministério da Agricultura não foi consultado pelos policiais e declarou que os técnicos poderiam ter esclarecido pontos que foram considerados irregulares, mas que são práticas permitidas do setor. “Em função da narrativa é que se criou grande parte dos problemas que temos hoje”, afirmou. Após a entrevista, Blairo disse que não ficaria “batendo boca” com a PF via imprensa.

O ministro citou um áudio sobre papelão, em que os investigadores entenderam que o material seria misturado à carne. Para Blairo, fica claro que os funcionários grampeados estavam falando de embalagens. “É uma idiotice. As empresas gastaram milhões de dólares para conquistar mercados, e vão misturar papelão?”, questionou. 

Blairo também citou outro áudio que mostra um dono de frigorífico adquirindo carne de cabeça de porco para usar em linguiça, o que, segundo o ministro, é permitido em determinados produtos e porcentuais: “Por que não estávamos presentes para dizer que cabeça de porco pode ser utilizada ou que ácido ascórbico é vitamina C?” 

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De acordo com o ministro, a Polícia Federal explicou que a Agricultura era parte da investigação, por isso não foi consultada. A Polícia Federal disse que não iria comentar as declarações do ministro.

O presidente Michel Temer rebateu críticas de integrantes da bancada ruralista no Congresso e de empresários de que a PF cometeu excessos na operação.

Blairo Maggi concedeu entrevista coletiva após reunião com Temer e embaixadores Foto: Beto Barata/Presidência da República

BRASÍLIA - O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, criticou neste domingo a narrativa da Operação Carne Fraca, desencadeada pela Polícia Federal na última sexta-feira, que revelou um grande esquema de corrupção envolvendo empresas de alimentos e fiscais do Ministério da Agricultura. Segundo ele, as investigações irão tomar agora um outro rumo na medida em que a pasta irá ajudar a PF com informações técnicas do setor de carnes.

O ministro fez as declarações em entrevista coletiva no Palácio do Planalto após a série de reuniões ocorridas neste domingo. O diretor-geral da PF, Leandro Daiello, participou do encontro com representantes do setor de carnes do País.

Segundo Blairo, ficou acertado no encontro que o Ministério da Agricultura e a PF passarão a atuar juntos nas investigações. “O ministério estará com seus técnicos explicando tecnicamente para os agentes da Polícia Federal o que é certo e o que é errado, na visão dos nossos regulamentos.” 

Idiotice. Ele criticou a “narrativa” conduzida pela Polícia Federal na operação, disse que houve “fantasias” e que é uma “idiotice” achar que os produtores colocariam, por exemplo, papelão em embutidos, como foi apontado pelas investigações. 

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Blairo também citou outro áudio que mostra um dono de frigorífico adquirindo carne de cabeça de porco para usar em linguiça, o que, segundo o ministro, é permitido em determinados produtos e porcentuais: “Por que não estávamos presentes para dizer que cabeça de porco pode ser utilizada ou que ácido ascórbico é vitamina C?” 

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O presidente Michel Temer rebateu críticas de integrantes da bancada ruralista no Congresso e de empresários de que a PF cometeu excessos na operação.

Blairo Maggi concedeu entrevista coletiva após reunião com Temer e embaixadores Foto: Beto Barata/Presidência da República

BRASÍLIA - O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, criticou neste domingo a narrativa da Operação Carne Fraca, desencadeada pela Polícia Federal na última sexta-feira, que revelou um grande esquema de corrupção envolvendo empresas de alimentos e fiscais do Ministério da Agricultura. Segundo ele, as investigações irão tomar agora um outro rumo na medida em que a pasta irá ajudar a PF com informações técnicas do setor de carnes.

O ministro fez as declarações em entrevista coletiva no Palácio do Planalto após a série de reuniões ocorridas neste domingo. O diretor-geral da PF, Leandro Daiello, participou do encontro com representantes do setor de carnes do País.

Segundo Blairo, ficou acertado no encontro que o Ministério da Agricultura e a PF passarão a atuar juntos nas investigações. “O ministério estará com seus técnicos explicando tecnicamente para os agentes da Polícia Federal o que é certo e o que é errado, na visão dos nossos regulamentos.” 

Idiotice. Ele criticou a “narrativa” conduzida pela Polícia Federal na operação, disse que houve “fantasias” e que é uma “idiotice” achar que os produtores colocariam, por exemplo, papelão em embutidos, como foi apontado pelas investigações. 

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