Quais são as ruas de São Paulo com os aluguéis residenciais mais caros? Veja ranking


Bairros como Itaim Bibi, Pinheiros e Jardins aparecem na lista da DataZap; especialistas dizem que cidade tem concentração de público de alta renda em poucas regiões

Por Lucas Agrela
Atualização:

As ruas com os aluguéis residenciais mais caros da cidade de São Paulo se concentram no Itaim Bibi, em Pinheiros e na região dos Jardins. Com preço de R$ 267 por metro quadrado (m²), a rua Chilon é a mais cara do município para locação de imóvel, de acordo com levantamento feito pela DataZap a pedido do Estadão. Com esse preço médio, um apartamento de 60m² no local teria um aluguel de R$ 16 mil.

Outras duas ruas do Itaim Bibi compõem o pódio de preços mais altos de aluguéis na cidade: a rua Ministro Jesuíno Cardoso e a av. Juscelino Kubitschek. Os preços do m² são de R$ 224 e R$ 197, respectivamente.

“De modo geral, os resultados não surpreendem. Mas vale destacar a Rua Augusta no cenário de locação. Considerando apenas a sua extensão no bairro Jardim Paulista, ela entraria no ranking, ocupando a décima posição, com preço mediano do metro quadrado em R$ 150″, afirma a economista do DataZAP, Larissa Gonçalves.

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Ela destaca, porém, que considerando toda a extensão da Augusta, ou seja, sua localização também no bairro Consolação, o valor do preço mediano do metro quadrado cai para R$ 113. Por isso, a rua perde pelo menos 10 posições no ranking de ruas mais caras para se alugar um imóvel residencial em São Paulo.

Vista aérea do parque Augusta, na rua Augusta; localização no bairro da Consolação derruba valor médio do aluguel na via Foto: Felipe Rau/Estadão

“Esse é um bom exemplo para ilustrar o poder de localização no mercado imobiliário, o que pode acontecer com outras ruas compridas, como a Oscar Freire, em que a mediana do preço do m² é diluída devido a áreas menos nobres ao longo de sua extensão”, diz a economista.

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Carlos Borges, sócio da incorporadora Tarjab, que atua com imóveis de médio-alto padrão, diz que a pesquisa reforça a importância do entorno das residências. “A localização é a variável mais importante. Há bairros aspiracionais, por motivos como segurança, status, serviços e proximidade a escolas e a estações de metrô”, diz.

Para ele, a Oscar Freire é uma das ruas mais valorizadas do mundo porque permite fazer de tudo, como chegar ao metrô, ao mercado, a um consultório médico ou a uma escola com apenas 15 minutos de caminhada.

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Sócio fundador da incorporadora Idea!Zarvos, empresa que atua em imóveis de alto padrão, Otavio Zarvos afirma que a capital paulista passa por uma fase de restrição de terrenos para o público mais rico, que, por vezes, não quer ter estações de metrô por perto, como acontece no Itaim Bibi.

“O que acontece em São Paulo é uma concentração de riqueza nessas regiões da cidade. Exceto pelo Morumbi, vemos os aluguéis disparando nos bairros Itaim Bibi, Jardins, Vila Nova Conceição e alguns lugares muito bons em Pinheiros”, diz.

Ele afirma ainda que as regiões mais nobres da cidade contam com mais de 90% de áreas construídas, incluindo prédios mais velhos que precisam ser demolidos para novos empreendimentos serem erguidos — o que é custoso e demorado. Por isso, explica, os prédios residenciais mais novos nas ruas nobres da cidade têm preços cada vez mais altos.

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Investimento

O leiloeiro oficial na Mega Leilões, Fernando Cerello, diz que a concentração do público de alta renda em algumas ruas da cidade também atrai investidores que procuram pagar preços menores em leilões.

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“Vemos muita procura de imóveis com finalidade de locação. As pessoas buscam oportunidades de imóveis residenciais em regiões de alto padrão. O valor do prédio residencial antigo ainda é abaixo do valor do imóvel novo, por isso, as pessoas procuram por eles em leilões”, afirma.

“Vendemos imóveis em leilão e venda direta e vemos muito interesse. Ali é o olho do furacão do Brasil. São regiões que se valorizam mais rapidamente do que as outras. Vemos até mesmo pessoas do agronegócio vindo a São Paulo e procurando imóveis nesses bairros”, conta.

As ruas com os aluguéis residenciais mais caros da cidade de São Paulo se concentram no Itaim Bibi, em Pinheiros e na região dos Jardins. Com preço de R$ 267 por metro quadrado (m²), a rua Chilon é a mais cara do município para locação de imóvel, de acordo com levantamento feito pela DataZap a pedido do Estadão. Com esse preço médio, um apartamento de 60m² no local teria um aluguel de R$ 16 mil.

Outras duas ruas do Itaim Bibi compõem o pódio de preços mais altos de aluguéis na cidade: a rua Ministro Jesuíno Cardoso e a av. Juscelino Kubitschek. Os preços do m² são de R$ 224 e R$ 197, respectivamente.

“De modo geral, os resultados não surpreendem. Mas vale destacar a Rua Augusta no cenário de locação. Considerando apenas a sua extensão no bairro Jardim Paulista, ela entraria no ranking, ocupando a décima posição, com preço mediano do metro quadrado em R$ 150″, afirma a economista do DataZAP, Larissa Gonçalves.

Ela destaca, porém, que considerando toda a extensão da Augusta, ou seja, sua localização também no bairro Consolação, o valor do preço mediano do metro quadrado cai para R$ 113. Por isso, a rua perde pelo menos 10 posições no ranking de ruas mais caras para se alugar um imóvel residencial em São Paulo.

Vista aérea do parque Augusta, na rua Augusta; localização no bairro da Consolação derruba valor médio do aluguel na via Foto: Felipe Rau/Estadão

“Esse é um bom exemplo para ilustrar o poder de localização no mercado imobiliário, o que pode acontecer com outras ruas compridas, como a Oscar Freire, em que a mediana do preço do m² é diluída devido a áreas menos nobres ao longo de sua extensão”, diz a economista.

Carlos Borges, sócio da incorporadora Tarjab, que atua com imóveis de médio-alto padrão, diz que a pesquisa reforça a importância do entorno das residências. “A localização é a variável mais importante. Há bairros aspiracionais, por motivos como segurança, status, serviços e proximidade a escolas e a estações de metrô”, diz.

Para ele, a Oscar Freire é uma das ruas mais valorizadas do mundo porque permite fazer de tudo, como chegar ao metrô, ao mercado, a um consultório médico ou a uma escola com apenas 15 minutos de caminhada.

Sócio fundador da incorporadora Idea!Zarvos, empresa que atua em imóveis de alto padrão, Otavio Zarvos afirma que a capital paulista passa por uma fase de restrição de terrenos para o público mais rico, que, por vezes, não quer ter estações de metrô por perto, como acontece no Itaim Bibi.

“O que acontece em São Paulo é uma concentração de riqueza nessas regiões da cidade. Exceto pelo Morumbi, vemos os aluguéis disparando nos bairros Itaim Bibi, Jardins, Vila Nova Conceição e alguns lugares muito bons em Pinheiros”, diz.

Ele afirma ainda que as regiões mais nobres da cidade contam com mais de 90% de áreas construídas, incluindo prédios mais velhos que precisam ser demolidos para novos empreendimentos serem erguidos — o que é custoso e demorado. Por isso, explica, os prédios residenciais mais novos nas ruas nobres da cidade têm preços cada vez mais altos.

Investimento

O leiloeiro oficial na Mega Leilões, Fernando Cerello, diz que a concentração do público de alta renda em algumas ruas da cidade também atrai investidores que procuram pagar preços menores em leilões.

“Vemos muita procura de imóveis com finalidade de locação. As pessoas buscam oportunidades de imóveis residenciais em regiões de alto padrão. O valor do prédio residencial antigo ainda é abaixo do valor do imóvel novo, por isso, as pessoas procuram por eles em leilões”, afirma.

“Vendemos imóveis em leilão e venda direta e vemos muito interesse. Ali é o olho do furacão do Brasil. São regiões que se valorizam mais rapidamente do que as outras. Vemos até mesmo pessoas do agronegócio vindo a São Paulo e procurando imóveis nesses bairros”, conta.

As ruas com os aluguéis residenciais mais caros da cidade de São Paulo se concentram no Itaim Bibi, em Pinheiros e na região dos Jardins. Com preço de R$ 267 por metro quadrado (m²), a rua Chilon é a mais cara do município para locação de imóvel, de acordo com levantamento feito pela DataZap a pedido do Estadão. Com esse preço médio, um apartamento de 60m² no local teria um aluguel de R$ 16 mil.

Outras duas ruas do Itaim Bibi compõem o pódio de preços mais altos de aluguéis na cidade: a rua Ministro Jesuíno Cardoso e a av. Juscelino Kubitschek. Os preços do m² são de R$ 224 e R$ 197, respectivamente.

“De modo geral, os resultados não surpreendem. Mas vale destacar a Rua Augusta no cenário de locação. Considerando apenas a sua extensão no bairro Jardim Paulista, ela entraria no ranking, ocupando a décima posição, com preço mediano do metro quadrado em R$ 150″, afirma a economista do DataZAP, Larissa Gonçalves.

Ela destaca, porém, que considerando toda a extensão da Augusta, ou seja, sua localização também no bairro Consolação, o valor do preço mediano do metro quadrado cai para R$ 113. Por isso, a rua perde pelo menos 10 posições no ranking de ruas mais caras para se alugar um imóvel residencial em São Paulo.

Vista aérea do parque Augusta, na rua Augusta; localização no bairro da Consolação derruba valor médio do aluguel na via Foto: Felipe Rau/Estadão

“Esse é um bom exemplo para ilustrar o poder de localização no mercado imobiliário, o que pode acontecer com outras ruas compridas, como a Oscar Freire, em que a mediana do preço do m² é diluída devido a áreas menos nobres ao longo de sua extensão”, diz a economista.

Carlos Borges, sócio da incorporadora Tarjab, que atua com imóveis de médio-alto padrão, diz que a pesquisa reforça a importância do entorno das residências. “A localização é a variável mais importante. Há bairros aspiracionais, por motivos como segurança, status, serviços e proximidade a escolas e a estações de metrô”, diz.

Para ele, a Oscar Freire é uma das ruas mais valorizadas do mundo porque permite fazer de tudo, como chegar ao metrô, ao mercado, a um consultório médico ou a uma escola com apenas 15 minutos de caminhada.

Sócio fundador da incorporadora Idea!Zarvos, empresa que atua em imóveis de alto padrão, Otavio Zarvos afirma que a capital paulista passa por uma fase de restrição de terrenos para o público mais rico, que, por vezes, não quer ter estações de metrô por perto, como acontece no Itaim Bibi.

“O que acontece em São Paulo é uma concentração de riqueza nessas regiões da cidade. Exceto pelo Morumbi, vemos os aluguéis disparando nos bairros Itaim Bibi, Jardins, Vila Nova Conceição e alguns lugares muito bons em Pinheiros”, diz.

Ele afirma ainda que as regiões mais nobres da cidade contam com mais de 90% de áreas construídas, incluindo prédios mais velhos que precisam ser demolidos para novos empreendimentos serem erguidos — o que é custoso e demorado. Por isso, explica, os prédios residenciais mais novos nas ruas nobres da cidade têm preços cada vez mais altos.

Investimento

O leiloeiro oficial na Mega Leilões, Fernando Cerello, diz que a concentração do público de alta renda em algumas ruas da cidade também atrai investidores que procuram pagar preços menores em leilões.

“Vemos muita procura de imóveis com finalidade de locação. As pessoas buscam oportunidades de imóveis residenciais em regiões de alto padrão. O valor do prédio residencial antigo ainda é abaixo do valor do imóvel novo, por isso, as pessoas procuram por eles em leilões”, afirma.

“Vendemos imóveis em leilão e venda direta e vemos muito interesse. Ali é o olho do furacão do Brasil. São regiões que se valorizam mais rapidamente do que as outras. Vemos até mesmo pessoas do agronegócio vindo a São Paulo e procurando imóveis nesses bairros”, conta.

As ruas com os aluguéis residenciais mais caros da cidade de São Paulo se concentram no Itaim Bibi, em Pinheiros e na região dos Jardins. Com preço de R$ 267 por metro quadrado (m²), a rua Chilon é a mais cara do município para locação de imóvel, de acordo com levantamento feito pela DataZap a pedido do Estadão. Com esse preço médio, um apartamento de 60m² no local teria um aluguel de R$ 16 mil.

Outras duas ruas do Itaim Bibi compõem o pódio de preços mais altos de aluguéis na cidade: a rua Ministro Jesuíno Cardoso e a av. Juscelino Kubitschek. Os preços do m² são de R$ 224 e R$ 197, respectivamente.

“De modo geral, os resultados não surpreendem. Mas vale destacar a Rua Augusta no cenário de locação. Considerando apenas a sua extensão no bairro Jardim Paulista, ela entraria no ranking, ocupando a décima posição, com preço mediano do metro quadrado em R$ 150″, afirma a economista do DataZAP, Larissa Gonçalves.

Ela destaca, porém, que considerando toda a extensão da Augusta, ou seja, sua localização também no bairro Consolação, o valor do preço mediano do metro quadrado cai para R$ 113. Por isso, a rua perde pelo menos 10 posições no ranking de ruas mais caras para se alugar um imóvel residencial em São Paulo.

Vista aérea do parque Augusta, na rua Augusta; localização no bairro da Consolação derruba valor médio do aluguel na via Foto: Felipe Rau/Estadão

“Esse é um bom exemplo para ilustrar o poder de localização no mercado imobiliário, o que pode acontecer com outras ruas compridas, como a Oscar Freire, em que a mediana do preço do m² é diluída devido a áreas menos nobres ao longo de sua extensão”, diz a economista.

Carlos Borges, sócio da incorporadora Tarjab, que atua com imóveis de médio-alto padrão, diz que a pesquisa reforça a importância do entorno das residências. “A localização é a variável mais importante. Há bairros aspiracionais, por motivos como segurança, status, serviços e proximidade a escolas e a estações de metrô”, diz.

Para ele, a Oscar Freire é uma das ruas mais valorizadas do mundo porque permite fazer de tudo, como chegar ao metrô, ao mercado, a um consultório médico ou a uma escola com apenas 15 minutos de caminhada.

Sócio fundador da incorporadora Idea!Zarvos, empresa que atua em imóveis de alto padrão, Otavio Zarvos afirma que a capital paulista passa por uma fase de restrição de terrenos para o público mais rico, que, por vezes, não quer ter estações de metrô por perto, como acontece no Itaim Bibi.

“O que acontece em São Paulo é uma concentração de riqueza nessas regiões da cidade. Exceto pelo Morumbi, vemos os aluguéis disparando nos bairros Itaim Bibi, Jardins, Vila Nova Conceição e alguns lugares muito bons em Pinheiros”, diz.

Ele afirma ainda que as regiões mais nobres da cidade contam com mais de 90% de áreas construídas, incluindo prédios mais velhos que precisam ser demolidos para novos empreendimentos serem erguidos — o que é custoso e demorado. Por isso, explica, os prédios residenciais mais novos nas ruas nobres da cidade têm preços cada vez mais altos.

Investimento

O leiloeiro oficial na Mega Leilões, Fernando Cerello, diz que a concentração do público de alta renda em algumas ruas da cidade também atrai investidores que procuram pagar preços menores em leilões.

“Vemos muita procura de imóveis com finalidade de locação. As pessoas buscam oportunidades de imóveis residenciais em regiões de alto padrão. O valor do prédio residencial antigo ainda é abaixo do valor do imóvel novo, por isso, as pessoas procuram por eles em leilões”, afirma.

“Vendemos imóveis em leilão e venda direta e vemos muito interesse. Ali é o olho do furacão do Brasil. São regiões que se valorizam mais rapidamente do que as outras. Vemos até mesmo pessoas do agronegócio vindo a São Paulo e procurando imóveis nesses bairros”, conta.

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