Mercado melhora projeção para inflação em 2016


Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estimado para este ano passou de 7,36% para 7,34%; a perspectiva também é de PIB positivo, com crescimento de 1,36% no próximo ano

Por Eduardo Rodrigues

BRASÍLIA - O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 19, traz leve mudança para a projeção de inflação em 2016. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estimado para este ano passou de 7,36% para 7,34%. Há um mês, estava em 7,31%. Já o índice para o ano que vem permaneceu em 5,12%, mesmo patamar em que já estava há quatro semanas. Pelo documento, as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano indicaram retração de 3,15%, ante os 3,18% projetados na semana anterior. Um mês antes, a previsão era de queda de 3,20%. 

No dia 9, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação em agosto foi de 0,44%. Houve desaceleração ante a taxa de 0,52% de julho. Em 2016, o IPCA acumula 5,42% e, em 12 meses, a taxa subiu de 8,74% para 8,97% - ainda mais distante da meta de inflação perseguida pelo Banco Central, de 4,5% para este ano, com tolerância de até 2 pontos porcentuais. Para 2017, a meta também é de 4,5%, com margem de 1,5 ponto porcentual.

IPCA estimado para este ano passou de 7,36% para 7,34% Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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No relatório Focus, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, as medianas das projeções permaneceram em 7,50%. Para 2017, continuaram em 5,50%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de, respectivamente, 7,51% e 5,25%.

Para 2017, o cenário é mais favorável, com perspectiva de PIB positivo. O mercado previu para o País um crescimento de 1,36% no próximo ano, superior à alta de 1,30% projetada uma semana antes. Há um mês, estava em 1,20%. No segundo trimestre de 2016, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB brasileiro recuou 0,6% ante o primeiro trimestre do ano e teve retração de 3,8% ante o segundo trimestre de 2015. No ano, o PIB acumula baixa de 4,6% e, em 12 meses, recuo de 4,9%. 

Em junho, o BC informou no Relatório Trimestral de Inflação que sua estimativa para o PIB deste ano era de retração de 3,3%. No caso de 2017, a projeção do Ministério da Fazenda é de 1,6% de crescimento.

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As estimativas para a produção industrial ainda sugerem um cenário difícil. A queda prevista para este ano permaneceu em 5,93%. Para 2017, a projeção de alta da produção industrial continuou em 0,50%. Há um mês, as expectativas para a produção industrial estavam em recuo de 5,95% para 2016 e alta de 1,05% para 2017. Neste ano até julho, conforme o IBGE, a queda acumulada na produção industrial é de 8,7%. 

Selic. Ainda sob influência da ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e dos dados mais recentes de inflação do IBGE, os economistas do mercado financeiro mantiveram suas previsões para a taxa básica de juros neste e no próximo ano. A mediana das expectativas para a Selic em 2016 seguiu em 13,75% ao ano. Já a taxa básica para o fim de 2017 permaneceu em 11,00% ao ano. Há um mês, as projeções também eram de 13,75% e 11,00%, respectivamente.

Na última ata do Copom, o colegiado condicionou o corte de juros a três fatores que "permitam maior confiança no alcance das metas para a inflação": a limitação do choque dos preços dos alimentos, a desinflação de itens do IPCA em velocidade adequada e a redução das incertezas sobre o ajuste fiscal. 

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No relatório Focus, a Selic média de 2016 seguiu em 14,19% ao ano. Para 2017, continuou em 11,88%. Há um mês, a mediana das taxas médias projetadas para este e o próximo ano eram de 14,16% e 11,84%, nesta ordem.

Câmbio. O documento divulgado pelo Banco Central indicou que a cotação da moeda estará em R$ 3,30 no encerramento de 2016, acima dos R$ 3,25 da projeção da semana anterior. Um mês atrás, também estava em R$ 3,30. O câmbio médio de 2016 passou de R$ 3,44 para R$ 3,45 - um mês antes, estava em R$ 3,43.

Para o fim de 2017, a mediana para o câmbio seguiu em R$ 3,45 de uma divulgação para a outra - quatro semanas atrás já estava em R$ 3,45. Já o câmbio médio de 2017 passou de R$ 3,38 para R$ 3,39 - estava em R$ 3,40 um mês atrás.

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Superávit comercial. O Relatório mostra que a estimativa de superávit comercial este ano permaneceu em US$ 50 bilhões, mesmo valor de um mês antes. Na estimativa mais recente do BC, o saldo positivo de 2016 ficará em US$ 50 bilhões. Já o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços prevê um superávit entre US$ 45 bilhões e US$ 50 bilhões em 2016.

Para 2017, as estimativas de superávit comercial foram de US$ 47,55 bilhões para US$ 47,32 bilhões de uma semana para outra - ante US$ 48,40 bilhões de um mês antes.

BRASÍLIA - O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 19, traz leve mudança para a projeção de inflação em 2016. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estimado para este ano passou de 7,36% para 7,34%. Há um mês, estava em 7,31%. Já o índice para o ano que vem permaneceu em 5,12%, mesmo patamar em que já estava há quatro semanas. Pelo documento, as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano indicaram retração de 3,15%, ante os 3,18% projetados na semana anterior. Um mês antes, a previsão era de queda de 3,20%. 

No dia 9, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação em agosto foi de 0,44%. Houve desaceleração ante a taxa de 0,52% de julho. Em 2016, o IPCA acumula 5,42% e, em 12 meses, a taxa subiu de 8,74% para 8,97% - ainda mais distante da meta de inflação perseguida pelo Banco Central, de 4,5% para este ano, com tolerância de até 2 pontos porcentuais. Para 2017, a meta também é de 4,5%, com margem de 1,5 ponto porcentual.

IPCA estimado para este ano passou de 7,36% para 7,34% Foto: Tiago Queiroz/Estadão

No relatório Focus, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, as medianas das projeções permaneceram em 7,50%. Para 2017, continuaram em 5,50%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de, respectivamente, 7,51% e 5,25%.

Para 2017, o cenário é mais favorável, com perspectiva de PIB positivo. O mercado previu para o País um crescimento de 1,36% no próximo ano, superior à alta de 1,30% projetada uma semana antes. Há um mês, estava em 1,20%. No segundo trimestre de 2016, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB brasileiro recuou 0,6% ante o primeiro trimestre do ano e teve retração de 3,8% ante o segundo trimestre de 2015. No ano, o PIB acumula baixa de 4,6% e, em 12 meses, recuo de 4,9%. 

Em junho, o BC informou no Relatório Trimestral de Inflação que sua estimativa para o PIB deste ano era de retração de 3,3%. No caso de 2017, a projeção do Ministério da Fazenda é de 1,6% de crescimento.

As estimativas para a produção industrial ainda sugerem um cenário difícil. A queda prevista para este ano permaneceu em 5,93%. Para 2017, a projeção de alta da produção industrial continuou em 0,50%. Há um mês, as expectativas para a produção industrial estavam em recuo de 5,95% para 2016 e alta de 1,05% para 2017. Neste ano até julho, conforme o IBGE, a queda acumulada na produção industrial é de 8,7%. 

Selic. Ainda sob influência da ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e dos dados mais recentes de inflação do IBGE, os economistas do mercado financeiro mantiveram suas previsões para a taxa básica de juros neste e no próximo ano. A mediana das expectativas para a Selic em 2016 seguiu em 13,75% ao ano. Já a taxa básica para o fim de 2017 permaneceu em 11,00% ao ano. Há um mês, as projeções também eram de 13,75% e 11,00%, respectivamente.

Na última ata do Copom, o colegiado condicionou o corte de juros a três fatores que "permitam maior confiança no alcance das metas para a inflação": a limitação do choque dos preços dos alimentos, a desinflação de itens do IPCA em velocidade adequada e a redução das incertezas sobre o ajuste fiscal. 

No relatório Focus, a Selic média de 2016 seguiu em 14,19% ao ano. Para 2017, continuou em 11,88%. Há um mês, a mediana das taxas médias projetadas para este e o próximo ano eram de 14,16% e 11,84%, nesta ordem.

Câmbio. O documento divulgado pelo Banco Central indicou que a cotação da moeda estará em R$ 3,30 no encerramento de 2016, acima dos R$ 3,25 da projeção da semana anterior. Um mês atrás, também estava em R$ 3,30. O câmbio médio de 2016 passou de R$ 3,44 para R$ 3,45 - um mês antes, estava em R$ 3,43.

Para o fim de 2017, a mediana para o câmbio seguiu em R$ 3,45 de uma divulgação para a outra - quatro semanas atrás já estava em R$ 3,45. Já o câmbio médio de 2017 passou de R$ 3,38 para R$ 3,39 - estava em R$ 3,40 um mês atrás.

Superávit comercial. O Relatório mostra que a estimativa de superávit comercial este ano permaneceu em US$ 50 bilhões, mesmo valor de um mês antes. Na estimativa mais recente do BC, o saldo positivo de 2016 ficará em US$ 50 bilhões. Já o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços prevê um superávit entre US$ 45 bilhões e US$ 50 bilhões em 2016.

Para 2017, as estimativas de superávit comercial foram de US$ 47,55 bilhões para US$ 47,32 bilhões de uma semana para outra - ante US$ 48,40 bilhões de um mês antes.

BRASÍLIA - O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 19, traz leve mudança para a projeção de inflação em 2016. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estimado para este ano passou de 7,36% para 7,34%. Há um mês, estava em 7,31%. Já o índice para o ano que vem permaneceu em 5,12%, mesmo patamar em que já estava há quatro semanas. Pelo documento, as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano indicaram retração de 3,15%, ante os 3,18% projetados na semana anterior. Um mês antes, a previsão era de queda de 3,20%. 

No dia 9, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação em agosto foi de 0,44%. Houve desaceleração ante a taxa de 0,52% de julho. Em 2016, o IPCA acumula 5,42% e, em 12 meses, a taxa subiu de 8,74% para 8,97% - ainda mais distante da meta de inflação perseguida pelo Banco Central, de 4,5% para este ano, com tolerância de até 2 pontos porcentuais. Para 2017, a meta também é de 4,5%, com margem de 1,5 ponto porcentual.

IPCA estimado para este ano passou de 7,36% para 7,34% Foto: Tiago Queiroz/Estadão

No relatório Focus, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, as medianas das projeções permaneceram em 7,50%. Para 2017, continuaram em 5,50%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de, respectivamente, 7,51% e 5,25%.

Para 2017, o cenário é mais favorável, com perspectiva de PIB positivo. O mercado previu para o País um crescimento de 1,36% no próximo ano, superior à alta de 1,30% projetada uma semana antes. Há um mês, estava em 1,20%. No segundo trimestre de 2016, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB brasileiro recuou 0,6% ante o primeiro trimestre do ano e teve retração de 3,8% ante o segundo trimestre de 2015. No ano, o PIB acumula baixa de 4,6% e, em 12 meses, recuo de 4,9%. 

Em junho, o BC informou no Relatório Trimestral de Inflação que sua estimativa para o PIB deste ano era de retração de 3,3%. No caso de 2017, a projeção do Ministério da Fazenda é de 1,6% de crescimento.

As estimativas para a produção industrial ainda sugerem um cenário difícil. A queda prevista para este ano permaneceu em 5,93%. Para 2017, a projeção de alta da produção industrial continuou em 0,50%. Há um mês, as expectativas para a produção industrial estavam em recuo de 5,95% para 2016 e alta de 1,05% para 2017. Neste ano até julho, conforme o IBGE, a queda acumulada na produção industrial é de 8,7%. 

Selic. Ainda sob influência da ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e dos dados mais recentes de inflação do IBGE, os economistas do mercado financeiro mantiveram suas previsões para a taxa básica de juros neste e no próximo ano. A mediana das expectativas para a Selic em 2016 seguiu em 13,75% ao ano. Já a taxa básica para o fim de 2017 permaneceu em 11,00% ao ano. Há um mês, as projeções também eram de 13,75% e 11,00%, respectivamente.

Na última ata do Copom, o colegiado condicionou o corte de juros a três fatores que "permitam maior confiança no alcance das metas para a inflação": a limitação do choque dos preços dos alimentos, a desinflação de itens do IPCA em velocidade adequada e a redução das incertezas sobre o ajuste fiscal. 

No relatório Focus, a Selic média de 2016 seguiu em 14,19% ao ano. Para 2017, continuou em 11,88%. Há um mês, a mediana das taxas médias projetadas para este e o próximo ano eram de 14,16% e 11,84%, nesta ordem.

Câmbio. O documento divulgado pelo Banco Central indicou que a cotação da moeda estará em R$ 3,30 no encerramento de 2016, acima dos R$ 3,25 da projeção da semana anterior. Um mês atrás, também estava em R$ 3,30. O câmbio médio de 2016 passou de R$ 3,44 para R$ 3,45 - um mês antes, estava em R$ 3,43.

Para o fim de 2017, a mediana para o câmbio seguiu em R$ 3,45 de uma divulgação para a outra - quatro semanas atrás já estava em R$ 3,45. Já o câmbio médio de 2017 passou de R$ 3,38 para R$ 3,39 - estava em R$ 3,40 um mês atrás.

Superávit comercial. O Relatório mostra que a estimativa de superávit comercial este ano permaneceu em US$ 50 bilhões, mesmo valor de um mês antes. Na estimativa mais recente do BC, o saldo positivo de 2016 ficará em US$ 50 bilhões. Já o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços prevê um superávit entre US$ 45 bilhões e US$ 50 bilhões em 2016.

Para 2017, as estimativas de superávit comercial foram de US$ 47,55 bilhões para US$ 47,32 bilhões de uma semana para outra - ante US$ 48,40 bilhões de um mês antes.

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