Modelo híbrido de armazenamento ganha terreno


Projetos de carro autônomo ajudam a balizar formato do banco de dados ideal

Por Estadão Blue Studio

o exemplo clássico de como os projetos de carro autônomo armazenam os dados computacionais e os fazem conversar entre si serve bem para ilustrar o modelo de nuvem que mais vem sendo usado no momento. Apesar de um veículo estar conectado à rede, sua circulação e sua frenagem sem motorista são controladas por informações processadas essencialmente em sensores embarcados no próprio meio de transporte. Grandes empresas em geral que operam com máquinas equipadas com dezenas de sensores, por onde trafega uma quantidade massiva de dados localmente, também se valem do mesmo expediente.

Ou seja, fica mais rápido, fácil e barato dar fluxo aos dados apenas nas beiradas das redes. Sem transmiti-los para a nuvem. E, depois, em um segundo momento, o backup dos dados ou o compartilhamento das informações com outros provedores podem ser facilmente realizados. Dessa forma, se consegue operar algoritmos de inteligência artificial, fazer análises de dados e as equipes de desenvolvimento de produtos também podem trabalhar com os resultados que foram processados.

Esse benefício de fazer parte do processamento digital das informações na periferia da rede, sem operar diretamente em nuvem, é uma das principais características da chamada cloud híbrida, a forma que mais vem ganhando destaque no mercado. Isso ocorre porque a solução oferece maior liberdade à estrutura de desenvolvimento e programação da empresa.

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Divulgação Foto: Blue Planet Studio

Nas nuvens mistas, a estrutura computacional permite que se mescle um ou mais provedores externos para que se façam operações de forma privada, exatamente como ocorre nos carros autônomos. O tratamento dos dados feitos apenas com o que é colhido pelos sensores, sem acesso à nuvem, é o chamado modelo de computação de borda (ou edge computing, em inglês). No caso de aplicações mais críticas ou que necessitem de maior velocidade e menor latência dos dados (tempo entre a solicitação de uma informação, o processamento e o retorno dela, dentro da estrutura), o investimento em uma estrutura edge é fundamental.

Como o próprio nome diz, nas chamadas clouds híbridas, os dados normalmente mais sensíveis, como os relacionados a informações financeiras, podem ainda ficar armazenados e mais protegidos em data centers internos das corporações. O que também ajuda a atender às rígidas normas de proteção de dados.

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É natural que, assim que uma empresa começa a planejar ou então busca aprimorar as estratégias de computação em nuvem, surjam questões sobre qual modelo deve ser adotado. O problema é que não existe uma espécie de receita de bolo. Cada grupo, ou tipo de negócio, pode ter necessidades específicas. E é preciso entender que as demandas mudam ao longo do tempo.

“A nuvem aparece como a tecnologia primordial para conduzir as organizações nessa jornada digital e habilitar a adoção de novas tecnologias, como a IA generativa”, afirma Anderson Gaspar, diretor de Vendas para o segmento Nativas Digitais do Google Cloud no Brasil. Segundo o executivo, esse é um processo que também está alçando os profissionais de TI a andares mais altos nas hierarquias das empresas. “Com o crescimento da necessidade de se avançar na digitalização, os profissionais de tecnologia estão cada vez mais envolvidos nas tomadas de decisão estratégicas das corporações.”

Processo que, inclusive, deve aumentar ainda mais. Para 48% de 120 gestores de TI e CIOs de grandes companhias brasileiras, a tecnologia de nuvem é a principal estratégia que falta ser implementada. À frente de IA e Machine Learning (44%) e IA generativa (42%), segundo estudo realizado pelo IDC e pelo Google Cloud. A mesma pesquisa revelou que existe uma percepção de que a tecnologia está em toda parte, mas é necessário um planejamento adequado para agregar valor às soluções.

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Os principais provedores de nuvem ao mercado

» AWS (Amazon)

» Google Cloud

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» Azure (Microsoft)

» IBM Cloud

» Oracle

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» Red Hat

» AliBaba Cloud

» Rackspace

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» Lenovo Storage

Flexibilidade entre nuvens

Contar com operações em mais de um provedor de nuvem (veja quadro nesta página) é uma estratégia que vem ganhando força. O modelo permite tanto maior flexibilidade quanto agilidade. Esses sistemas, também conhecidos como hiperescaladores, trabalham com armazenamento e processamento de dados sob demanda. É um tipo de processamento conhecido pela sigla IaaS (Infraestrutura como serviço, do inglês).

O cliente acessa os data centers, que são compartilhados com outras empresas-clientes do provedor, via internet, pagando por pacotes de serviços e volume de uso da infraestrutura. Para racionalizar a operação, é fundamental que a companhia conte com um controle estrito das cargas de trabalho em cada provedor e saiba como movê-las entre as clouds.

Nesse tipo de solução, chamada de multicloud, vários fornecedores de infraestrutura oferecem aos clientes formas acessíveis de visualização. Por meio de um painel, os gestores de TI dos clientes acompanham de qualquer local, pela internet, quanto cada provedor está sendo usado, além dos custos associados a cada operação. Tudo para uma gestão inteligente dos recursos. Outra vantagem do multicloud é a camada extra de segurança criada pelo sistema: usando mais de um serviço de nuvem, o cliente pode fazer um backup dos dados sensíveis em diferentes dispositivos de armazenamento online.

Algo especialmente importante, por exemplo, para e-commerces, que operam com informações pessoais e financeiras dos clientes. “Não é só uma questão de segurança e vai muito além de evitar o roubo de informações. O sistema garante uma alta disponibilidade para o negócio ao permitir mais rapidamente a recuperação das operações em caso de queda”, explica Macgayver Marques, diretor comercial de Serviços da FC Nuvem. “Dessa forma, as empresas podem otimizar gastos, expandir sua capacidade computacional e de disponibilidade, fomentando o próprio crescimento.”

o exemplo clássico de como os projetos de carro autônomo armazenam os dados computacionais e os fazem conversar entre si serve bem para ilustrar o modelo de nuvem que mais vem sendo usado no momento. Apesar de um veículo estar conectado à rede, sua circulação e sua frenagem sem motorista são controladas por informações processadas essencialmente em sensores embarcados no próprio meio de transporte. Grandes empresas em geral que operam com máquinas equipadas com dezenas de sensores, por onde trafega uma quantidade massiva de dados localmente, também se valem do mesmo expediente.

Ou seja, fica mais rápido, fácil e barato dar fluxo aos dados apenas nas beiradas das redes. Sem transmiti-los para a nuvem. E, depois, em um segundo momento, o backup dos dados ou o compartilhamento das informações com outros provedores podem ser facilmente realizados. Dessa forma, se consegue operar algoritmos de inteligência artificial, fazer análises de dados e as equipes de desenvolvimento de produtos também podem trabalhar com os resultados que foram processados.

Esse benefício de fazer parte do processamento digital das informações na periferia da rede, sem operar diretamente em nuvem, é uma das principais características da chamada cloud híbrida, a forma que mais vem ganhando destaque no mercado. Isso ocorre porque a solução oferece maior liberdade à estrutura de desenvolvimento e programação da empresa.

Divulgação Foto: Blue Planet Studio

Nas nuvens mistas, a estrutura computacional permite que se mescle um ou mais provedores externos para que se façam operações de forma privada, exatamente como ocorre nos carros autônomos. O tratamento dos dados feitos apenas com o que é colhido pelos sensores, sem acesso à nuvem, é o chamado modelo de computação de borda (ou edge computing, em inglês). No caso de aplicações mais críticas ou que necessitem de maior velocidade e menor latência dos dados (tempo entre a solicitação de uma informação, o processamento e o retorno dela, dentro da estrutura), o investimento em uma estrutura edge é fundamental.

Como o próprio nome diz, nas chamadas clouds híbridas, os dados normalmente mais sensíveis, como os relacionados a informações financeiras, podem ainda ficar armazenados e mais protegidos em data centers internos das corporações. O que também ajuda a atender às rígidas normas de proteção de dados.

É natural que, assim que uma empresa começa a planejar ou então busca aprimorar as estratégias de computação em nuvem, surjam questões sobre qual modelo deve ser adotado. O problema é que não existe uma espécie de receita de bolo. Cada grupo, ou tipo de negócio, pode ter necessidades específicas. E é preciso entender que as demandas mudam ao longo do tempo.

“A nuvem aparece como a tecnologia primordial para conduzir as organizações nessa jornada digital e habilitar a adoção de novas tecnologias, como a IA generativa”, afirma Anderson Gaspar, diretor de Vendas para o segmento Nativas Digitais do Google Cloud no Brasil. Segundo o executivo, esse é um processo que também está alçando os profissionais de TI a andares mais altos nas hierarquias das empresas. “Com o crescimento da necessidade de se avançar na digitalização, os profissionais de tecnologia estão cada vez mais envolvidos nas tomadas de decisão estratégicas das corporações.”

Processo que, inclusive, deve aumentar ainda mais. Para 48% de 120 gestores de TI e CIOs de grandes companhias brasileiras, a tecnologia de nuvem é a principal estratégia que falta ser implementada. À frente de IA e Machine Learning (44%) e IA generativa (42%), segundo estudo realizado pelo IDC e pelo Google Cloud. A mesma pesquisa revelou que existe uma percepção de que a tecnologia está em toda parte, mas é necessário um planejamento adequado para agregar valor às soluções.

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Contar com operações em mais de um provedor de nuvem (veja quadro nesta página) é uma estratégia que vem ganhando força. O modelo permite tanto maior flexibilidade quanto agilidade. Esses sistemas, também conhecidos como hiperescaladores, trabalham com armazenamento e processamento de dados sob demanda. É um tipo de processamento conhecido pela sigla IaaS (Infraestrutura como serviço, do inglês).

O cliente acessa os data centers, que são compartilhados com outras empresas-clientes do provedor, via internet, pagando por pacotes de serviços e volume de uso da infraestrutura. Para racionalizar a operação, é fundamental que a companhia conte com um controle estrito das cargas de trabalho em cada provedor e saiba como movê-las entre as clouds.

Nesse tipo de solução, chamada de multicloud, vários fornecedores de infraestrutura oferecem aos clientes formas acessíveis de visualização. Por meio de um painel, os gestores de TI dos clientes acompanham de qualquer local, pela internet, quanto cada provedor está sendo usado, além dos custos associados a cada operação. Tudo para uma gestão inteligente dos recursos. Outra vantagem do multicloud é a camada extra de segurança criada pelo sistema: usando mais de um serviço de nuvem, o cliente pode fazer um backup dos dados sensíveis em diferentes dispositivos de armazenamento online.

Algo especialmente importante, por exemplo, para e-commerces, que operam com informações pessoais e financeiras dos clientes. “Não é só uma questão de segurança e vai muito além de evitar o roubo de informações. O sistema garante uma alta disponibilidade para o negócio ao permitir mais rapidamente a recuperação das operações em caso de queda”, explica Macgayver Marques, diretor comercial de Serviços da FC Nuvem. “Dessa forma, as empresas podem otimizar gastos, expandir sua capacidade computacional e de disponibilidade, fomentando o próprio crescimento.”

o exemplo clássico de como os projetos de carro autônomo armazenam os dados computacionais e os fazem conversar entre si serve bem para ilustrar o modelo de nuvem que mais vem sendo usado no momento. Apesar de um veículo estar conectado à rede, sua circulação e sua frenagem sem motorista são controladas por informações processadas essencialmente em sensores embarcados no próprio meio de transporte. Grandes empresas em geral que operam com máquinas equipadas com dezenas de sensores, por onde trafega uma quantidade massiva de dados localmente, também se valem do mesmo expediente.

Ou seja, fica mais rápido, fácil e barato dar fluxo aos dados apenas nas beiradas das redes. Sem transmiti-los para a nuvem. E, depois, em um segundo momento, o backup dos dados ou o compartilhamento das informações com outros provedores podem ser facilmente realizados. Dessa forma, se consegue operar algoritmos de inteligência artificial, fazer análises de dados e as equipes de desenvolvimento de produtos também podem trabalhar com os resultados que foram processados.

Esse benefício de fazer parte do processamento digital das informações na periferia da rede, sem operar diretamente em nuvem, é uma das principais características da chamada cloud híbrida, a forma que mais vem ganhando destaque no mercado. Isso ocorre porque a solução oferece maior liberdade à estrutura de desenvolvimento e programação da empresa.

Divulgação Foto: Blue Planet Studio

Nas nuvens mistas, a estrutura computacional permite que se mescle um ou mais provedores externos para que se façam operações de forma privada, exatamente como ocorre nos carros autônomos. O tratamento dos dados feitos apenas com o que é colhido pelos sensores, sem acesso à nuvem, é o chamado modelo de computação de borda (ou edge computing, em inglês). No caso de aplicações mais críticas ou que necessitem de maior velocidade e menor latência dos dados (tempo entre a solicitação de uma informação, o processamento e o retorno dela, dentro da estrutura), o investimento em uma estrutura edge é fundamental.

Como o próprio nome diz, nas chamadas clouds híbridas, os dados normalmente mais sensíveis, como os relacionados a informações financeiras, podem ainda ficar armazenados e mais protegidos em data centers internos das corporações. O que também ajuda a atender às rígidas normas de proteção de dados.

É natural que, assim que uma empresa começa a planejar ou então busca aprimorar as estratégias de computação em nuvem, surjam questões sobre qual modelo deve ser adotado. O problema é que não existe uma espécie de receita de bolo. Cada grupo, ou tipo de negócio, pode ter necessidades específicas. E é preciso entender que as demandas mudam ao longo do tempo.

“A nuvem aparece como a tecnologia primordial para conduzir as organizações nessa jornada digital e habilitar a adoção de novas tecnologias, como a IA generativa”, afirma Anderson Gaspar, diretor de Vendas para o segmento Nativas Digitais do Google Cloud no Brasil. Segundo o executivo, esse é um processo que também está alçando os profissionais de TI a andares mais altos nas hierarquias das empresas. “Com o crescimento da necessidade de se avançar na digitalização, os profissionais de tecnologia estão cada vez mais envolvidos nas tomadas de decisão estratégicas das corporações.”

Processo que, inclusive, deve aumentar ainda mais. Para 48% de 120 gestores de TI e CIOs de grandes companhias brasileiras, a tecnologia de nuvem é a principal estratégia que falta ser implementada. À frente de IA e Machine Learning (44%) e IA generativa (42%), segundo estudo realizado pelo IDC e pelo Google Cloud. A mesma pesquisa revelou que existe uma percepção de que a tecnologia está em toda parte, mas é necessário um planejamento adequado para agregar valor às soluções.

Os principais provedores de nuvem ao mercado

» AWS (Amazon)

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Flexibilidade entre nuvens

Contar com operações em mais de um provedor de nuvem (veja quadro nesta página) é uma estratégia que vem ganhando força. O modelo permite tanto maior flexibilidade quanto agilidade. Esses sistemas, também conhecidos como hiperescaladores, trabalham com armazenamento e processamento de dados sob demanda. É um tipo de processamento conhecido pela sigla IaaS (Infraestrutura como serviço, do inglês).

O cliente acessa os data centers, que são compartilhados com outras empresas-clientes do provedor, via internet, pagando por pacotes de serviços e volume de uso da infraestrutura. Para racionalizar a operação, é fundamental que a companhia conte com um controle estrito das cargas de trabalho em cada provedor e saiba como movê-las entre as clouds.

Nesse tipo de solução, chamada de multicloud, vários fornecedores de infraestrutura oferecem aos clientes formas acessíveis de visualização. Por meio de um painel, os gestores de TI dos clientes acompanham de qualquer local, pela internet, quanto cada provedor está sendo usado, além dos custos associados a cada operação. Tudo para uma gestão inteligente dos recursos. Outra vantagem do multicloud é a camada extra de segurança criada pelo sistema: usando mais de um serviço de nuvem, o cliente pode fazer um backup dos dados sensíveis em diferentes dispositivos de armazenamento online.

Algo especialmente importante, por exemplo, para e-commerces, que operam com informações pessoais e financeiras dos clientes. “Não é só uma questão de segurança e vai muito além de evitar o roubo de informações. O sistema garante uma alta disponibilidade para o negócio ao permitir mais rapidamente a recuperação das operações em caso de queda”, explica Macgayver Marques, diretor comercial de Serviços da FC Nuvem. “Dessa forma, as empresas podem otimizar gastos, expandir sua capacidade computacional e de disponibilidade, fomentando o próprio crescimento.”

o exemplo clássico de como os projetos de carro autônomo armazenam os dados computacionais e os fazem conversar entre si serve bem para ilustrar o modelo de nuvem que mais vem sendo usado no momento. Apesar de um veículo estar conectado à rede, sua circulação e sua frenagem sem motorista são controladas por informações processadas essencialmente em sensores embarcados no próprio meio de transporte. Grandes empresas em geral que operam com máquinas equipadas com dezenas de sensores, por onde trafega uma quantidade massiva de dados localmente, também se valem do mesmo expediente.

Ou seja, fica mais rápido, fácil e barato dar fluxo aos dados apenas nas beiradas das redes. Sem transmiti-los para a nuvem. E, depois, em um segundo momento, o backup dos dados ou o compartilhamento das informações com outros provedores podem ser facilmente realizados. Dessa forma, se consegue operar algoritmos de inteligência artificial, fazer análises de dados e as equipes de desenvolvimento de produtos também podem trabalhar com os resultados que foram processados.

Esse benefício de fazer parte do processamento digital das informações na periferia da rede, sem operar diretamente em nuvem, é uma das principais características da chamada cloud híbrida, a forma que mais vem ganhando destaque no mercado. Isso ocorre porque a solução oferece maior liberdade à estrutura de desenvolvimento e programação da empresa.

Divulgação Foto: Blue Planet Studio

Nas nuvens mistas, a estrutura computacional permite que se mescle um ou mais provedores externos para que se façam operações de forma privada, exatamente como ocorre nos carros autônomos. O tratamento dos dados feitos apenas com o que é colhido pelos sensores, sem acesso à nuvem, é o chamado modelo de computação de borda (ou edge computing, em inglês). No caso de aplicações mais críticas ou que necessitem de maior velocidade e menor latência dos dados (tempo entre a solicitação de uma informação, o processamento e o retorno dela, dentro da estrutura), o investimento em uma estrutura edge é fundamental.

Como o próprio nome diz, nas chamadas clouds híbridas, os dados normalmente mais sensíveis, como os relacionados a informações financeiras, podem ainda ficar armazenados e mais protegidos em data centers internos das corporações. O que também ajuda a atender às rígidas normas de proteção de dados.

É natural que, assim que uma empresa começa a planejar ou então busca aprimorar as estratégias de computação em nuvem, surjam questões sobre qual modelo deve ser adotado. O problema é que não existe uma espécie de receita de bolo. Cada grupo, ou tipo de negócio, pode ter necessidades específicas. E é preciso entender que as demandas mudam ao longo do tempo.

“A nuvem aparece como a tecnologia primordial para conduzir as organizações nessa jornada digital e habilitar a adoção de novas tecnologias, como a IA generativa”, afirma Anderson Gaspar, diretor de Vendas para o segmento Nativas Digitais do Google Cloud no Brasil. Segundo o executivo, esse é um processo que também está alçando os profissionais de TI a andares mais altos nas hierarquias das empresas. “Com o crescimento da necessidade de se avançar na digitalização, os profissionais de tecnologia estão cada vez mais envolvidos nas tomadas de decisão estratégicas das corporações.”

Processo que, inclusive, deve aumentar ainda mais. Para 48% de 120 gestores de TI e CIOs de grandes companhias brasileiras, a tecnologia de nuvem é a principal estratégia que falta ser implementada. À frente de IA e Machine Learning (44%) e IA generativa (42%), segundo estudo realizado pelo IDC e pelo Google Cloud. A mesma pesquisa revelou que existe uma percepção de que a tecnologia está em toda parte, mas é necessário um planejamento adequado para agregar valor às soluções.

Os principais provedores de nuvem ao mercado

» AWS (Amazon)

» Google Cloud

» Azure (Microsoft)

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» Oracle

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Flexibilidade entre nuvens

Contar com operações em mais de um provedor de nuvem (veja quadro nesta página) é uma estratégia que vem ganhando força. O modelo permite tanto maior flexibilidade quanto agilidade. Esses sistemas, também conhecidos como hiperescaladores, trabalham com armazenamento e processamento de dados sob demanda. É um tipo de processamento conhecido pela sigla IaaS (Infraestrutura como serviço, do inglês).

O cliente acessa os data centers, que são compartilhados com outras empresas-clientes do provedor, via internet, pagando por pacotes de serviços e volume de uso da infraestrutura. Para racionalizar a operação, é fundamental que a companhia conte com um controle estrito das cargas de trabalho em cada provedor e saiba como movê-las entre as clouds.

Nesse tipo de solução, chamada de multicloud, vários fornecedores de infraestrutura oferecem aos clientes formas acessíveis de visualização. Por meio de um painel, os gestores de TI dos clientes acompanham de qualquer local, pela internet, quanto cada provedor está sendo usado, além dos custos associados a cada operação. Tudo para uma gestão inteligente dos recursos. Outra vantagem do multicloud é a camada extra de segurança criada pelo sistema: usando mais de um serviço de nuvem, o cliente pode fazer um backup dos dados sensíveis em diferentes dispositivos de armazenamento online.

Algo especialmente importante, por exemplo, para e-commerces, que operam com informações pessoais e financeiras dos clientes. “Não é só uma questão de segurança e vai muito além de evitar o roubo de informações. O sistema garante uma alta disponibilidade para o negócio ao permitir mais rapidamente a recuperação das operações em caso de queda”, explica Macgayver Marques, diretor comercial de Serviços da FC Nuvem. “Dessa forma, as empresas podem otimizar gastos, expandir sua capacidade computacional e de disponibilidade, fomentando o próprio crescimento.”

o exemplo clássico de como os projetos de carro autônomo armazenam os dados computacionais e os fazem conversar entre si serve bem para ilustrar o modelo de nuvem que mais vem sendo usado no momento. Apesar de um veículo estar conectado à rede, sua circulação e sua frenagem sem motorista são controladas por informações processadas essencialmente em sensores embarcados no próprio meio de transporte. Grandes empresas em geral que operam com máquinas equipadas com dezenas de sensores, por onde trafega uma quantidade massiva de dados localmente, também se valem do mesmo expediente.

Ou seja, fica mais rápido, fácil e barato dar fluxo aos dados apenas nas beiradas das redes. Sem transmiti-los para a nuvem. E, depois, em um segundo momento, o backup dos dados ou o compartilhamento das informações com outros provedores podem ser facilmente realizados. Dessa forma, se consegue operar algoritmos de inteligência artificial, fazer análises de dados e as equipes de desenvolvimento de produtos também podem trabalhar com os resultados que foram processados.

Esse benefício de fazer parte do processamento digital das informações na periferia da rede, sem operar diretamente em nuvem, é uma das principais características da chamada cloud híbrida, a forma que mais vem ganhando destaque no mercado. Isso ocorre porque a solução oferece maior liberdade à estrutura de desenvolvimento e programação da empresa.

Divulgação Foto: Blue Planet Studio

Nas nuvens mistas, a estrutura computacional permite que se mescle um ou mais provedores externos para que se façam operações de forma privada, exatamente como ocorre nos carros autônomos. O tratamento dos dados feitos apenas com o que é colhido pelos sensores, sem acesso à nuvem, é o chamado modelo de computação de borda (ou edge computing, em inglês). No caso de aplicações mais críticas ou que necessitem de maior velocidade e menor latência dos dados (tempo entre a solicitação de uma informação, o processamento e o retorno dela, dentro da estrutura), o investimento em uma estrutura edge é fundamental.

Como o próprio nome diz, nas chamadas clouds híbridas, os dados normalmente mais sensíveis, como os relacionados a informações financeiras, podem ainda ficar armazenados e mais protegidos em data centers internos das corporações. O que também ajuda a atender às rígidas normas de proteção de dados.

É natural que, assim que uma empresa começa a planejar ou então busca aprimorar as estratégias de computação em nuvem, surjam questões sobre qual modelo deve ser adotado. O problema é que não existe uma espécie de receita de bolo. Cada grupo, ou tipo de negócio, pode ter necessidades específicas. E é preciso entender que as demandas mudam ao longo do tempo.

“A nuvem aparece como a tecnologia primordial para conduzir as organizações nessa jornada digital e habilitar a adoção de novas tecnologias, como a IA generativa”, afirma Anderson Gaspar, diretor de Vendas para o segmento Nativas Digitais do Google Cloud no Brasil. Segundo o executivo, esse é um processo que também está alçando os profissionais de TI a andares mais altos nas hierarquias das empresas. “Com o crescimento da necessidade de se avançar na digitalização, os profissionais de tecnologia estão cada vez mais envolvidos nas tomadas de decisão estratégicas das corporações.”

Processo que, inclusive, deve aumentar ainda mais. Para 48% de 120 gestores de TI e CIOs de grandes companhias brasileiras, a tecnologia de nuvem é a principal estratégia que falta ser implementada. À frente de IA e Machine Learning (44%) e IA generativa (42%), segundo estudo realizado pelo IDC e pelo Google Cloud. A mesma pesquisa revelou que existe uma percepção de que a tecnologia está em toda parte, mas é necessário um planejamento adequado para agregar valor às soluções.

Os principais provedores de nuvem ao mercado

» AWS (Amazon)

» Google Cloud

» Azure (Microsoft)

» IBM Cloud

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» Red Hat

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Contar com operações em mais de um provedor de nuvem (veja quadro nesta página) é uma estratégia que vem ganhando força. O modelo permite tanto maior flexibilidade quanto agilidade. Esses sistemas, também conhecidos como hiperescaladores, trabalham com armazenamento e processamento de dados sob demanda. É um tipo de processamento conhecido pela sigla IaaS (Infraestrutura como serviço, do inglês).

O cliente acessa os data centers, que são compartilhados com outras empresas-clientes do provedor, via internet, pagando por pacotes de serviços e volume de uso da infraestrutura. Para racionalizar a operação, é fundamental que a companhia conte com um controle estrito das cargas de trabalho em cada provedor e saiba como movê-las entre as clouds.

Nesse tipo de solução, chamada de multicloud, vários fornecedores de infraestrutura oferecem aos clientes formas acessíveis de visualização. Por meio de um painel, os gestores de TI dos clientes acompanham de qualquer local, pela internet, quanto cada provedor está sendo usado, além dos custos associados a cada operação. Tudo para uma gestão inteligente dos recursos. Outra vantagem do multicloud é a camada extra de segurança criada pelo sistema: usando mais de um serviço de nuvem, o cliente pode fazer um backup dos dados sensíveis em diferentes dispositivos de armazenamento online.

Algo especialmente importante, por exemplo, para e-commerces, que operam com informações pessoais e financeiras dos clientes. “Não é só uma questão de segurança e vai muito além de evitar o roubo de informações. O sistema garante uma alta disponibilidade para o negócio ao permitir mais rapidamente a recuperação das operações em caso de queda”, explica Macgayver Marques, diretor comercial de Serviços da FC Nuvem. “Dessa forma, as empresas podem otimizar gastos, expandir sua capacidade computacional e de disponibilidade, fomentando o próprio crescimento.”

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