Ministério da Micro e Pequena empresa: Alckmin calcula perder secretaria para reforma ministerial


Lula confirmou que vai recriar a pasta de PMEs para acomodar Centrão, o que esvazia ministério do vice-presidente

Por Mariana Carneiro
Atualização:

BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça, 29, que deverá recriar o Ministério da Pequena e Média Empresa e, assim, ampliar espaços a serem divididos com aliados. Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o vice-presidente Geraldo Alckmin calcula perder uma secretaria, atualmente entregue ao PSB de Pernambuco.

A secretaria de Micro e Pequena Empresa e Empreendedorismo é controlada pelo ex-deputado federal e ex-assessor de Eduardo Campos, o pernambucano Milton Coelho.

Decisão de Lula de transformar secretaria do MDIC em nova pasta para acomodar Centrão significa uma perda de poder para Alckmin. Foto: Wilton Júnior/Estadão
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Com a criação do ministério, essa secretaria deve ser destacada para formar a nova pasta. A expectativa é de que o ministério seja ainda “engordado” e passe a operar fundos e programas de empréstimos a pequenas empresas, como o Pronampe, e também possa receber emendas parlamentares para atuar em temas locais e em atividades como artesanato – o que poderia satisfazer interesses do Centrão, PP ou Republicanos, partidos que se vendem como mais “empresariais” e que serão alojados no governo Lula.

A decisão do presidente significa uma perda de poder para Alckmin, mas, segundo aliados do vice-presidente, a secretaria alvo da divisão nunca chegou a ser um território de verdade dele.

Os espaços políticos do MDIC foram entregues ao PSB de PE e do DF – o ex-governador Rodrigo Rollemberg é secretário da Economia Verde – e também ao PT, que controla a Apex com Jorge Viana, e a secretaria de Desenvolvimento Industrial, com Uallace Moreira. Só o número 2, o secretário-executivo, Márcio Elias Rosa, foi uma escolha genuína do vice-presidente.

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Troca-troca

Por esta característica, o novo ministério poderia até interessar ao PSB para acomodar Márcio França, em risco de perder a pasta de Portos e Aeroportos. Mas o ministro tem dito a aliados que não tem interesse na troca.

O principal ativo de França na pasta é a administração do Porto de Santos, que ele entregou ao advogado Anderson Pomini, de sua confiança. Por esse canal, França exerce forte influência em seu reduto político – ele foi prefeito de São Vicente-SP – e também faz contraponto ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, (Republicanos), que defende a privatização da administração portuária.

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Caso Lula peça a cadeira, o PSB defende que França ocupe o Ministério de Ciência e Tecnologia, hoje controlado pelo PCdoB. A cúpula do partido enxerga em França o único ministro verdadeiramente do PSB e alega que os outros dois, Alckmin e Flávio Dino (Justiça), foram escolhidos não pela sigla, mas pelo próprio Lula.

Enquanto a dança das cadeiras se desenrola em Brasília, Alckmin cumpre a agenda prevista no MDIC e já confirmou participação em atividade na Fiesp, na quinta. Os sinais que emite são os de que ele, pelo menos, não deve ser alvo da reforma de Lula.

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Em 2013, durante o governo Dilma Rousseff, foi criada uma secretaria de Micro e Pequena Empresa, com status de ministério, sob o comando de Guilherme Afif. A pasta foi extinta em 2015

BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça, 29, que deverá recriar o Ministério da Pequena e Média Empresa e, assim, ampliar espaços a serem divididos com aliados. Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o vice-presidente Geraldo Alckmin calcula perder uma secretaria, atualmente entregue ao PSB de Pernambuco.

A secretaria de Micro e Pequena Empresa e Empreendedorismo é controlada pelo ex-deputado federal e ex-assessor de Eduardo Campos, o pernambucano Milton Coelho.

Decisão de Lula de transformar secretaria do MDIC em nova pasta para acomodar Centrão significa uma perda de poder para Alckmin. Foto: Wilton Júnior/Estadão

Com a criação do ministério, essa secretaria deve ser destacada para formar a nova pasta. A expectativa é de que o ministério seja ainda “engordado” e passe a operar fundos e programas de empréstimos a pequenas empresas, como o Pronampe, e também possa receber emendas parlamentares para atuar em temas locais e em atividades como artesanato – o que poderia satisfazer interesses do Centrão, PP ou Republicanos, partidos que se vendem como mais “empresariais” e que serão alojados no governo Lula.

A decisão do presidente significa uma perda de poder para Alckmin, mas, segundo aliados do vice-presidente, a secretaria alvo da divisão nunca chegou a ser um território de verdade dele.

Os espaços políticos do MDIC foram entregues ao PSB de PE e do DF – o ex-governador Rodrigo Rollemberg é secretário da Economia Verde – e também ao PT, que controla a Apex com Jorge Viana, e a secretaria de Desenvolvimento Industrial, com Uallace Moreira. Só o número 2, o secretário-executivo, Márcio Elias Rosa, foi uma escolha genuína do vice-presidente.

Troca-troca

Por esta característica, o novo ministério poderia até interessar ao PSB para acomodar Márcio França, em risco de perder a pasta de Portos e Aeroportos. Mas o ministro tem dito a aliados que não tem interesse na troca.

O principal ativo de França na pasta é a administração do Porto de Santos, que ele entregou ao advogado Anderson Pomini, de sua confiança. Por esse canal, França exerce forte influência em seu reduto político – ele foi prefeito de São Vicente-SP – e também faz contraponto ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, (Republicanos), que defende a privatização da administração portuária.

Caso Lula peça a cadeira, o PSB defende que França ocupe o Ministério de Ciência e Tecnologia, hoje controlado pelo PCdoB. A cúpula do partido enxerga em França o único ministro verdadeiramente do PSB e alega que os outros dois, Alckmin e Flávio Dino (Justiça), foram escolhidos não pela sigla, mas pelo próprio Lula.

Enquanto a dança das cadeiras se desenrola em Brasília, Alckmin cumpre a agenda prevista no MDIC e já confirmou participação em atividade na Fiesp, na quinta. Os sinais que emite são os de que ele, pelo menos, não deve ser alvo da reforma de Lula.

Em 2013, durante o governo Dilma Rousseff, foi criada uma secretaria de Micro e Pequena Empresa, com status de ministério, sob o comando de Guilherme Afif. A pasta foi extinta em 2015

BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça, 29, que deverá recriar o Ministério da Pequena e Média Empresa e, assim, ampliar espaços a serem divididos com aliados. Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o vice-presidente Geraldo Alckmin calcula perder uma secretaria, atualmente entregue ao PSB de Pernambuco.

A secretaria de Micro e Pequena Empresa e Empreendedorismo é controlada pelo ex-deputado federal e ex-assessor de Eduardo Campos, o pernambucano Milton Coelho.

Decisão de Lula de transformar secretaria do MDIC em nova pasta para acomodar Centrão significa uma perda de poder para Alckmin. Foto: Wilton Júnior/Estadão

Com a criação do ministério, essa secretaria deve ser destacada para formar a nova pasta. A expectativa é de que o ministério seja ainda “engordado” e passe a operar fundos e programas de empréstimos a pequenas empresas, como o Pronampe, e também possa receber emendas parlamentares para atuar em temas locais e em atividades como artesanato – o que poderia satisfazer interesses do Centrão, PP ou Republicanos, partidos que se vendem como mais “empresariais” e que serão alojados no governo Lula.

A decisão do presidente significa uma perda de poder para Alckmin, mas, segundo aliados do vice-presidente, a secretaria alvo da divisão nunca chegou a ser um território de verdade dele.

Os espaços políticos do MDIC foram entregues ao PSB de PE e do DF – o ex-governador Rodrigo Rollemberg é secretário da Economia Verde – e também ao PT, que controla a Apex com Jorge Viana, e a secretaria de Desenvolvimento Industrial, com Uallace Moreira. Só o número 2, o secretário-executivo, Márcio Elias Rosa, foi uma escolha genuína do vice-presidente.

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Por esta característica, o novo ministério poderia até interessar ao PSB para acomodar Márcio França, em risco de perder a pasta de Portos e Aeroportos. Mas o ministro tem dito a aliados que não tem interesse na troca.

O principal ativo de França na pasta é a administração do Porto de Santos, que ele entregou ao advogado Anderson Pomini, de sua confiança. Por esse canal, França exerce forte influência em seu reduto político – ele foi prefeito de São Vicente-SP – e também faz contraponto ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, (Republicanos), que defende a privatização da administração portuária.

Caso Lula peça a cadeira, o PSB defende que França ocupe o Ministério de Ciência e Tecnologia, hoje controlado pelo PCdoB. A cúpula do partido enxerga em França o único ministro verdadeiramente do PSB e alega que os outros dois, Alckmin e Flávio Dino (Justiça), foram escolhidos não pela sigla, mas pelo próprio Lula.

Enquanto a dança das cadeiras se desenrola em Brasília, Alckmin cumpre a agenda prevista no MDIC e já confirmou participação em atividade na Fiesp, na quinta. Os sinais que emite são os de que ele, pelo menos, não deve ser alvo da reforma de Lula.

Em 2013, durante o governo Dilma Rousseff, foi criada uma secretaria de Micro e Pequena Empresa, com status de ministério, sob o comando de Guilherme Afif. A pasta foi extinta em 2015

BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça, 29, que deverá recriar o Ministério da Pequena e Média Empresa e, assim, ampliar espaços a serem divididos com aliados. Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o vice-presidente Geraldo Alckmin calcula perder uma secretaria, atualmente entregue ao PSB de Pernambuco.

A secretaria de Micro e Pequena Empresa e Empreendedorismo é controlada pelo ex-deputado federal e ex-assessor de Eduardo Campos, o pernambucano Milton Coelho.

Decisão de Lula de transformar secretaria do MDIC em nova pasta para acomodar Centrão significa uma perda de poder para Alckmin. Foto: Wilton Júnior/Estadão

Com a criação do ministério, essa secretaria deve ser destacada para formar a nova pasta. A expectativa é de que o ministério seja ainda “engordado” e passe a operar fundos e programas de empréstimos a pequenas empresas, como o Pronampe, e também possa receber emendas parlamentares para atuar em temas locais e em atividades como artesanato – o que poderia satisfazer interesses do Centrão, PP ou Republicanos, partidos que se vendem como mais “empresariais” e que serão alojados no governo Lula.

A decisão do presidente significa uma perda de poder para Alckmin, mas, segundo aliados do vice-presidente, a secretaria alvo da divisão nunca chegou a ser um território de verdade dele.

Os espaços políticos do MDIC foram entregues ao PSB de PE e do DF – o ex-governador Rodrigo Rollemberg é secretário da Economia Verde – e também ao PT, que controla a Apex com Jorge Viana, e a secretaria de Desenvolvimento Industrial, com Uallace Moreira. Só o número 2, o secretário-executivo, Márcio Elias Rosa, foi uma escolha genuína do vice-presidente.

Troca-troca

Por esta característica, o novo ministério poderia até interessar ao PSB para acomodar Márcio França, em risco de perder a pasta de Portos e Aeroportos. Mas o ministro tem dito a aliados que não tem interesse na troca.

O principal ativo de França na pasta é a administração do Porto de Santos, que ele entregou ao advogado Anderson Pomini, de sua confiança. Por esse canal, França exerce forte influência em seu reduto político – ele foi prefeito de São Vicente-SP – e também faz contraponto ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, (Republicanos), que defende a privatização da administração portuária.

Caso Lula peça a cadeira, o PSB defende que França ocupe o Ministério de Ciência e Tecnologia, hoje controlado pelo PCdoB. A cúpula do partido enxerga em França o único ministro verdadeiramente do PSB e alega que os outros dois, Alckmin e Flávio Dino (Justiça), foram escolhidos não pela sigla, mas pelo próprio Lula.

Enquanto a dança das cadeiras se desenrola em Brasília, Alckmin cumpre a agenda prevista no MDIC e já confirmou participação em atividade na Fiesp, na quinta. Os sinais que emite são os de que ele, pelo menos, não deve ser alvo da reforma de Lula.

Em 2013, durante o governo Dilma Rousseff, foi criada uma secretaria de Micro e Pequena Empresa, com status de ministério, sob o comando de Guilherme Afif. A pasta foi extinta em 2015

BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça, 29, que deverá recriar o Ministério da Pequena e Média Empresa e, assim, ampliar espaços a serem divididos com aliados. Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o vice-presidente Geraldo Alckmin calcula perder uma secretaria, atualmente entregue ao PSB de Pernambuco.

A secretaria de Micro e Pequena Empresa e Empreendedorismo é controlada pelo ex-deputado federal e ex-assessor de Eduardo Campos, o pernambucano Milton Coelho.

Decisão de Lula de transformar secretaria do MDIC em nova pasta para acomodar Centrão significa uma perda de poder para Alckmin. Foto: Wilton Júnior/Estadão

Com a criação do ministério, essa secretaria deve ser destacada para formar a nova pasta. A expectativa é de que o ministério seja ainda “engordado” e passe a operar fundos e programas de empréstimos a pequenas empresas, como o Pronampe, e também possa receber emendas parlamentares para atuar em temas locais e em atividades como artesanato – o que poderia satisfazer interesses do Centrão, PP ou Republicanos, partidos que se vendem como mais “empresariais” e que serão alojados no governo Lula.

A decisão do presidente significa uma perda de poder para Alckmin, mas, segundo aliados do vice-presidente, a secretaria alvo da divisão nunca chegou a ser um território de verdade dele.

Os espaços políticos do MDIC foram entregues ao PSB de PE e do DF – o ex-governador Rodrigo Rollemberg é secretário da Economia Verde – e também ao PT, que controla a Apex com Jorge Viana, e a secretaria de Desenvolvimento Industrial, com Uallace Moreira. Só o número 2, o secretário-executivo, Márcio Elias Rosa, foi uma escolha genuína do vice-presidente.

Troca-troca

Por esta característica, o novo ministério poderia até interessar ao PSB para acomodar Márcio França, em risco de perder a pasta de Portos e Aeroportos. Mas o ministro tem dito a aliados que não tem interesse na troca.

O principal ativo de França na pasta é a administração do Porto de Santos, que ele entregou ao advogado Anderson Pomini, de sua confiança. Por esse canal, França exerce forte influência em seu reduto político – ele foi prefeito de São Vicente-SP – e também faz contraponto ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, (Republicanos), que defende a privatização da administração portuária.

Caso Lula peça a cadeira, o PSB defende que França ocupe o Ministério de Ciência e Tecnologia, hoje controlado pelo PCdoB. A cúpula do partido enxerga em França o único ministro verdadeiramente do PSB e alega que os outros dois, Alckmin e Flávio Dino (Justiça), foram escolhidos não pela sigla, mas pelo próprio Lula.

Enquanto a dança das cadeiras se desenrola em Brasília, Alckmin cumpre a agenda prevista no MDIC e já confirmou participação em atividade na Fiesp, na quinta. Os sinais que emite são os de que ele, pelo menos, não deve ser alvo da reforma de Lula.

Em 2013, durante o governo Dilma Rousseff, foi criada uma secretaria de Micro e Pequena Empresa, com status de ministério, sob o comando de Guilherme Afif. A pasta foi extinta em 2015

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