BNDES vai lançar linha de financiamento para a indústria exportadora, diz Mercadante


Segundo presidente do banco, mecanismo terá taxa de juros fixa em dólar para o setor e só valerá para quem tem recebível na moeda americana

Por Bruna Camargo e Francisco Carlos de Assis
Atualização:

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, revelou nesta segunda-feira, 15, o lançamento de uma nova linha de financiamento à indústria, marcado para 25 de maio, quando é comemorado o Dia da Indústria. Mais cedo, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, já havia mencionado que o governo está trabalhando em um conjunto de medidas voltadas à indústria neste mesmo dia.

“Vamos lançar uma linha para exportação para indústria e outra para financiar a indústria exportadora, que é o que posso fazer hoje sem recursos do Tesouro. Vamos lançar dia 25, na Fiesp, uma linha muito forte de apoio, nas mesmas condições que nós fizemos para a agricultura”, afirmou Mercadante, durante participação no programa Roda Viva, da TV Cultura.

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Segundo o presidente do BNDES, trata-se de um mecanismo novo, com taxa de juros fixa em dólar para o setor exportador que só vale para quem tem recebível em dólar, e já beneficiou a agricultura em R$ 2 bilhões. “É um juro fixo de 3%, ninguém no Brasil ofereceu uma taxa como essa. E não tem um real de subsídio. Pego financiamento externo, que o presidente Lula hoje está conseguindo trazer de volta, e repasso com as mesmas condições para o mercado”, disse.

Mercadante destacou ainda o objetivo de ampliar o financiamento na agricultura, sob a motivação de “construir uma agricultura de precisão, moderna”. “Já estamos chegando em R$ 7 bilhões de financiamento e vamos além disso”, afirma. Mas ele pontua a importância de que a agricultura seja mais produtiva e eficiente sem provocar desmatamento. “Estamos monitorando todas as imagens de satélite. Se desmatar, esquece, não vai ter dinheiro do BNDES”, disse.

Integrantes do governo Lula têm falado sobre a necessidade de reindustrializar o Brasil Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO
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Relação com Haddad

Na mesma entrevista, Mercadante disse que o corpo de notáveis da instituição não é uma contraposição ao Ministério da Fazenda de Fernando Haddad. Ele reforçou sua “amizade, companheirismo e lealdade absoluta” ao comandante da pasta.

“Na história econômica sempre houve quem pisa no acelerador e quem pisa no freio do Estado brasileiro. Essa tensão é parte da história econômica, está na essência do BNDES”, afirmou.

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Ele citou alguns nomes para exemplificar as tensões, como André Lara Resende e Pedro Malan no governo de Fernando Henrique Cardoso. “Está na essência da tensão criativa. O que não pode é um contra o outro, um prejudicar o outro. O Haddad terá toda e irrestrita solidariedade e apoio no que depender das minhas decisões e do que eu puder fazer por ele”, reforçou.

O presidente do BNDES disse ainda que o banco nunca entrou na discussão sobre o marco fiscal, mas está “discutindo investimentos, outros temas”. “Estamos fazendo vários seminários porque acabou aquela coisa de BNDES acanhado, envergonhado e tímido. O BNDES voltou para o Brasil, vai debater, participar, discutir, mas totalmente alinhado com o ministro Haddad e sua política econômica”, afirmou. Mercadante acrescentou que esse novo banco é “verde, digital e busca a reindustrialização do Brasil”.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, revelou nesta segunda-feira, 15, o lançamento de uma nova linha de financiamento à indústria, marcado para 25 de maio, quando é comemorado o Dia da Indústria. Mais cedo, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, já havia mencionado que o governo está trabalhando em um conjunto de medidas voltadas à indústria neste mesmo dia.

“Vamos lançar uma linha para exportação para indústria e outra para financiar a indústria exportadora, que é o que posso fazer hoje sem recursos do Tesouro. Vamos lançar dia 25, na Fiesp, uma linha muito forte de apoio, nas mesmas condições que nós fizemos para a agricultura”, afirmou Mercadante, durante participação no programa Roda Viva, da TV Cultura.

Segundo o presidente do BNDES, trata-se de um mecanismo novo, com taxa de juros fixa em dólar para o setor exportador que só vale para quem tem recebível em dólar, e já beneficiou a agricultura em R$ 2 bilhões. “É um juro fixo de 3%, ninguém no Brasil ofereceu uma taxa como essa. E não tem um real de subsídio. Pego financiamento externo, que o presidente Lula hoje está conseguindo trazer de volta, e repasso com as mesmas condições para o mercado”, disse.

Mercadante destacou ainda o objetivo de ampliar o financiamento na agricultura, sob a motivação de “construir uma agricultura de precisão, moderna”. “Já estamos chegando em R$ 7 bilhões de financiamento e vamos além disso”, afirma. Mas ele pontua a importância de que a agricultura seja mais produtiva e eficiente sem provocar desmatamento. “Estamos monitorando todas as imagens de satélite. Se desmatar, esquece, não vai ter dinheiro do BNDES”, disse.

Integrantes do governo Lula têm falado sobre a necessidade de reindustrializar o Brasil Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO

Relação com Haddad

Na mesma entrevista, Mercadante disse que o corpo de notáveis da instituição não é uma contraposição ao Ministério da Fazenda de Fernando Haddad. Ele reforçou sua “amizade, companheirismo e lealdade absoluta” ao comandante da pasta.

“Na história econômica sempre houve quem pisa no acelerador e quem pisa no freio do Estado brasileiro. Essa tensão é parte da história econômica, está na essência do BNDES”, afirmou.

Ele citou alguns nomes para exemplificar as tensões, como André Lara Resende e Pedro Malan no governo de Fernando Henrique Cardoso. “Está na essência da tensão criativa. O que não pode é um contra o outro, um prejudicar o outro. O Haddad terá toda e irrestrita solidariedade e apoio no que depender das minhas decisões e do que eu puder fazer por ele”, reforçou.

O presidente do BNDES disse ainda que o banco nunca entrou na discussão sobre o marco fiscal, mas está “discutindo investimentos, outros temas”. “Estamos fazendo vários seminários porque acabou aquela coisa de BNDES acanhado, envergonhado e tímido. O BNDES voltou para o Brasil, vai debater, participar, discutir, mas totalmente alinhado com o ministro Haddad e sua política econômica”, afirmou. Mercadante acrescentou que esse novo banco é “verde, digital e busca a reindustrialização do Brasil”.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, revelou nesta segunda-feira, 15, o lançamento de uma nova linha de financiamento à indústria, marcado para 25 de maio, quando é comemorado o Dia da Indústria. Mais cedo, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, já havia mencionado que o governo está trabalhando em um conjunto de medidas voltadas à indústria neste mesmo dia.

“Vamos lançar uma linha para exportação para indústria e outra para financiar a indústria exportadora, que é o que posso fazer hoje sem recursos do Tesouro. Vamos lançar dia 25, na Fiesp, uma linha muito forte de apoio, nas mesmas condições que nós fizemos para a agricultura”, afirmou Mercadante, durante participação no programa Roda Viva, da TV Cultura.

Segundo o presidente do BNDES, trata-se de um mecanismo novo, com taxa de juros fixa em dólar para o setor exportador que só vale para quem tem recebível em dólar, e já beneficiou a agricultura em R$ 2 bilhões. “É um juro fixo de 3%, ninguém no Brasil ofereceu uma taxa como essa. E não tem um real de subsídio. Pego financiamento externo, que o presidente Lula hoje está conseguindo trazer de volta, e repasso com as mesmas condições para o mercado”, disse.

Mercadante destacou ainda o objetivo de ampliar o financiamento na agricultura, sob a motivação de “construir uma agricultura de precisão, moderna”. “Já estamos chegando em R$ 7 bilhões de financiamento e vamos além disso”, afirma. Mas ele pontua a importância de que a agricultura seja mais produtiva e eficiente sem provocar desmatamento. “Estamos monitorando todas as imagens de satélite. Se desmatar, esquece, não vai ter dinheiro do BNDES”, disse.

Integrantes do governo Lula têm falado sobre a necessidade de reindustrializar o Brasil Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO

Relação com Haddad

Na mesma entrevista, Mercadante disse que o corpo de notáveis da instituição não é uma contraposição ao Ministério da Fazenda de Fernando Haddad. Ele reforçou sua “amizade, companheirismo e lealdade absoluta” ao comandante da pasta.

“Na história econômica sempre houve quem pisa no acelerador e quem pisa no freio do Estado brasileiro. Essa tensão é parte da história econômica, está na essência do BNDES”, afirmou.

Ele citou alguns nomes para exemplificar as tensões, como André Lara Resende e Pedro Malan no governo de Fernando Henrique Cardoso. “Está na essência da tensão criativa. O que não pode é um contra o outro, um prejudicar o outro. O Haddad terá toda e irrestrita solidariedade e apoio no que depender das minhas decisões e do que eu puder fazer por ele”, reforçou.

O presidente do BNDES disse ainda que o banco nunca entrou na discussão sobre o marco fiscal, mas está “discutindo investimentos, outros temas”. “Estamos fazendo vários seminários porque acabou aquela coisa de BNDES acanhado, envergonhado e tímido. O BNDES voltou para o Brasil, vai debater, participar, discutir, mas totalmente alinhado com o ministro Haddad e sua política econômica”, afirmou. Mercadante acrescentou que esse novo banco é “verde, digital e busca a reindustrialização do Brasil”.

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