Mercado: dia calmo, mas pessimismo continua


As cotações já refletem a expectativa de colapso argentino e devem manter-se estáveis até que surja algo novo. Cresce a expectativa em relação à decisão do Copom na quarta. A Bovespa caiu 1,90%, os juros do DI a termo de um ano caíram para 25,700% ao ano e o dólar comercial para venda caiu para R$ 2,5820.

Por Agencia Estado

Depois da tensão na semana passada, o dia surpreendeu os mercados pela calma. Não surgiram fatos novos em relação à crise argentina. Prossegue o ceticismo em relação à implementação do pacote de ajuste fiscal do presidente Fernando de la Rúa e a certeza de que virá um colapso da economia. Só não se sabe quando, principalmente porque o governo continua empenhado em não desvalorizar o câmbio ou decretar a moratória da dívida. As palavras do mercado para descrever a situação atual são "lenta agonia". O público também não têm corrido aos bancos e casas de câmbio para sacar seus depósitos e comprar dólares, confiando na palavra do presidente. Como o país ainda tem reservas para cobrir seus débitos pelo menos por mais um mês, vai postergando qualquer decisão e tenta implementar um plano fortemente recessivo. Embora a prorrogação de uma solução definitiva agrave cada vez mais a situação, tudo leva a crer que o colapso só virá quando for totalmente inevitável. As cotações do mercado já refletem essa posição, e até que surjam novos agravantes, espera-se que se mantenham nos atuais patamares. Copom divide opiniões A reunião mensal do Comitê de Política Monetária (Copom) inicia-se amanhã para discutir a Selic, a taxa básica referencial de juros da economia, atualmente em 18,25%. As opiniões estão totalmente divididas em relação ao próximo passo das autoridades. Há quem acredite que o governo guardará o choque de juros para quando houver a ruptura argentina, elevando pouco a Selic. De qualquer forma, não se espera menos que um aumento de meio ponto porcentual. Conforme ganha força a percepção de que a crise argentina ainda se arrasta por mais algum tempo, essa hipótese também parece mais plausível. Por outro lado, alguns analistas já falam em um choque de juros agora, para segurar o dólar e criar um ambiente de estabilidade para quando vier o colapso no país vizinho. Eles acreditam que a elevação da Selic pode chegar a alguns pontos porcentuais. A decisão será divulgada na quarta-feira à noite. Fechamento dos mercados O dólar comercial para venda fechou em R$ 2,5820, com queda de 0,31%. Os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - fecharam o dia pagando juros de 25,700% ao ano, frente a 26,600% ao ano ontem. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda de 1,90%. O índice Merval da Bolsa de Valores de Buenos Aires fechou em queda de 1,56%. Nos Estados Unidos, o Dow Jones - Índice que mede a variação das ações mais negociadas na Bolsa de Nova York - fechou em queda de 0,64%, e a Nasdaq - bolsa que negocia ações de empresas de alta tecnologia e informática em Nova York - fechou em queda de 2,67%. Não deixe de ver no link abaixo as dicas de investimento, com as recomendações das principais instituições financeiras, incluindo indicações de carteira para as suas aplicações, de acordo com o perfil do investidor e prazo da aplicação. Confira ainda a tabela resumo financeiro com os principais dados do mercado.

Depois da tensão na semana passada, o dia surpreendeu os mercados pela calma. Não surgiram fatos novos em relação à crise argentina. Prossegue o ceticismo em relação à implementação do pacote de ajuste fiscal do presidente Fernando de la Rúa e a certeza de que virá um colapso da economia. Só não se sabe quando, principalmente porque o governo continua empenhado em não desvalorizar o câmbio ou decretar a moratória da dívida. As palavras do mercado para descrever a situação atual são "lenta agonia". O público também não têm corrido aos bancos e casas de câmbio para sacar seus depósitos e comprar dólares, confiando na palavra do presidente. Como o país ainda tem reservas para cobrir seus débitos pelo menos por mais um mês, vai postergando qualquer decisão e tenta implementar um plano fortemente recessivo. Embora a prorrogação de uma solução definitiva agrave cada vez mais a situação, tudo leva a crer que o colapso só virá quando for totalmente inevitável. As cotações do mercado já refletem essa posição, e até que surjam novos agravantes, espera-se que se mantenham nos atuais patamares. Copom divide opiniões A reunião mensal do Comitê de Política Monetária (Copom) inicia-se amanhã para discutir a Selic, a taxa básica referencial de juros da economia, atualmente em 18,25%. As opiniões estão totalmente divididas em relação ao próximo passo das autoridades. Há quem acredite que o governo guardará o choque de juros para quando houver a ruptura argentina, elevando pouco a Selic. De qualquer forma, não se espera menos que um aumento de meio ponto porcentual. Conforme ganha força a percepção de que a crise argentina ainda se arrasta por mais algum tempo, essa hipótese também parece mais plausível. Por outro lado, alguns analistas já falam em um choque de juros agora, para segurar o dólar e criar um ambiente de estabilidade para quando vier o colapso no país vizinho. Eles acreditam que a elevação da Selic pode chegar a alguns pontos porcentuais. A decisão será divulgada na quarta-feira à noite. Fechamento dos mercados O dólar comercial para venda fechou em R$ 2,5820, com queda de 0,31%. Os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - fecharam o dia pagando juros de 25,700% ao ano, frente a 26,600% ao ano ontem. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda de 1,90%. O índice Merval da Bolsa de Valores de Buenos Aires fechou em queda de 1,56%. Nos Estados Unidos, o Dow Jones - Índice que mede a variação das ações mais negociadas na Bolsa de Nova York - fechou em queda de 0,64%, e a Nasdaq - bolsa que negocia ações de empresas de alta tecnologia e informática em Nova York - fechou em queda de 2,67%. Não deixe de ver no link abaixo as dicas de investimento, com as recomendações das principais instituições financeiras, incluindo indicações de carteira para as suas aplicações, de acordo com o perfil do investidor e prazo da aplicação. Confira ainda a tabela resumo financeiro com os principais dados do mercado.

Depois da tensão na semana passada, o dia surpreendeu os mercados pela calma. Não surgiram fatos novos em relação à crise argentina. Prossegue o ceticismo em relação à implementação do pacote de ajuste fiscal do presidente Fernando de la Rúa e a certeza de que virá um colapso da economia. Só não se sabe quando, principalmente porque o governo continua empenhado em não desvalorizar o câmbio ou decretar a moratória da dívida. As palavras do mercado para descrever a situação atual são "lenta agonia". O público também não têm corrido aos bancos e casas de câmbio para sacar seus depósitos e comprar dólares, confiando na palavra do presidente. Como o país ainda tem reservas para cobrir seus débitos pelo menos por mais um mês, vai postergando qualquer decisão e tenta implementar um plano fortemente recessivo. Embora a prorrogação de uma solução definitiva agrave cada vez mais a situação, tudo leva a crer que o colapso só virá quando for totalmente inevitável. As cotações do mercado já refletem essa posição, e até que surjam novos agravantes, espera-se que se mantenham nos atuais patamares. Copom divide opiniões A reunião mensal do Comitê de Política Monetária (Copom) inicia-se amanhã para discutir a Selic, a taxa básica referencial de juros da economia, atualmente em 18,25%. As opiniões estão totalmente divididas em relação ao próximo passo das autoridades. Há quem acredite que o governo guardará o choque de juros para quando houver a ruptura argentina, elevando pouco a Selic. De qualquer forma, não se espera menos que um aumento de meio ponto porcentual. Conforme ganha força a percepção de que a crise argentina ainda se arrasta por mais algum tempo, essa hipótese também parece mais plausível. Por outro lado, alguns analistas já falam em um choque de juros agora, para segurar o dólar e criar um ambiente de estabilidade para quando vier o colapso no país vizinho. Eles acreditam que a elevação da Selic pode chegar a alguns pontos porcentuais. A decisão será divulgada na quarta-feira à noite. Fechamento dos mercados O dólar comercial para venda fechou em R$ 2,5820, com queda de 0,31%. Os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - fecharam o dia pagando juros de 25,700% ao ano, frente a 26,600% ao ano ontem. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda de 1,90%. O índice Merval da Bolsa de Valores de Buenos Aires fechou em queda de 1,56%. Nos Estados Unidos, o Dow Jones - Índice que mede a variação das ações mais negociadas na Bolsa de Nova York - fechou em queda de 0,64%, e a Nasdaq - bolsa que negocia ações de empresas de alta tecnologia e informática em Nova York - fechou em queda de 2,67%. Não deixe de ver no link abaixo as dicas de investimento, com as recomendações das principais instituições financeiras, incluindo indicações de carteira para as suas aplicações, de acordo com o perfil do investidor e prazo da aplicação. Confira ainda a tabela resumo financeiro com os principais dados do mercado.

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