Monitor do PIB aponta alta de 1,6% no primeiro trimestre, com impulso da agropecuária


Apenas em março, atividade econômica teve elevação de 1,8% ante fevereiro, segundo levantamento da FGV

Por Daniela Amorim

RIO - Impulsionado pelo bom desempenho da agropecuária, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,6% no primeiro trimestre de 2023 em relação ao quarto trimestre de 2022. Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, houve expansão de 3,6% no primeiro trimestre de 2023, segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

A atividade econômica teve uma elevação de 1,8% no mês de março ante fevereiro. Na comparação com março de 2022, a economia teve expansão de 4,5% em março de 2023.

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O PIB deve crescer em torno de 1% em 2023, sendo metade dessa expansão uma contribuição da agropecuária, ou seja, 0,5 ponto porcentual, previu Claudio Considera, coordenador de Contas Nacionais do Ibre/FGV.

A soja e o milho devem sustentar o bom desempenho do PIB agropecuário ao longo de 2023, mas a atividade também gera reflexos positivos no setor de serviços, como nos segmentos de transportes e comércio, apontou o pesquisador.

“Houve um crescimento que se disseminou entre as atividades no primeiro trimestre, mas é notável o aumento da agropecuária. Se o PIB crescer 1% (em 2023), 0,5 ponto porcentual vai ser (impacto) da agropecuária. Acho que o PIB cresce em torno de 1% este ano, talvez um pouco mais”, calculou Considera. “O agronegócio acaba estimulando vários setores, transporte, comércio. E quem se emprega e recebe da agropecuária acaba gastando em outros serviços. Isso explica um pouco o (bom) resultado do consumo.”

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Indústria de transformação deve se animar Foto: Clayton de Souza / Estadão

Embora o impacto positivo da supersafra de soja esteja mais concentrado no primeiro trimestre, Considera lembrou que o milho também deve registrar colheita recorde este ano, sendo colhido mais adiante.

“A indústria de transformação deve se animar a partir de agora na parte de produção alimentícia. A própria parte de abate de animais é um produto industrial”, lembrou o pesquisador do Ibre/FGV.

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O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.

No primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre de 2022, pelo lado da oferta, o PIB agropecuário teve um salto de 10,9%. O PIB industrial caiu 0,6%, enquanto o PIB de serviços subiu 0,9%.

Sob a ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 1,1%, mas o consumo do governo encolheu 0,4%. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) teve uma queda de 3,8% no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre do ano anterior. A exportação de bens e serviços caiu 0,8%, e a importação diminuiu 7,6%.

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Em termos monetários, o PIB alcançou aproximadamente R$ 2,830 trilhões no primeiro trimestre de 2023, em valores correntes.

Embora esteja otimista com o desempenho agropecuário, Claudio Considera antevê perda de fôlego no ritmo de crescimento do PIB brasileiro nos próximos trimestres.

“Vai ter números positivos, mas não tão fortes quanto esse”, estimou o pesquisador.

RIO - Impulsionado pelo bom desempenho da agropecuária, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,6% no primeiro trimestre de 2023 em relação ao quarto trimestre de 2022. Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, houve expansão de 3,6% no primeiro trimestre de 2023, segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

A atividade econômica teve uma elevação de 1,8% no mês de março ante fevereiro. Na comparação com março de 2022, a economia teve expansão de 4,5% em março de 2023.

O PIB deve crescer em torno de 1% em 2023, sendo metade dessa expansão uma contribuição da agropecuária, ou seja, 0,5 ponto porcentual, previu Claudio Considera, coordenador de Contas Nacionais do Ibre/FGV.

A soja e o milho devem sustentar o bom desempenho do PIB agropecuário ao longo de 2023, mas a atividade também gera reflexos positivos no setor de serviços, como nos segmentos de transportes e comércio, apontou o pesquisador.

“Houve um crescimento que se disseminou entre as atividades no primeiro trimestre, mas é notável o aumento da agropecuária. Se o PIB crescer 1% (em 2023), 0,5 ponto porcentual vai ser (impacto) da agropecuária. Acho que o PIB cresce em torno de 1% este ano, talvez um pouco mais”, calculou Considera. “O agronegócio acaba estimulando vários setores, transporte, comércio. E quem se emprega e recebe da agropecuária acaba gastando em outros serviços. Isso explica um pouco o (bom) resultado do consumo.”

Indústria de transformação deve se animar Foto: Clayton de Souza / Estadão

Embora o impacto positivo da supersafra de soja esteja mais concentrado no primeiro trimestre, Considera lembrou que o milho também deve registrar colheita recorde este ano, sendo colhido mais adiante.

“A indústria de transformação deve se animar a partir de agora na parte de produção alimentícia. A própria parte de abate de animais é um produto industrial”, lembrou o pesquisador do Ibre/FGV.

O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.

No primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre de 2022, pelo lado da oferta, o PIB agropecuário teve um salto de 10,9%. O PIB industrial caiu 0,6%, enquanto o PIB de serviços subiu 0,9%.

Sob a ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 1,1%, mas o consumo do governo encolheu 0,4%. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) teve uma queda de 3,8% no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre do ano anterior. A exportação de bens e serviços caiu 0,8%, e a importação diminuiu 7,6%.

Em termos monetários, o PIB alcançou aproximadamente R$ 2,830 trilhões no primeiro trimestre de 2023, em valores correntes.

Embora esteja otimista com o desempenho agropecuário, Claudio Considera antevê perda de fôlego no ritmo de crescimento do PIB brasileiro nos próximos trimestres.

“Vai ter números positivos, mas não tão fortes quanto esse”, estimou o pesquisador.

RIO - Impulsionado pelo bom desempenho da agropecuária, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,6% no primeiro trimestre de 2023 em relação ao quarto trimestre de 2022. Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, houve expansão de 3,6% no primeiro trimestre de 2023, segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

A atividade econômica teve uma elevação de 1,8% no mês de março ante fevereiro. Na comparação com março de 2022, a economia teve expansão de 4,5% em março de 2023.

O PIB deve crescer em torno de 1% em 2023, sendo metade dessa expansão uma contribuição da agropecuária, ou seja, 0,5 ponto porcentual, previu Claudio Considera, coordenador de Contas Nacionais do Ibre/FGV.

A soja e o milho devem sustentar o bom desempenho do PIB agropecuário ao longo de 2023, mas a atividade também gera reflexos positivos no setor de serviços, como nos segmentos de transportes e comércio, apontou o pesquisador.

“Houve um crescimento que se disseminou entre as atividades no primeiro trimestre, mas é notável o aumento da agropecuária. Se o PIB crescer 1% (em 2023), 0,5 ponto porcentual vai ser (impacto) da agropecuária. Acho que o PIB cresce em torno de 1% este ano, talvez um pouco mais”, calculou Considera. “O agronegócio acaba estimulando vários setores, transporte, comércio. E quem se emprega e recebe da agropecuária acaba gastando em outros serviços. Isso explica um pouco o (bom) resultado do consumo.”

Indústria de transformação deve se animar Foto: Clayton de Souza / Estadão

Embora o impacto positivo da supersafra de soja esteja mais concentrado no primeiro trimestre, Considera lembrou que o milho também deve registrar colheita recorde este ano, sendo colhido mais adiante.

“A indústria de transformação deve se animar a partir de agora na parte de produção alimentícia. A própria parte de abate de animais é um produto industrial”, lembrou o pesquisador do Ibre/FGV.

O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.

No primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre de 2022, pelo lado da oferta, o PIB agropecuário teve um salto de 10,9%. O PIB industrial caiu 0,6%, enquanto o PIB de serviços subiu 0,9%.

Sob a ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 1,1%, mas o consumo do governo encolheu 0,4%. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) teve uma queda de 3,8% no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre do ano anterior. A exportação de bens e serviços caiu 0,8%, e a importação diminuiu 7,6%.

Em termos monetários, o PIB alcançou aproximadamente R$ 2,830 trilhões no primeiro trimestre de 2023, em valores correntes.

Embora esteja otimista com o desempenho agropecuário, Claudio Considera antevê perda de fôlego no ritmo de crescimento do PIB brasileiro nos próximos trimestres.

“Vai ter números positivos, mas não tão fortes quanto esse”, estimou o pesquisador.

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