BRASÍLIA - Analistas do mercado financeiro reduziram novamente a expectativa para o IPCA em 2017. A pesquisa Focus realizada semanalmente pelo Banco Central e divulgada nesta segunda-feira, 20, mostra que a mediana para o IPCA - o índice oficial de inflação - em 2017 caiu de 4,19% para 4,15% na segunda queda seguida.
Há um mês, a previsão da inflação estava em 4,43%. Já a projeção para o IPCA de 2018 permaneceu em 4,50%, número repetido pela 34ª semana consecutiva.
As projeções de mercado para este ano, portanto, indicam expectativa de que a inflação desacelere ainda mais se afastando do centro da meta de 4,50%.
Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2017 recuou ligeiramente de 4,21% para 4,20%. Para 2018, a estimativa do grupo permaneceu em 4,30%. Quatro semanas atrás, as expectativas desses cinco analistas estavam em 4,10% e 4,30%, respectivamente.
A inflação suavizada para os próximos 12 meses foi na direção contrária e subiu ligeiramente, de 4,54% para 4,56% de uma semana para outra - há um mês, estava em 4,62%.
Para os índices mensais mais próximos, a estimativa para março de 2017 recuou de 0,27% para 0,25%. Um mês antes, estava em 0,35%. No caso de abril, a previsão de inflação do Focus foi de 0,44% para 0,43%, ante 0,45% de quatro semanas atrás.
Juros. A expectativa de Selic média em 2017 também caiu. A estimativa foi de 10,63% para 10,41%. Há um mês, a mediana da taxa média projetada para o ano era de 10,75%. Para 2018, a previsão de Selic média recuou de 9,00% para 8,75%, ante 9,00% de um mês antes.
O mercado financeiro também revisou o cenário para a trajetória do juro e prevê que o ciclo de afrouxamento realizado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) será um pouco mais intenso em 2018. A pesquisa mostra que a mediana das previsões para o patamar do juro básico no fim deste ano seguiu em 9,00%. Para 2018, no entanto, a expectativa foi reduzida pela segunda semana seguida, de 8,75% para 8,50%. Há um mês, o mercado esperava Selic em 9,50% e 9%, respectivamente, para o fim de 2017 e 2018.
No grupo dos analistas que mais acertam as projeções no médio prazo, o chamado Top 5, a previsão para o patamar para a taxa Selic no fim de 2017 foi reduzida de 9,00% para 8,50%, ante 9,50% de um mês atrás. Para 2018, o Top 5 diminuiu a expectativa para o juro de 9,00% para 8,50%, ante 9,38% de um mês atrás.
PIB. html, body { height: 100%; } table { background-color: #FFFFFF;color:#000000 } body { font-family: "Segoe UI",Tahoma,Verdana; margin-top:0px; padding-top:0px; scrollbar-arrow-color: #272727; scrollbar-3dlight-color: #2a2a2a; scrollbar-highlight-color: #6d6d6d; scrollbar-face-color: #686868; scrollbar-shadow-color: #2a2a2a; scrollbar-darkshadow-color: #2a2a2a; scrollbar-track-color: #646464; } ._ct_news_video_container { width: 100%; height: 70%; } video { width:100%; height: 100% ;} #divTitle { padding-bottom: 7px; } Os economistas do mercado financeiro mantiveram as projeções para o crescimento da economia neste ano. De acordo com a pesquisa Focus, a mediana das expectativas para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017 seguiu em 0,48%. Há um mês, a perspectiva era de avanço de igual 0,48%. Para 2018, no entanto, o mercado elevou pela quarta semana seguida a previsão de alta, de 2,40% para 2,50%. Quatro semanas atrás, a expectativa estava em 2,30%. No mesmo relatório Focus, as projeções para a produção industrial indicaram cenário de alguma recuperação neste e no próximo ano. O avanço projetado para o setor em 2017 seguiu em 1,22%. Há um mês, estava em 1,00%. Para 2018, a estimativa de crescimento da produção industrial subiu de 2,06% para 2,10% e, assim, retornou ao mesmo patamar visto há quatro semanas. Já a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2017 subiu de 51,55% para 51,65%. Há um mês, estava em 51,45%. Para 2018, as expectativas no boletim Focus seguiram em 55,00%, mesma projeção repetida há sete semanas.