Malan diz que o País está transformando o governo


Por Agencia Estado

Em palestra hoje, o ex-ministro da Fazenda Pedro Malan avaliou que o País está transformando o governo do PT. Malan disse não saber quanto o governo conseguirá modificar o Brasil, mas acrescentou que "o País vem transformando o atual governo, ou pelo menos parte dele". O comentário foi feito durante o 1o Fórum de Finanças do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), em Porto Alegre. O ex-ministro e atual vice-presidente do conselho de administração do Unibanco lembrou dos compromissos assumidos pelo então candidato Luiz Inácio Lula da Silva no documento que divulgou em julho de 2002, a transição política e a superação do "quase pânico" vivido no final do ano passado, com a disparada do dólar entre abril (R$ 2,3) e setembro (R$ 3,9). Para responder ao presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Renan Proença, que o questionou sobre a consistência dos sinais de recuperação da atividade econômica, Malan analisou vários aspectos e previu que o crescimento "não será uma coisa espetacular". Ele disse que vê margem para a continuidade da queda dos juros, nominais e reais. "Quão intenso será o movimento, não vou especular, mas existe espaço para vários pontos porcentuais até meados de 2004", analisou. Sobre o câmbio, disse que as intervenções devem ser uma exceção e não para alcançar determinada taxa, mas como forma de expressar preocupação com volatilidade excessiva. Malan considerou que o Banco Central está fazendo isso de forma adequada. O ex-ministro disse que não considera a década de 90 perdida para o crescimento econômico. Ele assinalou que o Produto Interno Bruto teve uma expansão de 4,9% em 1993, de 5,9% em 1994 e de 4,3% em 95. Malan avaliou que há condições para a retomada do crescimento, não no patamar de 7% ou 8%, mas naquele que o Brasil já mostrou capacidade de alcançar. Para ele, o próximo ano não será de crescimento "espetacular". Malan considerou que um intervalo de 3% a 3,5% "está ao alcance do País". Ao prever se este desempenho terá seqüência, o ex-ministro citou os fatores que considera determinantes para isso: o equilíbrio macroeconômico, a estabilidade política e institucional, o crescimento sustentado e a melhoria das condições de vida da população. A retomada dos investimentos privados depende de confiança, clareza de regras, contextos regulatórios e do compromisso do governo com a responsabilidade macroeconômica, de acordo com o ex-ministro. Reforma tributária Sobre a reforma tributária, Malan avaliou que a carga tributária é elevada, mas está diretamente ligada à necessidade de gastos públicos e só poderá ser reduzida quando esta demanda também cair. Em uma rápida entrevista, Malan não quis avaliar a conveniência de o Brasil assinar um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), argumentando que ex-ministro não deveria dar sugestões. "Nosso futuro depende de nós mesmos", disse, explicando que as bases para o crescimento não virão de um acordo internacional. Malan disse não ver vantagens em incluir cláusulas sociais em um eventual acordo com o FMI. Ele também agradeceu e devolveu os elogios feitos a ele pelo ministro da Fazenda, Antônio Palocci.

Em palestra hoje, o ex-ministro da Fazenda Pedro Malan avaliou que o País está transformando o governo do PT. Malan disse não saber quanto o governo conseguirá modificar o Brasil, mas acrescentou que "o País vem transformando o atual governo, ou pelo menos parte dele". O comentário foi feito durante o 1o Fórum de Finanças do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), em Porto Alegre. O ex-ministro e atual vice-presidente do conselho de administração do Unibanco lembrou dos compromissos assumidos pelo então candidato Luiz Inácio Lula da Silva no documento que divulgou em julho de 2002, a transição política e a superação do "quase pânico" vivido no final do ano passado, com a disparada do dólar entre abril (R$ 2,3) e setembro (R$ 3,9). Para responder ao presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Renan Proença, que o questionou sobre a consistência dos sinais de recuperação da atividade econômica, Malan analisou vários aspectos e previu que o crescimento "não será uma coisa espetacular". Ele disse que vê margem para a continuidade da queda dos juros, nominais e reais. "Quão intenso será o movimento, não vou especular, mas existe espaço para vários pontos porcentuais até meados de 2004", analisou. Sobre o câmbio, disse que as intervenções devem ser uma exceção e não para alcançar determinada taxa, mas como forma de expressar preocupação com volatilidade excessiva. Malan considerou que o Banco Central está fazendo isso de forma adequada. O ex-ministro disse que não considera a década de 90 perdida para o crescimento econômico. Ele assinalou que o Produto Interno Bruto teve uma expansão de 4,9% em 1993, de 5,9% em 1994 e de 4,3% em 95. Malan avaliou que há condições para a retomada do crescimento, não no patamar de 7% ou 8%, mas naquele que o Brasil já mostrou capacidade de alcançar. Para ele, o próximo ano não será de crescimento "espetacular". Malan considerou que um intervalo de 3% a 3,5% "está ao alcance do País". Ao prever se este desempenho terá seqüência, o ex-ministro citou os fatores que considera determinantes para isso: o equilíbrio macroeconômico, a estabilidade política e institucional, o crescimento sustentado e a melhoria das condições de vida da população. A retomada dos investimentos privados depende de confiança, clareza de regras, contextos regulatórios e do compromisso do governo com a responsabilidade macroeconômica, de acordo com o ex-ministro. Reforma tributária Sobre a reforma tributária, Malan avaliou que a carga tributária é elevada, mas está diretamente ligada à necessidade de gastos públicos e só poderá ser reduzida quando esta demanda também cair. Em uma rápida entrevista, Malan não quis avaliar a conveniência de o Brasil assinar um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), argumentando que ex-ministro não deveria dar sugestões. "Nosso futuro depende de nós mesmos", disse, explicando que as bases para o crescimento não virão de um acordo internacional. Malan disse não ver vantagens em incluir cláusulas sociais em um eventual acordo com o FMI. Ele também agradeceu e devolveu os elogios feitos a ele pelo ministro da Fazenda, Antônio Palocci.

Em palestra hoje, o ex-ministro da Fazenda Pedro Malan avaliou que o País está transformando o governo do PT. Malan disse não saber quanto o governo conseguirá modificar o Brasil, mas acrescentou que "o País vem transformando o atual governo, ou pelo menos parte dele". O comentário foi feito durante o 1o Fórum de Finanças do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), em Porto Alegre. O ex-ministro e atual vice-presidente do conselho de administração do Unibanco lembrou dos compromissos assumidos pelo então candidato Luiz Inácio Lula da Silva no documento que divulgou em julho de 2002, a transição política e a superação do "quase pânico" vivido no final do ano passado, com a disparada do dólar entre abril (R$ 2,3) e setembro (R$ 3,9). Para responder ao presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Renan Proença, que o questionou sobre a consistência dos sinais de recuperação da atividade econômica, Malan analisou vários aspectos e previu que o crescimento "não será uma coisa espetacular". Ele disse que vê margem para a continuidade da queda dos juros, nominais e reais. "Quão intenso será o movimento, não vou especular, mas existe espaço para vários pontos porcentuais até meados de 2004", analisou. Sobre o câmbio, disse que as intervenções devem ser uma exceção e não para alcançar determinada taxa, mas como forma de expressar preocupação com volatilidade excessiva. Malan considerou que o Banco Central está fazendo isso de forma adequada. O ex-ministro disse que não considera a década de 90 perdida para o crescimento econômico. Ele assinalou que o Produto Interno Bruto teve uma expansão de 4,9% em 1993, de 5,9% em 1994 e de 4,3% em 95. Malan avaliou que há condições para a retomada do crescimento, não no patamar de 7% ou 8%, mas naquele que o Brasil já mostrou capacidade de alcançar. Para ele, o próximo ano não será de crescimento "espetacular". Malan considerou que um intervalo de 3% a 3,5% "está ao alcance do País". Ao prever se este desempenho terá seqüência, o ex-ministro citou os fatores que considera determinantes para isso: o equilíbrio macroeconômico, a estabilidade política e institucional, o crescimento sustentado e a melhoria das condições de vida da população. A retomada dos investimentos privados depende de confiança, clareza de regras, contextos regulatórios e do compromisso do governo com a responsabilidade macroeconômica, de acordo com o ex-ministro. Reforma tributária Sobre a reforma tributária, Malan avaliou que a carga tributária é elevada, mas está diretamente ligada à necessidade de gastos públicos e só poderá ser reduzida quando esta demanda também cair. Em uma rápida entrevista, Malan não quis avaliar a conveniência de o Brasil assinar um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), argumentando que ex-ministro não deveria dar sugestões. "Nosso futuro depende de nós mesmos", disse, explicando que as bases para o crescimento não virão de um acordo internacional. Malan disse não ver vantagens em incluir cláusulas sociais em um eventual acordo com o FMI. Ele também agradeceu e devolveu os elogios feitos a ele pelo ministro da Fazenda, Antônio Palocci.

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