'Maior parte de tarifas à China vai continuar em vigor até 'fase 2' de acordo comercial', diz Trump


Em discurso no Fórum Econômico Mundial em Davos, Trump voltou a criticar o banco central americano e pediu que os participantes do encontro rejeitem os 'profetas da destruição' climática

Por Monique Heemann
Atualização:

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que a "maior parte" das tarifas comerciais impostas à China vai continuar em vigor durante as negociações da próxima etapa do acordo bilateral, conhecida como "fase 2", que começarão "muito em breve". 

Em discurso no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, Trump comemorou a assinatura da "fase 1" do acordo, na semana passada. "Nossa relação com a China neste momento nunca esteve melhor", destacou.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em seu discurso, em Davos, na Suíça, em 2020 Foto: Gian Ehrenzeller/EFE/EPA
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Ele lembrou que o acordo prevê que a China gaste cerca de US$ 200 bilhões adicionais em bens e serviços americanos, mas apontou que o montante pode chegar a algo próximo de US$ 300 bilhões. O republicano afirmou que sua administração tem mudado a postura do país em relação ao comércio, "talvez a mudança mais significativa" de seu governo, e que tanto o pacto com a China quanto o Acordo EUA-México-Canadá (USMCA), aprovado pelo Senado na semana passada, são os "maiores acordos comerciais" já realizados. 

Trump ainda destacou que os EUA concluíram um "ótimo" acordo comercial com o Japão e estão negociando outro com a Coreia do Sul, além de estarem em tratativas no âmbito do comércio com "muitos outros países". "Estou ansioso para negociar um acordo comercial com o Reino Unido", disse. 

EUA estão em 'boom econômico'

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O presidente afirmou que os Estados Unidos estão "no meio de um boom econômico que o mundo nunca viu antes". Os "ótimos números" da economia, acrescentou, ocorrem apesar da política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, antes de seu discurso, em Davos, na Suíça, em 2020 Foto: Estadão

Trump voltou a criticar o Fed por ter elevado juros "muito rápido" ao longo de 2018 e por os cortar "muito devagar" em 2019, quando a instituição realizou três reduções na taxa dos Fed funds, hoje na faixa entre 1,50% e 1,75%. Para 2020, a expectativa é de manutenção.

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Outra crítica do chefe da Casa Branca foi a de "obrigar" os EUA a competirem com países com taxas de juros negativas, como no caso da zona do euro. "Eles pagam para emprestar (dinheiro)", criticou.

Contra os 'profetas da destruição' 

Trump convocou os participantes do encontro em Davos a "rejeitar os profetas da destruição" que reivindicam ações contra o aquecimento global. No mesmo dia em que a ativista sueca Greta Thunberg participou do Fórum Econômico Mundial, ele acusou aqueles que lutam contra a crise climática de serem "alarmistas". "Nunca permitiremos que radicais socialistas destruam nossa economia ou erradiquem nossa liberdade", disse em um discurso no qual também afirmou que seu país agora tem o "ar mais limpo dos últimos 40 anos". 

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Dias após a escalada de tensões entre seu país e o Irã, ele garantiu que os EUA estão se aproximando do objetivo de serem "independentes de energia" e comemorou que não precisam mais importar energia de países "hostis", além de serem, neste momento, de longe, o principal produtor de petróleo e gás do mundo. 

Ele anunciou o compromisso de seu país em aderir à iniciativa de plantar 1 trilhão de árvores promovidas pelo Fórum Econômico de Davos e garantiu que está "comprometido" em "preservar a majestade da criação de Deus e a beleza do mundo". Mas insistiu que "este não é um momento de pessimismo, mas de otimismo" e chamou os participantes Davos para continuar avançando em direção ao progresso, rejeitando as previsões meteorológicas mais negativas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que a "maior parte" das tarifas comerciais impostas à China vai continuar em vigor durante as negociações da próxima etapa do acordo bilateral, conhecida como "fase 2", que começarão "muito em breve". 

Em discurso no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, Trump comemorou a assinatura da "fase 1" do acordo, na semana passada. "Nossa relação com a China neste momento nunca esteve melhor", destacou.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em seu discurso, em Davos, na Suíça, em 2020 Foto: Gian Ehrenzeller/EFE/EPA

Ele lembrou que o acordo prevê que a China gaste cerca de US$ 200 bilhões adicionais em bens e serviços americanos, mas apontou que o montante pode chegar a algo próximo de US$ 300 bilhões. O republicano afirmou que sua administração tem mudado a postura do país em relação ao comércio, "talvez a mudança mais significativa" de seu governo, e que tanto o pacto com a China quanto o Acordo EUA-México-Canadá (USMCA), aprovado pelo Senado na semana passada, são os "maiores acordos comerciais" já realizados. 

Trump ainda destacou que os EUA concluíram um "ótimo" acordo comercial com o Japão e estão negociando outro com a Coreia do Sul, além de estarem em tratativas no âmbito do comércio com "muitos outros países". "Estou ansioso para negociar um acordo comercial com o Reino Unido", disse. 

EUA estão em 'boom econômico'

O presidente afirmou que os Estados Unidos estão "no meio de um boom econômico que o mundo nunca viu antes". Os "ótimos números" da economia, acrescentou, ocorrem apesar da política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, antes de seu discurso, em Davos, na Suíça, em 2020 Foto: Estadão

Trump voltou a criticar o Fed por ter elevado juros "muito rápido" ao longo de 2018 e por os cortar "muito devagar" em 2019, quando a instituição realizou três reduções na taxa dos Fed funds, hoje na faixa entre 1,50% e 1,75%. Para 2020, a expectativa é de manutenção.

Outra crítica do chefe da Casa Branca foi a de "obrigar" os EUA a competirem com países com taxas de juros negativas, como no caso da zona do euro. "Eles pagam para emprestar (dinheiro)", criticou.

Contra os 'profetas da destruição' 

Trump convocou os participantes do encontro em Davos a "rejeitar os profetas da destruição" que reivindicam ações contra o aquecimento global. No mesmo dia em que a ativista sueca Greta Thunberg participou do Fórum Econômico Mundial, ele acusou aqueles que lutam contra a crise climática de serem "alarmistas". "Nunca permitiremos que radicais socialistas destruam nossa economia ou erradiquem nossa liberdade", disse em um discurso no qual também afirmou que seu país agora tem o "ar mais limpo dos últimos 40 anos". 

Dias após a escalada de tensões entre seu país e o Irã, ele garantiu que os EUA estão se aproximando do objetivo de serem "independentes de energia" e comemorou que não precisam mais importar energia de países "hostis", além de serem, neste momento, de longe, o principal produtor de petróleo e gás do mundo. 

Ele anunciou o compromisso de seu país em aderir à iniciativa de plantar 1 trilhão de árvores promovidas pelo Fórum Econômico de Davos e garantiu que está "comprometido" em "preservar a majestade da criação de Deus e a beleza do mundo". Mas insistiu que "este não é um momento de pessimismo, mas de otimismo" e chamou os participantes Davos para continuar avançando em direção ao progresso, rejeitando as previsões meteorológicas mais negativas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que a "maior parte" das tarifas comerciais impostas à China vai continuar em vigor durante as negociações da próxima etapa do acordo bilateral, conhecida como "fase 2", que começarão "muito em breve". 

Em discurso no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, Trump comemorou a assinatura da "fase 1" do acordo, na semana passada. "Nossa relação com a China neste momento nunca esteve melhor", destacou.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em seu discurso, em Davos, na Suíça, em 2020 Foto: Gian Ehrenzeller/EFE/EPA

Ele lembrou que o acordo prevê que a China gaste cerca de US$ 200 bilhões adicionais em bens e serviços americanos, mas apontou que o montante pode chegar a algo próximo de US$ 300 bilhões. O republicano afirmou que sua administração tem mudado a postura do país em relação ao comércio, "talvez a mudança mais significativa" de seu governo, e que tanto o pacto com a China quanto o Acordo EUA-México-Canadá (USMCA), aprovado pelo Senado na semana passada, são os "maiores acordos comerciais" já realizados. 

Trump ainda destacou que os EUA concluíram um "ótimo" acordo comercial com o Japão e estão negociando outro com a Coreia do Sul, além de estarem em tratativas no âmbito do comércio com "muitos outros países". "Estou ansioso para negociar um acordo comercial com o Reino Unido", disse. 

EUA estão em 'boom econômico'

O presidente afirmou que os Estados Unidos estão "no meio de um boom econômico que o mundo nunca viu antes". Os "ótimos números" da economia, acrescentou, ocorrem apesar da política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, antes de seu discurso, em Davos, na Suíça, em 2020 Foto: Estadão

Trump voltou a criticar o Fed por ter elevado juros "muito rápido" ao longo de 2018 e por os cortar "muito devagar" em 2019, quando a instituição realizou três reduções na taxa dos Fed funds, hoje na faixa entre 1,50% e 1,75%. Para 2020, a expectativa é de manutenção.

Outra crítica do chefe da Casa Branca foi a de "obrigar" os EUA a competirem com países com taxas de juros negativas, como no caso da zona do euro. "Eles pagam para emprestar (dinheiro)", criticou.

Contra os 'profetas da destruição' 

Trump convocou os participantes do encontro em Davos a "rejeitar os profetas da destruição" que reivindicam ações contra o aquecimento global. No mesmo dia em que a ativista sueca Greta Thunberg participou do Fórum Econômico Mundial, ele acusou aqueles que lutam contra a crise climática de serem "alarmistas". "Nunca permitiremos que radicais socialistas destruam nossa economia ou erradiquem nossa liberdade", disse em um discurso no qual também afirmou que seu país agora tem o "ar mais limpo dos últimos 40 anos". 

Dias após a escalada de tensões entre seu país e o Irã, ele garantiu que os EUA estão se aproximando do objetivo de serem "independentes de energia" e comemorou que não precisam mais importar energia de países "hostis", além de serem, neste momento, de longe, o principal produtor de petróleo e gás do mundo. 

Ele anunciou o compromisso de seu país em aderir à iniciativa de plantar 1 trilhão de árvores promovidas pelo Fórum Econômico de Davos e garantiu que está "comprometido" em "preservar a majestade da criação de Deus e a beleza do mundo". Mas insistiu que "este não é um momento de pessimismo, mas de otimismo" e chamou os participantes Davos para continuar avançando em direção ao progresso, rejeitando as previsões meteorológicas mais negativas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que a "maior parte" das tarifas comerciais impostas à China vai continuar em vigor durante as negociações da próxima etapa do acordo bilateral, conhecida como "fase 2", que começarão "muito em breve". 

Em discurso no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, Trump comemorou a assinatura da "fase 1" do acordo, na semana passada. "Nossa relação com a China neste momento nunca esteve melhor", destacou.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em seu discurso, em Davos, na Suíça, em 2020 Foto: Gian Ehrenzeller/EFE/EPA

Ele lembrou que o acordo prevê que a China gaste cerca de US$ 200 bilhões adicionais em bens e serviços americanos, mas apontou que o montante pode chegar a algo próximo de US$ 300 bilhões. O republicano afirmou que sua administração tem mudado a postura do país em relação ao comércio, "talvez a mudança mais significativa" de seu governo, e que tanto o pacto com a China quanto o Acordo EUA-México-Canadá (USMCA), aprovado pelo Senado na semana passada, são os "maiores acordos comerciais" já realizados. 

Trump ainda destacou que os EUA concluíram um "ótimo" acordo comercial com o Japão e estão negociando outro com a Coreia do Sul, além de estarem em tratativas no âmbito do comércio com "muitos outros países". "Estou ansioso para negociar um acordo comercial com o Reino Unido", disse. 

EUA estão em 'boom econômico'

O presidente afirmou que os Estados Unidos estão "no meio de um boom econômico que o mundo nunca viu antes". Os "ótimos números" da economia, acrescentou, ocorrem apesar da política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, antes de seu discurso, em Davos, na Suíça, em 2020 Foto: Estadão

Trump voltou a criticar o Fed por ter elevado juros "muito rápido" ao longo de 2018 e por os cortar "muito devagar" em 2019, quando a instituição realizou três reduções na taxa dos Fed funds, hoje na faixa entre 1,50% e 1,75%. Para 2020, a expectativa é de manutenção.

Outra crítica do chefe da Casa Branca foi a de "obrigar" os EUA a competirem com países com taxas de juros negativas, como no caso da zona do euro. "Eles pagam para emprestar (dinheiro)", criticou.

Contra os 'profetas da destruição' 

Trump convocou os participantes do encontro em Davos a "rejeitar os profetas da destruição" que reivindicam ações contra o aquecimento global. No mesmo dia em que a ativista sueca Greta Thunberg participou do Fórum Econômico Mundial, ele acusou aqueles que lutam contra a crise climática de serem "alarmistas". "Nunca permitiremos que radicais socialistas destruam nossa economia ou erradiquem nossa liberdade", disse em um discurso no qual também afirmou que seu país agora tem o "ar mais limpo dos últimos 40 anos". 

Dias após a escalada de tensões entre seu país e o Irã, ele garantiu que os EUA estão se aproximando do objetivo de serem "independentes de energia" e comemorou que não precisam mais importar energia de países "hostis", além de serem, neste momento, de longe, o principal produtor de petróleo e gás do mundo. 

Ele anunciou o compromisso de seu país em aderir à iniciativa de plantar 1 trilhão de árvores promovidas pelo Fórum Econômico de Davos e garantiu que está "comprometido" em "preservar a majestade da criação de Deus e a beleza do mundo". Mas insistiu que "este não é um momento de pessimismo, mas de otimismo" e chamou os participantes Davos para continuar avançando em direção ao progresso, rejeitando as previsões meteorológicas mais negativas.

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