Dólar tem leve recuperação com busca de segurança antes do G-20


Reunião termina este fim de semana, na Coreia do Sul

Por Álvaro Campos e da Agência Estado

O dólar subiu levemente hoje, se recuperando de parte das perdas registradas esta semana. Investidores se dirigiram para a moeda, que é vista como um ativo seguro, antes do fim da reunião dos ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do G-20, que termina este fim de semana na Coreia do Sul. As autoridades do G-20 devem discutir os desequilíbrios no câmbio e, embora não seja esperado um acordo concreto, investidores reduziram posições em ativos de maior risco, para o caso de um relatório surpreendente agitar os mercados. "Como nós já vimos em outras reuniões do G-20, há sempre muita excitação antecedendo os encontros, e raramente algum resultado concreto", comentou Brendan McGrath, trader sênior da Custom House. Ainda assim, ele ressaltou que "sempre existe a chance de algo importante acontecer". Refletindo a incerteza sobre a reunião do G-20, uma proposta que tem como meta reduções nos desequilíbrios em conta corrente, destinada a evitar a chamada "guerra cambial", dividiu os membros do grupo. Os EUA e a Coreia do Sul defendem a ideia. Essa seria uma forma de fazer países como a China - que resistem a assumir compromissos com relação à política cambial - concordassem em estabelecer metas com o objetivo de "reequilibrar" o crescimento global, dependendo menos dos consumidores norte-americanos. No entanto, Japão e Alemanha, cujo modelo de crescimento guiado pelas exportações gerou grandes superávits comerciais, estão se opondo à proposta. Existem indícios de que o projeto pode ganhar apoio de outros países se os limites para déficits ou superáveis não forem obrigatórios. Em meio ao crescente debate sobre possíveis desequilíbrios no câmbio, "a visão consensual nos mercados é que não seja alcançado um acordo multilateral no G-20", disse Aroop Chatterjee, estrategista de câmbio do Barclays Capital. Já os analistas do BNP Paribas afirmaram que um acordo poderia fazer com que a fraqueza do dólar "se dirigisse para a Ásia", onde as moedas da Coreia do Sul e de Taiwan, entre outros países, são consideradas subvalorizadas. Além disso, a recuperação do dólar pode ter acontecido porque muitos investidores estão assumindo a posição de que, se o Federal Reserve dos EUA realmente adotar mais medidas para estimular a economia do país, o banco central deve fazer isso de uma maneira mais moderada do que o originalmente previsto. Uma rodada menos agressiva de compra de ativos pelo Fed provavelmente ofereceria algum suporte para o dólar, segundo os analistas do BNP Paribas. A moeda norte-americana vinha sendo prejudicada pelas expectativas de que o Fed anunciaria uma enorme compra de títulos do Tesouro para reduzir as taxas de juros de longo prazo e estimular o crescimento. No fim da tarde em Nova York, o euro estava a US$ 1,3923, de US$ 1,3922 no fim da tarde de ontem. O iene estava a 81,41 por dólar, de 81,35 por dólar ontem, enquanto o euro estava a ¥ 113,46, de ¥ 113,22. A libra estava a US$ 1,5667, de US$ 1,5706 ontem. O franco suíço estava a 0,9787 por dólar, de 0,9679 por dólar ontem. O índice ICE Dollar, que monitora a cotação da moeda norte-americana ante uma cesta de moedas, estava a 77,494, de 77,453 ontem. As informações são da Dow Jones.

O dólar subiu levemente hoje, se recuperando de parte das perdas registradas esta semana. Investidores se dirigiram para a moeda, que é vista como um ativo seguro, antes do fim da reunião dos ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do G-20, que termina este fim de semana na Coreia do Sul. As autoridades do G-20 devem discutir os desequilíbrios no câmbio e, embora não seja esperado um acordo concreto, investidores reduziram posições em ativos de maior risco, para o caso de um relatório surpreendente agitar os mercados. "Como nós já vimos em outras reuniões do G-20, há sempre muita excitação antecedendo os encontros, e raramente algum resultado concreto", comentou Brendan McGrath, trader sênior da Custom House. Ainda assim, ele ressaltou que "sempre existe a chance de algo importante acontecer". Refletindo a incerteza sobre a reunião do G-20, uma proposta que tem como meta reduções nos desequilíbrios em conta corrente, destinada a evitar a chamada "guerra cambial", dividiu os membros do grupo. Os EUA e a Coreia do Sul defendem a ideia. Essa seria uma forma de fazer países como a China - que resistem a assumir compromissos com relação à política cambial - concordassem em estabelecer metas com o objetivo de "reequilibrar" o crescimento global, dependendo menos dos consumidores norte-americanos. No entanto, Japão e Alemanha, cujo modelo de crescimento guiado pelas exportações gerou grandes superávits comerciais, estão se opondo à proposta. Existem indícios de que o projeto pode ganhar apoio de outros países se os limites para déficits ou superáveis não forem obrigatórios. Em meio ao crescente debate sobre possíveis desequilíbrios no câmbio, "a visão consensual nos mercados é que não seja alcançado um acordo multilateral no G-20", disse Aroop Chatterjee, estrategista de câmbio do Barclays Capital. Já os analistas do BNP Paribas afirmaram que um acordo poderia fazer com que a fraqueza do dólar "se dirigisse para a Ásia", onde as moedas da Coreia do Sul e de Taiwan, entre outros países, são consideradas subvalorizadas. Além disso, a recuperação do dólar pode ter acontecido porque muitos investidores estão assumindo a posição de que, se o Federal Reserve dos EUA realmente adotar mais medidas para estimular a economia do país, o banco central deve fazer isso de uma maneira mais moderada do que o originalmente previsto. Uma rodada menos agressiva de compra de ativos pelo Fed provavelmente ofereceria algum suporte para o dólar, segundo os analistas do BNP Paribas. A moeda norte-americana vinha sendo prejudicada pelas expectativas de que o Fed anunciaria uma enorme compra de títulos do Tesouro para reduzir as taxas de juros de longo prazo e estimular o crescimento. No fim da tarde em Nova York, o euro estava a US$ 1,3923, de US$ 1,3922 no fim da tarde de ontem. O iene estava a 81,41 por dólar, de 81,35 por dólar ontem, enquanto o euro estava a ¥ 113,46, de ¥ 113,22. A libra estava a US$ 1,5667, de US$ 1,5706 ontem. O franco suíço estava a 0,9787 por dólar, de 0,9679 por dólar ontem. O índice ICE Dollar, que monitora a cotação da moeda norte-americana ante uma cesta de moedas, estava a 77,494, de 77,453 ontem. As informações são da Dow Jones.

O dólar subiu levemente hoje, se recuperando de parte das perdas registradas esta semana. Investidores se dirigiram para a moeda, que é vista como um ativo seguro, antes do fim da reunião dos ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do G-20, que termina este fim de semana na Coreia do Sul. As autoridades do G-20 devem discutir os desequilíbrios no câmbio e, embora não seja esperado um acordo concreto, investidores reduziram posições em ativos de maior risco, para o caso de um relatório surpreendente agitar os mercados. "Como nós já vimos em outras reuniões do G-20, há sempre muita excitação antecedendo os encontros, e raramente algum resultado concreto", comentou Brendan McGrath, trader sênior da Custom House. Ainda assim, ele ressaltou que "sempre existe a chance de algo importante acontecer". Refletindo a incerteza sobre a reunião do G-20, uma proposta que tem como meta reduções nos desequilíbrios em conta corrente, destinada a evitar a chamada "guerra cambial", dividiu os membros do grupo. Os EUA e a Coreia do Sul defendem a ideia. Essa seria uma forma de fazer países como a China - que resistem a assumir compromissos com relação à política cambial - concordassem em estabelecer metas com o objetivo de "reequilibrar" o crescimento global, dependendo menos dos consumidores norte-americanos. No entanto, Japão e Alemanha, cujo modelo de crescimento guiado pelas exportações gerou grandes superávits comerciais, estão se opondo à proposta. Existem indícios de que o projeto pode ganhar apoio de outros países se os limites para déficits ou superáveis não forem obrigatórios. Em meio ao crescente debate sobre possíveis desequilíbrios no câmbio, "a visão consensual nos mercados é que não seja alcançado um acordo multilateral no G-20", disse Aroop Chatterjee, estrategista de câmbio do Barclays Capital. Já os analistas do BNP Paribas afirmaram que um acordo poderia fazer com que a fraqueza do dólar "se dirigisse para a Ásia", onde as moedas da Coreia do Sul e de Taiwan, entre outros países, são consideradas subvalorizadas. Além disso, a recuperação do dólar pode ter acontecido porque muitos investidores estão assumindo a posição de que, se o Federal Reserve dos EUA realmente adotar mais medidas para estimular a economia do país, o banco central deve fazer isso de uma maneira mais moderada do que o originalmente previsto. Uma rodada menos agressiva de compra de ativos pelo Fed provavelmente ofereceria algum suporte para o dólar, segundo os analistas do BNP Paribas. A moeda norte-americana vinha sendo prejudicada pelas expectativas de que o Fed anunciaria uma enorme compra de títulos do Tesouro para reduzir as taxas de juros de longo prazo e estimular o crescimento. No fim da tarde em Nova York, o euro estava a US$ 1,3923, de US$ 1,3922 no fim da tarde de ontem. O iene estava a 81,41 por dólar, de 81,35 por dólar ontem, enquanto o euro estava a ¥ 113,46, de ¥ 113,22. A libra estava a US$ 1,5667, de US$ 1,5706 ontem. O franco suíço estava a 0,9787 por dólar, de 0,9679 por dólar ontem. O índice ICE Dollar, que monitora a cotação da moeda norte-americana ante uma cesta de moedas, estava a 77,494, de 77,453 ontem. As informações são da Dow Jones.

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