Mercado eleva previsão do IPCA deste ano para 5,89%


Boletim Focus apresentou ainda a manutenção da estimativa para a taxa Selic no fim de 2023 em 12,75%

Por Thaís Barcellos
Atualização:

BRASÍLIA - Mesmo com uma certa trégua nos ataques diretos ao Banco Central e no debate sobre revisão de meta de inflação, as expectativas inflacionárias para este e os próximos anos continuaram a subir e a se desviar dos alvos definidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no Boletim Focus divulgado nesta quarta-feira, 22.

Projeção para o IPCA - índice oficial de inflação - deste ano subiu de 5,79% para 5,89% Foto: André Dusek/Estadão

A projeção para o IPCA - índice oficial de inflação - deste ano subiu de 5,79% para 5,89%. Para 2024, horizonte cada vez mais relevante para a estratégia de convergência à inflação do BC, a projeção também avançou, de 4% para 4,02%.

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Atualmente, o foco da política monetária está nos anos de 2023 e, com maior peso, de 2024. A mediana na Focus para a inflação oficial em 2023 está bem acima do teto da meta (4,75%), apontando para três anos de descumprimento do mandato principal do Banco Central, após 2021 e 2022. Para 2024, a mediana está acima do centro da meta (3%), mas ainda dentro do intervalo que vai de 1,50% a 4,50%.

Na Focus, ainda houve o salto da mediana para o IPCA de 2025, de 3,60% para 3,78% - a meta para 2025 é de 3% (margem de 1,50% a 4,50%).

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Juros

A mediana para a taxa Selic no fim de 2023 continuou em 12,75% ao ano, enquanto para o término de 2024 se manteve em 10%.

No Comitê de Política Monetária (Copom) deste mês, o BC atualizou suas projeções para a inflação no cenário de referência com estimativas de 5,6% em 2023 e 3,4% para 2024. O colegiado ainda inseriu um cenário alternativo, em que a Selic fica estável por todo o horizonte relevante. Nesse cenário, as projeções são de 5,5% para 2023 e 2,8% para 2024. O Copom manteve a Selic em 13,75% ao ano pela quarta vez seguida.

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Na semana passada, após ataques diretos e incessantes do governo federal, o presidente do BC considerou justos os questionamentos do governo sobre o nível de juros e avaliou que o órgão pode ser mais didático para explicar o motivo pelo qual a Selic está neste nível elevado. Ele ainda indicou que quer trabalhar junto com o governo e sinalizou que o avanço da agenda de reformas é o caminho para uma queda de juros mais célere, e não a mudança da meta de inflação.

BRASÍLIA - Mesmo com uma certa trégua nos ataques diretos ao Banco Central e no debate sobre revisão de meta de inflação, as expectativas inflacionárias para este e os próximos anos continuaram a subir e a se desviar dos alvos definidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no Boletim Focus divulgado nesta quarta-feira, 22.

Projeção para o IPCA - índice oficial de inflação - deste ano subiu de 5,79% para 5,89% Foto: André Dusek/Estadão

A projeção para o IPCA - índice oficial de inflação - deste ano subiu de 5,79% para 5,89%. Para 2024, horizonte cada vez mais relevante para a estratégia de convergência à inflação do BC, a projeção também avançou, de 4% para 4,02%.

Atualmente, o foco da política monetária está nos anos de 2023 e, com maior peso, de 2024. A mediana na Focus para a inflação oficial em 2023 está bem acima do teto da meta (4,75%), apontando para três anos de descumprimento do mandato principal do Banco Central, após 2021 e 2022. Para 2024, a mediana está acima do centro da meta (3%), mas ainda dentro do intervalo que vai de 1,50% a 4,50%.

Na Focus, ainda houve o salto da mediana para o IPCA de 2025, de 3,60% para 3,78% - a meta para 2025 é de 3% (margem de 1,50% a 4,50%).

Juros

A mediana para a taxa Selic no fim de 2023 continuou em 12,75% ao ano, enquanto para o término de 2024 se manteve em 10%.

No Comitê de Política Monetária (Copom) deste mês, o BC atualizou suas projeções para a inflação no cenário de referência com estimativas de 5,6% em 2023 e 3,4% para 2024. O colegiado ainda inseriu um cenário alternativo, em que a Selic fica estável por todo o horizonte relevante. Nesse cenário, as projeções são de 5,5% para 2023 e 2,8% para 2024. O Copom manteve a Selic em 13,75% ao ano pela quarta vez seguida.

Na semana passada, após ataques diretos e incessantes do governo federal, o presidente do BC considerou justos os questionamentos do governo sobre o nível de juros e avaliou que o órgão pode ser mais didático para explicar o motivo pelo qual a Selic está neste nível elevado. Ele ainda indicou que quer trabalhar junto com o governo e sinalizou que o avanço da agenda de reformas é o caminho para uma queda de juros mais célere, e não a mudança da meta de inflação.

BRASÍLIA - Mesmo com uma certa trégua nos ataques diretos ao Banco Central e no debate sobre revisão de meta de inflação, as expectativas inflacionárias para este e os próximos anos continuaram a subir e a se desviar dos alvos definidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no Boletim Focus divulgado nesta quarta-feira, 22.

Projeção para o IPCA - índice oficial de inflação - deste ano subiu de 5,79% para 5,89% Foto: André Dusek/Estadão

A projeção para o IPCA - índice oficial de inflação - deste ano subiu de 5,79% para 5,89%. Para 2024, horizonte cada vez mais relevante para a estratégia de convergência à inflação do BC, a projeção também avançou, de 4% para 4,02%.

Atualmente, o foco da política monetária está nos anos de 2023 e, com maior peso, de 2024. A mediana na Focus para a inflação oficial em 2023 está bem acima do teto da meta (4,75%), apontando para três anos de descumprimento do mandato principal do Banco Central, após 2021 e 2022. Para 2024, a mediana está acima do centro da meta (3%), mas ainda dentro do intervalo que vai de 1,50% a 4,50%.

Na Focus, ainda houve o salto da mediana para o IPCA de 2025, de 3,60% para 3,78% - a meta para 2025 é de 3% (margem de 1,50% a 4,50%).

Juros

A mediana para a taxa Selic no fim de 2023 continuou em 12,75% ao ano, enquanto para o término de 2024 se manteve em 10%.

No Comitê de Política Monetária (Copom) deste mês, o BC atualizou suas projeções para a inflação no cenário de referência com estimativas de 5,6% em 2023 e 3,4% para 2024. O colegiado ainda inseriu um cenário alternativo, em que a Selic fica estável por todo o horizonte relevante. Nesse cenário, as projeções são de 5,5% para 2023 e 2,8% para 2024. O Copom manteve a Selic em 13,75% ao ano pela quarta vez seguida.

Na semana passada, após ataques diretos e incessantes do governo federal, o presidente do BC considerou justos os questionamentos do governo sobre o nível de juros e avaliou que o órgão pode ser mais didático para explicar o motivo pelo qual a Selic está neste nível elevado. Ele ainda indicou que quer trabalhar junto com o governo e sinalizou que o avanço da agenda de reformas é o caminho para uma queda de juros mais célere, e não a mudança da meta de inflação.

BRASÍLIA - Mesmo com uma certa trégua nos ataques diretos ao Banco Central e no debate sobre revisão de meta de inflação, as expectativas inflacionárias para este e os próximos anos continuaram a subir e a se desviar dos alvos definidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no Boletim Focus divulgado nesta quarta-feira, 22.

Projeção para o IPCA - índice oficial de inflação - deste ano subiu de 5,79% para 5,89% Foto: André Dusek/Estadão

A projeção para o IPCA - índice oficial de inflação - deste ano subiu de 5,79% para 5,89%. Para 2024, horizonte cada vez mais relevante para a estratégia de convergência à inflação do BC, a projeção também avançou, de 4% para 4,02%.

Atualmente, o foco da política monetária está nos anos de 2023 e, com maior peso, de 2024. A mediana na Focus para a inflação oficial em 2023 está bem acima do teto da meta (4,75%), apontando para três anos de descumprimento do mandato principal do Banco Central, após 2021 e 2022. Para 2024, a mediana está acima do centro da meta (3%), mas ainda dentro do intervalo que vai de 1,50% a 4,50%.

Na Focus, ainda houve o salto da mediana para o IPCA de 2025, de 3,60% para 3,78% - a meta para 2025 é de 3% (margem de 1,50% a 4,50%).

Juros

A mediana para a taxa Selic no fim de 2023 continuou em 12,75% ao ano, enquanto para o término de 2024 se manteve em 10%.

No Comitê de Política Monetária (Copom) deste mês, o BC atualizou suas projeções para a inflação no cenário de referência com estimativas de 5,6% em 2023 e 3,4% para 2024. O colegiado ainda inseriu um cenário alternativo, em que a Selic fica estável por todo o horizonte relevante. Nesse cenário, as projeções são de 5,5% para 2023 e 2,8% para 2024. O Copom manteve a Selic em 13,75% ao ano pela quarta vez seguida.

Na semana passada, após ataques diretos e incessantes do governo federal, o presidente do BC considerou justos os questionamentos do governo sobre o nível de juros e avaliou que o órgão pode ser mais didático para explicar o motivo pelo qual a Selic está neste nível elevado. Ele ainda indicou que quer trabalhar junto com o governo e sinalizou que o avanço da agenda de reformas é o caminho para uma queda de juros mais célere, e não a mudança da meta de inflação.

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