Londres supera Amsterdã e recupera posto de centro financeiro da Europa


Mercado londrino bateu Bruxelas e registrou o maior volume de ações negociado diariamente pela primeira vez desde dezembro; movimento reforça apelo de Londres mesmo depois do Brexit

Por André Marinho

Seis meses após a formalização do Brexit - a saída do Reino Unido da União Europeia -, Londres recuperou, em junho, o posto de centro financeiro da Europa. Em janeiro, a capital britânica havia sido superada por Amsterdã como a cidade europeia com o maior volume de ações negociado diariamente.

Levantamento da operadora de bolsas Cboe Global Markets, ao qual o Estadão/Broadcast teve acesso, mostra que um valor médio de 8,92 bilhões de euros em papéis foi transacionado em Londres todos os dias no mês passado, comparado com 8,80 bilhões de euros em Amsterdã. Foi a primeira vez desde dezembro que a metrópole inglesa ficou à frente da holandesa nesse comparativo.

Os dados expõem o persistente apelo da cidade londrina como polo de transação de capitais, mesmo após o Brexit. Desde o plebiscito que definiu a separação, em 2016, grandes agentes do mercado têm reavaliado suas operações na maior cidade do Reino Unido, que em seus tempos áureos chegava a rivalizar com Nova York como capital financeira do mundo.

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Mercado de Londres transacionou, na média, 8,92 bilhões de euros todos os dias no mês passado. Foto: Henry Nicholls/Reuters

O movimento se acelerou depois que ficou claro que a UE não pretendia aliviar para a nação insular. Bruxelas, por exemplo, suspendeu o dispositivo conhecido como "direito de passaporte", que concedia a empresas britânicas atalhos regulatórios na venda de serviços financeiros a clientes bloco europeu. O governo estima que, em 2018, a UE era destino de 40% das exportações do setor. Para agravar o quadro, o acordo comercial firmado no final do ano passado deixou a questão de fora.

No centro das disputas, as câmaras de compensações que atuam em Londres entraram na mira dos europeus. A UE aceitou estender até meados de 2022 o período em que instituições europeias podem realizar as compensações de derivativos em euros através das clearing houses da cidade. No entanto, o bloco instruiu esses investidores a reduzirem a dependência das casas britânicas, a fim de se prepararem para o término do prazo.

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Como resultado das incertezas, pelo menos 440 empresas na indústria bancária e financeira do Reino Unido realocaram seus negócios em outros países em resposta ao Brexit, segundo pesquisa da consultoria New Financial. Entre as companhias, mais de 420 estão estabelecendo novas sedes para suas operações europeias, incluindo a transferência permanente de funcionários. O equivalente a cerca de 900 bilhões de libras em ativos de bancos - 10% do total - foi transferido.

Na semana passada, o JP Morgan inaugurou a sede de suas operações europeias em Paris. O banco já transferiu cerca de 140 funcionários de Londres para a capital francesa e, até o fim de 2022, pretende ter cerca de 800 trabalhadores no local. "Todo as negociações europeias, de ações, títulos e derivativos, acontecerão aqui", disse o CEO da instituição, Jamie Dimon, durante a inauguração.

A associação TheCityUK, que representa a indústria em Londres, tem exortado as autoridades britânicas a solucionarem as contendas pendentes com a UE para evitar o movimento de fuga. "Permitir que essas questões se arrastem só prejudicará os cidadãos e as empresas de ambos os lados do Canal, quando temos tantos outros desafios de longo prazo em comum que precisamos enfrentar", alertou o CEO da TheCityUK, Miles Celic.

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O governo britânico, de sua parte, tem trabalhado para estancar a saída de empresas. Em discurso na cidade, na última quinta-feira, o ministro das Finanças, Rishi Sunak, admitiu que os prospectos para um acordo na área de serviços financeiros com a UE não promissores, mas prometeu um plano para "fortalecer nossa competitividade". Isso incluiria incentivos para que empresas abram capital na Bolsa de Londres.

Para a consultoria New Financial, apesar dos desafios, as perspectivas sugerem que Londres seguirá como o centro financeiro da Europa por tempo indeterminado. Até porque nenhuma outra cidade emergiu como rival a altura. "As empresas desejam manter o máximo possível de seus negócios em Londres e até mesmo as maiores realocações representam no máximo 10% (até o momento) do quadro de funcionários de empresas individuais", destaca, em relatório.

Seis meses após a formalização do Brexit - a saída do Reino Unido da União Europeia -, Londres recuperou, em junho, o posto de centro financeiro da Europa. Em janeiro, a capital britânica havia sido superada por Amsterdã como a cidade europeia com o maior volume de ações negociado diariamente.

Levantamento da operadora de bolsas Cboe Global Markets, ao qual o Estadão/Broadcast teve acesso, mostra que um valor médio de 8,92 bilhões de euros em papéis foi transacionado em Londres todos os dias no mês passado, comparado com 8,80 bilhões de euros em Amsterdã. Foi a primeira vez desde dezembro que a metrópole inglesa ficou à frente da holandesa nesse comparativo.

Os dados expõem o persistente apelo da cidade londrina como polo de transação de capitais, mesmo após o Brexit. Desde o plebiscito que definiu a separação, em 2016, grandes agentes do mercado têm reavaliado suas operações na maior cidade do Reino Unido, que em seus tempos áureos chegava a rivalizar com Nova York como capital financeira do mundo.

Mercado de Londres transacionou, na média, 8,92 bilhões de euros todos os dias no mês passado. Foto: Henry Nicholls/Reuters

O movimento se acelerou depois que ficou claro que a UE não pretendia aliviar para a nação insular. Bruxelas, por exemplo, suspendeu o dispositivo conhecido como "direito de passaporte", que concedia a empresas britânicas atalhos regulatórios na venda de serviços financeiros a clientes bloco europeu. O governo estima que, em 2018, a UE era destino de 40% das exportações do setor. Para agravar o quadro, o acordo comercial firmado no final do ano passado deixou a questão de fora.

No centro das disputas, as câmaras de compensações que atuam em Londres entraram na mira dos europeus. A UE aceitou estender até meados de 2022 o período em que instituições europeias podem realizar as compensações de derivativos em euros através das clearing houses da cidade. No entanto, o bloco instruiu esses investidores a reduzirem a dependência das casas britânicas, a fim de se prepararem para o término do prazo.

Como resultado das incertezas, pelo menos 440 empresas na indústria bancária e financeira do Reino Unido realocaram seus negócios em outros países em resposta ao Brexit, segundo pesquisa da consultoria New Financial. Entre as companhias, mais de 420 estão estabelecendo novas sedes para suas operações europeias, incluindo a transferência permanente de funcionários. O equivalente a cerca de 900 bilhões de libras em ativos de bancos - 10% do total - foi transferido.

Na semana passada, o JP Morgan inaugurou a sede de suas operações europeias em Paris. O banco já transferiu cerca de 140 funcionários de Londres para a capital francesa e, até o fim de 2022, pretende ter cerca de 800 trabalhadores no local. "Todo as negociações europeias, de ações, títulos e derivativos, acontecerão aqui", disse o CEO da instituição, Jamie Dimon, durante a inauguração.

A associação TheCityUK, que representa a indústria em Londres, tem exortado as autoridades britânicas a solucionarem as contendas pendentes com a UE para evitar o movimento de fuga. "Permitir que essas questões se arrastem só prejudicará os cidadãos e as empresas de ambos os lados do Canal, quando temos tantos outros desafios de longo prazo em comum que precisamos enfrentar", alertou o CEO da TheCityUK, Miles Celic.

O governo britânico, de sua parte, tem trabalhado para estancar a saída de empresas. Em discurso na cidade, na última quinta-feira, o ministro das Finanças, Rishi Sunak, admitiu que os prospectos para um acordo na área de serviços financeiros com a UE não promissores, mas prometeu um plano para "fortalecer nossa competitividade". Isso incluiria incentivos para que empresas abram capital na Bolsa de Londres.

Para a consultoria New Financial, apesar dos desafios, as perspectivas sugerem que Londres seguirá como o centro financeiro da Europa por tempo indeterminado. Até porque nenhuma outra cidade emergiu como rival a altura. "As empresas desejam manter o máximo possível de seus negócios em Londres e até mesmo as maiores realocações representam no máximo 10% (até o momento) do quadro de funcionários de empresas individuais", destaca, em relatório.

Seis meses após a formalização do Brexit - a saída do Reino Unido da União Europeia -, Londres recuperou, em junho, o posto de centro financeiro da Europa. Em janeiro, a capital britânica havia sido superada por Amsterdã como a cidade europeia com o maior volume de ações negociado diariamente.

Levantamento da operadora de bolsas Cboe Global Markets, ao qual o Estadão/Broadcast teve acesso, mostra que um valor médio de 8,92 bilhões de euros em papéis foi transacionado em Londres todos os dias no mês passado, comparado com 8,80 bilhões de euros em Amsterdã. Foi a primeira vez desde dezembro que a metrópole inglesa ficou à frente da holandesa nesse comparativo.

Os dados expõem o persistente apelo da cidade londrina como polo de transação de capitais, mesmo após o Brexit. Desde o plebiscito que definiu a separação, em 2016, grandes agentes do mercado têm reavaliado suas operações na maior cidade do Reino Unido, que em seus tempos áureos chegava a rivalizar com Nova York como capital financeira do mundo.

Mercado de Londres transacionou, na média, 8,92 bilhões de euros todos os dias no mês passado. Foto: Henry Nicholls/Reuters

O movimento se acelerou depois que ficou claro que a UE não pretendia aliviar para a nação insular. Bruxelas, por exemplo, suspendeu o dispositivo conhecido como "direito de passaporte", que concedia a empresas britânicas atalhos regulatórios na venda de serviços financeiros a clientes bloco europeu. O governo estima que, em 2018, a UE era destino de 40% das exportações do setor. Para agravar o quadro, o acordo comercial firmado no final do ano passado deixou a questão de fora.

No centro das disputas, as câmaras de compensações que atuam em Londres entraram na mira dos europeus. A UE aceitou estender até meados de 2022 o período em que instituições europeias podem realizar as compensações de derivativos em euros através das clearing houses da cidade. No entanto, o bloco instruiu esses investidores a reduzirem a dependência das casas britânicas, a fim de se prepararem para o término do prazo.

Como resultado das incertezas, pelo menos 440 empresas na indústria bancária e financeira do Reino Unido realocaram seus negócios em outros países em resposta ao Brexit, segundo pesquisa da consultoria New Financial. Entre as companhias, mais de 420 estão estabelecendo novas sedes para suas operações europeias, incluindo a transferência permanente de funcionários. O equivalente a cerca de 900 bilhões de libras em ativos de bancos - 10% do total - foi transferido.

Na semana passada, o JP Morgan inaugurou a sede de suas operações europeias em Paris. O banco já transferiu cerca de 140 funcionários de Londres para a capital francesa e, até o fim de 2022, pretende ter cerca de 800 trabalhadores no local. "Todo as negociações europeias, de ações, títulos e derivativos, acontecerão aqui", disse o CEO da instituição, Jamie Dimon, durante a inauguração.

A associação TheCityUK, que representa a indústria em Londres, tem exortado as autoridades britânicas a solucionarem as contendas pendentes com a UE para evitar o movimento de fuga. "Permitir que essas questões se arrastem só prejudicará os cidadãos e as empresas de ambos os lados do Canal, quando temos tantos outros desafios de longo prazo em comum que precisamos enfrentar", alertou o CEO da TheCityUK, Miles Celic.

O governo britânico, de sua parte, tem trabalhado para estancar a saída de empresas. Em discurso na cidade, na última quinta-feira, o ministro das Finanças, Rishi Sunak, admitiu que os prospectos para um acordo na área de serviços financeiros com a UE não promissores, mas prometeu um plano para "fortalecer nossa competitividade". Isso incluiria incentivos para que empresas abram capital na Bolsa de Londres.

Para a consultoria New Financial, apesar dos desafios, as perspectivas sugerem que Londres seguirá como o centro financeiro da Europa por tempo indeterminado. Até porque nenhuma outra cidade emergiu como rival a altura. "As empresas desejam manter o máximo possível de seus negócios em Londres e até mesmo as maiores realocações representam no máximo 10% (até o momento) do quadro de funcionários de empresas individuais", destaca, em relatório.

Seis meses após a formalização do Brexit - a saída do Reino Unido da União Europeia -, Londres recuperou, em junho, o posto de centro financeiro da Europa. Em janeiro, a capital britânica havia sido superada por Amsterdã como a cidade europeia com o maior volume de ações negociado diariamente.

Levantamento da operadora de bolsas Cboe Global Markets, ao qual o Estadão/Broadcast teve acesso, mostra que um valor médio de 8,92 bilhões de euros em papéis foi transacionado em Londres todos os dias no mês passado, comparado com 8,80 bilhões de euros em Amsterdã. Foi a primeira vez desde dezembro que a metrópole inglesa ficou à frente da holandesa nesse comparativo.

Os dados expõem o persistente apelo da cidade londrina como polo de transação de capitais, mesmo após o Brexit. Desde o plebiscito que definiu a separação, em 2016, grandes agentes do mercado têm reavaliado suas operações na maior cidade do Reino Unido, que em seus tempos áureos chegava a rivalizar com Nova York como capital financeira do mundo.

Mercado de Londres transacionou, na média, 8,92 bilhões de euros todos os dias no mês passado. Foto: Henry Nicholls/Reuters

O movimento se acelerou depois que ficou claro que a UE não pretendia aliviar para a nação insular. Bruxelas, por exemplo, suspendeu o dispositivo conhecido como "direito de passaporte", que concedia a empresas britânicas atalhos regulatórios na venda de serviços financeiros a clientes bloco europeu. O governo estima que, em 2018, a UE era destino de 40% das exportações do setor. Para agravar o quadro, o acordo comercial firmado no final do ano passado deixou a questão de fora.

No centro das disputas, as câmaras de compensações que atuam em Londres entraram na mira dos europeus. A UE aceitou estender até meados de 2022 o período em que instituições europeias podem realizar as compensações de derivativos em euros através das clearing houses da cidade. No entanto, o bloco instruiu esses investidores a reduzirem a dependência das casas britânicas, a fim de se prepararem para o término do prazo.

Como resultado das incertezas, pelo menos 440 empresas na indústria bancária e financeira do Reino Unido realocaram seus negócios em outros países em resposta ao Brexit, segundo pesquisa da consultoria New Financial. Entre as companhias, mais de 420 estão estabelecendo novas sedes para suas operações europeias, incluindo a transferência permanente de funcionários. O equivalente a cerca de 900 bilhões de libras em ativos de bancos - 10% do total - foi transferido.

Na semana passada, o JP Morgan inaugurou a sede de suas operações europeias em Paris. O banco já transferiu cerca de 140 funcionários de Londres para a capital francesa e, até o fim de 2022, pretende ter cerca de 800 trabalhadores no local. "Todo as negociações europeias, de ações, títulos e derivativos, acontecerão aqui", disse o CEO da instituição, Jamie Dimon, durante a inauguração.

A associação TheCityUK, que representa a indústria em Londres, tem exortado as autoridades britânicas a solucionarem as contendas pendentes com a UE para evitar o movimento de fuga. "Permitir que essas questões se arrastem só prejudicará os cidadãos e as empresas de ambos os lados do Canal, quando temos tantos outros desafios de longo prazo em comum que precisamos enfrentar", alertou o CEO da TheCityUK, Miles Celic.

O governo britânico, de sua parte, tem trabalhado para estancar a saída de empresas. Em discurso na cidade, na última quinta-feira, o ministro das Finanças, Rishi Sunak, admitiu que os prospectos para um acordo na área de serviços financeiros com a UE não promissores, mas prometeu um plano para "fortalecer nossa competitividade". Isso incluiria incentivos para que empresas abram capital na Bolsa de Londres.

Para a consultoria New Financial, apesar dos desafios, as perspectivas sugerem que Londres seguirá como o centro financeiro da Europa por tempo indeterminado. Até porque nenhuma outra cidade emergiu como rival a altura. "As empresas desejam manter o máximo possível de seus negócios em Londres e até mesmo as maiores realocações representam no máximo 10% (até o momento) do quadro de funcionários de empresas individuais", destaca, em relatório.

Seis meses após a formalização do Brexit - a saída do Reino Unido da União Europeia -, Londres recuperou, em junho, o posto de centro financeiro da Europa. Em janeiro, a capital britânica havia sido superada por Amsterdã como a cidade europeia com o maior volume de ações negociado diariamente.

Levantamento da operadora de bolsas Cboe Global Markets, ao qual o Estadão/Broadcast teve acesso, mostra que um valor médio de 8,92 bilhões de euros em papéis foi transacionado em Londres todos os dias no mês passado, comparado com 8,80 bilhões de euros em Amsterdã. Foi a primeira vez desde dezembro que a metrópole inglesa ficou à frente da holandesa nesse comparativo.

Os dados expõem o persistente apelo da cidade londrina como polo de transação de capitais, mesmo após o Brexit. Desde o plebiscito que definiu a separação, em 2016, grandes agentes do mercado têm reavaliado suas operações na maior cidade do Reino Unido, que em seus tempos áureos chegava a rivalizar com Nova York como capital financeira do mundo.

Mercado de Londres transacionou, na média, 8,92 bilhões de euros todos os dias no mês passado. Foto: Henry Nicholls/Reuters

O movimento se acelerou depois que ficou claro que a UE não pretendia aliviar para a nação insular. Bruxelas, por exemplo, suspendeu o dispositivo conhecido como "direito de passaporte", que concedia a empresas britânicas atalhos regulatórios na venda de serviços financeiros a clientes bloco europeu. O governo estima que, em 2018, a UE era destino de 40% das exportações do setor. Para agravar o quadro, o acordo comercial firmado no final do ano passado deixou a questão de fora.

No centro das disputas, as câmaras de compensações que atuam em Londres entraram na mira dos europeus. A UE aceitou estender até meados de 2022 o período em que instituições europeias podem realizar as compensações de derivativos em euros através das clearing houses da cidade. No entanto, o bloco instruiu esses investidores a reduzirem a dependência das casas britânicas, a fim de se prepararem para o término do prazo.

Como resultado das incertezas, pelo menos 440 empresas na indústria bancária e financeira do Reino Unido realocaram seus negócios em outros países em resposta ao Brexit, segundo pesquisa da consultoria New Financial. Entre as companhias, mais de 420 estão estabelecendo novas sedes para suas operações europeias, incluindo a transferência permanente de funcionários. O equivalente a cerca de 900 bilhões de libras em ativos de bancos - 10% do total - foi transferido.

Na semana passada, o JP Morgan inaugurou a sede de suas operações europeias em Paris. O banco já transferiu cerca de 140 funcionários de Londres para a capital francesa e, até o fim de 2022, pretende ter cerca de 800 trabalhadores no local. "Todo as negociações europeias, de ações, títulos e derivativos, acontecerão aqui", disse o CEO da instituição, Jamie Dimon, durante a inauguração.

A associação TheCityUK, que representa a indústria em Londres, tem exortado as autoridades britânicas a solucionarem as contendas pendentes com a UE para evitar o movimento de fuga. "Permitir que essas questões se arrastem só prejudicará os cidadãos e as empresas de ambos os lados do Canal, quando temos tantos outros desafios de longo prazo em comum que precisamos enfrentar", alertou o CEO da TheCityUK, Miles Celic.

O governo britânico, de sua parte, tem trabalhado para estancar a saída de empresas. Em discurso na cidade, na última quinta-feira, o ministro das Finanças, Rishi Sunak, admitiu que os prospectos para um acordo na área de serviços financeiros com a UE não promissores, mas prometeu um plano para "fortalecer nossa competitividade". Isso incluiria incentivos para que empresas abram capital na Bolsa de Londres.

Para a consultoria New Financial, apesar dos desafios, as perspectivas sugerem que Londres seguirá como o centro financeiro da Europa por tempo indeterminado. Até porque nenhuma outra cidade emergiu como rival a altura. "As empresas desejam manter o máximo possível de seus negócios em Londres e até mesmo as maiores realocações representam no máximo 10% (até o momento) do quadro de funcionários de empresas individuais", destaca, em relatório.

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