Metade das ONGs no Brasil possui atividade comercial, aponta pesquisa


Segundo levantamento da Sitawi, banco que fornece crédito ao terceiro setor, o orçamento médio anual dessas ONGs é de R$ 4,8 milhões contra R$ 2,4 milhões daquelas que vivem de doação

Por Economia & Negócios

SÃO PAULO - Quase metade das ONGs no Brasil (48%) possui alguma atividade comercial, segundo uma pesquisa realizada pela Sitawi - Finanças do Bem, organização que oferece empréstimos sociais de R$ 50 mil a R$ 200 mil. A outra metade, segundo o levantamento, sobrevive apenas com doações de terceiros.

Para a Sitawi, os dados desmistificam a noção de que atividades comerciais desviam as organizações de seu objetivo. Entre os pesquisados, 65% afirmou que a atividade comercial contribui significativamente para a missão da organização. Apesar de 34% destas ONGs afirmarem não terem lucro algum ou tem até mesmo prejuízo com as atividades comerciais. Para a maioria (69%), o resultado é uma receita positiva.

A pesquisa ainda mostra que as ONGs com atividade comercial são maiores e mais sustentáveis financeiramente do que as que dependem de doações. O orçamento médio anual é de R$ 4,8 milhões e 53% atingiu uma sustentabilidade financeira.

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Entre as ONGs que só vivem de doação, o orçamento médio anual é de R$ 2,4 milhões e apenas 24% atingem alguma sustentabilidade financeira.

Das organizações que possuem atividades comercias, 50% tem 30 ou mais funcionários, enquanto nas que não possuem atividade comercial, a média é de 19 funcionários.

Para o CEO da Sitawi, Leonardo Letelier, os dados mostram a tendência do terceiro setor de se inserir na "lógica de mercado". A empresa foi criada por Letelier com o objetivo de ser um "banco social", com empréstimos ao juro de 7,25% ao ano a projetos dessa natureza. A pesquisa foi realizada em 17 estados brasileiros.

SÃO PAULO - Quase metade das ONGs no Brasil (48%) possui alguma atividade comercial, segundo uma pesquisa realizada pela Sitawi - Finanças do Bem, organização que oferece empréstimos sociais de R$ 50 mil a R$ 200 mil. A outra metade, segundo o levantamento, sobrevive apenas com doações de terceiros.

Para a Sitawi, os dados desmistificam a noção de que atividades comerciais desviam as organizações de seu objetivo. Entre os pesquisados, 65% afirmou que a atividade comercial contribui significativamente para a missão da organização. Apesar de 34% destas ONGs afirmarem não terem lucro algum ou tem até mesmo prejuízo com as atividades comerciais. Para a maioria (69%), o resultado é uma receita positiva.

A pesquisa ainda mostra que as ONGs com atividade comercial são maiores e mais sustentáveis financeiramente do que as que dependem de doações. O orçamento médio anual é de R$ 4,8 milhões e 53% atingiu uma sustentabilidade financeira.

Entre as ONGs que só vivem de doação, o orçamento médio anual é de R$ 2,4 milhões e apenas 24% atingem alguma sustentabilidade financeira.

Das organizações que possuem atividades comercias, 50% tem 30 ou mais funcionários, enquanto nas que não possuem atividade comercial, a média é de 19 funcionários.

Para o CEO da Sitawi, Leonardo Letelier, os dados mostram a tendência do terceiro setor de se inserir na "lógica de mercado". A empresa foi criada por Letelier com o objetivo de ser um "banco social", com empréstimos ao juro de 7,25% ao ano a projetos dessa natureza. A pesquisa foi realizada em 17 estados brasileiros.

SÃO PAULO - Quase metade das ONGs no Brasil (48%) possui alguma atividade comercial, segundo uma pesquisa realizada pela Sitawi - Finanças do Bem, organização que oferece empréstimos sociais de R$ 50 mil a R$ 200 mil. A outra metade, segundo o levantamento, sobrevive apenas com doações de terceiros.

Para a Sitawi, os dados desmistificam a noção de que atividades comerciais desviam as organizações de seu objetivo. Entre os pesquisados, 65% afirmou que a atividade comercial contribui significativamente para a missão da organização. Apesar de 34% destas ONGs afirmarem não terem lucro algum ou tem até mesmo prejuízo com as atividades comerciais. Para a maioria (69%), o resultado é uma receita positiva.

A pesquisa ainda mostra que as ONGs com atividade comercial são maiores e mais sustentáveis financeiramente do que as que dependem de doações. O orçamento médio anual é de R$ 4,8 milhões e 53% atingiu uma sustentabilidade financeira.

Entre as ONGs que só vivem de doação, o orçamento médio anual é de R$ 2,4 milhões e apenas 24% atingem alguma sustentabilidade financeira.

Das organizações que possuem atividades comercias, 50% tem 30 ou mais funcionários, enquanto nas que não possuem atividade comercial, a média é de 19 funcionários.

Para o CEO da Sitawi, Leonardo Letelier, os dados mostram a tendência do terceiro setor de se inserir na "lógica de mercado". A empresa foi criada por Letelier com o objetivo de ser um "banco social", com empréstimos ao juro de 7,25% ao ano a projetos dessa natureza. A pesquisa foi realizada em 17 estados brasileiros.

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