MG amplia rede de abastecimento de gás para veículos


O número de postos de abastecimento do Gás Natural Veicular, usado como combustível alternativo, deverá passar de cinco para 30 em MG, de acordo com os planos investimentos da Gasmig, subsidiária da Cemig.

Por Agencia Estado

O número de postos de abastecimento do Gás Natural Veicular (GNV), usado como combustível alternativo, deverá passar de cinco para 30 em Minas Gerais, de acordo com os planos investimentos da Companhia de Gás do Estado (Gasmig), subsidiária da Cemig. O superintendente da Gasmig, Antônio Otávio Ferraz, informa que os planos prevêem a ampliação da rede de transporte de GNV dos atuais 120 quilômetros (105 quilômetros na Região Metropolitana de Belo Horizonte e 15 quilômetros em Juiz de Fora), para 270 quilômetros em dois anos. "Este ano vamos iniciar e concluir a instalação de mais 50 quilômetros de rede e em 2002 pretendemos finalizar a instalação de outros 100 quilômetros na região de Sete Lagoas", diz ele. Os investimentos previstos para este ano chegarão a R$ 30 mi e incluem a ampliação da malha na região de Juiz de Fora em mais 18 quilômetros. Ainda que o número de pontos de atendimento esteja reduzido, Ferraz revela que o GNV já participa com 8% do faturamento da companhia que chegou a R$ 80 mi em 2000. Para este ano, este número deve passar para R$ 110 mi. A capacidade de distribuição de gás natural da Gasmig situa-se hoje em 1,2 milhões de metros cúbicos/dia, volume que também é utilizado para atender 200 companhias industriais no Estado. Redução de Custos - Difundido como um dos combustíveis mais econômicos - segundo as empresas, a redução de custos, incluindo os preços do combustível e a manutenção de veículos, chega a ser 70% mais barata que a gasolina - o GNV ainda não tem grandes adeptos entre os consumidores particulares em Minas. "Os principais clientes costumam ser táxis ou perueiros, justamente porque o custo da conversão do motor é alto e os pontos de atendimento ainda são poucos no Estado", acredita Ferraz. Para o gerente adjuntos de gás veicular da BR Distribuidora, Fernando Bruno, a grande dificuldade para a instalação de novos postos é a extensão da malha de dutos já existente. "Estamos dependendo das companhias distribuidoras (Comgás, CEG e Gasmig), para aumentar o número de postos", diz ele. A BR possui pontos de atendimentos espalhados por toda a região sudeste e nordeste e pretende iniciar este ano a instalação de postos na região sul do país. Ampliação - A empresa utiliza a rede de dutos da Bacia de Campos (RJ), Nordestão (nordeste), Gasmig (MG) e no sul do país deverá utilizar ramais do gasoduto Brasil-Bolívia. Com a ampliação da rede dutoviária, a perspectiva é de que a BR chegue ao número de 200 postos este ano. Atualmente são 62 em funcionamento e 40 em obras. "Acreditamos que em dez meses ou um ano, a rede de dutos estará melhorada". Bruno revela que o volume de gás natural comercializado pela empresa chega a 17 milhões de metros cúbicos/mês e a empresa pretende este ano triplicar o volume atingindo a marca dos 55 milhões de metros cúbicos/mês. As perspectivas de ampliação do consumo de gás natural, frente ao aumento dos preços da gasolina nos últimos dois anos, têm animado até mesmo as pequenas distribuidoras a investir no projeto de instalação de postos. A mineira Ale Combustíveis, pertencente ao grupo Asamar, deverá construir 12 postos de atendimento este ano, que demandarão um aporte total de R$ 7,2 mi. Metas - Os pontos estarão localizados no Rio de Janeiro (5 postos), Belo Horizonte (5) e região Metropolitana de São Paulo (2). "Ainda estamos estudando a proximidade da linha de dutos, mas acreditamos que poderemos atingir as metas", afirma o diretor-superintendente da Ale, Cláudio Zattar. De acordo com ele, a empresa conseguirá ir ampliando gradativamente o número de postos e colocar o GNV definitivamente no mix de produtos da companhia. "Pretendemos implantar 10 novos postos no ano que vem e acreditamos que a receita com a comercialização do GNV poderá atingir 10% do faturamento da Ale, que no ano passado chegou a R$ 580 milhões", diz. As boas perspectivas de mercado apontam para um faturamento de R$ 1 bi em 2001, acredita Zattar. A Ale Combustíveis possui atualmente 312 postos de combustível e para este ano, o número de pontos deverá passar para 440, incluindo os postos com GNV. Conforme o diretor-superintendente da Ale, as filas para abastecimento de veículos, decorrentes do baixo número de pontos, ainda inibem a conversão dos motores. De acordo com ele, há ainda o custo de conversão chega entre R$ 2 mil e R$ 2,5 mil por veículo. "Mas este é um investimento que retorna em curtíssimo prazo, se for considerada a economia de 70% no custo do GNV frente à gasolina", afirma. Para Zattar, a faixa da população situada nas classes C e D já está percebendo que a economia compensa. " Os motoristas particulares já perceberam que vale a pena abrir mão do bagageiro do veículo para conseguir economia de custos", avalia. "Com a ampliação da malha dutoviária, o número de postos deverá ser ampliado e as pessoas vão se convencer de que se trata de um combustível politicamente correto, onde a adulteração é impossível e que não dá margem à sonegação de impostos", acredita.

O número de postos de abastecimento do Gás Natural Veicular (GNV), usado como combustível alternativo, deverá passar de cinco para 30 em Minas Gerais, de acordo com os planos investimentos da Companhia de Gás do Estado (Gasmig), subsidiária da Cemig. O superintendente da Gasmig, Antônio Otávio Ferraz, informa que os planos prevêem a ampliação da rede de transporte de GNV dos atuais 120 quilômetros (105 quilômetros na Região Metropolitana de Belo Horizonte e 15 quilômetros em Juiz de Fora), para 270 quilômetros em dois anos. "Este ano vamos iniciar e concluir a instalação de mais 50 quilômetros de rede e em 2002 pretendemos finalizar a instalação de outros 100 quilômetros na região de Sete Lagoas", diz ele. Os investimentos previstos para este ano chegarão a R$ 30 mi e incluem a ampliação da malha na região de Juiz de Fora em mais 18 quilômetros. Ainda que o número de pontos de atendimento esteja reduzido, Ferraz revela que o GNV já participa com 8% do faturamento da companhia que chegou a R$ 80 mi em 2000. Para este ano, este número deve passar para R$ 110 mi. A capacidade de distribuição de gás natural da Gasmig situa-se hoje em 1,2 milhões de metros cúbicos/dia, volume que também é utilizado para atender 200 companhias industriais no Estado. Redução de Custos - Difundido como um dos combustíveis mais econômicos - segundo as empresas, a redução de custos, incluindo os preços do combustível e a manutenção de veículos, chega a ser 70% mais barata que a gasolina - o GNV ainda não tem grandes adeptos entre os consumidores particulares em Minas. "Os principais clientes costumam ser táxis ou perueiros, justamente porque o custo da conversão do motor é alto e os pontos de atendimento ainda são poucos no Estado", acredita Ferraz. Para o gerente adjuntos de gás veicular da BR Distribuidora, Fernando Bruno, a grande dificuldade para a instalação de novos postos é a extensão da malha de dutos já existente. "Estamos dependendo das companhias distribuidoras (Comgás, CEG e Gasmig), para aumentar o número de postos", diz ele. A BR possui pontos de atendimentos espalhados por toda a região sudeste e nordeste e pretende iniciar este ano a instalação de postos na região sul do país. Ampliação - A empresa utiliza a rede de dutos da Bacia de Campos (RJ), Nordestão (nordeste), Gasmig (MG) e no sul do país deverá utilizar ramais do gasoduto Brasil-Bolívia. Com a ampliação da rede dutoviária, a perspectiva é de que a BR chegue ao número de 200 postos este ano. Atualmente são 62 em funcionamento e 40 em obras. "Acreditamos que em dez meses ou um ano, a rede de dutos estará melhorada". Bruno revela que o volume de gás natural comercializado pela empresa chega a 17 milhões de metros cúbicos/mês e a empresa pretende este ano triplicar o volume atingindo a marca dos 55 milhões de metros cúbicos/mês. As perspectivas de ampliação do consumo de gás natural, frente ao aumento dos preços da gasolina nos últimos dois anos, têm animado até mesmo as pequenas distribuidoras a investir no projeto de instalação de postos. A mineira Ale Combustíveis, pertencente ao grupo Asamar, deverá construir 12 postos de atendimento este ano, que demandarão um aporte total de R$ 7,2 mi. Metas - Os pontos estarão localizados no Rio de Janeiro (5 postos), Belo Horizonte (5) e região Metropolitana de São Paulo (2). "Ainda estamos estudando a proximidade da linha de dutos, mas acreditamos que poderemos atingir as metas", afirma o diretor-superintendente da Ale, Cláudio Zattar. De acordo com ele, a empresa conseguirá ir ampliando gradativamente o número de postos e colocar o GNV definitivamente no mix de produtos da companhia. "Pretendemos implantar 10 novos postos no ano que vem e acreditamos que a receita com a comercialização do GNV poderá atingir 10% do faturamento da Ale, que no ano passado chegou a R$ 580 milhões", diz. As boas perspectivas de mercado apontam para um faturamento de R$ 1 bi em 2001, acredita Zattar. A Ale Combustíveis possui atualmente 312 postos de combustível e para este ano, o número de pontos deverá passar para 440, incluindo os postos com GNV. Conforme o diretor-superintendente da Ale, as filas para abastecimento de veículos, decorrentes do baixo número de pontos, ainda inibem a conversão dos motores. De acordo com ele, há ainda o custo de conversão chega entre R$ 2 mil e R$ 2,5 mil por veículo. "Mas este é um investimento que retorna em curtíssimo prazo, se for considerada a economia de 70% no custo do GNV frente à gasolina", afirma. Para Zattar, a faixa da população situada nas classes C e D já está percebendo que a economia compensa. " Os motoristas particulares já perceberam que vale a pena abrir mão do bagageiro do veículo para conseguir economia de custos", avalia. "Com a ampliação da malha dutoviária, o número de postos deverá ser ampliado e as pessoas vão se convencer de que se trata de um combustível politicamente correto, onde a adulteração é impossível e que não dá margem à sonegação de impostos", acredita.

O número de postos de abastecimento do Gás Natural Veicular (GNV), usado como combustível alternativo, deverá passar de cinco para 30 em Minas Gerais, de acordo com os planos investimentos da Companhia de Gás do Estado (Gasmig), subsidiária da Cemig. O superintendente da Gasmig, Antônio Otávio Ferraz, informa que os planos prevêem a ampliação da rede de transporte de GNV dos atuais 120 quilômetros (105 quilômetros na Região Metropolitana de Belo Horizonte e 15 quilômetros em Juiz de Fora), para 270 quilômetros em dois anos. "Este ano vamos iniciar e concluir a instalação de mais 50 quilômetros de rede e em 2002 pretendemos finalizar a instalação de outros 100 quilômetros na região de Sete Lagoas", diz ele. Os investimentos previstos para este ano chegarão a R$ 30 mi e incluem a ampliação da malha na região de Juiz de Fora em mais 18 quilômetros. Ainda que o número de pontos de atendimento esteja reduzido, Ferraz revela que o GNV já participa com 8% do faturamento da companhia que chegou a R$ 80 mi em 2000. Para este ano, este número deve passar para R$ 110 mi. A capacidade de distribuição de gás natural da Gasmig situa-se hoje em 1,2 milhões de metros cúbicos/dia, volume que também é utilizado para atender 200 companhias industriais no Estado. Redução de Custos - Difundido como um dos combustíveis mais econômicos - segundo as empresas, a redução de custos, incluindo os preços do combustível e a manutenção de veículos, chega a ser 70% mais barata que a gasolina - o GNV ainda não tem grandes adeptos entre os consumidores particulares em Minas. "Os principais clientes costumam ser táxis ou perueiros, justamente porque o custo da conversão do motor é alto e os pontos de atendimento ainda são poucos no Estado", acredita Ferraz. Para o gerente adjuntos de gás veicular da BR Distribuidora, Fernando Bruno, a grande dificuldade para a instalação de novos postos é a extensão da malha de dutos já existente. "Estamos dependendo das companhias distribuidoras (Comgás, CEG e Gasmig), para aumentar o número de postos", diz ele. A BR possui pontos de atendimentos espalhados por toda a região sudeste e nordeste e pretende iniciar este ano a instalação de postos na região sul do país. Ampliação - A empresa utiliza a rede de dutos da Bacia de Campos (RJ), Nordestão (nordeste), Gasmig (MG) e no sul do país deverá utilizar ramais do gasoduto Brasil-Bolívia. Com a ampliação da rede dutoviária, a perspectiva é de que a BR chegue ao número de 200 postos este ano. Atualmente são 62 em funcionamento e 40 em obras. "Acreditamos que em dez meses ou um ano, a rede de dutos estará melhorada". Bruno revela que o volume de gás natural comercializado pela empresa chega a 17 milhões de metros cúbicos/mês e a empresa pretende este ano triplicar o volume atingindo a marca dos 55 milhões de metros cúbicos/mês. As perspectivas de ampliação do consumo de gás natural, frente ao aumento dos preços da gasolina nos últimos dois anos, têm animado até mesmo as pequenas distribuidoras a investir no projeto de instalação de postos. A mineira Ale Combustíveis, pertencente ao grupo Asamar, deverá construir 12 postos de atendimento este ano, que demandarão um aporte total de R$ 7,2 mi. Metas - Os pontos estarão localizados no Rio de Janeiro (5 postos), Belo Horizonte (5) e região Metropolitana de São Paulo (2). "Ainda estamos estudando a proximidade da linha de dutos, mas acreditamos que poderemos atingir as metas", afirma o diretor-superintendente da Ale, Cláudio Zattar. De acordo com ele, a empresa conseguirá ir ampliando gradativamente o número de postos e colocar o GNV definitivamente no mix de produtos da companhia. "Pretendemos implantar 10 novos postos no ano que vem e acreditamos que a receita com a comercialização do GNV poderá atingir 10% do faturamento da Ale, que no ano passado chegou a R$ 580 milhões", diz. As boas perspectivas de mercado apontam para um faturamento de R$ 1 bi em 2001, acredita Zattar. A Ale Combustíveis possui atualmente 312 postos de combustível e para este ano, o número de pontos deverá passar para 440, incluindo os postos com GNV. Conforme o diretor-superintendente da Ale, as filas para abastecimento de veículos, decorrentes do baixo número de pontos, ainda inibem a conversão dos motores. De acordo com ele, há ainda o custo de conversão chega entre R$ 2 mil e R$ 2,5 mil por veículo. "Mas este é um investimento que retorna em curtíssimo prazo, se for considerada a economia de 70% no custo do GNV frente à gasolina", afirma. Para Zattar, a faixa da população situada nas classes C e D já está percebendo que a economia compensa. " Os motoristas particulares já perceberam que vale a pena abrir mão do bagageiro do veículo para conseguir economia de custos", avalia. "Com a ampliação da malha dutoviária, o número de postos deverá ser ampliado e as pessoas vão se convencer de que se trata de um combustível politicamente correto, onde a adulteração é impossível e que não dá margem à sonegação de impostos", acredita.

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