Montadoras apostam em feirões e leasing para elevar vendas de veículos


Fabricantes registraram queda de 2,1% nas vendas nos primeiros três meses deste ano 

Por Betariz Bula

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) aposta na retomada do comércio com a Argentina, na maior participação do leasing no financiamento de veículos e nos feirões das concessionárias para que as vendas se recuperem no segundo trimestre, depois de registrarem uma queda de 2,1% nos primeiros três meses deste ano. O presidente da instituição, Luiz Moan, afirmou nesta sexta-feira, 4, que a situação dos estoques do setor, que atingiram 48 dias em março, é bastante preocupante, mas ainda insuficiente para alterar as previsões da Anfavea, que espera aumento de 1,1% nas vendas em 2014."É evidente que temos uma preocupação tanto com o nível de vendas no mercado interno, exportações e estoques. Mas não é ainda uma situação consolidada para alterar nossas previsões", disse Moan. Uma das ações de curto prazo empreendidas pela Anfavea para estimular as vendas e tentar baixar os estoques é uma ação conjunta com a Caixa Econômica Federal, no início de abril, em que 4 milhões de correntistas terão crédito pré-aprovado para compra de veículos. Moan conta também com a "criatividade" das associadas para realizar feirões e promoções. "No mês de março deste ano tivemos o impacto completo do aumento do IPI no mês de janeiro e também da obrigatoriedade de airbags e freios ABS", comentou Moan, dizendo ainda que a base de comparação prejudica os resultados deste ano, pois em março do ano passado houve uma corrida às lojas diante da expectativa de recomposição do IPI em 1º de abril. O segundo trimestre deve ser melhor, também, por causa do anúncio pelo BNDES nesta semana da volta do Finame PSI Simplificado, sistema que reduz o tempo de aprovação para a compra de caminhões, e das melhores previsões com relação à Argentina. "No último sábado, os dois governos assinaram um memorando de entendimento buscando restaurar o fluxo de comércio e integração produtiva", disse. "Aponta para um horizonte melhor", acredita Moan. Ele avaliou ainda que a crise no país vizinho teve nível de gravidade maior no primeiro trimestre. Leasing. A expectativa de que a utilização do leasing como forma de financiamento para veículos aumente também foi apontada por Moan como fator capaz de manter as expectativas positivas para o segundo trimestre e para o ano. "Terei nova conversa com a Fenabrave semana que vem. A implementação de uma modalidade de financiamento depende do nosso concessionário", comentou. De acordo com o presidente da Anfavea, o leasing é mais vantajoso para a pessoa jurídica e se aumentada a participação desta forma de financiamento, "sobra mais CDC para atrair novos compradores ao mercado". Segundo Moan, o leasing já representou 47% do funding total. No primeiro trimestre deste ano, subiu para 2,1%, de 1,6% no final de 2013. "A introdução do leasing é fundamental para alavancar o mercado." Pedir ao governo para rever a política de recomposição do IPI para veículos não entra em cogitação neste momento, afirmou Moan. "Recebemos no início do ano uma mensagem muito forte de que haveria uma mudança na política macroeconômica, de redução das desonerações para consumo e desvio para investimentos. Uma prova dessa nova visão é o apoio do PSI que tivemos agora", disse.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) aposta na retomada do comércio com a Argentina, na maior participação do leasing no financiamento de veículos e nos feirões das concessionárias para que as vendas se recuperem no segundo trimestre, depois de registrarem uma queda de 2,1% nos primeiros três meses deste ano. O presidente da instituição, Luiz Moan, afirmou nesta sexta-feira, 4, que a situação dos estoques do setor, que atingiram 48 dias em março, é bastante preocupante, mas ainda insuficiente para alterar as previsões da Anfavea, que espera aumento de 1,1% nas vendas em 2014."É evidente que temos uma preocupação tanto com o nível de vendas no mercado interno, exportações e estoques. Mas não é ainda uma situação consolidada para alterar nossas previsões", disse Moan. Uma das ações de curto prazo empreendidas pela Anfavea para estimular as vendas e tentar baixar os estoques é uma ação conjunta com a Caixa Econômica Federal, no início de abril, em que 4 milhões de correntistas terão crédito pré-aprovado para compra de veículos. Moan conta também com a "criatividade" das associadas para realizar feirões e promoções. "No mês de março deste ano tivemos o impacto completo do aumento do IPI no mês de janeiro e também da obrigatoriedade de airbags e freios ABS", comentou Moan, dizendo ainda que a base de comparação prejudica os resultados deste ano, pois em março do ano passado houve uma corrida às lojas diante da expectativa de recomposição do IPI em 1º de abril. O segundo trimestre deve ser melhor, também, por causa do anúncio pelo BNDES nesta semana da volta do Finame PSI Simplificado, sistema que reduz o tempo de aprovação para a compra de caminhões, e das melhores previsões com relação à Argentina. "No último sábado, os dois governos assinaram um memorando de entendimento buscando restaurar o fluxo de comércio e integração produtiva", disse. "Aponta para um horizonte melhor", acredita Moan. Ele avaliou ainda que a crise no país vizinho teve nível de gravidade maior no primeiro trimestre. Leasing. A expectativa de que a utilização do leasing como forma de financiamento para veículos aumente também foi apontada por Moan como fator capaz de manter as expectativas positivas para o segundo trimestre e para o ano. "Terei nova conversa com a Fenabrave semana que vem. A implementação de uma modalidade de financiamento depende do nosso concessionário", comentou. De acordo com o presidente da Anfavea, o leasing é mais vantajoso para a pessoa jurídica e se aumentada a participação desta forma de financiamento, "sobra mais CDC para atrair novos compradores ao mercado". Segundo Moan, o leasing já representou 47% do funding total. No primeiro trimestre deste ano, subiu para 2,1%, de 1,6% no final de 2013. "A introdução do leasing é fundamental para alavancar o mercado." Pedir ao governo para rever a política de recomposição do IPI para veículos não entra em cogitação neste momento, afirmou Moan. "Recebemos no início do ano uma mensagem muito forte de que haveria uma mudança na política macroeconômica, de redução das desonerações para consumo e desvio para investimentos. Uma prova dessa nova visão é o apoio do PSI que tivemos agora", disse.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) aposta na retomada do comércio com a Argentina, na maior participação do leasing no financiamento de veículos e nos feirões das concessionárias para que as vendas se recuperem no segundo trimestre, depois de registrarem uma queda de 2,1% nos primeiros três meses deste ano. O presidente da instituição, Luiz Moan, afirmou nesta sexta-feira, 4, que a situação dos estoques do setor, que atingiram 48 dias em março, é bastante preocupante, mas ainda insuficiente para alterar as previsões da Anfavea, que espera aumento de 1,1% nas vendas em 2014."É evidente que temos uma preocupação tanto com o nível de vendas no mercado interno, exportações e estoques. Mas não é ainda uma situação consolidada para alterar nossas previsões", disse Moan. Uma das ações de curto prazo empreendidas pela Anfavea para estimular as vendas e tentar baixar os estoques é uma ação conjunta com a Caixa Econômica Federal, no início de abril, em que 4 milhões de correntistas terão crédito pré-aprovado para compra de veículos. Moan conta também com a "criatividade" das associadas para realizar feirões e promoções. "No mês de março deste ano tivemos o impacto completo do aumento do IPI no mês de janeiro e também da obrigatoriedade de airbags e freios ABS", comentou Moan, dizendo ainda que a base de comparação prejudica os resultados deste ano, pois em março do ano passado houve uma corrida às lojas diante da expectativa de recomposição do IPI em 1º de abril. O segundo trimestre deve ser melhor, também, por causa do anúncio pelo BNDES nesta semana da volta do Finame PSI Simplificado, sistema que reduz o tempo de aprovação para a compra de caminhões, e das melhores previsões com relação à Argentina. "No último sábado, os dois governos assinaram um memorando de entendimento buscando restaurar o fluxo de comércio e integração produtiva", disse. "Aponta para um horizonte melhor", acredita Moan. Ele avaliou ainda que a crise no país vizinho teve nível de gravidade maior no primeiro trimestre. Leasing. A expectativa de que a utilização do leasing como forma de financiamento para veículos aumente também foi apontada por Moan como fator capaz de manter as expectativas positivas para o segundo trimestre e para o ano. "Terei nova conversa com a Fenabrave semana que vem. A implementação de uma modalidade de financiamento depende do nosso concessionário", comentou. De acordo com o presidente da Anfavea, o leasing é mais vantajoso para a pessoa jurídica e se aumentada a participação desta forma de financiamento, "sobra mais CDC para atrair novos compradores ao mercado". Segundo Moan, o leasing já representou 47% do funding total. No primeiro trimestre deste ano, subiu para 2,1%, de 1,6% no final de 2013. "A introdução do leasing é fundamental para alavancar o mercado." Pedir ao governo para rever a política de recomposição do IPI para veículos não entra em cogitação neste momento, afirmou Moan. "Recebemos no início do ano uma mensagem muito forte de que haveria uma mudança na política macroeconômica, de redução das desonerações para consumo e desvio para investimentos. Uma prova dessa nova visão é o apoio do PSI que tivemos agora", disse.

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