Banco Mundial admite manipulação de ranking


Economista-chefe da entidade disse a jornal que instituição influenciava o resultado baseado em razões políticas; Banco Mundial promete recalcular resultados dos últimos quatro anos

Por Redação
Atualização:

O Banco Mundial manipulou durante anos a metodologia de um de seus principais relatórios para influenciar o resultado do estudo, disse o economista-chefe da entidade, Paul Romer, ao jornal Wall Street Journal. Segundo ele, as modificações nos critérios parecem ter sido feitas por razões políticas.

As alterações atingiram o “Doing Business”, que compara a competitividade dos países, e prejudicaram o desempenho do Chile, segundo o executivo. Romer disse que o Banco Mundial irá recalcular os rankings dos últimos quatro anos. A revisão pode modificar também a posição de outros países. 

++ Banco Mundial eleva projeção de crescimento do PIB do Brasil para 1% em 2017 e 2% em 2018 Diretor responsável pela produção do estudo durante o período em questão, Augusto Lopez-Claros está de licença do Banco Mundial. Ele é ex-professor da Universidade do Chile e atualmente é pesquisador na Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos.  Segundo Romer, uma análise preliminar indicou que, nos últimos anos, a posição do Chile flutuou não pela piora nas condições do país, mas pela inclusão de novos indicadores para compor a metodologia do estudo. A posição do Chile flutuou do 25° lugar ao 57º lugar desde 2006. Durante a presidência da socialista Michelle Bachelet (2006 a 2010 e 2014 a 2017), a classificação do país caiu. Já nos anos em que o conservador Sebastián Piñera comandou o país (2010 a 2014), o desempenho melhorou – Piñera assumirá a presidência de novo este ano.

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O Brasil costuma ficar mal posicionado no ranking. Em 2017, ficou em 125°.

O Banco Mundial manipulou durante anos a metodologia de um de seus principais relatórios para influenciar o resultado do estudo, disse o economista-chefe da entidade, Paul Romer, ao jornal Wall Street Journal. Segundo ele, as modificações nos critérios parecem ter sido feitas por razões políticas.

As alterações atingiram o “Doing Business”, que compara a competitividade dos países, e prejudicaram o desempenho do Chile, segundo o executivo. Romer disse que o Banco Mundial irá recalcular os rankings dos últimos quatro anos. A revisão pode modificar também a posição de outros países. 

++ Banco Mundial eleva projeção de crescimento do PIB do Brasil para 1% em 2017 e 2% em 2018 Diretor responsável pela produção do estudo durante o período em questão, Augusto Lopez-Claros está de licença do Banco Mundial. Ele é ex-professor da Universidade do Chile e atualmente é pesquisador na Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos.  Segundo Romer, uma análise preliminar indicou que, nos últimos anos, a posição do Chile flutuou não pela piora nas condições do país, mas pela inclusão de novos indicadores para compor a metodologia do estudo. A posição do Chile flutuou do 25° lugar ao 57º lugar desde 2006. Durante a presidência da socialista Michelle Bachelet (2006 a 2010 e 2014 a 2017), a classificação do país caiu. Já nos anos em que o conservador Sebastián Piñera comandou o país (2010 a 2014), o desempenho melhorou – Piñera assumirá a presidência de novo este ano.

O Brasil costuma ficar mal posicionado no ranking. Em 2017, ficou em 125°.

O Banco Mundial manipulou durante anos a metodologia de um de seus principais relatórios para influenciar o resultado do estudo, disse o economista-chefe da entidade, Paul Romer, ao jornal Wall Street Journal. Segundo ele, as modificações nos critérios parecem ter sido feitas por razões políticas.

As alterações atingiram o “Doing Business”, que compara a competitividade dos países, e prejudicaram o desempenho do Chile, segundo o executivo. Romer disse que o Banco Mundial irá recalcular os rankings dos últimos quatro anos. A revisão pode modificar também a posição de outros países. 

++ Banco Mundial eleva projeção de crescimento do PIB do Brasil para 1% em 2017 e 2% em 2018 Diretor responsável pela produção do estudo durante o período em questão, Augusto Lopez-Claros está de licença do Banco Mundial. Ele é ex-professor da Universidade do Chile e atualmente é pesquisador na Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos.  Segundo Romer, uma análise preliminar indicou que, nos últimos anos, a posição do Chile flutuou não pela piora nas condições do país, mas pela inclusão de novos indicadores para compor a metodologia do estudo. A posição do Chile flutuou do 25° lugar ao 57º lugar desde 2006. Durante a presidência da socialista Michelle Bachelet (2006 a 2010 e 2014 a 2017), a classificação do país caiu. Já nos anos em que o conservador Sebastián Piñera comandou o país (2010 a 2014), o desempenho melhorou – Piñera assumirá a presidência de novo este ano.

O Brasil costuma ficar mal posicionado no ranking. Em 2017, ficou em 125°.

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