Mercado projeta nova alta dos juros pelo Banco Central em maio de 2019


Expectativa é de que a Selic suba de 6,50% para 6,75% ao ano em maio de 2019

Por Fabrício de Castro

BRASÍLIA - À espera da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na próxima quarta-feira, os economistas do mercado financeiro esperam pela manutenção da Selic (a taxa básica) no atual patamar, de 6,50% ao ano, até maio do ano que vem, quando o Banco Central daria início a um novo ciclo de alta de juros. 

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Conforme o Sistema de Expectativas de Mercado do relatório Focus, nesta segunda-feira, 18, a projeção é a de que a Selic suba de 6,50% para 6,75% ao ano em maio de 2019.

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Próxima reunião do Copom ocorre nesta quarta-feira Foto: André Dusek/Estadão

O Relatório de Mercado Focus mostra que as previsões para a Selic este ano seguiu em 6,50% ao ano. Há um mês, estava em 6,25%. Já a projeção para a Selic em 2019 permaneceu em 8,00% ao ano, igual ao verificado há quatro semanas. 

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Em entrevistas recentes, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou que a Selic, atualmente em 6,50% ao ano, não será usada para controlar a taxa de câmbio. Ao mesmo tempo, reforçou a indicação de que as decisões do Copom são tomadas apenas durante as reuniões. Goldfajn reconheceu que o cenário externo tornou-se mais desafiador e esclareceu que o impacto dos choques do dólar ocorre através dos "efeitos secundários" sobre a inflação. A moeda americana acumula alta de 12,55% ante o real em 2018.

Cenário. O relatório de mercado Focus mostrou mudanças no cenário para a moeda norte-americana em 2018 e 2019. A mediana das expectativas para o câmbio no fim deste ano foi de R$ 3,50 para R$ 3,63, ante os R$ 3,43 verificados há um mês. O mercado financeiro reduziu suas projeções de crescimento da economia em 2018 e 2019. A expectativa de alta para o PIB este ano foi de 1,94% para 1,76% 

Na última sexta-feira (15), o BC informou que o IBC-Br subiu 0,46% em abril ante março, na série com ajuste sazonal. O indicador é considerado uma espécie de "prévia" para o PIB. No acumulado do ano, houve avanço de 1,55% do IBC-Br. Estes porcentuais, no entanto, ainda não captam os efeitos da greve dos caminhoneiros e da piora das condições financeiras, que ocorreram em maio. 

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A projeção atual do BC, já passível de atualização, é de alta de 2,6% para o PIB em 2018. O Ministério da Fazenda trabalha com um porcentual de 2,5%. 

Para 2019, a projeção para o câmbio no fim do ano foi de R$ 3,50 para R$ 3,60, ante R$ 3,45 de quatro pesquisas atrás. Já a expectativa para o câmbio médio no próximo ano foi de R$ 3,48 para R$ 3,50, ante R$ 3,40 de um mês atrás.

BRASÍLIA - À espera da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na próxima quarta-feira, os economistas do mercado financeiro esperam pela manutenção da Selic (a taxa básica) no atual patamar, de 6,50% ao ano, até maio do ano que vem, quando o Banco Central daria início a um novo ciclo de alta de juros. 

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Conforme o Sistema de Expectativas de Mercado do relatório Focus, nesta segunda-feira, 18, a projeção é a de que a Selic suba de 6,50% para 6,75% ao ano em maio de 2019.

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Próxima reunião do Copom ocorre nesta quarta-feira Foto: André Dusek/Estadão

O Relatório de Mercado Focus mostra que as previsões para a Selic este ano seguiu em 6,50% ao ano. Há um mês, estava em 6,25%. Já a projeção para a Selic em 2019 permaneceu em 8,00% ao ano, igual ao verificado há quatro semanas. 

Em entrevistas recentes, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou que a Selic, atualmente em 6,50% ao ano, não será usada para controlar a taxa de câmbio. Ao mesmo tempo, reforçou a indicação de que as decisões do Copom são tomadas apenas durante as reuniões. Goldfajn reconheceu que o cenário externo tornou-se mais desafiador e esclareceu que o impacto dos choques do dólar ocorre através dos "efeitos secundários" sobre a inflação. A moeda americana acumula alta de 12,55% ante o real em 2018.

Cenário. O relatório de mercado Focus mostrou mudanças no cenário para a moeda norte-americana em 2018 e 2019. A mediana das expectativas para o câmbio no fim deste ano foi de R$ 3,50 para R$ 3,63, ante os R$ 3,43 verificados há um mês. O mercado financeiro reduziu suas projeções de crescimento da economia em 2018 e 2019. A expectativa de alta para o PIB este ano foi de 1,94% para 1,76% 

Na última sexta-feira (15), o BC informou que o IBC-Br subiu 0,46% em abril ante março, na série com ajuste sazonal. O indicador é considerado uma espécie de "prévia" para o PIB. No acumulado do ano, houve avanço de 1,55% do IBC-Br. Estes porcentuais, no entanto, ainda não captam os efeitos da greve dos caminhoneiros e da piora das condições financeiras, que ocorreram em maio. 

A projeção atual do BC, já passível de atualização, é de alta de 2,6% para o PIB em 2018. O Ministério da Fazenda trabalha com um porcentual de 2,5%. 

Para 2019, a projeção para o câmbio no fim do ano foi de R$ 3,50 para R$ 3,60, ante R$ 3,45 de quatro pesquisas atrás. Já a expectativa para o câmbio médio no próximo ano foi de R$ 3,48 para R$ 3,50, ante R$ 3,40 de um mês atrás.

BRASÍLIA - À espera da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na próxima quarta-feira, os economistas do mercado financeiro esperam pela manutenção da Selic (a taxa básica) no atual patamar, de 6,50% ao ano, até maio do ano que vem, quando o Banco Central daria início a um novo ciclo de alta de juros. 

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Conforme o Sistema de Expectativas de Mercado do relatório Focus, nesta segunda-feira, 18, a projeção é a de que a Selic suba de 6,50% para 6,75% ao ano em maio de 2019.

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Próxima reunião do Copom ocorre nesta quarta-feira Foto: André Dusek/Estadão

O Relatório de Mercado Focus mostra que as previsões para a Selic este ano seguiu em 6,50% ao ano. Há um mês, estava em 6,25%. Já a projeção para a Selic em 2019 permaneceu em 8,00% ao ano, igual ao verificado há quatro semanas. 

Em entrevistas recentes, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou que a Selic, atualmente em 6,50% ao ano, não será usada para controlar a taxa de câmbio. Ao mesmo tempo, reforçou a indicação de que as decisões do Copom são tomadas apenas durante as reuniões. Goldfajn reconheceu que o cenário externo tornou-se mais desafiador e esclareceu que o impacto dos choques do dólar ocorre através dos "efeitos secundários" sobre a inflação. A moeda americana acumula alta de 12,55% ante o real em 2018.

Cenário. O relatório de mercado Focus mostrou mudanças no cenário para a moeda norte-americana em 2018 e 2019. A mediana das expectativas para o câmbio no fim deste ano foi de R$ 3,50 para R$ 3,63, ante os R$ 3,43 verificados há um mês. O mercado financeiro reduziu suas projeções de crescimento da economia em 2018 e 2019. A expectativa de alta para o PIB este ano foi de 1,94% para 1,76% 

Na última sexta-feira (15), o BC informou que o IBC-Br subiu 0,46% em abril ante março, na série com ajuste sazonal. O indicador é considerado uma espécie de "prévia" para o PIB. No acumulado do ano, houve avanço de 1,55% do IBC-Br. Estes porcentuais, no entanto, ainda não captam os efeitos da greve dos caminhoneiros e da piora das condições financeiras, que ocorreram em maio. 

A projeção atual do BC, já passível de atualização, é de alta de 2,6% para o PIB em 2018. O Ministério da Fazenda trabalha com um porcentual de 2,5%. 

Para 2019, a projeção para o câmbio no fim do ano foi de R$ 3,50 para R$ 3,60, ante R$ 3,45 de quatro pesquisas atrás. Já a expectativa para o câmbio médio no próximo ano foi de R$ 3,48 para R$ 3,50, ante R$ 3,40 de um mês atrás.

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