Mudanças trazidas pela IA são um tsunami no mercado de trabalho global, diz diretora do FMI


Para Kristalina Georgieva, inteligência artificial deve afetar nos próximos anos 60% dos trabalhos em economias avançadas e 40% dos empregos pelo mundo

Por Gabriel Bueno da Costa

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou nesta segunda-feira, 13, que as mudanças trazidas pela inteligência artificial (IA) representam um “tsunami” no mercado de trabalho global.

Durante evento na Universidade de Zurique, interrompido várias vezes por gritos de manifestantes na plateia críticos ao FMI, a autoridade notou que a IA deve afetar nos próximos anos 60% dos trabalhos em economias avançadas e 40% dos empregos pelo mundo. “Temos muito pouco tempo para ter pessoas e empresas preparadas para isso”, alertou.

Georgieva lembrou de projeções recentes do fundo para a economia global, sem recessão, mas com avanço modesto para os padrões históricos. Ela comentou que o crescimento atual está “fraco”, pois mudanças tecnológicas não estão sendo transformadas eficientemente em ganhos na produtividade.

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Além disso, a diretora-gerente do FMI alertou para o fato de que “veremos mais choques” na economia global, “em especial pelas crises climáticas”. Ainda assim, ela considerou que a economia mundial “se mostrou notavelmente resiliente”, diante de choques recentes como a pandemia da covid-19 e suas consequências. Além disso, apontou que a inflação está recuando em boa parte do mundo.

Georgieva disse que a economia mundial 'se mostrou notavelmente resiliente' diante de choques recentes como a pandemia da covid-19 Foto: David Swanson/Reuters

Georgieva estava ao lado do presidente do Banco Central da Suíça, Thomas Jordan. O evento foi tumultuado, interrompido ao menos por quatro vezes por manifestantes, que não eram ouvidos em grande parte da transmissão. A diretora-gerente do FMI ainda respondeu a parte dos protestos, dizendo que o FMI não tem o interesse de ver os países presos a dívidas e dizendo que tinha orgulho do trabalho do fundo para apoiar vários países nos últimos anos.

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Jordan foi questionado pelo fato de que o BC suíço cortou juros já em março, antes de outros grandes bancos centrais. Segundo ele, o quadro na inflação e no câmbio justificavam o movimento, pois caso contrário a política monetária da Suíça estaria apertada demais naquele contexto, na avaliação do banco central.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou nesta segunda-feira, 13, que as mudanças trazidas pela inteligência artificial (IA) representam um “tsunami” no mercado de trabalho global.

Durante evento na Universidade de Zurique, interrompido várias vezes por gritos de manifestantes na plateia críticos ao FMI, a autoridade notou que a IA deve afetar nos próximos anos 60% dos trabalhos em economias avançadas e 40% dos empregos pelo mundo. “Temos muito pouco tempo para ter pessoas e empresas preparadas para isso”, alertou.

Georgieva lembrou de projeções recentes do fundo para a economia global, sem recessão, mas com avanço modesto para os padrões históricos. Ela comentou que o crescimento atual está “fraco”, pois mudanças tecnológicas não estão sendo transformadas eficientemente em ganhos na produtividade.

Além disso, a diretora-gerente do FMI alertou para o fato de que “veremos mais choques” na economia global, “em especial pelas crises climáticas”. Ainda assim, ela considerou que a economia mundial “se mostrou notavelmente resiliente”, diante de choques recentes como a pandemia da covid-19 e suas consequências. Além disso, apontou que a inflação está recuando em boa parte do mundo.

Georgieva disse que a economia mundial 'se mostrou notavelmente resiliente' diante de choques recentes como a pandemia da covid-19 Foto: David Swanson/Reuters

Georgieva estava ao lado do presidente do Banco Central da Suíça, Thomas Jordan. O evento foi tumultuado, interrompido ao menos por quatro vezes por manifestantes, que não eram ouvidos em grande parte da transmissão. A diretora-gerente do FMI ainda respondeu a parte dos protestos, dizendo que o FMI não tem o interesse de ver os países presos a dívidas e dizendo que tinha orgulho do trabalho do fundo para apoiar vários países nos últimos anos.

Jordan foi questionado pelo fato de que o BC suíço cortou juros já em março, antes de outros grandes bancos centrais. Segundo ele, o quadro na inflação e no câmbio justificavam o movimento, pois caso contrário a política monetária da Suíça estaria apertada demais naquele contexto, na avaliação do banco central.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou nesta segunda-feira, 13, que as mudanças trazidas pela inteligência artificial (IA) representam um “tsunami” no mercado de trabalho global.

Durante evento na Universidade de Zurique, interrompido várias vezes por gritos de manifestantes na plateia críticos ao FMI, a autoridade notou que a IA deve afetar nos próximos anos 60% dos trabalhos em economias avançadas e 40% dos empregos pelo mundo. “Temos muito pouco tempo para ter pessoas e empresas preparadas para isso”, alertou.

Georgieva lembrou de projeções recentes do fundo para a economia global, sem recessão, mas com avanço modesto para os padrões históricos. Ela comentou que o crescimento atual está “fraco”, pois mudanças tecnológicas não estão sendo transformadas eficientemente em ganhos na produtividade.

Além disso, a diretora-gerente do FMI alertou para o fato de que “veremos mais choques” na economia global, “em especial pelas crises climáticas”. Ainda assim, ela considerou que a economia mundial “se mostrou notavelmente resiliente”, diante de choques recentes como a pandemia da covid-19 e suas consequências. Além disso, apontou que a inflação está recuando em boa parte do mundo.

Georgieva disse que a economia mundial 'se mostrou notavelmente resiliente' diante de choques recentes como a pandemia da covid-19 Foto: David Swanson/Reuters

Georgieva estava ao lado do presidente do Banco Central da Suíça, Thomas Jordan. O evento foi tumultuado, interrompido ao menos por quatro vezes por manifestantes, que não eram ouvidos em grande parte da transmissão. A diretora-gerente do FMI ainda respondeu a parte dos protestos, dizendo que o FMI não tem o interesse de ver os países presos a dívidas e dizendo que tinha orgulho do trabalho do fundo para apoiar vários países nos últimos anos.

Jordan foi questionado pelo fato de que o BC suíço cortou juros já em março, antes de outros grandes bancos centrais. Segundo ele, o quadro na inflação e no câmbio justificavam o movimento, pois caso contrário a política monetária da Suíça estaria apertada demais naquele contexto, na avaliação do banco central.

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