Moody's rebaixa rating da YPF e ações despencam


Agência considera que há riscos no curto prazo para a liquidez da companhia, que foi nacionalizada no dia 4 de maio

Por Marina Guimarães e correspondente

BUENOS AIRES - A agência de classificação de risco Moody's rebaixou nesta terça o rating de crédito da empresa de petróleo argentina YPF de B3 para CAA1, porque considera que há riscos no curto prazo para a liquidez da companhia, que foi nacionalizada no dia 4 de maio. "A baixa na qualificação reflete risco de liquidez diante uma aceleração da dívida de curto prazo da YPF e o desafio recorrente para cumprir com as obrigações de pagamento dessa dívida na medida em que se produzam seus vencimentos", disse a Moody's em nota.

A agência disse que "a YPF tem elevadas necessidades de moeda estrangeira para atender a seus vencimentos de dívida, que incrementam o risco de reestruturação da dívida, o que poderia resultar em perdas para seus credores e gerar uma reestruturação forçada". Os investidores reagiram com pânico após divulgação da nota e as ações da YPF caíram 8,8%, para 67,5 pesos, na Bolsa de Buenos Aires, repetindo as piores performances dos últimos 10 anos, como ocorreu em março de 2009 e em setembro de 2004.

O índice Merval, da bolsa portenha, teve um recuo de 0,06% e fechou em 2.178,26 pontos. Em Nova York, os ADRs da YPF caíram 6%, ao nível mais baixo desde 2002, em plena crise do default da dívida pública argentina. Desde janeiro, o valor de mercado da companhia caiu mais da metade devido ao conflito entre os ex-controladores da YPF, a espanhola Repsol e o governo de Cristina Kirchner, o qual terminou com a estatização de 51% de suas ações.

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Em conversa com a imprensa nesta terça à tarde, o presidente da Bolsa de Buenos Aires, Adelmo Gabbi, reconheceu que uma das maiores preocupações empresariais hoje na Argentina diz respeito à situação da YPF e sua capacidade de atrair os investimentos necessários para melhorar a balança energética do país.

A principal razão das atuais restrições no mercado de câmbio e nas importações se deve à necessidade de preservar o superávit comercial, que foi fortemente afetado em 2011 pelo volume elevado de importações de combustíveis, que chegou a US$ 9,8 bilhões. O superávit comercial foi de pouco mais de US$ 10 bilhões.

BUENOS AIRES - A agência de classificação de risco Moody's rebaixou nesta terça o rating de crédito da empresa de petróleo argentina YPF de B3 para CAA1, porque considera que há riscos no curto prazo para a liquidez da companhia, que foi nacionalizada no dia 4 de maio. "A baixa na qualificação reflete risco de liquidez diante uma aceleração da dívida de curto prazo da YPF e o desafio recorrente para cumprir com as obrigações de pagamento dessa dívida na medida em que se produzam seus vencimentos", disse a Moody's em nota.

A agência disse que "a YPF tem elevadas necessidades de moeda estrangeira para atender a seus vencimentos de dívida, que incrementam o risco de reestruturação da dívida, o que poderia resultar em perdas para seus credores e gerar uma reestruturação forçada". Os investidores reagiram com pânico após divulgação da nota e as ações da YPF caíram 8,8%, para 67,5 pesos, na Bolsa de Buenos Aires, repetindo as piores performances dos últimos 10 anos, como ocorreu em março de 2009 e em setembro de 2004.

O índice Merval, da bolsa portenha, teve um recuo de 0,06% e fechou em 2.178,26 pontos. Em Nova York, os ADRs da YPF caíram 6%, ao nível mais baixo desde 2002, em plena crise do default da dívida pública argentina. Desde janeiro, o valor de mercado da companhia caiu mais da metade devido ao conflito entre os ex-controladores da YPF, a espanhola Repsol e o governo de Cristina Kirchner, o qual terminou com a estatização de 51% de suas ações.

Em conversa com a imprensa nesta terça à tarde, o presidente da Bolsa de Buenos Aires, Adelmo Gabbi, reconheceu que uma das maiores preocupações empresariais hoje na Argentina diz respeito à situação da YPF e sua capacidade de atrair os investimentos necessários para melhorar a balança energética do país.

A principal razão das atuais restrições no mercado de câmbio e nas importações se deve à necessidade de preservar o superávit comercial, que foi fortemente afetado em 2011 pelo volume elevado de importações de combustíveis, que chegou a US$ 9,8 bilhões. O superávit comercial foi de pouco mais de US$ 10 bilhões.

BUENOS AIRES - A agência de classificação de risco Moody's rebaixou nesta terça o rating de crédito da empresa de petróleo argentina YPF de B3 para CAA1, porque considera que há riscos no curto prazo para a liquidez da companhia, que foi nacionalizada no dia 4 de maio. "A baixa na qualificação reflete risco de liquidez diante uma aceleração da dívida de curto prazo da YPF e o desafio recorrente para cumprir com as obrigações de pagamento dessa dívida na medida em que se produzam seus vencimentos", disse a Moody's em nota.

A agência disse que "a YPF tem elevadas necessidades de moeda estrangeira para atender a seus vencimentos de dívida, que incrementam o risco de reestruturação da dívida, o que poderia resultar em perdas para seus credores e gerar uma reestruturação forçada". Os investidores reagiram com pânico após divulgação da nota e as ações da YPF caíram 8,8%, para 67,5 pesos, na Bolsa de Buenos Aires, repetindo as piores performances dos últimos 10 anos, como ocorreu em março de 2009 e em setembro de 2004.

O índice Merval, da bolsa portenha, teve um recuo de 0,06% e fechou em 2.178,26 pontos. Em Nova York, os ADRs da YPF caíram 6%, ao nível mais baixo desde 2002, em plena crise do default da dívida pública argentina. Desde janeiro, o valor de mercado da companhia caiu mais da metade devido ao conflito entre os ex-controladores da YPF, a espanhola Repsol e o governo de Cristina Kirchner, o qual terminou com a estatização de 51% de suas ações.

Em conversa com a imprensa nesta terça à tarde, o presidente da Bolsa de Buenos Aires, Adelmo Gabbi, reconheceu que uma das maiores preocupações empresariais hoje na Argentina diz respeito à situação da YPF e sua capacidade de atrair os investimentos necessários para melhorar a balança energética do país.

A principal razão das atuais restrições no mercado de câmbio e nas importações se deve à necessidade de preservar o superávit comercial, que foi fortemente afetado em 2011 pelo volume elevado de importações de combustíveis, que chegou a US$ 9,8 bilhões. O superávit comercial foi de pouco mais de US$ 10 bilhões.

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