‘Meta fiscal é um jogo de credibilidade’, diz Campos Neto, que defende manutenção


Presidente do Banco Central repetiu nesta sexta-feira, 17, que não existe uma relação mecânica entre as políticas fiscal e monetária

Por Eduardo Rodrigues e Célia Froufe

BRASÍLIA - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, repetiu nesta sexta-feira, 17, que não existe uma relação mecânica entre as políticas fiscal e monetária, mas defendeu novamente a manutenção da meta fiscal.

“Se você lutou pelo arcabouço (fiscal) e, no primeiro de desafio, abandona ele, as pessoas terão dificuldade em estimar os números futuros para 2025 e 2026. Provavelmente, os economistas estimarão um prêmio maior”, alertou, referindo-se à nova regra para controle das contas públicas. Para ele, a perda de credibilidade com mudança de meta é maior do que o valor de um déficit acima do planejado.

“Meta fiscal é um jogo de credibilidade. Sempre que o governo comunica um novo arcabouço, há queda de prêmio de risco no longo prazo”,  afirmou durante participação no evento “E Agora, Brasil?”, promovido pelos jornais O Globo e Valor Econômico.

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“Quem faz fiscal é governo. Não tem relação mecânica, mas entendemos que há uma desancoragem gêmea. Se o mercado começar a entender que o fiscal tem uma trajetória de piora bem maior, pode ser que isso impacte as expectativas de inflação, câmbio, juro futuro - e isso sim vai impactar a nossa função de reação”, disse.

Presidente do Banco Central repetiu nesta sexta-feira, 17, que não existe uma relação mecânica entre as políticas fiscal e monetária Foto: Brendan McDermid/Reuters

Ontem, o governo comunicou que vai manter a meta de zerar o déficit das contas públicas em 2023 na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Como mostrou o Estadão, a leitura é de que o presidente Lula aceitou a manutenção da meta e deu mais tempo para Haddad conseguir apoio do Congresso às medidas arrecadatórias porque não quis “desqualificar” o ministro no primeiro ano de governo.

BRASÍLIA - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, repetiu nesta sexta-feira, 17, que não existe uma relação mecânica entre as políticas fiscal e monetária, mas defendeu novamente a manutenção da meta fiscal.

“Se você lutou pelo arcabouço (fiscal) e, no primeiro de desafio, abandona ele, as pessoas terão dificuldade em estimar os números futuros para 2025 e 2026. Provavelmente, os economistas estimarão um prêmio maior”, alertou, referindo-se à nova regra para controle das contas públicas. Para ele, a perda de credibilidade com mudança de meta é maior do que o valor de um déficit acima do planejado.

“Meta fiscal é um jogo de credibilidade. Sempre que o governo comunica um novo arcabouço, há queda de prêmio de risco no longo prazo”,  afirmou durante participação no evento “E Agora, Brasil?”, promovido pelos jornais O Globo e Valor Econômico.

“Quem faz fiscal é governo. Não tem relação mecânica, mas entendemos que há uma desancoragem gêmea. Se o mercado começar a entender que o fiscal tem uma trajetória de piora bem maior, pode ser que isso impacte as expectativas de inflação, câmbio, juro futuro - e isso sim vai impactar a nossa função de reação”, disse.

Presidente do Banco Central repetiu nesta sexta-feira, 17, que não existe uma relação mecânica entre as políticas fiscal e monetária Foto: Brendan McDermid/Reuters

Ontem, o governo comunicou que vai manter a meta de zerar o déficit das contas públicas em 2023 na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Como mostrou o Estadão, a leitura é de que o presidente Lula aceitou a manutenção da meta e deu mais tempo para Haddad conseguir apoio do Congresso às medidas arrecadatórias porque não quis “desqualificar” o ministro no primeiro ano de governo.

BRASÍLIA - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, repetiu nesta sexta-feira, 17, que não existe uma relação mecânica entre as políticas fiscal e monetária, mas defendeu novamente a manutenção da meta fiscal.

“Se você lutou pelo arcabouço (fiscal) e, no primeiro de desafio, abandona ele, as pessoas terão dificuldade em estimar os números futuros para 2025 e 2026. Provavelmente, os economistas estimarão um prêmio maior”, alertou, referindo-se à nova regra para controle das contas públicas. Para ele, a perda de credibilidade com mudança de meta é maior do que o valor de um déficit acima do planejado.

“Meta fiscal é um jogo de credibilidade. Sempre que o governo comunica um novo arcabouço, há queda de prêmio de risco no longo prazo”,  afirmou durante participação no evento “E Agora, Brasil?”, promovido pelos jornais O Globo e Valor Econômico.

“Quem faz fiscal é governo. Não tem relação mecânica, mas entendemos que há uma desancoragem gêmea. Se o mercado começar a entender que o fiscal tem uma trajetória de piora bem maior, pode ser que isso impacte as expectativas de inflação, câmbio, juro futuro - e isso sim vai impactar a nossa função de reação”, disse.

Presidente do Banco Central repetiu nesta sexta-feira, 17, que não existe uma relação mecânica entre as políticas fiscal e monetária Foto: Brendan McDermid/Reuters

Ontem, o governo comunicou que vai manter a meta de zerar o déficit das contas públicas em 2023 na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Como mostrou o Estadão, a leitura é de que o presidente Lula aceitou a manutenção da meta e deu mais tempo para Haddad conseguir apoio do Congresso às medidas arrecadatórias porque não quis “desqualificar” o ministro no primeiro ano de governo.

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