Mercedes-Benz vai demitir 3,6 mil funcionários da fábrica do ABC paulista


Fabricante de caminhões e ônibus decidiu terceirizar boa parte de suas atividades e vai cortar 2,2 mil vagas e não renovar contratos temporários de 1,4 mil; sindicato convoca assembleia para 5ª feira

Por Cleide Silva

A Mercedes-Benz do Brasil vai eliminar 3,6 mil postos de trabalho na fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. O número equivale a 35% dos 10,4 mil funcionários da planta que produz caminhões e ônibus e a 60% do pessoal das áreas que serão afetadas.

A montadora informa que decidiu terceirizar atividades de setores como logística, manutenção, fabricação e montagem de eixos dianteiro e transmissão média, ferramentaria e laboratórios. A medida vai impactar diretamente 2,2 mil trabalhadores.

Fábrica empresa 10,4 mil trabalhadores e vai cortar 35% deles Foto: Mercedes-Benz/Divulgação
continua após a publicidade

O grupo alemão também não vai renovar os contratos temporários de 1,4 mil funcionários que vencem em dezembro, segundo informou em comunicado na tarde desta terça-feira, 6.

Nesse caso, a justificativa é se ajustar à demanda do mercado de veículos comerciais, que, em sua visão, deve cair no próximo ano.

A direção da Mercedes-Benz afirma que o mercado automotivo tem se tornado mais dinâmico e que a competitividade do setor vai continuar se intensificando em razão da transformação das tecnologias tradicionais para novas formas de propulsão, como os veículos elétricos.

continua após a publicidade

Em razão dessas perspectivas, e do aumento da pressão dos custos, alega ser necessário focar atuação em sua atividade principal (core), que é a fabricação de caminhões e chassis de ônibus, além do desenvolvimento de tecnologias e serviços do futuro.

Assembleia

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Moisés Selerges, disse que soube das medidas na tarde de ontem, em reunião na sede da entidade com o presidente da Mercedes, Achim Puchert.

continua após a publicidade

O dirigente sindical não quis dar detalhes da decisão, pois quer primeiro realizar assembleia com os trabalhadores, marcada para amanhã, às 14h.

A direção da montadora afirma que “fará todos os esforços possíveis para que se atinja uma solução negociada (com os trabalhadores e o sindicato), com transparência, respeito a todos os envolvidos e comprometimento com a sociedade.”

Ressalta ainda que investiu no País R$ 2,4 bilhões desde 2018 – plano que será concluído neste ano _, lançou as fábricas 4.0 de caminhões e chassis de ônibus e produtos de alta tecnologia e segurança. Um deles é o chassi de ônibus elétrico urbano eO500U.

continua após a publicidade

ABC perde fábricas

Em menos de três anos, a cidade de São Bernardo do Campo, conhecida até pouco tempo como o maior polo automotivo do País, já perdeu as fábricas da Ford – que encerrou atividades no País – e da Toyota, que está transferindo suas operações locais para o interior de São Paulo, onde têm outras unidades.

No local onde funcionou a fábrica da Ford por 50 anos, está sendo construído um grande centro logístico. A Toyota vai terminar de transferir suas atividades para as unidades de carros em Sorocaba e Indaiatuba e de motores em Porto Feliz em 2023, e depois, deve negociar a venda do prédio onde funcionou por 60 anos.

A Mercedes-Benz do Brasil vai eliminar 3,6 mil postos de trabalho na fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. O número equivale a 35% dos 10,4 mil funcionários da planta que produz caminhões e ônibus e a 60% do pessoal das áreas que serão afetadas.

A montadora informa que decidiu terceirizar atividades de setores como logística, manutenção, fabricação e montagem de eixos dianteiro e transmissão média, ferramentaria e laboratórios. A medida vai impactar diretamente 2,2 mil trabalhadores.

Fábrica empresa 10,4 mil trabalhadores e vai cortar 35% deles Foto: Mercedes-Benz/Divulgação

O grupo alemão também não vai renovar os contratos temporários de 1,4 mil funcionários que vencem em dezembro, segundo informou em comunicado na tarde desta terça-feira, 6.

Nesse caso, a justificativa é se ajustar à demanda do mercado de veículos comerciais, que, em sua visão, deve cair no próximo ano.

A direção da Mercedes-Benz afirma que o mercado automotivo tem se tornado mais dinâmico e que a competitividade do setor vai continuar se intensificando em razão da transformação das tecnologias tradicionais para novas formas de propulsão, como os veículos elétricos.

Em razão dessas perspectivas, e do aumento da pressão dos custos, alega ser necessário focar atuação em sua atividade principal (core), que é a fabricação de caminhões e chassis de ônibus, além do desenvolvimento de tecnologias e serviços do futuro.

Assembleia

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Moisés Selerges, disse que soube das medidas na tarde de ontem, em reunião na sede da entidade com o presidente da Mercedes, Achim Puchert.

O dirigente sindical não quis dar detalhes da decisão, pois quer primeiro realizar assembleia com os trabalhadores, marcada para amanhã, às 14h.

A direção da montadora afirma que “fará todos os esforços possíveis para que se atinja uma solução negociada (com os trabalhadores e o sindicato), com transparência, respeito a todos os envolvidos e comprometimento com a sociedade.”

Ressalta ainda que investiu no País R$ 2,4 bilhões desde 2018 – plano que será concluído neste ano _, lançou as fábricas 4.0 de caminhões e chassis de ônibus e produtos de alta tecnologia e segurança. Um deles é o chassi de ônibus elétrico urbano eO500U.

ABC perde fábricas

Em menos de três anos, a cidade de São Bernardo do Campo, conhecida até pouco tempo como o maior polo automotivo do País, já perdeu as fábricas da Ford – que encerrou atividades no País – e da Toyota, que está transferindo suas operações locais para o interior de São Paulo, onde têm outras unidades.

No local onde funcionou a fábrica da Ford por 50 anos, está sendo construído um grande centro logístico. A Toyota vai terminar de transferir suas atividades para as unidades de carros em Sorocaba e Indaiatuba e de motores em Porto Feliz em 2023, e depois, deve negociar a venda do prédio onde funcionou por 60 anos.

A Mercedes-Benz do Brasil vai eliminar 3,6 mil postos de trabalho na fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. O número equivale a 35% dos 10,4 mil funcionários da planta que produz caminhões e ônibus e a 60% do pessoal das áreas que serão afetadas.

A montadora informa que decidiu terceirizar atividades de setores como logística, manutenção, fabricação e montagem de eixos dianteiro e transmissão média, ferramentaria e laboratórios. A medida vai impactar diretamente 2,2 mil trabalhadores.

Fábrica empresa 10,4 mil trabalhadores e vai cortar 35% deles Foto: Mercedes-Benz/Divulgação

O grupo alemão também não vai renovar os contratos temporários de 1,4 mil funcionários que vencem em dezembro, segundo informou em comunicado na tarde desta terça-feira, 6.

Nesse caso, a justificativa é se ajustar à demanda do mercado de veículos comerciais, que, em sua visão, deve cair no próximo ano.

A direção da Mercedes-Benz afirma que o mercado automotivo tem se tornado mais dinâmico e que a competitividade do setor vai continuar se intensificando em razão da transformação das tecnologias tradicionais para novas formas de propulsão, como os veículos elétricos.

Em razão dessas perspectivas, e do aumento da pressão dos custos, alega ser necessário focar atuação em sua atividade principal (core), que é a fabricação de caminhões e chassis de ônibus, além do desenvolvimento de tecnologias e serviços do futuro.

Assembleia

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Moisés Selerges, disse que soube das medidas na tarde de ontem, em reunião na sede da entidade com o presidente da Mercedes, Achim Puchert.

O dirigente sindical não quis dar detalhes da decisão, pois quer primeiro realizar assembleia com os trabalhadores, marcada para amanhã, às 14h.

A direção da montadora afirma que “fará todos os esforços possíveis para que se atinja uma solução negociada (com os trabalhadores e o sindicato), com transparência, respeito a todos os envolvidos e comprometimento com a sociedade.”

Ressalta ainda que investiu no País R$ 2,4 bilhões desde 2018 – plano que será concluído neste ano _, lançou as fábricas 4.0 de caminhões e chassis de ônibus e produtos de alta tecnologia e segurança. Um deles é o chassi de ônibus elétrico urbano eO500U.

ABC perde fábricas

Em menos de três anos, a cidade de São Bernardo do Campo, conhecida até pouco tempo como o maior polo automotivo do País, já perdeu as fábricas da Ford – que encerrou atividades no País – e da Toyota, que está transferindo suas operações locais para o interior de São Paulo, onde têm outras unidades.

No local onde funcionou a fábrica da Ford por 50 anos, está sendo construído um grande centro logístico. A Toyota vai terminar de transferir suas atividades para as unidades de carros em Sorocaba e Indaiatuba e de motores em Porto Feliz em 2023, e depois, deve negociar a venda do prédio onde funcionou por 60 anos.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.