A taxa de câmbio deverá encerrar o ano em R$ 1,81, segundo a pesquisa Febraban de Projeções Macroeconômicas e Expectativa de Mercado, realizada entre os dias 17 e 21 de junho, com 30 departamentos de bancos. Essa taxa é praticamente a mesma verificada no levantamento de maio, quando as instituições financeiras projetavam para o final de 2010 um dólar custando R$ 1,80.
Para 2011, a expectativa dos bancos em relação à taxa de câmbio é de R$ 1,88, ante R$ 1,86 na pesquisa feita em maio. Para a balança comercial, a expectativa em 2010 é de um superávit de US$ 15 bilhões, valor superior aos US$ 13,2 bilhões da pesquisa de maio. Para 2011, a previsão, na pesquisa atual, é de superávit de US$ 6,1 bilhões. Em maio, os bancos esperavam um resultado positivo ligeiramente maior, de US$ 6,5 bilhões.
A conta corrente do balanço de pagamento, pela pesquisa da Febraban, aponta para um déficit de US$ 47,8 bilhões este ano. Esse déficit já é menor do que os US$ 49,5 bilhões previstos em maio. Para 2011, os bancos também revisaram para baixo suas estimativas de déficit na conta corrente - de US$ 58,5 bilhões, em maio, para US$ 58,2 bilhões, em junho. Os bancos também revisaram para baixo as expectativas em relação ao Investimento Estrangeiro Direto (IED) no Brasil em 2010, para US$ 35 bilhões, ante US$ 36,8 bilhões no levantamento de maio. Mas elevaram a projeção para 2011, que passou de US$ 40 bilhões em junho, ante US$ 39,5 bilhões em maio.
As reservas internacionais deverão encerrar este ano acumulando US$ 256,9 bilhões, ante previsão US$ 255,5 bilhões na pesquisa anterior. Para 2011, as reservas deverão atingir US$ 261,3 bilhões, valor que é ligeiramente menor aos US$ 262,5 bilhões apurados na pesquisa de maio.