Minha mala sumiu


Por Celso Ming e celso.ming@grupoestado.com.br

Para quem viaja de avião, os aborrecimentos não param nos atrasos, nos cancelamentos de vôo ou na venda de passagens em excesso (overbooking). Outro problemão é o que é feito da bagagem. São danos, violações ou extravios cada vez mais freqüentes. Nada menos que 11,5% das reclamações que chegam à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) são sobre isso. Como observa o advogado Joandre Ferraz, coordenador jurídico do Sindicato das Empresas de Turismo do Estado de São Paulo (Sindetur), pela lei, o extravio só se configura 30 dias após o sumiço da bagagem. Mas, para o passageiro, qualquer dia sem poder trocar de roupa ou sem acesso a produtos de higiene é enorme complicador, principalmente para quem está longe de casa. Pesquisa recente realizada nos Estados Unidos pela American Airlines descobriu que a principal razão do extravio de bagagem em seus vôos é o sistema de impressão dos códigos de barras das etiquetas coladas nas malas. A sujeira acumulada nas impressoras produz adesivos com códigos difíceis de ler. O sistema acaba mandando a bagagem para o avião errado. O Brasil ainda não informatizou esses serviços. As bagagens são separadas, transportadas, embarcadas ou desembarcadas manualmente. Por que o problema é tão freqüente por aqui? Para Paulo Roberto de Lima, chefe da Seção de Aviação Civil do Aeroporto de Brasília, a principal causa é a concentração de vôos de manhã e no fim da tarde. "Por medida de segurança, não pode haver muitos funcionários no mesmo local dentro do aeroporto, o que dificulta a tarefa nos períodos de grande fluxo." E há as conexões. São os vôos mais vulneráveis a extravios. Se o primeiro trecho atrasa, pode não haver tempo suficiente para que a bagagem troque de avião. Em períodos de pico de demanda, como nas férias de fim de ano, a probabilidade aumenta. O extravio de bagagem ainda não é considerado alarmante no Brasil. Nos Estados Unidos, somente em setembro foram 315 mil reclamações, como apontam estatísticas do Departamento de Transportes do país. O movimento aéreo no Brasil não chega a 10% do norte-americano. Mas os extravios em vôos nacionais vêm aumentando desde 2006, reconhece Márcia Christina Oliveira, técnica de Defesa do Consumidor do Procon-SP. "Esse caos - atrasos de vôo, cancelamentos - ajuda a criar uma situação em que o passageiro muda de vôo, mas a bagagem não." Outra agravante, para ela, é a terceirização do serviço de transporte das bagagens dentro do aeroporto, o que leva a companhia aérea a se sentir menos responsável pelo que acontece com elas. Existem custos para as empresas que falham nesse serviço. Elas devem pagar ao passageiro um "vale compras" ou reembolsá-lo, em caso de gastos com produtos de primeira necessidade e alimentação. E têm 30 dias para localizar a bagagem. Se isso não ocorrer, devem pagar multa de antigas 150 Obrigações do Tesouro Nacional (OTN) por quilo de bagagem, que, por determinação do Banco Central, equivalem entre R$ 23 e R$ 27, e ficam sujeitas a processo judicial. Mas nada compensa o transtorno. Confira Galope - Este é um dos mais importantes medidores da evolução dos preços das commodities agrícolas. Dois fatores explicam a alta: aumento do consumo asiático e crescente utilização de milho para fabricação de etanol nos Estados Unidos.

Para quem viaja de avião, os aborrecimentos não param nos atrasos, nos cancelamentos de vôo ou na venda de passagens em excesso (overbooking). Outro problemão é o que é feito da bagagem. São danos, violações ou extravios cada vez mais freqüentes. Nada menos que 11,5% das reclamações que chegam à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) são sobre isso. Como observa o advogado Joandre Ferraz, coordenador jurídico do Sindicato das Empresas de Turismo do Estado de São Paulo (Sindetur), pela lei, o extravio só se configura 30 dias após o sumiço da bagagem. Mas, para o passageiro, qualquer dia sem poder trocar de roupa ou sem acesso a produtos de higiene é enorme complicador, principalmente para quem está longe de casa. Pesquisa recente realizada nos Estados Unidos pela American Airlines descobriu que a principal razão do extravio de bagagem em seus vôos é o sistema de impressão dos códigos de barras das etiquetas coladas nas malas. A sujeira acumulada nas impressoras produz adesivos com códigos difíceis de ler. O sistema acaba mandando a bagagem para o avião errado. O Brasil ainda não informatizou esses serviços. As bagagens são separadas, transportadas, embarcadas ou desembarcadas manualmente. Por que o problema é tão freqüente por aqui? Para Paulo Roberto de Lima, chefe da Seção de Aviação Civil do Aeroporto de Brasília, a principal causa é a concentração de vôos de manhã e no fim da tarde. "Por medida de segurança, não pode haver muitos funcionários no mesmo local dentro do aeroporto, o que dificulta a tarefa nos períodos de grande fluxo." E há as conexões. São os vôos mais vulneráveis a extravios. Se o primeiro trecho atrasa, pode não haver tempo suficiente para que a bagagem troque de avião. Em períodos de pico de demanda, como nas férias de fim de ano, a probabilidade aumenta. O extravio de bagagem ainda não é considerado alarmante no Brasil. Nos Estados Unidos, somente em setembro foram 315 mil reclamações, como apontam estatísticas do Departamento de Transportes do país. O movimento aéreo no Brasil não chega a 10% do norte-americano. Mas os extravios em vôos nacionais vêm aumentando desde 2006, reconhece Márcia Christina Oliveira, técnica de Defesa do Consumidor do Procon-SP. "Esse caos - atrasos de vôo, cancelamentos - ajuda a criar uma situação em que o passageiro muda de vôo, mas a bagagem não." Outra agravante, para ela, é a terceirização do serviço de transporte das bagagens dentro do aeroporto, o que leva a companhia aérea a se sentir menos responsável pelo que acontece com elas. Existem custos para as empresas que falham nesse serviço. Elas devem pagar ao passageiro um "vale compras" ou reembolsá-lo, em caso de gastos com produtos de primeira necessidade e alimentação. E têm 30 dias para localizar a bagagem. Se isso não ocorrer, devem pagar multa de antigas 150 Obrigações do Tesouro Nacional (OTN) por quilo de bagagem, que, por determinação do Banco Central, equivalem entre R$ 23 e R$ 27, e ficam sujeitas a processo judicial. Mas nada compensa o transtorno. Confira Galope - Este é um dos mais importantes medidores da evolução dos preços das commodities agrícolas. Dois fatores explicam a alta: aumento do consumo asiático e crescente utilização de milho para fabricação de etanol nos Estados Unidos.

Para quem viaja de avião, os aborrecimentos não param nos atrasos, nos cancelamentos de vôo ou na venda de passagens em excesso (overbooking). Outro problemão é o que é feito da bagagem. São danos, violações ou extravios cada vez mais freqüentes. Nada menos que 11,5% das reclamações que chegam à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) são sobre isso. Como observa o advogado Joandre Ferraz, coordenador jurídico do Sindicato das Empresas de Turismo do Estado de São Paulo (Sindetur), pela lei, o extravio só se configura 30 dias após o sumiço da bagagem. Mas, para o passageiro, qualquer dia sem poder trocar de roupa ou sem acesso a produtos de higiene é enorme complicador, principalmente para quem está longe de casa. Pesquisa recente realizada nos Estados Unidos pela American Airlines descobriu que a principal razão do extravio de bagagem em seus vôos é o sistema de impressão dos códigos de barras das etiquetas coladas nas malas. A sujeira acumulada nas impressoras produz adesivos com códigos difíceis de ler. O sistema acaba mandando a bagagem para o avião errado. O Brasil ainda não informatizou esses serviços. As bagagens são separadas, transportadas, embarcadas ou desembarcadas manualmente. Por que o problema é tão freqüente por aqui? Para Paulo Roberto de Lima, chefe da Seção de Aviação Civil do Aeroporto de Brasília, a principal causa é a concentração de vôos de manhã e no fim da tarde. "Por medida de segurança, não pode haver muitos funcionários no mesmo local dentro do aeroporto, o que dificulta a tarefa nos períodos de grande fluxo." E há as conexões. São os vôos mais vulneráveis a extravios. Se o primeiro trecho atrasa, pode não haver tempo suficiente para que a bagagem troque de avião. Em períodos de pico de demanda, como nas férias de fim de ano, a probabilidade aumenta. O extravio de bagagem ainda não é considerado alarmante no Brasil. Nos Estados Unidos, somente em setembro foram 315 mil reclamações, como apontam estatísticas do Departamento de Transportes do país. O movimento aéreo no Brasil não chega a 10% do norte-americano. Mas os extravios em vôos nacionais vêm aumentando desde 2006, reconhece Márcia Christina Oliveira, técnica de Defesa do Consumidor do Procon-SP. "Esse caos - atrasos de vôo, cancelamentos - ajuda a criar uma situação em que o passageiro muda de vôo, mas a bagagem não." Outra agravante, para ela, é a terceirização do serviço de transporte das bagagens dentro do aeroporto, o que leva a companhia aérea a se sentir menos responsável pelo que acontece com elas. Existem custos para as empresas que falham nesse serviço. Elas devem pagar ao passageiro um "vale compras" ou reembolsá-lo, em caso de gastos com produtos de primeira necessidade e alimentação. E têm 30 dias para localizar a bagagem. Se isso não ocorrer, devem pagar multa de antigas 150 Obrigações do Tesouro Nacional (OTN) por quilo de bagagem, que, por determinação do Banco Central, equivalem entre R$ 23 e R$ 27, e ficam sujeitas a processo judicial. Mas nada compensa o transtorno. Confira Galope - Este é um dos mais importantes medidores da evolução dos preços das commodities agrícolas. Dois fatores explicam a alta: aumento do consumo asiático e crescente utilização de milho para fabricação de etanol nos Estados Unidos.

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