Margem de lucro de produtor oscila entre 80% e 100%


Se os planos de expansão da aquicultura forem adiante, tendência é de que só os profissionais se mantenham na atividade

Por Lu Aiko Otta

No sertão do Ceará, as tilápias criadas no açude do Castanhão proporcionam uma renda média de R$ 1.000,00 a cada uma das 60 famílias que se dedicam à criação. São pessoas que moravam na área que foi alagada. "É uma renda muito boa para a região", comentou o engenheiro de pesca Osvaldo Segundo da Costa Filho, da Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Estado. A produção é pequena: 600 toneladas ao ano, a maior parte comercializada in natura, "na porteira". O custo de produção de um quilo de tilápia é de R$ 2,30 a R$ 2,50, enquanto o quilo do peixe é vendido por R$ 4,50 a R$ 5,00, informou o secretário de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura do Ministério da Pesca, Felipe Matias. "Qual é o produto agrícola que tem margem de lucro de 80%, 100%? Não tem." Se os planos do governo se concretizarem e a produção de fato aumentar, a tendência é o preço baixar. "Aí, vão ficar só os profissionais", comentou. As 140 pessoas que criam peixes na represa da hidrelétrica de Três Marias (MG) conseguem uma renda um pouco menor, cerca de um salário mínimo ao mês. Também lá, os peixes são comercializados na própria região. Embora lucrativa, a criação de peixes não é simples. "Não dá para ver a tilápia o tempo todo, como se faz com galinhas ou porcos", disse o diretor-presidente da GeneSeas, Tito Livio Capobianco, que preside a Associação Brasileira da Indústria de Processamento da Tilápia (AB Tilápia). "Quando dá algum problema, é mais difícil de detectar." O empresário José Roberto Sales, integrante da associação Piscis, que congrega 40 pequenos criadores de tilápias na represa de Ilha Solteira (SP), concorda. ''Não adianta o governo dar uma área para um pequeno produtor e largá-lo, não vai dar certo", afirmou. "É preciso saber dar ração, e a ração custa caro. O negócio todo exige investimentos e não é simples administrá-lo." A Piscis conta com veterinário e gerente, e todo o lucro obtido em seus três anos de existência foi reinvestido. Hoje a empresa tem uma pequena fábrica que produz filés de tilápia, vendidos a frigoríficos, para merenda escolar e para supermercados.

No sertão do Ceará, as tilápias criadas no açude do Castanhão proporcionam uma renda média de R$ 1.000,00 a cada uma das 60 famílias que se dedicam à criação. São pessoas que moravam na área que foi alagada. "É uma renda muito boa para a região", comentou o engenheiro de pesca Osvaldo Segundo da Costa Filho, da Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Estado. A produção é pequena: 600 toneladas ao ano, a maior parte comercializada in natura, "na porteira". O custo de produção de um quilo de tilápia é de R$ 2,30 a R$ 2,50, enquanto o quilo do peixe é vendido por R$ 4,50 a R$ 5,00, informou o secretário de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura do Ministério da Pesca, Felipe Matias. "Qual é o produto agrícola que tem margem de lucro de 80%, 100%? Não tem." Se os planos do governo se concretizarem e a produção de fato aumentar, a tendência é o preço baixar. "Aí, vão ficar só os profissionais", comentou. As 140 pessoas que criam peixes na represa da hidrelétrica de Três Marias (MG) conseguem uma renda um pouco menor, cerca de um salário mínimo ao mês. Também lá, os peixes são comercializados na própria região. Embora lucrativa, a criação de peixes não é simples. "Não dá para ver a tilápia o tempo todo, como se faz com galinhas ou porcos", disse o diretor-presidente da GeneSeas, Tito Livio Capobianco, que preside a Associação Brasileira da Indústria de Processamento da Tilápia (AB Tilápia). "Quando dá algum problema, é mais difícil de detectar." O empresário José Roberto Sales, integrante da associação Piscis, que congrega 40 pequenos criadores de tilápias na represa de Ilha Solteira (SP), concorda. ''Não adianta o governo dar uma área para um pequeno produtor e largá-lo, não vai dar certo", afirmou. "É preciso saber dar ração, e a ração custa caro. O negócio todo exige investimentos e não é simples administrá-lo." A Piscis conta com veterinário e gerente, e todo o lucro obtido em seus três anos de existência foi reinvestido. Hoje a empresa tem uma pequena fábrica que produz filés de tilápia, vendidos a frigoríficos, para merenda escolar e para supermercados.

No sertão do Ceará, as tilápias criadas no açude do Castanhão proporcionam uma renda média de R$ 1.000,00 a cada uma das 60 famílias que se dedicam à criação. São pessoas que moravam na área que foi alagada. "É uma renda muito boa para a região", comentou o engenheiro de pesca Osvaldo Segundo da Costa Filho, da Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Estado. A produção é pequena: 600 toneladas ao ano, a maior parte comercializada in natura, "na porteira". O custo de produção de um quilo de tilápia é de R$ 2,30 a R$ 2,50, enquanto o quilo do peixe é vendido por R$ 4,50 a R$ 5,00, informou o secretário de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura do Ministério da Pesca, Felipe Matias. "Qual é o produto agrícola que tem margem de lucro de 80%, 100%? Não tem." Se os planos do governo se concretizarem e a produção de fato aumentar, a tendência é o preço baixar. "Aí, vão ficar só os profissionais", comentou. As 140 pessoas que criam peixes na represa da hidrelétrica de Três Marias (MG) conseguem uma renda um pouco menor, cerca de um salário mínimo ao mês. Também lá, os peixes são comercializados na própria região. Embora lucrativa, a criação de peixes não é simples. "Não dá para ver a tilápia o tempo todo, como se faz com galinhas ou porcos", disse o diretor-presidente da GeneSeas, Tito Livio Capobianco, que preside a Associação Brasileira da Indústria de Processamento da Tilápia (AB Tilápia). "Quando dá algum problema, é mais difícil de detectar." O empresário José Roberto Sales, integrante da associação Piscis, que congrega 40 pequenos criadores de tilápias na represa de Ilha Solteira (SP), concorda. ''Não adianta o governo dar uma área para um pequeno produtor e largá-lo, não vai dar certo", afirmou. "É preciso saber dar ração, e a ração custa caro. O negócio todo exige investimentos e não é simples administrá-lo." A Piscis conta com veterinário e gerente, e todo o lucro obtido em seus três anos de existência foi reinvestido. Hoje a empresa tem uma pequena fábrica que produz filés de tilápia, vendidos a frigoríficos, para merenda escolar e para supermercados.

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